30 de janeiro de 2012

UMA HISTÓRIA DE AMOR

Uma história de amor
Estava um grupo de amigos à conversa. Na verdade, havia alguns amigos, misturados com conhecidos, e ainda algumas pessoas que só conheciam dois ou três dos presentes. Um grupo heterogéneo que se juntou, quase por acaso, naquele final de tarde.

E falava-se de amor e relações amorosas, e trocavam-se ideias, umas mais banais que outras, todas elas próprias de pessoas que já viveram alguma coisa, que já se desiludiram um bocadinho, mas que ainda querem acreditar. O normal, portanto.

Até que uma das presentes, que até ali limitara a sua participação a frases soltas e um permanente e muito genuíno sorriso, decidiu falar. E disse assim (omito ou mudei pormenores, porque a história é verdadeira):

“Eu sou feliz e quero ser feliz todos os dias porque acredito no amor, e porque tenho uma história que me faz acreditar e a isso me leva. Há muitos anos, a minha mãe, certa manhã, ao chegar ao emprego, deparou com um jovem, muito mais novo que ela, com um aspecto muito descontraído, sentado num muro junto à entrada. Olhou para ele – contou-me mais tarde, evidentemente, eu não era ainda nascida –, e ficou petrificada. A palavra que ela usa é “petrificada”. A minha irmã mais velha, que ia com ela, puxou-a pela mão, ‘anda mãe!’, mas a minha mãe parecia que não conseguia andar. Sentiu algo fortíssimo, uma atracção, uma empatia, algo que não sabia explicar.

Apesar de o seu casamento viver uma crise, não estava no horizonte da minha mãe mudar de vida. Sucede que, uns dias depois, o marido, que trabalhava no mesmo local, chegou a casa e contou-lhe que um jovem que estava na empresa há poucos dias precisava de umas explicações para desenvolver a área onde se movimentava. A empresa decidira que era ela, minha mãe, quem o deveria acompanhar. Ao final da tarde, fora do horário de trabalho, numa espécie de “aula extra”. A minha mãe disse que sim, não imaginando quem seria o novo funcionário.

Quando lhe apareceu à frente, o mundo desabou: era o tal rapaz que ela tinha visto à entrada da empresa...

... A minha mãe tinha filhos, estava casada, e apesar da crise emocional, estava longe de qualquer atitude radical. Mas o que sentiu por aquele rapaz - dez anos mais novo do que ela... - foi tão forte, tão profundo, tão intenso, que se atirou de cabeça. Deitou tudo a perder, desfez a família, e juntou-se àquele homem – que é meu pai, e com quem a minha mãe está há 35 anos. Feliz todos os dias do ano. E ainda hoje apaixonada como naquele tempo inicial.

Numa primeira reacção, a família tentou tudo para evitar o que considerava uma leviandade e um disparate: as irmãs deixaram de falar à minha mãe, os amigos desapareceram, todo o mundo se virou contra ela. Mas a minha mãe não desistiu nem se deixou vencer. E um dia disse-me esta frase que eu nunca esquecerei e que explica tudo:

- Minha filha, eu teria aquela família por toda a vida, mesmo que me ignorasse ou maltratasse. Agora, a felicidade, eu sabia que tinha com aquele homem, nem que fosse por um minuto. E nada me garantia que de outra forma a tivesse, por um minuto ou para o resto da vida”.

Há 35 anos que aquele casal está junto, há 35 anos que esta filha, que agora nos conta a história dos seus pais, vive com um sorriso rasgado e lindo. Tendo estado certa vez entre a vida e a morte, ela pensou: “eu não posso menosprezar o exemplo da minha mãe”. Venceu a morte, e no regresso mudou de vida para ter a certeza de que não escaparia à felicidade. Não escapou. E ei-la à minha frente, num fim de tarde inesperado que me deixou sem palavras. Ou melhor, que me deixou com a sua história no colo e uma imensa vontade de a contar. Aqui fica

DE JORGE ROLO DUARTE

28 de janeiro de 2012

SÃO TOMÁS DE AQUINO

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Tomás de Aquino, O.P.


Tomás de Aquino OP (Roccasecca, 1225 — Fossanova, 7 de março 1274) foi um padre dominicano, filósofo, teólogo, distinto expoente da escolástica, proclamado santo e cognominado Doctor Communis ou Doctor Angelicus pela Igreja Católica.



Biografia
Tomás nasceu em Aquino por volta de 1225, de acordo com alguns autores no castelo do pai Conde Landulf de Aquino, localizado em Roccasecca, no mesmo Condado de Aquino (Reino da Sicília, no atual Lácio). Por meio de sua mãe, a condessa Teodora de Theate, Tomás era ligado à dinastia Hohenstaufen do Sacro Império Romano-Germânico.
O irmão de Landulf, Sinibald, era abade da original abadia beneditina em Monte Cassino. Enquanto os demais filhos da família seguiram uma carreira militar,[2] a família pretendida que Tomás seguisse seu tio na abadia; isto teria sido um caminho normal para a carreira do filho mais novo de uma família da nobreza sulista italiana.

