31 de agosto de 2009
SALMO 5- ORAÇÃO DA MANHÃ
Senhor, ouvi as minhas palavras, reparai no meu lamento. *
Atendei a voz do meu clamor, ó meu Rei e meu Deus.
Eu Vos invoco, Senhor, pela manhã, e ouvis a minha voz; *
de manhã vou à vossa presença e espero confiado.
Vós não sois um Deus que se agrade do mal, *
o perverso não tem aceitação junto de Vós †
nem os ímpios suportam o vosso olhar.
Vós detestais todos os malfeitores *
e exterminais os que dizem mentiras. †
O Senhor abomina os sanguinários e fraudulentos.
Mas, por vossa bondade, eu entrarei na vossa casa, *
com reverência me prostrarei no vosso templo santo.
Senhor, guiai‑me na vossa justiça, por causa dos meus inimigos, *
aplanai diante de mim o vosso caminho.
Porque na boca deles não há sinceridade, *
no seu coração só se encontra malícia.
A sua garganta é um sepulcro aberto, *
a sua língua profere lisonjas.
[Castigai‑os, ó Deus. *
Falhem seus intentos.
Repeli‑os por causa de seus muitos crimes, *
pois contra Vós se revoltaram.]
Alegrem‑se e rejubilem para sempre os que em Vós confiam: *
Vós protegeis e alegrais os que amam o vosso nome.
Porque Vós, Senhor, abençoais o justo *
e o envolveis num escudo de benevolência.
Meditação
Cada manhã o homem é convidado a confiar em Deus,
a viver na Sua presença em cada momento da vida
na certeza de que é escutado.
É a sinceridade do homem que atrai a Deus para si,
o ampara e o dirige.
Aquele que não se arrepende do mal que pratica,
não corrige as mentiras que diz,
é hipócrita e não age pela bondade do seu coração,
esse não conseguirá olhar para o Senhor Deus.
Sejamos servos na acepção da palavra e Ele virá
e fará em nós a Sua morada.
É a nosa pobreza e humildade
que O farão descer e frutificar as obras do nosso dia.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
A CRUZ DE CADA DIA
Certo rei muito bondoso e temente a Deus propôs aos seus habitantes , uma peregrinação à Terra Santa. Para que tivessem mais probabilidades de alcançarem o Céu achou por bem que cada um levasse uma cruz em madeira até ao final.Todos concordaram.
A certa altura da caminhada, um deles, já cansado de levar uma cruz tão pesada e tanto tempo, resolveu cortar um bocado.
Chegados a um desfiladeiro, para irem de um monte a outro, teriam de pegar na cruz, deitá-la e fazerem a ligação dum monte ao outro.
Todos o fizeram menos aquele que tinha a cruz mais curta.
Disse-lhe o rei:- Homem insensato! Porque fizeste essa tolice, ficaste impedido de prosseguir caminho!
Ficas aqui e espera até voltarmos para regressares connosco até à nossa terra.
A cruz que Deus nos manda é aquela que nós temos de levar, seja ela grande ou pequena.
Jesus deu-nos o exemplo levando a Sua até ao Calvário e deixando-se sacrificar nela para nos salvar.
Depois do nosso exame de consciência, peçamos ao Senhor perdão pela falta do amor à cruz e façamos o propósito de no novo dia sermos mais generosos e dar-Lhe graças pelos benefícios com que nos cerca.
30 de agosto de 2009
"QUEM TIVER OUVIDOS, OUÇA"-PALAVRA DO SENHOR
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 7, 1-8.14-15.21-23
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Naquele tempo, 1Os fariseus e alguns dos escribas vindos de Jerusalém tinham se reunido em torno dele. 2E perceberam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. 3(Com efeito, os fariseus e todos os judeus, apegando-se à tradição dos antigos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos; 4e, quando voltam do mercado, não comem sem ter feito abluções. E há muitos outros costumes que observam por tradição, como lavar os copos, os jarros e os pratos de metal.) 5Os fariseus e os escribas perguntaram-lhe: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos impuras? 6Jesus disse-lhes: Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. 7Em vão, pois, me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos (29,13). 8Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição dos homens. 14Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. 15Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 21Porque é do interior do coração dos homens que procedem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
- Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Naquele tempo, 1Os fariseus e alguns dos escribas vindos de Jerusalém tinham se reunido em torno dele. 2E perceberam que alguns dos seus discípulos comiam o pão com as mãos impuras, isto é, sem as lavar. 3(Com efeito, os fariseus e todos os judeus, apegando-se à tradição dos antigos, não comem sem lavar cuidadosamente as mãos; 4e, quando voltam do mercado, não comem sem ter feito abluções. E há muitos outros costumes que observam por tradição, como lavar os copos, os jarros e os pratos de metal.) 5Os fariseus e os escribas perguntaram-lhe: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos impuras? 6Jesus disse-lhes: Isaías com muita razão profetizou de vós, hipócritas, quando escreveu: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. 7Em vão, pois, me cultuam, porque ensinam doutrinas e preceitos humanos (29,13). 8Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição dos homens. 14Tendo chamado de novo a turba, dizia-lhes: Ouvi-me todos, e entendei. 15Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa manchar; mas o que sai do homem, isso é que mancha o homem. 21Porque é do interior do coração dos homens que procedem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, 22adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. 23Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem.
- Palavra da salvação.
- Glória a Vós, Senhor
SILÊNCIOS
A voz do Silêncio-de Alice Barollo
Pechiuuuuuuuuuuuuu......!
Silencia a tua alma e ouvirás teu coração.
Silencia teus ouvidos, e ouvirás teus verdadeiros pensamentos.
Silencia a tua boca, e ouvirás o que têm dito tuas atitudes.
Silencia tuas mãos, e ouvirás tuas verdadeiras emoções.
Silencia teu desânimo, e ouvirás o som da alegria.
Silencia tua realidade, e ouvirás o que dizem teus sonhos.
Silencia o teu orgulho , e ouvirás a tua paz.
Silencia o teu ódio e ouvirás o que te diz o amor.
Silencia o teu ceticismo, e ouvirás a tua paixão.
Silencia tua solidão, e ouvirás o som das pessoas que te amam.
Silencia tua incredulidade e ouvirás sobre os feitos da tua fé.
Silencia tua preguiça, e ouvirás falar de teu sucesso.
Silencia a tua TV, e ouvirás o que te diz um bom livro.
Silencia tua ignorância e saberás o que te diz
Silencia o teu mundo insano, competitivo,
violento e individual, e ouvirás a Deus.
Diz Oswalds" Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor. Apenas respeitadas como a única coisa que volta a um homem inundado de sentimentos.
É que metade de mim é o que ouço mas quer fazer falar; a outra metade é a que calo"
A palavra que se escreve também, nem sempre corresponde à palavra calada qual, alavanca que trava a palavra exterior.
A palavra calada durante o tempo necessário para resolver ao quanto a palavra falada levaria até que o nosso ego ficasse satisfeito, não deixa sobreviventes e traz mais rapidamente a paz.
A resposta ao que está mal pelo silêncio exterior, reforçado pelo silêncio interior, é como vaso de ouro que acalma o bramido do mar e exige de nós grande dose de coragem e autodomínio.
É que metade de mim é o que ouço mas quer fazer falar; a outra metade é a que calo"
A palavra que se escreve também, nem sempre corresponde à palavra calada qual, alavanca que trava a palavra exterior.
A palavra calada durante o tempo necessário para resolver ao quanto a palavra falada levaria até que o nosso ego ficasse satisfeito, não deixa sobreviventes e traz mais rapidamente a paz.
A resposta ao que está mal pelo silêncio exterior, reforçado pelo silêncio interior, é como vaso de ouro que acalma o bramido do mar e exige de nós grande dose de coragem e autodomínio.
ORAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO
Diz o santo padre João Paulo II
A Igreja precisa de corações místicos, corações adoradores e profundamente unidos ao Senhor Jesus Cristo, principalmente, durante a celebração da Santa Missa. Quando falo que a Igreja precisa de corações místicos, também afirmo com isso que não podemos ser católicos que apenas amam a Jesus por aquilo que Ele nos dá.
Padre Roberto Lettieri "São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.
Seja ele, São Miguel Arcanjo a tomar conta da minha alma perturbada juntamente com a Virgem Santíssima e o seu bendito Filho durante o sono ,que espero que chegue...Ámem
GRAÇAS E LOUVORES AO NOSSO DEUS
São os salmos ,uma das mais belas orações que se podem fazer quando o coração se sente dominado pela angústia do desprezo, da imundície à nossa volta, do desejo de deserção. Perante a hipocrisia, a dupla personalidade, o isolamento perante a agressão, a falta de gratidão, a falta de respeito dos valores que nos dominam, a impossibilidade de não podermos gritar e dizer em voz alta e a bom som a verdade nua e crua ,vem a vingança nas lágrimas em tom de desabafo.
E tudo podemos nAquele que nos conforta. E na igreja do Silêncio toda a força para prosseguir.
No Senhor toda a minha confiança e nada ficará oculto aos olhos dAquele que tudo conhece.
No salmo 3-a paz para os corações aflitos
No salmo 8- louvores ao Deus majestade.
SALMO 8- A MAJESTADE DO SENHOR
A majestade do Senhor e a dignidade do Homem
Senhor, nosso Deus, *
como é admirável o vosso nome em toda a terra! †
A vossa majestade está acima dos céus.
Da boca das crianças e meninos de peito *
sai um louvor que confunde os vossos adversários †
e reduz ao silêncio os inimigos rebeldes.
