26 de agosto de 2009

SANTA MÓNICA E SANTO AGOSTINHO




Santa Mônica e Santo Agostinho:Mãe e filho na missão do AMOR
No dia 27 de agosto, celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”.

Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332 D.C., numa família cristã que lhe entregou, segundo o costume da época e local, como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, aos 55 anos de idade, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Fórmula para não brigar segundo Santa Mônica
“Naquela região do norte da África, onde as pessoas eram sumamente agressivas, as demais esposas perguntavam a Mônica porque seu marido era um dos homens de pior gênio em toda a cidade, mas não a agredia nunca, e ao contrário os esposos delas as agrediam sem compaixão. Mônica respondeu-lhes: “É que quando meu marido está de mau humor, eu me esforço para estar de bom humor. Quando ele grita, eu me calo. E como para brigar precisa de dois e eu não aceito a briga... não brigamos”.
Esta fórmula fez-se célebre no mundo e serviu a milhões de mulheres para manter a paz em casa”.
O Papa Alexandre III confirmou o tradicional culto à Santa Mônica, em 1153, quando a proclamou “padroeira das mães cristãs”. A sua festa deve ser celebrada no mesmo dia em que morreu. O seu corpo venerado durante séculos na igreja de Santa Áurea em Óstia, em 1430 foi trasladado para Roma e depositado na igreja de Santo Agostinho.

Celebramos, dia 28 de Agosto, a Memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, Tunísia em 354 d.C., filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus. Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existenciais tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas. Com a morte do pai, saiu Agostinho para aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou freqüentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar a sua vida.
O seu processo de conversão, recebeu um “empurrão” quando na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13s) a Força para a decisão por Jesus: “...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.

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