Aos cinco anos, Tomás começou sua instrução inicial em Monte Cassino, mas depois que o conflito militar que ocorreu entre o imperador Frederico II e o papa Gregório IX na abadia no início de 1239, Landulf e Teodora matricularam Tomás na studium generale (universidade) criada recentemente por Frederico II em Nápoles. Foi lá que Tomás provavelmente foi introduzido nas obras de Aristóteles, Averróis e Maimônides, todos que influenciariam sua filosofia teológica.[5] Foi igualmente durante seus estudos em Nápoles que Tomás sofreu a influência de João de São Juliano, um pregador dominicano em Nápoles que fazia parte do esforço ativo intentado pela ordem dominicana para recrutar seguidores devotos.[6] Nesta época seu professor de aritmética, geometria, astronomia e música era Pedro de Ibérnia.[7] Aos 19 anos, contra a vontade da família, entrou na ordem fundada por Domingos de Gusmão. Estudou filosofia em Nápoles e depois em Paris, onde se dedicou ao ensino e ao estudo de questões filosóficas e teológicas. Estudou teologia em Colônia e em Paris se tornou discípulo de Santo Alberto Magno que o "descobriu" e se impressionou com a sua inteligência. Por este tempo foi apelidado de "boi mudo". Dele disse Santo Alberto Magno: "Quando este boi mugir, o mundo inteiro ouvirá o seu mugido."

Foi mestre na Universidade de Paris no reinado de Luís IX de França. Morreu, com 49 anos, na Abadia de Fossanova, quando se dirigia para Lião a fim de participar do Concílio de Lião, a pedido do Papa.

FilosofiaSeu maior mérito foi a síntese do cristianismo com a visão aristotélica do mundo, introduzindo o aristotelismo, sendo redescoberto na Idade Média, na Escolástica anterior, compaginou um e outro, de forma a obter uma sólida base filosófica para a teologia e retificando o materialismo de Aristóteles. Em suas duas summae, sistematizou o conhecimento teológico e filosófico de sua época: a Summa theologiae e a Summa contra gentiles.

A partir dele, a Igreja tem uma Teologia (fundada na revelação) e uma Filosofia (baseada no exercício da razão humana) que se fundem numa síntese definitiva: fé e razão, unidas em sua orientação comum rumo a Deus. Sustentou que a filosofia não pode ser substituída pela teologia e que ambas não se opõem. Afirmou que não pode haver contradição entre fé e razão.

Explica que toda a criação é boa, tudo o que existe é bom, por participar do ser de Deus, o mal é a ausência de uma perfeição devida e a essência do mal é a privação ou ausência do bem.

Além da sua Teologia e da Filosofia, desenvolveu também uma teoria do conhecimento e uma Antropologia, deixou também escrito conselhos políticos: Do governo do Príncipe, ao rei de Chipre, que se contrapõe, do ponto de vista da ética, ao O Príncipe, de Nicolau Maquiavel.

Com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:

Primeira via
Primeiro motor imóvel: tudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.
Segunda via
Causa primeira: decorre da relação "causa-e-efeito" que se observa nas coisas criadas. É necessário que haja uma causa primeira que por ninguém tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa, do contrário não haveria nenhum efeito pois cada causa pediria uma outra numa sequência infinita.
Terceira via
Ser necessário: existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos os seres podem ser desnecessários se não o mundo não existiria, logo é preciso que haja um ser que fundamente a existência dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada em nenhum outro ser.
Quarta via
Ser perfeito: verifica-se que há graus de perfeição nos seres, uns são mais perfeitos que outros, qualquer graduação pressupõe um parâmetro máximo, logo deve existir um ser que tenha este padrão máximo de perfeição e que é a causa da perfeição dos demais seres.
Quinta via
Inteligência ordenadora: existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.
[editar] A verdade"A verdade é definida como a conformidade da coisa com a inteligência". Tomás de Aquino concluiu que a descoberta da verdade ia além do que é visível. Antigos filósofos acreditavam que era verdade somente o que poderia ser visto. Aquino já questiona que a verdade era todas as coisas porque todas são reais, visíveis ou invisíveis, exemplificando: uma pedra que está no fundo do oceano não deixa de ser uma pedra real e verdadeira só porque não pode ser vista. Aquino concorda e aprimora Agostinho de Hipona quando diz que "A verdade é o meio pelo qual se manifesta aquilo que é". A verdade está nas coisas e no intelecto e ambas convergem junto com o ser. O "não-ser" não pode ser verdade até o intelecto o tornar conhecida, ou seja, isso é apreendido através da razão. Aquino chega a conclusão que só se pode conhecer a verdade se você conhece o que é o ser.