Quando contemplo os céus, obra das vossas mãos, *
a lua e as estrelas que lá colocastes,
que é o homem para que Vos lembreis dele, *
o filho do homem para dele Vos ocupardes?
Fizestes dele quase um ser divino, *
de honra e glória o coroastes:
destes‑lhe poder sobre a obra das vossas mãos, *
tudo submetestes a seus pés:
Ovelhas e bois, todos os rebanhos, *
e até os animais selvagens,
as aves do céu e os peixes do mar, *
tudo o que se move nos oceanos.
Senhor, nosso Deus, *
como é admirável o vosso nome em toda a terra!
Meditação
Belo é o universo. Tão profundo para o homem o descobrir,
e tão simples que um bébé para ele sorri.
Admirável é a criatividade de Deus.
Quem é a Humanidade para que Deus lhes dê,
Quem é a Humanidade para que Deus lhes dê,
o universo, a obra das suas mãos?
Que quer Deus que a Humanidade faça com o que lhe deu?
A quem pede a Humanidade conselho para agir?
A quem dará a Humanidade tudo o que possuir?
Que quer Deus que a Humanidade faça com o que lhe deu?
A quem pede a Humanidade conselho para agir?
A quem dará a Humanidade tudo o que possuir?
SALMO 3- O SENHOR É MEU PROTECTOR
Senhor, são tantos os meus inimigos, *
tão numerosos os que se levantam contra mim!
Muitos são os que dizem a meu respeito: *
«Deus não o vai salvar».
Vós, porém, Senhor, sois o meu protector, *
a minha glória e Aquele que me sustenta.
Em altos brados clamei ao Senhor, *
Ele respondeu‑me da sua montanha sagrada.
Deito‑me e adormeço, e me levanto: *
sempre o Senhor me ampara.
Não temo a multidão *
que de todos os lados me cerca.
Levantai‑Vos, Senhor, *
salvai‑me, ó meu Deus.
Vós batestes no rosto de todos os meus inimigos, *
quebrastes os dentes dos ímpios.
A salvação vem do Senhor. *
Desça sobre o povo a vossa bênção.
tão numerosos os que se levantam contra mim!
Muitos são os que dizem a meu respeito: *
«Deus não o vai salvar».
Vós, porém, Senhor, sois o meu protector, *
a minha glória e Aquele que me sustenta.
Em altos brados clamei ao Senhor, *
Ele respondeu‑me da sua montanha sagrada.
Deito‑me e adormeço, e me levanto: *
sempre o Senhor me ampara.
Não temo a multidão *
que de todos os lados me cerca.
Levantai‑Vos, Senhor, *
salvai‑me, ó meu Deus.
Vós batestes no rosto de todos os meus inimigos, *
quebrastes os dentes dos ímpios.
A salvação vem do Senhor. *
Desça sobre o povo a vossa bênção.
Meditação
Eu me deito e logo adormeço.
É este o sono daquele que confia no Senhor.
Ainda que numerosos os opressores
que se levantam contra mim,
que me rodeiam e me dizem
"Onde está tua salvação em Deus?",
eu não temo meu Deus.
Pois tu és o escudo que me protege,
a glória que me ergue a cabeça.
Desde o teu monte sagrado me respondes e me envias tua bênção.
É o Senhor que me sustenta,
n'Ele desperto para a vida
29 de agosto de 2009
MEDITANDO A PALAVRA DE DEUS COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6, 17-29
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo São Marcos:
Naquele tempo, 17 Pois o próprio Herodes mandara prender João e acorrentá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com a qual ele se tinha casado. 18 João tinha dito a Herodes: Não te é permitido ter a mulher de teu irmão. 19 Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, não o conseguindo, porém. 20 Pois Herodes respeitava João, sabendo que era um homem justo e santo; protegia-o e, quando o ouvia, sentia-se embaraçado. Mas, mesmo assim, de boa mente o ouvia. 21 Chegou, porém, um dia favorável em que Herodes, por ocasião do seu natalício, deu um banquete aos grandes de sua corte, aos seus oficiais e aos principais da Galiléia. 22 A filha de Herodíades apresentou-se e pôs-se a dançar, com grande satisfação de Herodes e dos seus convivas. Disse o rei à moça: Pede-me o que quiseres, e eu to darei. 23E jurou-lhe: Tudo o que me pedires te darei, ainda que seja a metade do meu reino. 24Ela saiu e perguntou à sua mãe: Que hei de pedir? E a mãe respondeu: A cabeça de João Batista. 25 Tornando logo a entrar apressadamente à presença do rei, exprimiu-lhe seu desejo: Quero que sem demora me dês a cabeça de João Batista. 26 O rei entristeceu-se; todavia, por causa da sua promessa e dos convivas, não quis recusar. 27 Sem tardar, enviou um carrasco com a ordem de trazer a cabeça de João. Ele foi, decapitou João no cárcere, 28 trouxe a sua cabeça num prato e a deu à moça, e esta a entregou à sua mãe. 29 Ouvindo isto, os seus discípulos foram tomar o seu corpo e o depositaram num sepulcro.- Palavra da salvação.- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Beda, o Venerável (c. 673-735)
Monge, Doutor da Igreja Hino ao Martírio de São João Baptista; PL 94, 630
Precursor na morte como na vida
Ilustre precursor da graça e mensageiro da verdade,João Baptista, tocha de Cristo,torna-se evangelista da Luz eterna.O testemunho profético que não cessou de dar com a sua mensagem, com toda a sua vida e a sua actividade, assinala-o hoje com o seu sangue e o seu martírio. Sempre tinha precedido o Mestre: ao nascer, anunciara a Sua vinda a este mundo.Ao baptizar os penitentes do Jordão,tinha prefigurado Aquele que vinha instituir o Seu baptismo.E a morte de Cristo redentor, seu Salvador, que deu a vida ao mundo,também João Baptista a viveu antecipadamente, derramando o seu sangue por Ele, por amor.Bem pode um tirano cruel metê-lo na prisão e a ferros, em Cristo, as correntes não conseguem prender aquele que um coração livre abre para o Reino.Como poderiam a escuridão e as torturas de um cárcere sombrio dominar aquele que vê a glória de Cristo, e que recebe Dele os dons do Espírito? Voluntariamente oferece a cabeça ao gládio do carrasco; como pode perder a cabeça aquele que tem a Cristo por seu chefe? Hoje sente-se feliz por completar o seu papel de precursor com a sua partida deste mundo.Aquele de Quem dera testemunho em vida, Cristo que vem e que já aqui está, hoje o proclama a sua morte.Poderia a mansão dos mortos reter esta mensagem que lhe foge? Alegram-se os justos, os profetas e os mártires, que com ele vão ao encontro do Salvador.Todos eles rodeiam João com amor e louvores. E com ele suplicam a Cristo que venha finalmente ter com os Seus.Oh grande precursor do Redentor, Ele não tarda, Aquele que te libertará para sempre da morte. Conduzido pelo teu Senhor, entra na glória com os santos!
UNIDADE NO AMOR!- QUANDO?
Quando chegaremos , Senhor à unidade do amor? Ensina-nos as Tuas sendas .Os propósitos bem formulados para conTigo e o próximo, com o que temos e somos, é que nos faz subir o monte até ao último combate.E venham os combates, seja de que forma forem, não temeremos porque Vós estais presente.
Lança.me os Teus olhares para que esqueça os mal intencionados. Igualmente peço o mesmo com igual fervor para os que querem trabalhar mas para mais não servem que a exclusão. Mesmo a nível de igreja.Sabes a dor que vai no coração e que só tu a podes demover pelo dom do esquecimento que me possas conceder.
NINGUÉM È MAIS QUE O MESTRE
DIZ O SANTO PADRE- "DEUS DESEJA SER ACOLHIDO PARA MORAR NO MUNDO
Deus deseja ser acolhido por todos para morar no mundo:
16.08.09, Castel gandolfo: Dizendo sim a Deus e àquela espécie de troca entre alma e corpo que se exprime na comunhão fraterna e no serviço ao próximo, a vida eterna começa aqui na terra e será possível experimentar já na terra a alegria do Céu: com estas palavras Bento XVI introduziu neste Domingo em Castelgandolfo a oração mariana do Ângelus no dia após a celebração da Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma.
Precisamente partindo desta corporeidade de Maria, mulher na qual Deus assumiu o corpo humano para entrar na nossa condição mortal, o Papa explicou que entre Deus e os homens não existe uma relação unívoca mas uma espécie de troca. Uma troca –disse – na qual Deus assume sempre a plena iniciativa mas num certo sentido precisa também de Maria, para preparara a matéria do seu sacrifício: o corpo e o sangue que oferecerá na cruz como instrumento de vida eterna e no sacramento da Eucaristia como alimento e bebida espirituais. Um pedido – acrescentou – que vale também para homem e mulher.
“A cada um de nós Deus pede que o acolhamos, que coloquemos á sua disposição o nosso coração e o nosso corpo, a nossa existência inteira, para que ele possa habitar no mundo. Chama-nos a unirmo-nos a Ele no sacramento da Eucaristia, para constituir juntos a Igreja, pão partilhado para a vida do mundo. E se nós dizemos sim como Maria, ou melhor na mesma medida deste nosso sim, - acrescentou depois o Papa - verifica-se também para nós e em nós aquela troca misteriosa, somos assumidos na divindade Daquele que assumiu a nossa humanidade.”
A Eucaristia é o meio, o instrumento desta transformação recíproca, que tem sempre Deus como fim e como ator principal: Ele á a Cabeça e nós os membros. Ele, a videira e nós os ramos.
