31 de janeiro de 2010
30 de janeiro de 2010
ORAÇÃO A NOSSA SENHORA AUXILIADORA
Ó Santíssima e Imaculada Virgem Maria,
terníssima Mãe nossa e poderoso Auxílio dos Cristãos,
nós nos consagramos inteiramente
ao vosso doce amor e ao vosso santo serviço.
Consagramo-vos a mente com seus pensamentos,
o coração com seus afectos, o corpo com seus sentidos
e com todas as suas forças,
e prometemos querer sempre trabalhar
para a maior glória de Deus e a salvação das almas.
Vós, entretanto, ó Virgem incomparável,
que fostes sempre a Auxiliadora do povo cristão,
continuai, por piedade, a mostrar-vos tal,
especialmente nestes dias.
Humilhai os inimigos de nossa Santa Religião
e frustrai seus perversos intentos.
Iluminai e fortificai os Bispos e os Sacerdotes,
e conservai-os sempre unidos
e obedientes ao Papa, mestre infalível;
preservai da religião e do vício a incauta mocidade;
promovei as santas vocações
e aumentai o número dos ministros sagrados,
a fim de que, por meio deles,
se conserve o reino de Jesus Cristo entre nós
e se estenda até os últimos confins da terra.
Suplicamo-vos também, ó dulcíssima Mãe nossa,
lanceis continuamente vossos olhares piedosos
sobre a incauta mocidade rodeada de tantos perigos,
sobre os pobres pecadores e moribundos;
sede para todos, ó Maria, doce esperança,
Mãe de misericórdia e Porta do Céu.
Mas também por nós vos suplicamos, ó grande Mãe de Deus.
Ensinai-nos a copiar em nós vossas virtudes,
e de um modo especial vossa angélica modéstia,
a fim de que, por quanto for possível, com nossa presença,
com nossas palavras e com nosso exemplo,
representemos ao vivo no meio do mundo
a Jesus, vosso bendito Filho,
vos façamos conhecer e amar,
e possamos por este meio salvar muitas almas.
Fazei mais, ó Maria Auxiliadora,
que estejamos todos unidos
debaixo do vosso maternal manto.
Fazei que nas tentações
vos invoquemos logo com toda a confiança.
Fazei, enfim, que o pensamento
de que sois tão boa, tão amável e tão querida,
a lembrança do amor que tendes aos vossos devotos,
nos conforte de tal modo que, na vida e na morte,
saiamos vitoriosos contra os inimigos de nossa alma,
e possamos depois unir-nos convosco no Paraíso. Amen.
Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por nós.
NOSSA SENHORA- MARIA AUXILIADORA
O quadro idealizado por Dom Bosco
Olhando a Basílica de Maria Auxiliadora em Turim, Dom Bosco dizia: "Cada pedra desta igreja representa uma graça."
No altar-mor desta Igreja, encontra-se a Imagem de Maria Auxiliadora, "Virgem de Dom Bosco", o miraculoso QUADRO, tamanho sete metros por quatro. É a representação mais generalizada e em todo o mundo conhecida de Nossa Senhora Auxiliadora.
Menino ao colo, no braço esquerdo, A Virgem, de cetro e coroa. Rodeada pelos Anjos, Apóstolos e Santos, símbolo da Igreja Triunfante.
A Santíssima Trindade está representada pelo Filho de Deus, que Maria aperta ao coração, pelo Espírito Santo que adeja sobre a Sua cabeça em forma de pomba, e pelo Olho Divino, símbolo do Deus e Criador do Universo, que do alto domina o quadro.
Por baixo, entre os dois Apóstolos maiores, abre-se a visão da colina de Superga e a igreja do Valdoco.
Apóstolos e Evangelistas, capitaneados por São Pedro e São Paulo parecem indicar com a oferta das chaves e o gesto da mão, que sempre devemos ter fé na Virgem Auxiliadora.
Os outros Apóstolos ficam de olhos fitos n'Ela, mostrando assim aos fiéis que É PRECISO RECORRER E CONFIAR EM MARIA.
Se pensarmos que os Apóstolos são os fundamentos da Igreja e os seus propagadores, compreenderemos facilmente qual foi o intuito de Dom Bosco ao querer Maria rodeada pelos homens que fundaram a Igreja, com a sua pregação, as suas virtudes e o seu sangue
Este quadro de Maria Auxiliadora em Turim mostra-nos realmente a Virgem de Dom Bosco como único e singular baluarte e torre invencível da Igreja e dos Cristãos.