A verdade é uma virtude como diz Aristóteles, porém o bem é posterior a verdade. Isso porque a verdade está mais próximo do ser, mais intimamente e o que o sujeito ser do bem depende do intelecto, "racionalmente a verdade é anterior".

Exemplificando: o intelecto apreende o ser em si; depois, a definição do ser, por último a apetência do ser. Ou seja, primeiramente a noção do ser; depois, a construção da verdade, por fim, o bem.

Sobre a eternidade da verdade ele, Tomás, discorda em partes com Agostinho. Para Agostinho a verdade é definitiva. Imutável. Já para Aquino, a verdade é a consequência de fatos causados no passado. Então na supressão desses fatos à verdade deixa de existir. O exemplo que Tomás de Aquino traz é o seguinte: A frase "Sócrates está sentado" é a verdade. Seja por uma matéria, uma observação ou analise, mas ele está sentado. Ao se levantar, ficando de pé, ele deixa de estar sentado. Alterando a verdade para a segunda opção, mudando a primeira. Contudo, ambos concordam que na verdade divina a verdade por não ter sido criada, já que Deus sempre existiu, não pode ser desfeita no passado e então é imutável

PENSAMENTOS DE SÃO TOMÁS DE AQUINO

"Ninguém pode nesta vida ter satisfeitas as suas aspirações, porque nunca um bem criado sacia as aspirações humanas de felicidade"

"A concórdia não é uniformidade de opiniões, mas concordância de vontades"

"Há homens cuja fraqueza de inteligência não lhes permitiu ir além das coisas corpóreas"

"Uma ofensa é tanto maior quanto maior é aquele contra quem é cometida"

"Rogo a Deus como se esperasse tudo dEle, mas trabalho como se esperasse tudo de mim"

"Maria pronunciou o seu "faça-se" em representação de toda a natureza humana"

"O crente transcende a verdade da sua própria inteligência"

"Aquele que crê adere ao dizer de alguém. Por isso o que parece ser o principal, e tendo de certo modo o valor do fim, em todo o assentimento é a pessoa a cujo dizer se dá assentimento. Assim, o que se concorda em crer apresenta-se como secundário"

"A paciência manifesta-se extraordinária de dois modos: quando alguém suporta grandes males pacientemente ou quando suporta aquilo que poderia ter evitado e não quis evitar"

"É tolice dizer que as criaturas são totalmente más, porque em algum aspecto são nocivas. Podem elas ser nocivas para uns, mas úteis para outros"

"Pela oração de muitos, às vezes, se alcança o que pela oração de um só não se obteria"

"A cobiça de qualquer bem temporal é o veneno da caridade; por ela o homem despreza o bem divino".

"A oração consiste na elevação da alma a Deus"

"Por ser mãe de Deus, Maria tem uma dignidade quase infinita".

"A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria".