“Quem come este pão e vive em comunhão com Jesus, deixando-se transformar por Ele e nele, é salvado da morte eterna: morre como todos, participando também no mistério da paixão e da cruz de Cristo, mas já não é escravo da morte, e ressuscitará no ultimo dia, para gozar a festa eterna com Maria e todos os Santos”.
“Este mistério de vida eterna – salientou depois o Papa – inicia aqui na terra: é mistério de fé, de esperança e de amor, que se celebra na liturgia, especialmente eucarística e manifesta-se na comunhão fraterna e no serviço ao próximo. Peçamos á Virgem Santa, que nos ajude a alimentarmo-nos, sempre com fé, com o Pão de vida eterna para experimentar já na terra a alegria do Céu.”
Saúdo os jovens brasileiros da Comunidade Missionária Villareggia e demais peregrinos de língua portuguesa que quiseram participar neste momento diário de louvor e gratidão ao Verbo divino, que Se fez homem no seio da Virgem Maria para ficar connosco todos os dias até ao fim do mundo. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo!
Fonte: Rádio Vaticano.
16.08.09, Castel gandolfo: Dizendo sim a Deus e àquela espécie de troca entre alma e corpo que se exprime na comunhão fraterna e no serviço ao próximo, a vida eterna começa aqui na terra e será possível experimentar já na terra a alegria do Céu: com estas palavras Bento XVI introduziu neste Domingo em Castelgandolfo a oração mariana do Ângelus no dia após a celebração da Assunção de Nossa Senhora ao Céu em corpo e alma.
Precisamente partindo desta corporeidade de Maria, mulher na qual Deus assumiu o corpo humano para entrar na nossa condição mortal, o Papa explicou que entre Deus e os homens não existe uma relação unívoca mas uma espécie de troca. Uma troca –disse – na qual Deus assume sempre a plena iniciativa mas num certo sentido precisa também de Maria, para preparara a matéria do seu sacrifício: o corpo e o sangue que oferecerá na cruz como instrumento de vida eterna e no sacramento da Eucaristia como alimento e bebida espirituais. Um pedido – acrescentou – que vale também para homem e mulher.
“A cada um de nós Deus pede que o acolhamos, que coloquemos á sua disposição o nosso coração e o nosso corpo, a nossa existência inteira, para que ele possa habitar no mundo. Chama-nos a unirmo-nos a Ele no sacramento da Eucaristia, para constituir juntos a Igreja, pão partilhado para a vida do mundo. E se nós dizemos sim como Maria, ou melhor na mesma medida deste nosso sim, - acrescentou depois o Papa - verifica-se também para nós e em nós aquela troca misteriosa, somos assumidos na divindade Daquele que assumiu a nossa humanidade.”
A Eucaristia é o meio, o instrumento desta transformação recíproca, que tem sempre Deus como fim e como ator principal: Ele á a Cabeça e nós os membros. Ele, a videira e nós os ramos.
“Quem come este pão e vive em comunhão com Jesus, deixando-se transformar por Ele e nele, é salvado da morte eterna: morre como todos, participando também no mistério da paixão e da cruz de Cristo, mas já não é escravo da morte, e ressuscitará no ultimo dia, para gozar a festa eterna com Maria e todos os Santos”.
“Este mistério de vida eterna – salientou depois o Papa – inicia aqui na terra: é mistério de fé, de esperança e de amor, que se celebra na liturgia, especialmente eucarística e manifesta-se na comunhão fraterna e no serviço ao próximo. Peçamos á Virgem Santa, que nos ajude a alimentarmo-nos, sempre com fé, com o Pão de vida eterna para experimentar já na terra a alegria do Céu.”
Saúdo os jovens brasileiros da Comunidade Missionária Villareggia e demais peregrinos de língua portuguesa que quiseram participar neste momento diário de louvor e gratidão ao Verbo divino, que Se fez homem no seio da Virgem Maria para ficar connosco todos os dias até ao fim do mundo. Deixai Cristo tomar posse da vossa vida, para serdes cada vez mais vida e presença de Cristo!
Fonte: Rádio Vaticano.
CATEQUISTAS:PRECISAM-SE
Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009
Os catequistas - Muitas pessoas não conhecem a doutrina católica
Se eu tivesse de dar uma medalha de ouro para alguém na Igreja, seria para o Catequista. Hoje é o que mais precisamos na Igreja: bons cristãos, bem preparados, conhecedores da doutrina católica, que formem as crianças, os jovens, e mesmo os adultos, na verdadeira religião. Infelizmente, a maioria dos nossos jovens já não conhece os Mandamentos, os Sacramentos, a Liturgia, e as coisas básicas da nossa fé, porque não foram catequizados.Por isso, no Jubileu do ano 2000 o saudoso Papa João Paulo II pediu à Igreja uma “Nova Evangelização”, com “novos métodos, novo ardor e nova expressão”, a fim de reavivar a fé do povo católico e também de trazer de volta para a Igreja aquelas ovelhas desgarradas que as seitas levaram embora.Muitos filhos da Igreja foram levados para seitas porque não conheciam a doutrina católica nem mesmo na sua fundamentação básica; foram enganados pelos “falsos pastores”; Jesus avisou que estes viriam como cordeiros, mas que, na verdade, eram lobos ferozes (cf. Mateus 7,15). E isso acontece porque esse bom povo católico não foi evangelizado, especialmente não foi catequizado nem pelos pais nem pela Igreja.Nos últimos decênios a catequese diminuiu muito; em primeiro lugar por conta da crise da família provocada pelo divórcio, pela falta de formação dos pais e por tantos outros fatores. Antigamente a catequese infantil tinha início no colo dos pais, mas isso foi diminuindo gradativamente; por outro lado, muitos segmentos da Igreja a [catequese] desviaram quase que exclusivamente para o campo social, deixando as crianças e os jovens à mingua com relação aos Sacramentos, ao Credo, à Moral católica e à vida de piedade e oração. O povo, então, foi buscar a fé nas outras comunidades.Portanto, urge que se estabeleça uma “nova catequese” para as crianças e jovens de modo especial. São Paulo, São Pedro e São João nos mostram o cuidado dos Apóstolos em preservar a “sã doutrina” (cf. I Timóteo 1,10). A apóstolo dos gentios fala do perigo das “doutrinas estranhas” (cf. I Timóteo 1,3); dos “falsos doutores” (cf. I Timóteo 4, 1-2); e recomenda a São Timóteo: “guarda o depósito” ( cf. I Timóteo 6,20).O Concílio Vaticano II convocou de modo especial os leigos para essa urgente retomada na catequese: “Grassando em nossa época gravíssimos erros que ameaçam inverter profundamente a religião, este Concílio exorta de coração todos os leigos que assumam mais conscientemente suas responsabilidades na defesa dos princípios cristãos” (Concílio Vaticano II - Apostolicam Actuositatem, 6).E o Documento de Santo Domingo, do IV CELAM, insistiu no mesmo ponto: “Instruir o povo amplamente, com serenidade e objetividade, sobre as características e diferenças das diversas seitas e sobre as respostas às injustas acusações contra a Igreja” (Doc. Santo Domingo, n.141).Para sentirmos a gravidade das seitas hoje, basta dizer que o Parlamento Europeu declarou, em 1998, que nos últimos anos nasceram 20.000 (vinte mil) seitas em todo o mundo (12.000 no Ocidente e 8.000 na África), um fenômeno que envolve cerca de 500 a 600 milhões de pessoas (cf. L'Osservatore Romano, n. 35; 29/08/1998 – 12 (476).Como enfrentar essa situação? Somente com uma boa catequese desde a infância. O Catecismo da Igreja Católica (CIC) lembra que: “Os períodos de renovação da Igreja são também tempos fortes da catequese. Eis por que, na grande época dos Padres da Igreja, vemos Santos Bispos dedicarem uma parte importante de seu ministério à catequese” (CIC § 8).Em 1979 o saudoso Papa João Paulo II, também preocupado com esse assunto [catequese], escreveu a “Catechesi tradendae” e chamou a Igreja a assumi-la; e aprovou em 1992 o novo Catecismo da Igreja, a pedido dos bispos que participaram do Sínodo dos Bispos de 1985. O Santo Padre endossou o pedido dos prelados reconhecendo que "este desejo responde plenamente a uma verdadeira necessidade da Igreja universal e das Igrejas particulares" (cf. CIC §10).O mesmo saudoso Sumo Pontífice pediu “aos Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo... e o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e convocar para a vida evangélica”. Insistindo que ele é “uma exposição da fé da Igreja e da doutrina católica, testemunhadas ou iluminadas pela Sagrada Escritura, pela Tradição Apostólica e pelo Magistério da Igreja (...) uma norma segura para o ensino da fé” (cf. Fidei Depositum).Resta-nos agora empunhar o Catecismo e formar as crianças principalmente. O futuro da Igreja passa por elas. Mais do que nunca hoje é preciso formar bons catequistas, para formar na fé as crianças e os jovens. Mas, para isso, eles [catequistas] precisam estudar o “Catecismo da Igreja Católica”, a fim de ensinar o que a Igreja manda e não o que eles querem. Quem evangeliza o faz em nome da Igreja e não em seu próprio nome.Só uma boa catequese poderá recuperar o que se perdeu em nosso país de formação católica e de amor à Igreja.
Prof. Felipe Aquino
28 de agosto de 2009
MÃOS QUE REZAM
Por volta do século XV,uma família com vários fillhos,vivia com o dinheiro que o pai ganhava como mineiro, nas terra duma aldeia-Alemanha.
