30 de agosto de 2009

SILÊNCIOS


A voz do Silêncio-de Alice Barollo


Pechiuuuuuuuuuuuuu......!
Silencia a tua alma e ouvirás teu coração.
Silencia teus ouvidos, e ouvirás teus verdadeiros pensamentos.
Silencia a tua boca, e ouvirás o que têm dito tuas atitudes.
Silencia tuas mãos, e ouvirás tuas verdadeiras emoções.
Silencia teu desânimo, e ouvirás o som da alegria.
Silencia tua realidade, e ouvirás o que dizem teus sonhos.
Silencia o teu orgulho , e ouvirás a tua paz.
Silencia o teu ódio e ouvirás o que te diz o amor.
Silencia o teu ceticismo, e ouvirás a tua paixão.
Silencia tua solidão, e ouvirás o som das pessoas que te amam.
Silencia tua incredulidade e ouvirás sobre os feitos da tua fé.
Silencia tua preguiça, e ouvirás falar de teu sucesso.
Silencia a tua TV, e ouvirás o que te diz um bom livro.
Silencia tua ignorância e saberás o que te diz
Silencia o teu mundo insano, competitivo,
violento e individual, e ouvirás a Deus.

Diz Oswalds" Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor. Apenas respeitadas como a única coisa que volta a um homem inundado de sentimentos.
É que metade de mim é o que ouço mas quer fazer falar; a outra metade é a que calo"
A palavra que se escreve também, nem sempre corresponde à palavra calada qual, alavanca que trava a palavra exterior.
A palavra calada durante o tempo necessário para resolver ao quanto a palavra falada levaria até que o nosso ego ficasse satisfeito, não deixa sobreviventes e traz mais rapidamente a paz.
A resposta ao que está mal pelo silêncio exterior, reforçado pelo silêncio interior, é como vaso de ouro que acalma o bramido do mar e exige de nós grande dose de coragem e autodomínio.

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