16 de janeiro de 2012

MOMENTOS DE INTIMIDADE




"Conduzirei a alma dileta à solidão e ali lhe falarei ao coração" (Os 2,14 - Vulg.), diz o Espírito Santo. E que lhe dirá Jesus? Começará por lhe mostrar a sua Vontade em relação à sua alma, para depois atrair-la a si. E nisto temos as duas maiores provas de amor que Jesus possa dar a uma alma.
I
Não há coisa mais importante, ou mais urgente para mim, do que conhecer a vocação de Graça em que Deus me quer, já que disto depende minha salvação, minha perfeição, minha perseverança final - numa palavra - minha eternidade.
Ora, é no retiro que Deus me manifestará clara, suave e fortemente a sua Vontade adorável e sempre amável. E a prova disto, sinto-a no meu íntimo, porquanto que há muito que Ele me atrai e me convida a um recolhimento maior e a idéia do retiro por toda parte me acompanha. É Deus que me quer falar, mas só o fará a sós comigo. Ah! meu Deus, deixo então tudo, negócios, estudos, parentes, amigos, família e chego-me aos vossos pés para ouvir e meditar a vossa Palavra divina.
Venho me pôr, com São Paulo, inteiramente à disposição da vossa Vontade e dizer-vos com ele, com toda sinceridade: "Senhor, que quereis Vós que eu faça?"
(at 9,6), ou com Davi: " Meu coração está pronto, Senhor, meu coração está pronto!" (Sal 56,8).
Nas provações espirituais
Entre os sofrimentos que enchem a vida, e que concorrem para que não nos apeguemos a ela, senão como meio de nos levar ao Céu, há alguns que são especialmente penosos: são as provações espirituais. Tristeza de coração, de consciência e de devoção, eis o pão cotidiano das almas: que querem ficar a sós com Cristo em Deus.
Ora, quem quiser seguir uma vereda mais interior, por meio da oração e de uma vida mais escondida com Deus, deve contar com epetidos sofrimentos interiores. A alma, tornando-se mais delicada, sente vivamente a ausência sensível de Deus, e Deus, tornando-se mais íntimo e mais amigo da alma, faz-lhe logo perceber as infidelidades, a fim de chamá-la novamente ao dever.
Delicadezas da amizade
E Deus também, muitas vezes, reserva-se esse segredo para conservar a alma no mistério da obediência e na imolação plena da razão. A alma purifica-se nesse estado cruciante de tudo quanto nela é demasiado natural. Então a paz interior da consciência já não repousa em atos, ou no testemunho interior da consciência, mas no ato de fé à obediência cega.
Nem convém, tampouco, que o caminho da terra da promissão seja demasiadamente belo e agradável para que não nos apeguemos ao deserto e ao caminho.
Nosso Senhor ama-nos demais para deixar-nos encontrar felicidade fora dele e sem ele. A existência seria natural demais, se nos fosse dado a simpatia da vida.
Deixai, pois, Nosso Senhor operar, e segui-o com reconhecimento.
O soldado revela-se no campo de batalha, o gênio na obra, a verdadeira piedade na provação.
Quisesse eu a vossa alma de modo natural, e pediria ardentemente a Deus que vos afastasse todas as cruzes e tristezas, e que vos fizesse sair sair de vós mesmo; não posso, porém, maldizer o vento propício que dirige a vela ao porto abençoado de Deus; o navio, embora mais agitado, vai mais célere.
Calma e paciência
Em momentos de provações, de sofrimentos, de tentações, de revolta, de irritação, entregai cuidadosamente a alma à Virgem Santíssima, vossa Mãe. a Jesus vosso doce salvador. Basta isso, repetindo com o profeta: " Senhor, sofro violência, respondei por mim". Aplicai-vos como única consolação humana, ao silêncio que vos diz respeito, à doçura exterior, a fim de prender os inimigos, e ide sempre para frente, pois ninguém examina o fogo, foge dele.
Tomai cuidadosamente o coração nas duas mãos, a fim de guardá-lo na paz do Senhor, mas pode a paz na guerra, na pobreza, na paciência em suportar a pobreza espiritual.
Fazei ,ais ainda, e agradecei a Deus com amor, porque ele quer provar-vos a Fé, purificai-vos a caridade, aperfeiçoar-vos a confiança, forçar-vos a permanecer nele, e não nos meios. Amai o sofrimento que Deus vos envia, mas nele não demoreis, e sim na paciência, na submissão, na oferta, no abandono que são as virtudes do estado padecente.

Mauro

4 de janeiro de 2012

ROSAS



ROSAS
São pequenos textos da Santa Teresinha que podem ser lidos
ou meditados pessoalmente ou em grupo,
em Orações ou Vigílias.


Primeira Comunhão

Na véspera do grande dia, recebi a absolvição pela segunda vez. A minha confissão geral deixou-me uma grande paz na alma, e Deus não permitiu que a mais ligeira nuvem a viesse perturbar. De tarde pedi perdão a toda a família, que me veio visitar; mas não pude falar senão com as minhas lágrimas, pois estava emocionada demais[...]

Chegou finalmente o mais belo dos dias! Que inefáveis recordações deixaram na minha alma os mais pequenos pormenores desse dia do Céu!... O alegre despertar da aurora, os beijos respeitosos e ternos das mestras e das companheiras mais velhas...; o salão cheio de flocos de neve com que cada menina era vestida...; e sobretudo a entrada para a capela e o canto matinal da linda canção: «Ó Altar santo que os Anjos rodeiam!»

Mas não quero entrar em pormenores. Há coisas que perdem o seu perfume quando expostas ao ar; há pensamentos da alma que não se podem traduzir em linguagem da terra sem perderem o sentido íntimo e celeste; são como aquela «Pedra branca que será dada ao vencedor, sobre a qual está escrito um nome que ninguém conhece, a não ser aquele que a recebe». Ah! como foi doce o primeiro beijo de Jesus à minha alma!...

Foi um beijo de amor. Sentia-me amada e dizia por minha vez: «Eu amo-Vos! Dou-me a Vós para sempre!» Não houve pedidos, nem lutas, nem sacrifícios. Desde há muito, Jesus e a pobre Teresinha tinham-se olhado e tinham-se compreendido... Nesse dia já não era um olhar, mas uma fusão, já não eram dois: a Teresa desaparecera como a gota de água que se perde no oceano. Só ficava Jesus, como dono, como Rei.

(História de uma Alma, Ms A 34v-35rº)




Um Caminhito Completamente Novo


Bem sabeis, minha Madre, que sempre desejei ser santa.