Dois dos filhos sentiram-se vocacionados para a pintura, mas sabiam que o pai não poderia abarcar com as despesas.
Pensaram e repensaram até que um dia solucionaram o caso.
Era num Domingo. Ao sair da Igreja, decidiram deitar uma moeda ao ar e ganharia o lado da moeda que cada qual escolhera.
Calhou a sorte a Albrecht Düres que foi estudar para Nüremberg.
O irmão, como combinado, fez-se mineiro como o pai e o que ganhava era para ajudar o irmão.
Findos quatro anos, Albrech terminou o curso com bons antecedentes, tornando-se um grande pintor, por vezes superior aos mestres. Ao longo do curso foi vendendo muitos dos seus quadros, arranjando uma fortuna razoável.
Regressa à sua aldeia. os familiares prestam-lhe uma homenagem com uma refeição festiva. Já quase no fim, enchem-se os copos de champanhe e fazem-se brindes ao artista.
Albrecht silenciou, olhou para o irmão e propôs um brinde a ele e disse-lhe:
- Agora, irmão, é a tua vez.. Vai até Nüremberg e concretiza o teu sonho. Eu pagarei as despesas que fizeres como combinámos.
O irmão, muito pausadamente e com um rosto feliz,lavado em lágrimas pelo irmão, respondeu:
-Este sonho está-me vedado, mas estou muito feliz por ti. Os quatro anos de mineiro trouxeram-me forte artrite nos meus dedos. Creio que nem um só dedo ficou sem partir pelo menos uma vez. e as dores são muitas. Para levantar a taça no brinde em tua honra, fiz um grande sacrifício entre jorros de alegria.Estou feliz por ti.
Então Albercht Dürer, numa homenagem ao irmão, pintou umas mãos maltratadas viradas para o Céu, hoje conhecidas em todo o mundo, a que chamou simplesmente "mãos".
Mas o mundo viu nelas algo de tão sublime, que de coração aberto, logo lhe chamou" Mãos que rezam".
Na vida não é o triunfo que importa. O que importa é que façamos tudo em função do outro. A vitória virá por acréscimo
SÓ DEUS BASTA-
Não queiramos Amar o que passa-lisonjas, aplausos, honras, primeiros lugares de honra, currículos de bem fazer e principalmente este barro de que somos feitos. Quanto nos acontece de Bom ou de Mau, porque permitido do Alto , não seja mais que meio para desapego de nós mesmos.
DEle nos vem toda a razão da nossa existência. A Ele nos abandonemos e sem outro impulso que não seja cantar-Lhe glória por tudo o que ele nos permite realizar. E esta possibilidade de assim pensar é já uma dádiva do Seu Amor por nós.
Glória ao Pai, glória ao Filho e glória ao Espírito Santo!
MEDITAÇÃO- ALGUNS PENSAMENTOS DE SANTO AGOSTINHO
1- Se Deus não tivesse dotado o homem deste livre-arbítrio, não era possível nenhum justo juízo de condenação, nem o mérito por fazer obras boas, nem o preceito divino da penitência dos pecados, nem a indulgência dos pecados que Deus nos concedeu por meio de Nosso Senhor Jesus. Cristo. Pois aquele que não peca livremente, não comete pecado. Parece-me que isto é evidente e plausível a todos.Contra Fort. man. 2,20.
2- Se, pois, as duas árvores são dois homens, um bom e outro mau, e são figuras de dois homens, um bom e outro mau, qual é o homem bom senão o da boa vontade, isto é, a árvore da raiz boa? E qual o mau senão o da vontade perversa, ou seja, a árvore da raiz má? E os frutos destas raízes e árvores são as ações, os ditos, os pensamentos, que são bons quando procedem da boa vontade, e maus quando procedem da má.De gratia Christi 18, 19.
3- Não cantam, pois, estas coisas os pastores nos montes– o homem é livre em suas acções –, os poetas nos teatros, os incultos em suas reuniões, os doutos nas bibliotecas, os mestres nas escolas, os sacerdotes nos lugares sagrados e o gênero humano no orbe da terra? De duab. anim. 11, 15.
4- Amai e não queirais amar; procurai algumas coisas, evitai outras. Aproveita-nos o amor de algumas coisas, o de outras nos estorva. Não ames aquilo que te seja um impedimento se desejas evitar o tormento.
O apego às coisas terrenas ata os pés e as mãos; para as asas espirituais é visgo, é dizer, das virtudes com o qual se voa até Deus. Não queres ser caçado mas amas o visgo? Ou te deixas aprisionar porque docilmente te deixas pegar? Sermo 311,4.
5- Naquilo que se ama, ou não se trabalha, ou se ama o trabalho.
28 de AGOSTO- SANTO AGOSTINHO DE HIPONA
Santo Agostinho
Vida de Santo Agostinho
Agostinho (354-430), natural da Numídia – região que, na actualidade, faz parte da Argélia –, nasceu de um pagão, Patrício, e de uma mãe cristã, Mônica. Educou-se nas cidades norte-africanas de Tagaste, Madaura e Cartago. A Igreja católica acolheu-o mediante o baptismo em 387. Foi ordenado presbítero de Hipona em 391 e Bispo da cidade em 395. Aos 24 de agosto de 410, as tropas de Alarico entrariam em Roma, pela porta Salária, saqueando a cidade a com grande violência. Esta desgraça levou Agostinho a pregar seu Sermão sobre a destruição de Roma e a escrever a Cidade de Deus. Dois decênios mais tarde, as hostes de Genserico sitiariam Hipona, onde seu Bispo morreria piedosamente.l
1. INFÂNCIA
Vida de Santo Agostinho
Agostinho (354-430), natural da Numídia – região que, na actualidade, faz parte da Argélia –, nasceu de um pagão, Patrício, e de uma mãe cristã, Mônica. Educou-se nas cidades norte-africanas de Tagaste, Madaura e Cartago. A Igreja católica acolheu-o mediante o baptismo em 387. Foi ordenado presbítero de Hipona em 391 e Bispo da cidade em 395. Aos 24 de agosto de 410, as tropas de Alarico entrariam em Roma, pela porta Salária, saqueando a cidade a com grande violência. Esta desgraça levou Agostinho a pregar seu Sermão sobre a destruição de Roma e a escrever a Cidade de Deus. Dois decênios mais tarde, as hostes de Genserico sitiariam Hipona, onde seu Bispo morreria piedosamente.l
1. INFÂNCIA
Agostinho veio ao mundo aos 13 de novembro de 354, em Tagaste, pequena cidade da Numídia na África romana. Este núcleo urbano, hoje argelino, chama-se Souk-Ahras. Embora não tenha sido batizado quando criança, Mônica, sua mãe, ensinou-lhe os rudimentos da religião cristã e, vendo como o filho se separava deles à medida que crescia, entregou-se por ele à oração constante, dolorida e confiante. Anos mais tarde Agostinho se apresentará a si mesmo como sendo o "filho das lágrimas de sua mãe". Católica fervorosa, Mônica dedicou a sua vida inteira à conversão de seu filho ao Cristianismo.
Da idade dos doze aos quinze anos, entre 366 e 369, Agostinho cursará em Madaura, hoje Mdaourouch, estudos de nível médio. Sobressaía entre os colegas. Sentiu grande atração pela poesia. Aprendeu trechos inteiros dos principais autores que se estudavam na escola: Terêncio, Plauto, Sêneca, Salústio, Horácio, Apuleio, Cícero e, sobretudo, do grande poeta Virgílio.
Os amigos de Patrício aconselharam-no a enviar seu filho a Cartago, então capital política e universitária do norte da África. Para tanto, precisava-se de uma importância em dinheiro de que os pais de Agostinho não dispunham. Por isso, aos dezesseis anos, de 369 a 370, os estudos de Agostinho interromper-se-iam bruscamente, à espera de uma ajuda econômica, e o jovem ficaria em Tagaste.
Ao invés de se dedicar a algo sério naquele período, Agostinho perdeu o tempo com seus companheiros. Não recebeu o batismo nem a instrução religiosa que, naqueles meses, teriam talvez ajudado a que ele evitasse o mal.
Apesar dos conselhos de sua mãe, Agostinho enveredou pelos “caminhos torcidos pelos quais enveredam aqueles que dirigem a Deus as próprias costas e não o rosto”. Sentiu-se feliz com aquelas férias inusitadas e experimentou os primeiros atrativos da amizade e do amor. Um ano depois, en 370, poderá viajar para Cartago graças à generosidade de Romaniano, rico mecenas de Tagaste e amigo de sua família. Por volta de 371, morreria o seu pai, já católico então. Entre os dezasseis e os trinta anos de idade, Agostinho viveria com uma mulher cartaginesa cujo nome se desconhece, com quem, em 372, chegou a ter um filho, Adeodato: nome latino que significa ‘dado por Deus’.
Da idade dos doze aos quinze anos, entre 366 e 369, Agostinho cursará em Madaura, hoje Mdaourouch, estudos de nível médio. Sobressaía entre os colegas. Sentiu grande atração pela poesia. Aprendeu trechos inteiros dos principais autores que se estudavam na escola: Terêncio, Plauto, Sêneca, Salústio, Horácio, Apuleio, Cícero e, sobretudo, do grande poeta Virgílio.
Os amigos de Patrício aconselharam-no a enviar seu filho a Cartago, então capital política e universitária do norte da África. Para tanto, precisava-se de uma importância em dinheiro de que os pais de Agostinho não dispunham. Por isso, aos dezesseis anos, de 369 a 370, os estudos de Agostinho interromper-se-iam bruscamente, à espera de uma ajuda econômica, e o jovem ficaria em Tagaste.