No último dia da sua vida terrena, Dom Bosco, exausto após dois meses de doença, repentinamente, ao ouvir os sinos da Basílica tocarem o Angelus, iluminou-se-lhe o rosto e os seus lábios soltaram um grito de entusiasmo: VIDA MARIA !
Foi o programa e conclusão de toda a sua vida, consagrada a Nossa Senhora, toda a razão de sua e nossa esperança.
SÃO JOÃO BOSCO
João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.
Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.
Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.
Queria vivamente ser sacerdote. Dizia: "Quando crescer quero ser sacerdote para tomar conta dos meninos. Os meninos são bons; se há meninos maus é porque não há quem cuide deles". A Divina Providência atendeu os seus anseios. Em 1835 entrou para o seminário de Chieri.
Ordenado Sacerdote a 5 de junho de 1841, principiou logo a dar provas do seu zelo apostólico, sob a direção de São José Cafasso, seu confessor. No dia 8 de dezembro desse mesmo ano, iniciou o seu apostolado juvenil em Turim, catequizando um humilde rapaz de nome Bartolomeu Garelli. Começava assim a obra dos Oratórios Festivos, destinada, em tempos difíceis, a preservar da ignorância religiosa e da corrupção, especialmente os filhos do povo.
Em 1846 estabeleceu-se definitivamente em Valdocco, bairro de Turim, onde fundou o Oratório de São Francisco de Sales. Ao Oratório juntou uma escola profissional, depois um ginásio, um internato etc. Em 1855 deu o nome de Salesianos aos seus colaboradores. Em 1859 fundou com os seus jovens salesianos a Sociedade ou Congregação Salesiana.
Com a ajuda de Santa Maria Domingas Mazzarello, fundou em 1872 o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina. Em 1875 enviou a primeira turma de seus missionários para a América do Sul.
Foi ele quem mandou os salesianos para fundar o Colégio Santa Rosa em Niterói, primeira casa salesiana do Brasil, e o Liceu Coração de Jesus em São Paulo. Criou ainda a Associação dos Cooperadores Salesianos. Prodígio da Providência divina, a Obra de Dom Bosco é toda ela um poema de fé e caridade. Consumido pelo trabalho, fechou o ciclo de sua vida terrena aos 72 anos de idade, a 31 de janeiro de 1888, deixando a Congregação Religiosa Salesiana espalhada por diversos países da Europa e da América.
Se em vida foi honrado e admirado, muito mais o foi depois da morte. O seu nome de taumaturgo, de renovador do Sistema Preventivo na educação da juventude, de defensor intrépido da Igreja Católica e de apóstolo da Virgem Auxiliadora se espalhou pelo mundo inteiro e ganhou o coração dos povos. Pio XI, que o conheceu e gozou da sua amizade, canonizou-o na Páscoa de 1934.
Apesar dos anos que separam os dias de hoje do tempo em que viveu Dom Bosco, seu amor pelos jovens, sua dedicação e sua herança pedagógica vêm sendo transmitidos por homens e mulheres no mundo inteiro.
Hoje Dom Bosco se destaca na história como o grande santo Mestre e Pai da Juventude.
Embora tenha feito repercutir pelo mundo o seu carisma e o sistema preventivo de salesiano, que é baseado na Razão, na Religião e na Bondade, Dom Bosco permaneceu durante toda a sua vida em Turim, na Itália. Dedicou-se como ninguém pelo bem-estar de muitos jovens, na maioria órfãos, que vinham do campo para a cidade em busca de emprego e acabavam sendo explorados por empregadores interessados em mão-de-obra barata ou na rua passando fome e convivendo com o crime.
Com atitudes audaciosas, pontuadas por diversas inovações, Dom Bosco revolucionou no seu tempo o modelo de ser padre, sempre contando com o apoio e a proteção de Nossa Senhora Auxiliadora. Aliás, o sacerdote sempre considerou como essencial na educação dos jovens a devoção à Maria.