Mas, ai de mim! sempre verifiquei, ao comparar-me com os Santos, que há entre eles e eu a mesma diferença que existe entre uma montanha, cujo cume se perde nos céus, e o obscuro grão de areia pisado pelos pés dos caminhantes. Em vez de desanimar, disse para comigo: Deus não pode inspirar desejos irrealizáveis. Posso, portanto, apesar da minha pequenez, aspirar à santidade. Fazer-me crescer a mim mesma é impossível; tenho de suportar-me tal como sou, com todas as minhas imperfeições. Mas quero procurar a maneira de ir para o Céu por um caminhito muito direito, muito curto; um caminhito completamente novo.

(História de uma Alma, Ms C 2vº)



Se alguém for pequenino...

Estamos num século de invenções.

Agora já não se tem a maçada de subir os degraus de uma escada; em casa dos ricos o ascensor substitui-a vantajosamente. Eu queria também encontrar um ascensor que me elevasse até Jesus, porque sou demasiado pequena para subir a rude escada da perfeição. Então, procurei nos Livros Sagrados a indicação do ascensor — objecto do meu desejo —, e li as estas palavras saídas da boca da Sabedoria eterna: Se alguém for pequenino, venha a mim.

Então, aproximei-me, adivinhando que tinha encontrado o que procurava, e querendo saber, ó meu Deus!, o que faríeis ao pequenino que respondesse ao vosso apelo. Continuei as minhas buscas, e eis o que encontrei: — Como uma mãe acaricia o seu filho, assim eu vos consolarei; levar-vos-ei ao colo e embalar-vos-ei nos meus joelhos! Ah!, nunca palavras tão ternas e tão melodiosas me vieram alegrar a alma.

O ascensor que me há-de elevar até ao Céu, são os vossos braços, ó Jesus! Para isso não tenho necessidade de crescer; pelo contrário, é preciso que eu permaneça pequena, e que me torne cada vez mais pequena. Ó meu Deus! excedestes a minha esperança, e eu quero cantar as vossas misericórdias.

(História de uma Alma, Ms C 3rº)



Boa Vontade


Tu fazes-me pensar numa criancinha que começa a erguer-se de pé, mas que ainda não sabe caminhar. Querendo a todo o custo subir ao alto duma escada para estar com a sua mamã, levanta o pézito para subir o primeiro degrau. Mas é um esforço inútil! Cai uma e outra vez, sem chegar a avançar. Muito bem: aceita ser essa criança. Pela prática de todas as virtudes, levanta sempre o teu pézito para subires a escada da santidade. Não conseguirás subir o primeiro degrau sequer. Mas o que Deus apenas te pede é a tua boa vontade. Do alto da escada Ele olha-te com amor. Rapidamente vencido pelos teus inúteis esforços, Ele-mesmo baixará e tomando-te nos seus braços, levar-te-á para sempre para o seu reino, onde jamais te afastarás dEle. Mas se não chegares a levantar o teu pézito Ele deixar-te-á muito tempo na terra.

(Caderno Vermelho, escrito pela Irmã Maria da Trindade)



Desejo ser Santa


Ó meu Deus! Trindade Bem-aventurada!

Desejo amar-Vos e fazer‑Vos amar, trabalhar pela glorificação da Santa Igreja, salvando as almas que estão na terra, e libertando as que estão no Purgatório. Desejo cumprir plenamente a vossa vontade, e chegar ao grau de glória que me preparastes no vosso Reino; numa palavra, desejo ser santa. Mas conheço a minha impotência, e peço-Vos, ó meu Deus, que sejais Vós mesmo a minha Santidade.

Já que Vós me amastes até me dardes o vosso Filho único para ser o meu Salvador e o meu Esposo, os tesouros infinitos dos seus méritos são meus: ofereço-Vo-los com alegria, suplicando-Vos que não olheis para mim senão através da Face de Jesus e no seu Coração ardente de Amor.

(Oração 6: 1-2)




O Pequeno Passarinho


O passarinho quereria voar para o Sol brilhante que lhe fascina o olhar;

quereria imitar as Águias, suas irmãs, que vê elevarem-se até ao fogo divino da Santíssima Trindade... Pobre dele! tudo quanto pode fazer é agitar as suas pequenas asas; mas levantar voo, isso não está no seu pequeno poder! Que será dele? Morrerá de desgosto, ao ver-se impotente?... Oh, não! o passarinho nem sequer se vai afligir. Com um audacioso abandono, quer ficar a fixar o seu divino Sol. Nada seria capaz de o assustar, nem o vento nem a chuva; e se nuvens sombrias chegam a esconder o Astro do Amor, o passarinho não muda de lugar, pois sabe que para além das nuvens o seu Sol brilha sempre, e que o seu brilho não se poderia eclipsar nem por um instante sequer.