Ao invés de se dedicar a algo sério naquele período, Agostinho perdeu o tempo com seus companheiros. Não recebeu o batismo nem a instrução religiosa que, naqueles meses, teriam talvez ajudado a que ele evitasse o mal.
Apesar dos conselhos de sua mãe, Agostinho enveredou pelos “caminhos torcidos pelos quais enveredam aqueles que dirigem a Deus as próprias costas e não o rosto”. Sentiu-se feliz com aquelas férias inusitadas e experimentou os primeiros atrativos da amizade e do amor. Um ano depois, en 370, poderá viajar para Cartago graças à generosidade de Romaniano, rico mecenas de Tagaste e amigo de sua família. Por volta de 371, morreria o seu pai, já católico então. Entre os dezasseis e os trinta anos de idade, Agostinho viveria com uma mulher cartaginesa cujo nome se desconhece, com quem, em 372, chegou a ter um filho, Adeodato: nome latino que significa ‘dado por Deus’.
2. HORTENSIUS, UMA LEITURA DECISIVA
Agostinho contava quase vinte anos de idade quando se deparou com os grandes livros da filosofia. Certo dia, cairia em suas mãos uma obra do famoso orador e filósofo romano Cícero, que o jovem leu com admiração: Hortensius.
Infelizmente, este livro não chegaria até nós, embora, graças a Agostinho, possamos chegar a ler várias de suas páginas, às quais tanto ele deveu.
Esta obra extraordinária abriu-lhe o campo das realidades invisíveis e despertou-lhe o gosto e o desejo por buscar a sabedoria e a verdade. A partir dessa leitura, Agostinho começou a caminhar conscientemente para Deus, Verdade suprema.
Pouco depois, Agostinho começaria a ler as Sagradas Escrituras, não chegando ele a compreendê-las, já que alguns de seus conteúdos o horrorizaram, além de encontrá-las escritas com um estilo pobre.
Decepcionado com o seu primeiro acercamento da Bíblia, tentará prosseguir de outra forma seu caminho em direcção à verdade.
Numa busca cansativa e tenaz de solução para o problema da verdade – poderia o homem conhecê-la? Como distingui-la do erro? –, Agostinho passará de uma escola filosófica para outra, sem achar em nenhuma delas resposta que satisfizesse a sua invencível inquietude.
Esta obra extraordinária abriu-lhe o campo das realidades invisíveis e despertou-lhe o gosto e o desejo por buscar a sabedoria e a verdade. A partir dessa leitura, Agostinho começou a caminhar conscientemente para Deus, Verdade suprema.
Pouco depois, Agostinho começaria a ler as Sagradas Escrituras, não chegando ele a compreendê-las, já que alguns de seus conteúdos o horrorizaram, além de encontrá-las escritas com um estilo pobre.
Decepcionado com o seu primeiro acercamento da Bíblia, tentará prosseguir de outra forma seu caminho em direcção à verdade.
Numa busca cansativa e tenaz de solução para o problema da verdade – poderia o homem conhecê-la? Como distingui-la do erro? –, Agostinho passará de uma escola filosófica para outra, sem achar em nenhuma delas resposta que satisfizesse a sua invencível inquietude.
Finalmente, freqüentaria o maniqueísmo, pois suporá que esta interpretação da realidade poderia oferecer-lhe a explicação racional e sistemática de tudo, bem como orientação moral para a sua vida. Militou nesta doctrina por vários anos, abandonando-a finalmente, depois de falar com o bispo Fausto.
Decepcionado com este encontro pelo qual esperara tanto, concluiu que a verdade é inalcançável. O ceticismo apoderou-se de seu coração.
Num tempo em que estudava quanto viesse a cair-lhe em mãos, Agostinho sentiu-se dominado pelos livros de astrologia. Embora o Cristianismo fosse a religião principal do Império, as “ciências ocultas” estavam na moda em todos os lugares. Terminados, em 373, os seus estudos superiores em Cartago, Agostinho regressou a Tagaste, onde ensenaria gramática pelo período de um ano, até 374. A sua mãe veio a descobrir, desiludida, que o filho vinculara-se muito aos maniqueus. Entre 374 e 383, foi professor de retórica em Cartago e escreveu Sobre o belo e o conveniente, obra que se perdeu.
Num tempo em que estudava quanto viesse a cair-lhe em mãos, Agostinho sentiu-se dominado pelos livros de astrologia. Embora o Cristianismo fosse a religião principal do Império, as “ciências ocultas” estavam na moda em todos os lugares. Terminados, em 373, os seus estudos superiores em Cartago, Agostinho regressou a Tagaste, onde ensenaria gramática pelo período de um ano, até 374. A sua mãe veio a descobrir, desiludida, que o filho vinculara-se muito aos maniqueus. Entre 374 e 383, foi professor de retórica em Cartago e escreveu Sobre o belo e o conveniente, obra que se perdeu.
Um belo dia, sem avisar ninguém e tratando de que sua mãe não suspeitasse da viagem, Agostinho embarcou para a Itália, onde encontraria a solução para seus problemas intelectuais e uma resposta satisfatória para suas dúvidas religiosas. Em Roma, ensinou entre 383 e 384. Nesta época, recebeu a notícia de que em Milão se procurava um professor de retórica.
Chegado a Milão, em 384, já não tinha fé nas doutrinas maniquéias, embora tampouco estivesse próximo ao Cristianismo. As críticas dos maniqueus contra a Bíblia pareciam-lhe irrefutáveis. Agostinho travaria a batalha decisiva, na qual sairia vitoriosa a graça de Deus.
Os sermões de Ambrósio, Bispo da cidade, os relatos de Simpliciano, presbítero milanês bem cultivado intelectualmente, assim como o exemplo dos companheiros de seu amigo Ponticiano foram penetrando profundamente no coração de Agostinho. En 385, Mônica chegava a Milão. Durante a primavera de 386, ele leu alguns “livros dos platônicos” e, em julho, escritos de são Paulo.
«Não em orgias e bebedeiras,nem em devassidão e libertinagem, nem em rixas e ciúmes. Mas vesti-vos do Senhor Jesus Cristoe não procureis satisfazer os desejos da carne.» Rm 13, 13.
Agostinho não quis ler mais. Aquelas palavras paulinas foram as que, “como se uma grande luz de segurança se tivesse derramado em seu coração, fizeram com que desaparecessem para sempre todas as trevas de suas dúvidas”.
Agostinho, que completaria 32 anos em novembro, acabava de viver o dia mais importante da sua vida. Antes da sua conversão, chegara a pensar em fundar uma espécie de fraternidade em vida comum con alguns de seus amigos e discípulos, desejosos, como ele mesmo, de aprofundar-se nas questões fundamentais da filosofia. Uma vez convertido, Agostinho levaria a cabo aquela idéia, inspirada, porém, agora, na primitiva comunidade cristã de Jerusalém.
4. VIDA MONÁSTICA EPISCOPAL
Chegado a Milão, em 384, já não tinha fé nas doutrinas maniquéias, embora tampouco estivesse próximo ao Cristianismo. As críticas dos maniqueus contra a Bíblia pareciam-lhe irrefutáveis. Agostinho travaria a batalha decisiva, na qual sairia vitoriosa a graça de Deus.
Os sermões de Ambrósio, Bispo da cidade, os relatos de Simpliciano, presbítero milanês bem cultivado intelectualmente, assim como o exemplo dos companheiros de seu amigo Ponticiano foram penetrando profundamente no coração de Agostinho. En 385, Mônica chegava a Milão. Durante a primavera de 386, ele leu alguns “livros dos platônicos” e, em julho, escritos de são Paulo.
«Não em orgias e bebedeiras,nem em devassidão e libertinagem, nem em rixas e ciúmes. Mas vesti-vos do Senhor Jesus Cristoe não procureis satisfazer os desejos da carne.» Rm 13, 13.
Agostinho não quis ler mais. Aquelas palavras paulinas foram as que, “como se uma grande luz de segurança se tivesse derramado em seu coração, fizeram com que desaparecessem para sempre todas as trevas de suas dúvidas”.
Agostinho, que completaria 32 anos em novembro, acabava de viver o dia mais importante da sua vida. Antes da sua conversão, chegara a pensar em fundar uma espécie de fraternidade em vida comum con alguns de seus amigos e discípulos, desejosos, como ele mesmo, de aprofundar-se nas questões fundamentais da filosofia. Uma vez convertido, Agostinho levaria a cabo aquela idéia, inspirada, porém, agora, na primitiva comunidade cristã de Jerusalém.
4. VIDA MONÁSTICA EPISCOPAL
Agostinho consagrou-se ao estudo formal e metódico do Cristianismo. Renunciou à cátedra e, em companhia da mãe e de alguns companheiros, retirou-se a Cassicíaco, nos arredores de Milão, para dedicar-se por completo ao estudo e à meditação, durante o outono de 386. Aos 24 de abril de 387, contando a idade de trinta e três anos incompletos, foi batizado em Milão, durante a Vigília pascal, pelo santo Bispo Ambrósio. Uma vez batizado, regressou à África em 388; mas antes de embarcar, a sua mãe Mônica morreria em Óstia, em agosto de 387.
Para satisfazer as necessidades pastorais de Valério, Bispo de Hipona, no ano 391, durante uma celebração litúrgica, os fiéis o escolheram para que fosse ordenado sacerdote.