Dom Bosco ficou muito famoso pelas frases que usava com os meninos do oratório e com os padres e irmãs que o ajudavam. Embora tenham sido criadas no século passado, essas frases, ainda hoje, são atuais e ricas de sabedoria. Elas demonstram o imenso carinho que Dom Bosco tinha pelos jovens.
Entre alguns exemplos, "Basta que sejam jovens para que eu vos ame.", "Prometi a Deus que até meu último suspiro seria para os jovens.", "O que somos é presente de Deus; no que nos transformamos é o nosso presente a Ele", "Ganhai o coração dos jovens por meio do amor", "A música dos jovens se escuta com o coração, não com os ouvidos."
O método de apostolado de Dom Bosco era o de partilhar em tudo a vida dos jovens; para isto no concreto abriu escolas de alfabetização, artesanato, casas de hospedagem, campos de diversão para os jovens com catequese e orientação profissional; foi por isso a Igreja reza: "Deus suscitou São João Bosco para dar à juventude um mestre e um pai".
De estatura atlética, memória incomum, inclinado à música e a arte, Dom Bosco tinha uma linguagem fácil, espírito de liderança e ótimo escritor. Este grande apóstolo da juventude foi elevado para o céu em 31 de janeiro de 1888 na cidade de Turim; a causa foi o outros, já que afirmava ter sido colocado neste mundo para os outros.
ORAÇÃO DA MANHÃ
Linda manhã, o sol rompeu,
o céu azul iluminou.
O frio aqueceu.
A brisa acalentou,
a depressão neste peito meu.
Ó mais! Ó sempre mais!
Neste dia do Salvador...
Esperança e muito Amor,
nEste que se dá mais e mais.
Cantam as aves no arvoredo,
com seu bico e suas asas,
neste silêncio calmo, sem medo,
à fria neve e rubras brasas.
Neste sentir de alma sombria,
sejamos nós, vivos fachos de luz,
testemunhando, dia a dia,
estes PRESENTES de Jesus.
Seu Coração, ardente de Amor,
só pede em troca, sem rebeldia,
pedaços do nosso coração reparador.
29 de janeiro de 2010
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
Ninguém se pode julgar seguro enquanto vive neste mundo; e a vida anterior nunca é garantia absoluta de futuro sem mancha. As raízes do mal, inerentes à natureza humana, a cada momento podem dar rebentos e frutos de pecado e de morte.
Leitura do Segundo Livro de Samuel
No princípio daquele ano, na altura em que os reis costumam sair para a guerra, David mandou Joab, com os seus oficiais e todo o Israel, e eles devastaram a terra dos amonitas e puseram cerco a Rabá. Mas David ficou em Jerusalém. Uma tarde em que se levantara do leito e andava a passear no terraço real, viu, do alto do terraço, uma mulher a banhar-se, uma mulher de grande formosura. David mandou colher informações sobre ela e trouxeram-lhe esta resposta: «É Betsabé, filha de Elião e esposa de Urias, o hitita». David mandou emissários para que a trouxessem. Ela veio ao seu encontro e depois voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou informar David: «Estou grávida». Então David enviou esta mensagem a Joab: «Manda-me Urias, o hitita». E Joab mandou Urias a David. Quando Urias chegou, David pediu-lhe informações de Joab, do exército e da guerra. Depois disse-lhe: «Desce a tua casa e descansa um pouco». Urias saiu do palácio real e atrás dele seguiu um presente do rei. Urias deitou-se à porta do palácio, com todos os servos do rei, mas não desceu a sua casa. Foram informar David: «Urias não desceu a sua casa». No dia seguinte, David convidou Urias para comer e beber consigo e fez que se embriagasse. Pela tarde, Urias saiu e foi deitar-se no seu leito, com os servos do rei, e não desceu a sua casa. Na manhã seguinte, David escreveu uma carta a Joab e enviou-lha por meio de Urias. Ele escreveu nessa carta: «Coloca Urias no ponto mais perigoso da batalha e depois retirai-vos, para que seja atingido e morra». Joab, que cercava a cidade, colocou Urias num local onde sabia que estavam os guerreiros mais valentes. Os que defendiam a cidade saíram para atacar Joab e morreram alguns do exército, entre os oficiais de David. E morreu também Urias, o hitita.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.6bc-7.10-11 (R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós.Repete-se
Ou: Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. Refrão
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão
Assim é justa a vossa sentença
e recto o vosso julgamento.