É verdade que às vezes o coração do passarinho se vê acometido pela tempestade; parece-lhe não acreditar que existe outra coisa, a não ser as nuvens que o envolvem. É então o momento da alegria perfeita para a pobre e débil criaturinha. Que felicidade para ela, permanecer ali, apesar de tudo, e fixar a luz invisível que se esconde à sua fé!!!...

Jesus, até agora compreendo o teu amor para com o passarinho pois ele não se afasta de Ti. Mas eu sei, e Tu também o sabes, muitas vezes a imperfeita criaturinha, ficando embora no seu lugar (isto é, sob os raios do Sol), deixa‑se distrair um pouco da sua única ocupação; apanha um grãozito à direita e à esquerda, corre atrás de um vermezito... Depois, encontrando uma pocita de água, molha as penas ainda mal formadas; quando vê uma flor que lhe agrada o seu espírito entretém-se com essa flor... Enfim! não podendo pairar como as Águias, o pobre passarinho entretém-se ainda com as bagatelas da terra. Não obstante, depois de todas as suas travessuras, em vez de se ir esconder num canto para chorar a sua miséria e morrer de arrependimento, o passarinho volta-se para o seu Bem‑amado Sol, expõe as asitas molhadas aos seus raios benfazejos, geme como a andorinha e, no seu doce cantar, confia, conta em pormenor as suas infidelidades, pensando, no seu temerário abandono, conseguir assim maior influência e atrair mais plenamente o amor d’Aquele que não veio chamar os justos mas os pecadores... Se o Astro Adorado continuar surdo ao chilrear plangente da sua criaturinha, se permanecer velado..., pois bem: a criaturinha continua molhada, aceita ficar transida de frio, e ainda se alegra com esse sofrimento que, aliás, mereceu...

Ó Jesus! como o teu passarinho está contente por ser débil e pequeno. Que seria dele se fosse grande?... Nunca teria a audácia de aparecer na tua presença, de dormitar diante de Ti... Sim, aí está mais uma fraqueza do passarinho: quando quer fixar o Divino Sol, e as nuvens o impedem de ver um único raio, contra sua vontade os seus olhitos fecham-se, a sua cabecinha esconde-se debaixo da asita, e a pobre criaturinha adormece, julgando fixar ainda o seu Astro Querido. Ao acordar, não fica desolado, o seu coraçãozinho fica em paz, e recomeça o seu ofício de amor. Invoca os Anjos e os Santos que se elevam como Águias em direcção ao Fogo devorador, objecto do seu desejo.

E as Águias, compadecendo-se do seu irmãozinho, protegem-no, defendem-no, e põem em fuga os abutres que o queriam devorar. Os abutres, imagem do demónio, o passarinho não os teme, pois não está destinado a ser presa deles, mas da Águia que contempla no centro do Sol do Amor.

Por tanto tempo quanto quiseres, ó meu Bem-amado, o teu passarinho ficará sem forças e sem asas; permanecerá sempre com os olhos fixos em Ti. Quer ser fascinado pelo teu divino olhar, quer tornar‑se a presa do teu Amor... Um dia, assim o espero, Águia adorada, virás buscar o teu passarinho e, subindo com ele para o Fogo do Amor, mergulhá‑lo‑ás eternamente no ardente Abismo desse Amor, ao qual se ofereceu como vítima...

(História de uma Alma, Ms B 5rº-vº)



A Oração levanta o Mundo


Um sábio disse:

«Dai-me uma alavanca, um ponto de apoio, e levantarei o mundo». O que Arquimedes não pôde obter, porque o seu pedido não se dirigia a Deus, e por não ser feito senão sob o ponto de vista material, os Santos obtiveram-no em toda a plenitude: o Todo-poderoso deu-lhes, como ponto de apoio: Ele mesmo e Ele só; e como alavanca: a oração, que abrasa com fogo de amor. E foi assim que levantaram o mundo; é assim que os santos que ainda militam na terra o levantam, e que, até ao fim do mundo, os futuros santos o levantarão também.

(História de uma Alma, Ms C 36rº-vº)



Lançar Flores


Sim, meu Bem-amado!

Assim se consumirá a minha vida... Não tenho outro meio de Te provar o meu amor, senão o de lançar flores, isto é, não deixar escapar nenhum pequeno sacrifício, nenhum olhar, nenhuma palavra; aproveitar todas as mais pequenas coisas e fazê-las por amor... Quero sofrer por amor e gozar por amor. Assim lançarei flores diante do teu trono. Não encontrarei nenhuma sem a desfolhar para Ti...

(História de uma Alma, Ms B 4rº-vº)



O Fogo do Amor


Celina, Deus não me pede já nada...

