1- Se Deus não tivesse dotado o homem deste livre-arbítrio, não era possível nenhum justo juízo de condenação, nem o mérito por fazer obras boas, nem o preceito divino da penitência dos pecados, nem a indulgência dos pecados que Deus nos concedeu por meio de Nosso Senhor Jesus. Cristo. Pois aquele que não peca livremente, não comete pecado. Parece-me que isto é evidente e plausível a todos.Contra Fort. man. 2,20.
2- Se, pois, as duas árvores são dois homens, um bom e outro mau, e são figuras de dois homens, um bom e outro mau, qual é o homem bom senão o da boa vontade, isto é, a árvore da raiz boa? E qual o mau senão o da vontade perversa, ou seja, a árvore da raiz má? E os frutos destas raízes e árvores são as ações, os ditos, os pensamentos, que são bons quando procedem da boa vontade, e maus quando procedem da má.De gratia Christi 18, 19.
3- Não cantam, pois, estas coisas os pastores nos montes– o homem é livre em suas acções –, os poetas nos teatros, os incultos em suas reuniões, os doutos nas bibliotecas, os mestres nas escolas, os sacerdotes nos lugares sagrados e o gênero humano no orbe da terra? De duab. anim. 11, 15.
4- Amai e não queirais amar; procurai algumas coisas, evitai outras. Aproveita-nos o amor de algumas coisas, o de outras nos estorva. Não ames aquilo que te seja um impedimento se desejas evitar o tormento.
O apego às coisas terrenas ata os pés e as mãos; para as asas espirituais é visgo, é dizer, das virtudes com o qual se voa até Deus. Não queres ser caçado mas amas o visgo? Ou te deixas aprisionar porque docilmente te deixas pegar? Sermo 311,4.
5- Naquilo que se ama, ou não se trabalha, ou se ama o trabalho.
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