Porque eu nasci na culpa
e minha mãe concebeu-me em pecado. Refrão
Fazei-me ouvir uma palavra de júbilo e de alegria
e exultem meus ossos que triturastes.
Desviai o vosso rosto das minhas faltas
e purificai-me de todos os meus pecados. Refrão
ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia Repete-se
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos
os mistérios do reino. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 26-34
«O homem lança a semente e dorme,
enquanto ela cresce, sem ele saber como»
Duas breves parábolas põem em realce duas características do reino de Deus: a primeira refere-se à força interior desde reino, que o faz nascer e crescer pela força de Deus e não do homem; a segunda põe em contraste os começos humildes deste Reino e a pujança final para onde se encaminha, e que bem manifesta a força interior que o animava desde o início. É, na realidade, grande mistério este Reino de Deus, presente já na Igreja sobre a terra e um dia glorioso no Céu.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
Palavra da salvação
Leitura do Segundo Livro de Samuel
No princípio daquele ano, na altura em que os reis costumam sair para a guerra, David mandou Joab, com os seus oficiais e todo o Israel, e eles devastaram a terra dos amonitas e puseram cerco a Rabá. Mas David ficou em Jerusalém. Uma tarde em que se levantara do leito e andava a passear no terraço real, viu, do alto do terraço, uma mulher a banhar-se, uma mulher de grande formosura. David mandou colher informações sobre ela e trouxeram-lhe esta resposta: «É Betsabé, filha de Elião e esposa de Urias, o hitita». David mandou emissários para que a trouxessem. Ela veio ao seu encontro e depois voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou informar David: «Estou grávida». Então David enviou esta mensagem a Joab: «Manda-me Urias, o hitita». E Joab mandou Urias a David. Quando Urias chegou, David pediu-lhe informações de Joab, do exército e da guerra. Depois disse-lhe: «Desce a tua casa e descansa um pouco». Urias saiu do palácio real e atrás dele seguiu um presente do rei. Urias deitou-se à porta do palácio, com todos os servos do rei, mas não desceu a sua casa. Foram informar David: «Urias não desceu a sua casa». No dia seguinte, David convidou Urias para comer e beber consigo e fez que se embriagasse. Pela tarde, Urias saiu e foi deitar-se no seu leito, com os servos do rei, e não desceu a sua casa. Na manhã seguinte, David escreveu uma carta a Joab e enviou-lha por meio de Urias. Ele escreveu nessa carta: «Coloca Urias no ponto mais perigoso da batalha e depois retirai-vos, para que seja atingido e morra». Joab, que cercava a cidade, colocou Urias num local onde sabia que estavam os guerreiros mais valentes. Os que defendiam a cidade saíram para atacar Joab e morreram alguns do exército, entre os oficiais de David. E morreu também Urias, o hitita.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 50 (51), 3-4.5-6a.6bc-7.10-11 (R. cf. 3a)
Refrão: Pecámos, Senhor: tende compaixão de nós.Repete-se
Ou: Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores. Repete-se
Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas. Refrão
Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei, Senhor, contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos. Refrão
Assim é justa a vossa sentença
e recto o vosso julgamento.
Porque eu nasci na culpa
e minha mãe concebeu-me em pecado. Refrão
Fazei-me ouvir uma palavra de júbilo e de alegria
e exultem meus ossos que triturastes.
Desviai o vosso rosto das minhas faltas
e purificai-me de todos os meus pecados. Refrão
ALELUIA cf. Mt 11, 25
Refrão: Aleluia Repete-se
Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelastes aos pequeninos
os mistérios do reino. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 26-34
«O homem lança a semente e dorme,
enquanto ela cresce, sem ele saber como»
Duas breves parábolas põem em realce duas características do reino de Deus: a primeira refere-se à força interior desde reino, que o faz nascer e crescer pela força de Deus e não do homem; a segunda põe em contraste os começos humildes deste Reino e a pujança final para onde se encaminha, e que bem manifesta a força interior que o animava desde o início. É, na realidade, grande mistério este Reino de Deus, presente já na Igreja sobre a terra e um dia glorioso no Céu.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «O reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Dorme e levanta-se, noite e dia, enquanto a semente germina e cresce, sem ele saber como. A terra produz por si, primeiro a planta, depois a espiga, por fim o trigo maduro na espiga. E quando o trigo o permite, logo se mete a foice, porque já chegou o tempo da colheita». Jesus dizia ainda: «A que havemos de comparar o reino de Deus? Em que parábola o havemos de apresentar? É como um grão de mostarda, que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes que há sobre a terra; mas, depois de semeado, começa a crescer e torna-se a maior de todas as plantas da horta, estendendo de tal forma os seus ramos que as aves do céu podem abrigar-se à sua sombra». Jesus pregava-lhes a palavra de Deus com muitas parábolas como estas, conforme eram capazes de entender. E não lhes falava senão em parábolas; mas, em particular, tudo explicava aos seus discípulos.