No princípio pedia-me uma infinidade de coisas. Pensei durante algum tempo, visto que Jesus não me pedia nada, que agora era preciso caminhar suavemente na paz e no amor fazendo somente o que Ele me pedisse... Mas tive uma luz. Santa Teresa diz que é preciso alimentar o amor. A lenha não se encontra ao nosso alcance quando estamos nas trevas, na aridez, mas não estaremos ao menos obrigadas a lançar nele algumas palhinhas? Jesus é suficientemente poderoso para conservar sozinho o fogo, todavia fica contente por nos ver alimentá-lo, é uma delicadeza que Lhe agrada e então lança Ele no fogo muita lenha, nós não o vemos mas sentimos a força do calor do amor. Tenho feito disto a experiência, quando não sinto nada, quando sou incapaz de rezar, ou de praticar a virtude, é então o momento de procurar pequenas ocasiões, nadas que dão gosto, mais gosto a Jesus do que o império do mundo ou mesmo do que o martírio sofrido generosamente, por exemplo, um sorriso, uma palavra amável quando teria vontade de não dizer nada ou de mostrar um ar aborrecido, etc., etc.

(Carta 143)



O Divino Prisioneiro


Como ter medo d’Aquele que Se deixa prender por um cabelo que esvoaça no nosso pescoço!...

Saibamos pois conservar prisioneiro este Deus que Se faz mendigo do nosso amor. Ao dizer-nos que um só cabelo pode realizar este prodígio, mostra-nos que as mais pequenas acções feitas por amor são as que Lhe cativam o coração...

Ah! se fosse preciso fazer grandes coisas, quanto seríamos para lastimar?... Mas como somos felizes visto que Jesus se deixa prender pelas mais pequeninas...

(Carta 191)



Amor, a chave da vocação


Considerando o corpo místico da Igreja, não me tinha reconhecido em nenhum dos membros descritos por S. Paulo; ou melhor, queria reconhecer-me em todos… A caridade deu‑me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tinha um corpo composto de diversos membros, o mais necessário, o mais nobre de todos não lhe faltava: compreendi que a Igreja tinha um coração, e que esse coração estava ardendo de amor. Compreendi que só o Amor fazia agir os membros da Igreja; que se o Amor se apagasse, os apóstolos já não anunciariam o Evangelho, os mártires recusar-se-iam a derramar o seu sangue... Compreendi que o Amor encerra todas as Vocações, que o Amor é tudo, que abarca todos os tempos e todos os lugares... numa palavra, que é Eterno!...

(História de uma Alma, Ms B 3vº)



Acto de oferenda ao amor misericordioso


Ó meu Deus! Trindade Bem-aventurada! Desejo amar-Vos e fazer‑Vos amar, trabalhar pela glorificação da Santa Igreja, salvando as almas que estão na terra, e libertando as que estão no Purgatório. Desejo cumprir plenamente a vossa vontade, e chegar ao grau de glória que me preparastes no vosso Reino; numa palavra, desejo ser santa. Mas conheço a minha impotência, e peço-Vos, ó meu Deus, que sejais Vós mesmo a minha Santidade.

Já que Vós me amastes até me dardes o vosso Filho único para ser o meu Salvador e o meu Esposo, os tesouros infinitos dos seus méritos são meus: ofereço-Vo-los com alegria, suplicando-Vos que não olheis para mim senão através da Face de Jesus e no seu Coração ardente de Amor.

Ofereço-Vos também todos os méritos dos Santos (que estão no Céu e na terra), os seus actos de Amor, e os dos Santos Anjos. Finalmente, ofereço-Vos, ó Bem-aventurada Trindade, o Amor e os méritos da Santíssima Virgem, minha querida Mãe: é a ela que entrego o meu oferecimento, pedindo-lhe que Vo-lo apresente.

O seu divino Filho, meu Esposo Bem-amado, nos dias da sua vida mortal, disse-nos: «Tudo o que pedirdes ao meu Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá!». Tenho, portanto, a certeza de que atendereis os meus desejos.

Bem sei, ó meu Deus, quanto mais quereis dar, mais fazeis desejar. Sinto no meu coração desejos imensos, e é com confiança que Vos peço que venhais tomar posse da minha alma. Ah! não posso receber a Sagrada Comunhão tantas vezes quantas desejo, mas, Senhor, não sois Todo-poderoso?... Ficai em mim, como no Sacrário. Nunca Vos afasteis da vossa hostiazinha...

Quereria consolar-Vos da ingratidão dos maus, e suplico-Vos que me tireis a liberdade de Vos desagradar. Se, por fraqueza, cair algumas vezes, que logo o vosso divino olhar purifique a minha alma, consumindo todas as minhas imperfeições, como o fogo, que transforma em si próprio todas as coisas...

Agradeço-Vos, ó meu Deus, por todas as graças que me concedestes, especialmente por me terdes feito passar pelo crisol do sofrimento. Será com alegria que Vos contemplarei no último dia, levando o ceptro da Cruz. Já que Vos dignastes dar-me em herança esta Cruz tão preciosa, espero parecer-me convosco no Céu, e ver brilhar no meu corpo glorificado os sagrados estigmas da vossa Paixão... Depois do exílio da terra, espero ir gozar de Vós na Pátria, mas não quero acumular méritos para o Céu, quero trabalhar só por vosso Amor, com o único fim de Vos agradar, de consolar o vosso Coração Sagrado, e de salvar almas que Vos amarão eternamente.