Com lágrimas nos olhos aceitou esta eleição repentina, à qual, num primeiro momento, chegou a opor-se com gritos e lágrimas. Algo parecido lhe sucederia ao ser consagrado Bispo em 395. Naquele então, deixaria o mosteiro de leigos e iria instalar-se na casa episcopal, transformada por ele, daí em diante, num mosteiro de clérigos.
A actividade episcopal de Agostinho foi enorme e variada. Pregava sem cessar e em muitos lugares, escrevia incansavelmente, polemizava com os que iam contra a ortodoxia cristã daquele momento, presidia concílios, resolvia os mais diversos problemas que lhe apresentavam os seus fiéis. Enfrentou-se com os maniqueus, donatistas, arianos, pelagianos, priscilianistas, acadêmicos...
Os dias de sua última enfermidade foram, para Agostinho, ocasião propícia para examinar toda a sua vida e dar graças a Deus pelos benefícios recebidos, bem como para pedir perdão a Deus e aos irmãos.
Depois de quarenta anos de luta pela Igreja, Agostinho entrava em agonia, para ser logo recebido com júbilo na cidade santa de Deus. Aos 28 de agosto de 430, o filho de Patrício e de Mônica, Agostinho, Bispo de Hipona, adormeceu na paz do Senhor. Contaba então com 75 anos de idade, 10 meses e 15 dias.
Para satisfazer as necessidades pastorais de Valério, Bispo de Hipona, no ano 391, durante uma celebração litúrgica, os fiéis o escolheram para que fosse ordenado sacerdote.
Com lágrimas nos olhos aceitou esta eleição repentina, à qual, num primeiro momento, chegou a opor-se com gritos e lágrimas. Algo parecido lhe sucederia ao ser consagrado Bispo em 395. Naquele então, deixaria o mosteiro de leigos e iria instalar-se na casa episcopal, transformada por ele, daí em diante, num mosteiro de clérigos.
A actividade episcopal de Agostinho foi enorme e variada. Pregava sem cessar e em muitos lugares, escrevia incansavelmente, polemizava com os que iam contra a ortodoxia cristã daquele momento, presidia concílios, resolvia os mais diversos problemas que lhe apresentavam os seus fiéis. Enfrentou-se com os maniqueus, donatistas, arianos, pelagianos, priscilianistas, acadêmicos...
Os dias de sua última enfermidade foram, para Agostinho, ocasião propícia para examinar toda a sua vida e dar graças a Deus pelos benefícios recebidos, bem como para pedir perdão a Deus e aos irmãos.
Depois de quarenta anos de luta pela Igreja, Agostinho entrava em agonia, para ser logo recebido com júbilo na cidade santa de Deus. Aos 28 de agosto de 430, o filho de Patrício e de Mônica, Agostinho, Bispo de Hipona, adormeceu na paz do Senhor. Contaba então com 75 anos de idade, 10 meses e 15 dias.
27 de agosto de 2009
ORAÇÃO A SANTA MÓNICA E SANTO AGOSTINHO
Oração à Santa Mônica
- Modelo de esposas e mães cristãs - (27 de agosto) Ó Esposa e Mãe exemplar, Santa Mônica: Tu que experimentastes as alegrias e as dificuldades da vida conjugal; Tu que conseguiste levar à fé teu esposo Patrício, homem de carácter desregrado e irascível; Tu que chorastes tanto e oraste dia e noite por teu filho Agostinho e não o abandonaste mesmo quando te enganou e fugiu de ti. Intercede por nós, ó grande Santa, para que saibamos transmitir a fé em nossa família; para que amemos sempre e realizemos a paz. Ajuda-nos a gerar nossos filhos também à vida da Graça; conforta-nos nos momentos de tristeza e alcança-nos da Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e Mãe nossa, a verdadeira paz e a Vida Feliz. Amém. Santa Mónica, rogai por nós.
Oração à Santa Mónica e Santo Agostinho
- Ó Santa Mónica, que pela oração e pelas lágrimas, alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo, Santo Agostinho, olhai pelo comportamento de nosos filhos desobedientes, rebeldes e inconformados. Que vossas orações se juntem com às nossas, para comover o bom Deus, a fim que ele faça que os filho entrem em si e voltem ao bom caminho. Santa Mônica, fazei que o Pai do céu chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai esta alegria e seremos agradecidos.
Santo Agostinho, rogai por nós.
Santa Mônica, atendei-nos. Amém.
- Modelo de esposas e mães cristãs - (27 de agosto) Ó Esposa e Mãe exemplar, Santa Mônica: Tu que experimentastes as alegrias e as dificuldades da vida conjugal; Tu que conseguiste levar à fé teu esposo Patrício, homem de carácter desregrado e irascível; Tu que chorastes tanto e oraste dia e noite por teu filho Agostinho e não o abandonaste mesmo quando te enganou e fugiu de ti. Intercede por nós, ó grande Santa, para que saibamos transmitir a fé em nossa família; para que amemos sempre e realizemos a paz. Ajuda-nos a gerar nossos filhos também à vida da Graça; conforta-nos nos momentos de tristeza e alcança-nos da Santíssima Virgem, Mãe de Jesus e Mãe nossa, a verdadeira paz e a Vida Feliz. Amém. Santa Mónica, rogai por nós.
Oração à Santa Mónica e Santo Agostinho
- Ó Santa Mónica, que pela oração e pelas lágrimas, alcançastes de Deus a conversão de vosso filho transviado, depois santo, Santo Agostinho, olhai pelo comportamento de nosos filhos desobedientes, rebeldes e inconformados. Que vossas orações se juntem com às nossas, para comover o bom Deus, a fim que ele faça que os filho entrem em si e voltem ao bom caminho. Santa Mônica, fazei que o Pai do céu chame de volta à casa paterna o filho pródigo. Dai esta alegria e seremos agradecidos.
Santo Agostinho, rogai por nós.
Santa Mônica, atendei-nos. Amém.
SANTA MÓNICA E A SAGRADA CORREIA
Santa Mônica e a Sagrada Correia ou Cinta
Uma piedosa tradição, antecedente ao achado da Santa Correia pelo Patriarca de Constantinopla, refere o seguinte:
Achando-se Santa Mônica desoladíssima com a morte de seu marido e com a vida desregrada de seu filho Agostinho, pedia com insistência a Virgem Maria que lhe mostrasse como devia vestir-se para imitá-la no tempo que passou sobre a terra, após a ascensão de Jesus ao céu.
Nossa Senhora apareceu-lhe vestida de preto e cingida por uma correia de couro e disse-lhe: “Filha, seja este o teu vestido... e recebe esta correia sagrada que cingiu este corpo que deu a luz o Salvador”.
E acrescentou: “Doravante cinge-te com ela e propaga esta devoção de minha santa correia, pois eu te prometo especial protecção a todos que forem cingidos e venerarem piedosamente a Sagrada Correia”.Em tudo Santa Mônica obedeceu a Nossa Senhora e ainda conseguiu que sua filha e netas usassem os trajes penitenciais com a correia; logo em seguida teve a graça de testemunhar a conversão de seu filho.
Agostinho aceitou ser baptizado, e desde esse dia usou a correia, legando à sua ordem este distintivo em honra da Rainha do Céu!
Com o crescimento da Ordem Agostiniana no mundo, espalhou-se a devoção da Sagrada Correia; porém, foi somente em 1256 que o Papa Alexandre IV reconheceu-a canonicamente e em 1575 que o Papa Gregório XIII definiu a confraria com o título: “Cinturados de Nossa Senhora da Consolação de Sto. Agostinho e Santa Mônica”, como é conhecida até hoje.
Temos aqui a manifestação do amor de Deus, um amor sem medidas, um amor que é consolo para os aflitos, refúgio para os pecadores e poderoso auxílio para todos os cristãos. Maria Ssma. é sem dúvida a maior e a mais bela das manifestações criadas pelo amor de Deus!“Deus juntou todas as águas do oceano e chamou de mar! Da mesma forma juntou todas as perfeições e maravilhas da graça e a chamou de Maria”.
26 de agosto de 2009
SANTA MÓNICA E SANTO AGOSTINHO
Santa Mônica e Santo Agostinho:Mãe e filho na missão do AMOR
No dia 27 de agosto, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”.
Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332 D.C., numa família cristã que lhe entregou, segundo o costume da época e local, como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, aos 55 anos de idade, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Fórmula para não brigar segundo Santa Mônica
“Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão. Mônica respondeu-lhes: “É que quando meu marido está de mau humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisa de dois e eu não aceito a briga... não brigamos”.
Esta fórmula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa”.
O Papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica, em 1153, quando a proclamou “padroeira das mães cristãs”. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.
Celebramos, dia 28 de Agosto, a Memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, Tunísia em 354 d.C., filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus. Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existenciais tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas. Com a morte do pai, saiu Agostinho para aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou freqüentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar a sua vida.
O seu processo de conversão, recebeu um “empurrão” quando na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13s) a Força para a decisão por Jesus: “...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.
LITURGIA DA PALAVRA PARA QUARTA FEIRA
Quarta-feira, 26 de Agosto de 2009 -
QUARTA-FEIRA da semana XXI
LEITURA I 1 Tes 2, 9-13
«Foi a trabalhar noite e dia que vos pregámos o Evangelho de Deus»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
QUARTA-FEIRA da semana XXI
LEITURA I 1 Tes 2, 9-13
«Foi a trabalhar noite e dia que vos pregámos o Evangelho de Deus»
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Tessalonicenses
Bem vos lembrais, irmãos, dos nossos trabalhos e canseiras.