Na noite desta vida, aparecerei diante de Vós com as mãos vazias, pois não Vos peço, Senhor, que conteis as minhas obras. Todas as nossas justiças têm manchas aos vossos olhos. Quero, portanto, revestir-me com a vossa própria Justiça, e receber do vosso Amor a posse eterna de Vós mesmo. Não quero outro Trono, nem outra Coroa, senão Vós, ó meu Bem-amado!...

Aos vossos olhos, o tempo não é nada: um só dia é como mil anos; podeis, portanto, num instante, preparar-me para aparecer diante de Vós...

A fim de viver num acto de perfeito Amor, ofereço-me como vítima de holocausto ao vosso amor misericordioso, suplicando-Vos que me consumais sem cessar, deixando transbordar para a minha alma as ondas de ternura infinita que estão encerradas em Vós, e que assim eu me torne Mártir do vosso Amor, ó meu Deus!...

Que este Martírio, depois de me ter preparado para aparecer diante de Vós, me faça, enfim, morrer, e que a minha alma se lance, sem demora, no eterno abraço do vosso Amor misericordioso...

Quero, ó meu Bem-amado, a cada palpitação do meu coração, renovar-Vos este oferecimento um número infinito de vezes, até ao momento em que, desvanecidas as sombras, possa reafirmar-Vos o meu Amor num face-a-face eterno!...



A caridade perfeita


Ah! compreendo agora que a caridade perfeita consiste em suportar os defeitos dos outros, em não se escandalizar com as suas fraquezas, em edificar-se com os mais pequenos actos de virtude que se lhes vir praticar; mas compreendi, sobretudo, que a caridade não deve ficar encerrada no fundo do coração: «Ninguém, disse Jesus, acende uma candeia para a colocar debaixo do alqueire, mas coloca-a sobre o candelabro para alumiar todos os que estão em casa». Creio que essa luz representa a caridade, que deve iluminar e alegrar, não só os que são mais queridos, mas todos aqueles que estão em casa, sem exceptuar ninguém.

(História de uma Alma, Ms C 12rº)



A Rainha do Céu


Sabemos muito bem que a Santíssima Virgem é a Rainha do Céu e da terra, mas ela é mais mãe do que rainha, e não se deve dizer, por causa dos seus privilégios, que ela eclipsa a glória dos santos todos, como o sol, ao surgir, faz desaparecer as estrelas. Meu Deus! que estranho! Uma Mãe que faz desaparecer a glória dos filhos! Eu, por mim, penso absolutamente o contrário; acredito que ela engrandecerá muito o esplendor dos eleitos.

Está certo falar dos seus privilégios, mas não se deve dizer apenas isso e se, num sermão, somos obrigados do princípio ao fim, a exclamar Ah! Ah!, já chega! Quem sabe se alguma alma não irá sentir até um certo afastamento em relação a uma criatura de tal maneira superior, e não pensará: «Se é assim, mais vale ir brilhar conforme se puder em qualquer outro cantinho!»

O que a Santíssima Virgem tem a mais do que nós, é que não podia pecar, estava isenta do pecado original; mas, por outro lado, teve muito menos sorte do que nós, porque não teve uma Santíssima Virgem para amar. É uma doce consolação a mais para nós, e a menos para ela!

(Últimos Conselhos, 21.VIII.3)

1 de janeiro de 2012

RECEITA PARA O ANO 2012







Receita para 2012



Como habitualmente, enviamos a receita com os "condimentos" necessários
para um Ano Feliz



Receita para um Ano Feliz:

Tome 12 meses completos.

Limpe-os cuidadosamente de toda a amargura, ódio e inveja.

Corte cada mês em 28, 30, ou 31 pedaços diferentes, mas não cozinhe todos ao mesmo tempo.

Prepare um dia de cada vez com os seguintes ingredientes:


- Uma parte de fé
- Uma parte de paciência
- Uma parte de coragem
- Uma parte de trabalho




Junte a cada dia uma parte de esperança, de felicidade e amabilidade.

Misture bem, com uma parte de oração, uma parte de meditação e uma parte de entrega.

Tempere com uma dose de bom espírito, uma pitada de alegria e um pouco de acção, e uma boa medida de humor.

Coloque tudo num recipiente de amor.

Cozinhe bem, ao fogo de uma alegria radiante.

Guarneça com um sorriso e sirva sem reserva.

Feliz 2012!!! cheio de Paz, Harmonia, Amor, Prosperidade e Saúde

Um bj de Amizade :-)