Foi a trabalhar noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós,que vos pregámos o Evangelho de Deus.Vós sois testemunhas, e Deus também,de como nos portámos de maneira justa, santa e irrepreensível em relação a vós, os crentes.E bem sabeis que, como um pai trata os seus filhos, exortámos, animámos e conjurámos cada um de vós a proceder de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória.Por isso, não cessamos de dar graças a Deus, porque, depois de terdes recebido a palavra de Deus por nós pregada,vós a acolhestes, não como palavra humana, mas como ela é realmente, palavra de Deus, que permanece activa em vós, os crentes.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 7-8.9-10.11-12 (R. cf. 1)
Refrão: Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu coração.
Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito?
Onde evitarei a vossa presença?
Se subir ao céu, Vós lá estais;
se descer aos abismos, ali Vos encontrais.
Se voar nas asas da aurora,
se habitar nos confins do oceano,
mesmo ali a vossa mão me guiará
e a vossa direita me sustentará.
Se disser: «Talvez as trevas me hão-de ocultar
e a luz, em volta de mim, se fará noite»,
nem as trevas têm para Vós escuridade:
a noite brilha como o dia
e a escuridão é clara como a luz.
EVANGELHO Mt 23, 27-32
«Sois os filhos daqueles que mataram os profetas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,disse Jesus:«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas,porque sois semelhantes a sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.Assim sois vós também: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e maldade.Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetase ornamentais os túmulos dos justos; e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. Assim dais testemunho contra vós mesmos, confessando que sois os filhos daqueles que mataram os profetas.Completai então a obra dos vossos pais».
Palavra da salvação.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 138 (139), 7-8.9-10.11-12 (R. cf. 1)
Refrão: Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu coração.
Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito?
Onde evitarei a vossa presença?
Se subir ao céu, Vós lá estais;
se descer aos abismos, ali Vos encontrais.
Se voar nas asas da aurora,
se habitar nos confins do oceano,
mesmo ali a vossa mão me guiará
e a vossa direita me sustentará.
Se disser: «Talvez as trevas me hão-de ocultar
e a luz, em volta de mim, se fará noite»,
nem as trevas têm para Vós escuridade:
a noite brilha como o dia
e a escuridão é clara como a luz.
EVANGELHO Mt 23, 27-32
«Sois os filhos daqueles que mataram os profetas»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo,disse Jesus:«Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas,porque sois semelhantes a sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda a podridão.Assim sois vós também: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e maldade.Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetase ornamentais os túmulos dos justos; e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. Assim dais testemunho contra vós mesmos, confessando que sois os filhos daqueles que mataram os profetas.Completai então a obra dos vossos pais».
Palavra da salvação.
A PROPÓSITO DE UM TESTEMUNHO...UM POEMA
UM FILHO É SEMPRE UM PRESENTE EXTRAORDINÁRIO
" Somos pais de um menino com a síndrome de Down. Podemos dizer que este facto deu um sentido novo à nossa vida e à vida dos seus irmãos. Verificamos com tristeza que se continua dramaticamente a suprimir a vida de uma família, como aconteceu com o nosso. Um filho é sempre um dom extraordinário".(pais identificados)
A PROPÓSITO UM POEMA
"DEFICIENTE"
Outro dia começou.
O sol aqueceu a terra.
A vida intensa se agita.
Um forte aguilhão se aferra.
num coração dorido que crepita.
-Não posso andar como os outros
-Não posso pensar como os outros.
-Não posso ouvir como os outros.
-Não tenho a saúde dos outros.
-Não posso ver como os outros.
-Não posso trabalhar como os outros.
-Não sou livre como os outros.
-Não posso só incomodar os outros.
Membros, cérebro, ouvidos,
ossos e outros sentidos,
todo o ser diminuído
num crucial envolvido,
são a tua cruz visível
questionando corações
com a força do amar
num pleno potencial.
Por Deus, não chores querido...
O mundo é inferior às tuas lágrimas.
Olha que desesperar
não é feito de louvor
na elevação da Dor.
Não olhes para ti, não?
Nas horas de frustração
faz como eu...canta uma canção.
Ela traz paz ao interior.
Entre muitos coitadinhos,
pobres, aleijadinhos,
com malucos e surdinhos,
e mitos outros "inhos",
sorri ,se fores capaz.
Somos diferentes, sim!
Deficiente é quem edifica acções
com a força do crer em potencial.
A Fé é pilar que constrói o manancial,
que remove o chorar.
É resposta pertinaz
aos que nada sabem dar na perfeição do ter.
Todos nós , deficientes, amantes da Verdade...
queremos idoneidade de Paz e Vida.
Também queremos servir
como agentes conscientes da nossa capacidade
e na sociedade envolventes.
Não somos cartas batidas
no lapso do existir.
Baralho completo ,num jogo certo,
queremos competir..
Pais e Mães dum filho deficiente,
olhai, como os meus, sempre em frente,
na luta pela igualdade
sem que se brinque à Caridade.
Vosso filho é semente dum amor sempre crescente.
Sociedade...sede pelos outros, arautos da liberdade.
Dai sempre a Deus o que é de Deus
e a César o que é de César.
de Maria do Rosário Guerra
A CRUZ DA VIDA E A TERNURA DO NOSSO DEUS
Se ninguém te ama, a minha alegria é amar-te.
Se choras, Eu desejo consolar-te.
Se és fraco, Eu dar-te-ei a minha força e energia.
Se ninguém precisa de ti, Eu preciso.
Se te julgam inútil, Eu não posso prescindir de ti.
Se estás vazio, Eu te encherei com a minha plenitude.
Se tens medo, Eu levo-te aos ombros.
Se queres caminhar, Eu vou contigo.
Se Me chamas,Eu venho ao teu encontro.
Se te perdes, Eu não descanso até te encontrar.
Se estás cansado, Eu sou o teu descanso.
Se pecas , Eu sou o teu perdão.
Se precisas de mim, Eu digo-te:
-Estou dentro de ti.
Se andas nas trevas, Eu sou a luz.
Se és orfão, Eu dou-te minha Mãe.
Se tens fome, Eu sou o teu pão da Vida.
Se queres falar comigo, Eu escuto-te sempre.
Se estás preso, Eu sou o teu libertador.
Se queres ver o meu rosto, olha para uma flor.
Se queres matar a sede, Eu sou a tua fonte de Água Viva.
Se queres ser puro, Eu sou a criança que procuras.
Se és marginalizado, Eu estou a teu lado.
Se se esquecem de ti, Eu nunca te esqueço.
Se nada tens, eu sou tudo para ti.
Se meditas no silêncio, a minha palavra fará ninho em teu coração.
De J. F. MORATIEL
Se choras, Eu desejo consolar-te.
Se és fraco, Eu dar-te-ei a minha força e energia.
Se ninguém precisa de ti, Eu preciso.
Se te julgam inútil, Eu não posso prescindir de ti.
Se estás vazio, Eu te encherei com a minha plenitude.
Se tens medo, Eu levo-te aos ombros.
Se queres caminhar, Eu vou contigo.
Se Me chamas,Eu venho ao teu encontro.
Se te perdes, Eu não descanso até te encontrar.
Se estás cansado, Eu sou o teu descanso.
Se pecas , Eu sou o teu perdão.
Se precisas de mim, Eu digo-te:
-Estou dentro de ti.
Se andas nas trevas, Eu sou a luz.
Se és orfão, Eu dou-te minha Mãe.
Se tens fome, Eu sou o teu pão da Vida.
Se queres falar comigo, Eu escuto-te sempre.
Se estás preso, Eu sou o teu libertador.
Se queres ver o meu rosto, olha para uma flor.
Se queres matar a sede, Eu sou a tua fonte de Água Viva.
Se queres ser puro, Eu sou a criança que procuras.
Se és marginalizado, Eu estou a teu lado.
Se se esquecem de ti, Eu nunca te esqueço.
Se nada tens, eu sou tudo para ti.
Se meditas no silêncio, a minha palavra fará ninho em teu coração.
De J. F. MORATIEL
25 de agosto de 2009
LEITURA INFORMATIVA E FORMATIVA-FRÁGEIS COMO O BARRO
Acostumados aos modernos meios de iluminação, temos dificuldades em perceber quanto era importante antigamente a pequena e simples lanterna. Apenas quando o repentino" black out"nos deixa na obscuridade total, entendemos a preciosidade daquela trémula chama, prontamente acesa para afugentar a ansiedade, o desalento e nos deixar pensativos numa expectativa que a luz moderna regresse.
Santo António dedica um trecho dos seus sermões à lanterna. Designa as quatro partes que a compõem - o barro, a estopa, o azeite e o fogo- e cada uma torna-se ingrediente para um sábio itinerário de vida. Assim, o barro, material de que a lanterna é feita, mostra o lado frágil da nossa existência. Na estopa, o Santo lê a necessidade de penitência, entendida positivamente como natural defesa do tesouro que está dentro de nós, como espírito de sacrifício e de fidelidade aos compromissos assumidos. O azeite, por seu lado, é a misericórdia e deve ser acendido com a chama do Amor de Deus, para que se propague em piedade ou seja na capacidade de olhar para o irmão ou irmã como um amigo a amar e, quando for necessário, perdoar.
Tal atitude exige doses abundantes de sabedoria e respeito mútuo.
Mas a chama do Amor de Deus é também Luz capaz de alegrar e de iluminar toda a casa.
Aquela chama de Amor deve jorrar sempre também do nosso coração, qual garantia e estímulo à nossa coerência cristã e ao crescimento do espírito.
É importante viver tendo sempre as lâmpadas acesas como as virgens prudentes de que nos fala o Evangelho, na espera do Senhor que vem como esposo, na noite!
Somente à luz deste Amor saberemos reencontrar todos os dias e todas as noites a "dracma perdida" varrendo cuidadosamente a nossa casa do joio que obscura a moeda da rectidão da vida que salva,ou seja o verdadeiro significado do nosso viver e, no futuro e até presente, do nosso morrer.
Santo António dedica um trecho dos seus sermões à lanterna. Designa as quatro partes que a compõem - o barro, a estopa, o azeite e o fogo- e cada uma torna-se ingrediente para um sábio itinerário de vida. Assim, o barro, material de que a lanterna é feita, mostra o lado frágil da nossa existência. Na estopa, o Santo lê a necessidade de penitência, entendida positivamente como natural defesa do tesouro que está dentro de nós, como espírito de sacrifício e de fidelidade aos compromissos assumidos. O azeite, por seu lado, é a misericórdia e deve ser acendido com a chama do Amor de Deus, para que se propague em piedade ou seja na capacidade de olhar para o irmão ou irmã como um amigo a amar e, quando for necessário, perdoar.
Tal atitude exige doses abundantes de sabedoria e respeito mútuo.
Mas a chama do Amor de Deus é também Luz capaz de alegrar e de iluminar toda a casa.
Aquela chama de Amor deve jorrar sempre também do nosso coração, qual garantia e estímulo à nossa coerência cristã e ao crescimento do espírito.
É importante viver tendo sempre as lâmpadas acesas como as virgens prudentes de que nos fala o Evangelho, na espera do Senhor que vem como esposo, na noite!
Somente à luz deste Amor saberemos reencontrar todos os dias e todas as noites a "dracma perdida" varrendo cuidadosamente a nossa casa do joio que obscura a moeda da rectidão da vida que salva,ou seja o verdadeiro significado do nosso viver e, no futuro e até presente, do nosso morrer.
MOMENTOS FORTES DE ORAÇÃO DE UM CRISTÃO
Ser cristão, implica que sejamos testemunho de Cristo em todo e qualquer lugar as 24 horas do dia. tal facto é-nos difícil dado a nossa condição de fracos que somos.
A avivar-nos a nossa missão temos os momentos fortes de oração que julgo estar ao alcance de todos e da forma o mais pessoal possível ou de comunhão com a Santa Igreja.
São eles:
1- Oração da manhã com o oferecimento das obras do dia- ou Laudes.
2- Meditação numa intimidade com Cristo à base principalmente da Sagrada Escritura.
3- A oração do ângelus três vezes ao dia.
4- Oração à horas das refeições- antes e depois.
5-Uma boa leitura espiritual que contribua para a nossa formação.
6- Oração do Santo Terço com meditação dos mistérios para cada dia,
venerando a nossa mãe do Céu
7 -Visita ao Santíssimo no Sacrário sempre que possível,
ou só espiritualmente
8-Participação da Santa Missa, com a Sagrada Comunhão
oração da tarde( Vésperas)
9- Oração da noite com exame de consciência
e entrega do nosso descanso nas mãos de Deus 8Oração de completas)
10-Sacramento da Confissão com frequência ,
e principalmente quando sentirmos a consciência perturbada.
11-Praticar a Caridade e as Obra de Misericórdia
no contacto com os nossos irmãos,
renunciando aos egoismos.
UMA SÚPLICA PESSOAL
Senhor Jeus Cristo, Filho de Deus vivo, que por vontade do Pai, cooperando com o Espírito Santo, destes a vida ao mundo: por vosso Santíssimo Corpo e Alma, livrai-me de todos os meus pecados, de todo o mal, conservai-me fiel aos vossos mandamentos e não permitais que me separe de Vós. Ámen.
24 de agosto de 2009
OS ANJOS ESTÃO NA TERRA
Deus estava no Céu observando o que os homens faziam na terra e reparou que entre eles reinava uma grande desolação.
Por isso reuniu um grupo de anjos e disse-lhes :
- Meus filhos, tenho estado a observar os homens e mulheres na Terra e algo me chama atenção. Vejo que as pessoas não se respeitam, que há milhões de seres humanos em guerra, maridos e esposas não acatam as suas divergências, ricos e pobres mantêm-se afastados, sãos e doentes estão distantes uns dos outros, seres livres e escravos totalmente separados...estou muito preocupado.
- Olhem os seres humanos? ! Precisam de ajuda ! Os homens esqueceram-se dos diferentes deveres para que se completem uns aos outros e gozem da Felicidade eterna. Terei que enviar muitos de vós por todo o planeta em meu nome.
- Nós?- disseram os anjos numa mistura de surpresas, ilusão, susto, emoção e credibilidade.
-Sim, vós sois os indicados, e ninguém mais poderá cumprir melhor esta missão. Por isso partirão com específicas atribuições.
- De que se trata ?- perguntaram inquietos.
Então explicou-lhes a sua tarefa.
Deus dividiu-os em grupos e assinalou uma tarefa a cada um, dando a todos como arma, o dom do Amor, dizendo de seguida a cada grupo:
-Vós usufruíreis duma grande memória e concentração e servireis os Cegos.
-Vós sereis eloquentes com os corpos e creativos na expressão ao serviço dos Surdomudos.
-Vós tereis pensamentos profundos,visões e sereis poetas ao serviço da Paralesia Cerebral
-Vós sereis insatisfeitos , irrequietos e só a minha voz vos acalmará. servireis a Hiperactividade.
- Vós disfrutareis da criação tal como a planeei para os homens, fareis com que uns se preocupem com os avanços científicos e tecnológicos, outros contemplem uma formiga ou uma flor. Estes serão muito felizes porque amarão tudo e não farão juízo sobre nada: Terão um Atraso Mental
-Vós sereis simpáticos e com um grande sentido de humor, depressa chegareis ao céu bastando que os outros inclinem a cabeça para vos verem. Serão Enanos.
- Vós vivereis na Terra, porém o pensamento manter-se-á no Céu, preferindo escutar a minha voz á voz dos homens e só alguns manifestarão uma certa agilidade na arte ou ciência, ao serviço do Autismo.
- Vós tereis dificuldade em caminhar, entre pensares muito brilhantes e lutareis com a espada aguçada; os homens repararão nos seus corpos, porque terão que movimentá-los para triunfar; Terão Mielomeningocele, que quer dizer medula que vem do céu.
-Vós sereis hábeis como sereias, faltar-vos-ão os braços e tereis que fazer tudo com os pés e a boca. Sereis Amputadores.
E continuou assim , ensinando diferentes tarefas a cada grupo de anjos e ao último grupo disse.
-A vós dar-vos -ei o dom do carinho, sereis muitos na Terra pelo que não haverá distinção entre vós que tendes a cabeça, os olhos, as mãos e o corpo como se fossem irmãos de sangue. Só se igualarão aos outros, precisamente antes de nascer: Terão Síndrome de Down.
Uma vez feita a sinalização, esclareceu-os.
-Cada um chegará ao ventre de sua mãe. Aí se formarão durante 6, 7, 8, 9 meses. e ao nascer, todos serão recebidos com profunda dor, causarão medos e angústias, alguns pais vão recusar a tarefa, outros vão assumi-la com medo ou repulsa e haverá quem se ache culpado. Todos chorarão.Mas essas lágrimas se converterão em amor e aceitarão o dever, Seja qual a força do acaso, sua missão na Terra será transmitir a Fé, a Esperança e o Amor.
Os anjos sentiram-se felizes com a distinção de Deus,mas causava-lhes tristeza terem que separar-se do céu para cumprirem a Sua tarefa
Então perguntaram:-Quanto tempo estaremos sem ver-Te? Quanto tempo estaremos longe de Ti?
Não se preocupem, estarei ao vosso lado todos os dias. tudo isto só durará entre 60 e 80 anos.
E assim começaram os anjos a descer à Terra com grande emoção.
Hoje sigo beijando anjos com espíritos superiores em corpos limitados e seguirei chegando metas á humanidade no planeta. Deus quer que estejamos entre os outros para darmos a oportunidade de trabalhar para eles, para aprender com eles.
E trabalhar é servir, servir é viver e viver é amar, porque a vida nos é dada para isso. O que não vive para servir, não serve para viver.
Se tens um anjo junto de ti ( CRIANÇA) ou trabalhas com um, cuida-o e aprende com ele porque Deus escolheu-te a ti e não a ele
Autor desconhecido
Extraído do livro de Gabriel F. Federico
Traduzido do espanhol por Maria do Rosário Guerra
PALAVRA DE DEUS PARA O DIA DE HOJE
EVANGELHO Jo 1, 45-51
«Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo,Filipe encontrou Natanael
e disse-lhe:«Encontrámos Aquele
de quem está escrito na Lei de Moisése nos Profetas.
É Jesus de Nazaré, filho de José».
Disse-lhe Natanael:«De Nazaré pode vir alguma coisa boa?».
Filipe respondeu-lhe: «Vem ver».
Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro,
e disse:«Eis um verdadeiro israelita,
em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?».
Jesus respondeu-lhe:«Antes que Filipe te chamasse,
Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira».
Disse-lhe Natanael:«Mestre, Tu és o Filho de Deus,
Tu és o Rei de Israel!».Jesus respondeu:
«Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas.
Verás coisas maiores do que estas».
E acrescentou:«Em verdade, em verdade vos digo:
Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo
e descendo sobre o Filho do homem».
Palavra da salvação.
Palavra da salvação.
Sejamos verdadeiros em tudo o que dizemos e fazemos.
Jesus é Aquele em quem não há fingimentos,
que não pode enganar-se nem enganar-nos
Subscrever:
Mensagens (Atom)