Palavra da salvação
LARGUEZA DO AMOR SEM TEMPO
Deus de todos os dias,
enches de bondade
as terças como os domingos,
os sábados como as segundas,
como é possível que nós
Te circunscrevamos no tempo?
Queremos reduzir a horas
o influxo da Tua presença,
queremos demarcar espaços
para Te encontrar,
na imensidão do Teu universo.
Te louvo esta manhã,
porque, no Teu Jesus,
nos concedes a liberdade,
para pautar todas as leis e normas,
pela largueza universal
do Teu Amor sem tempo.
De D. Carlos de Azevedo
Bispo auxiliar de Lisboa
enches de bondade
as terças como os domingos,
os sábados como as segundas,
como é possível que nós
Te circunscrevamos no tempo?
Queremos reduzir a horas
o influxo da Tua presença,
queremos demarcar espaços
para Te encontrar,
na imensidão do Teu universo.
Te louvo esta manhã,
porque, no Teu Jesus,
nos concedes a liberdade,
para pautar todas as leis e normas,
pela largueza universal
do Teu Amor sem tempo.
De D. Carlos de Azevedo
Bispo auxiliar de Lisboa
28 de janeiro de 2010
MISTÉRIOS LUMINOSOS DO SANTO ROSÁRIO
1º MISTÉRIO-O BAPTISMO DE JESUS
2º MISTÉRIO-AS BODAS DE CANÁ
3º MISTÉRIO-ANÚNCIO DO REINO DE DEUS
4º MISTÉRIO-A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
5º MISTÉRIO-A INSTITUÍÇÃO DA EUCARISTIA NA ÚLTIMA CEIA
“Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos “mistérios da luz”. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz.Ele é a “luz do mundo” (Jô 8,12). Mas essa dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando ele anuncia o evangelho do Reino... Cada um desses mistérios é revelação do Reino divino personificado no mesmo Jesus... Nesses mistérios, à exceção de Cana, a presença de Maria fica em segundo plano. Os Evangelhos mencionam apenas a presença ocasional dela no tempo da pregação de Jesus... e nada dizem de uma eventual presença no Cenáculo durante a instituição da Eucaristia. Mas a função que desempenha em Cana acompanha, de algum modo, todo o caminho de Cristo. A revelação que no batismo no Jordão é oferecida diretamente pelo Pai e confirmada por Batista, está na sua boca em Cana, e torna-se a grande advertência materna que ela dirige à Igreja de todos os tempos: “Fazei o que ele vos disser” (Jô 2,5). Advertência esta que introduz bem as palavras e os sinais de Cristo durante a vida pública, constituindo o fundo mariano de todos os “Mistérios da Luz”. ( RosariumVirginis Mariae 21). Peçamos a Maria que ilumine a nossa vida.
........................................................................................
PRIMEIRO MISTÉRIO – O BAPTISMO NO JORDÃO - (Mt 3, 13-17)
Neste mistério contemplamos o início da vida pública de Jesus e seu Batismo por João no rio Jordão.
João Baptista disse a Jesus: “Eu é que tenho a necessidade de ser baptizado por ti e tu vens a mim?” Jesus respondeu-lhe: “Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir toda a justiça.”
Depois de batizado Jesus “viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Neste Mistério “enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz pecador por nós (cf. 2Cor 5,21), o céu abre-se e a voz do Pai proclama-o Filho dileto (Cf. Mt 3,17par), ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre ele para investi-lo na missão que o espera”( RVM 21).
Jesus cumpre toda a justiça. Desce na água perante João. Naquele momento, os milhares de milhões de pecados dos homens caem sobre seus ombros e ele os assume, fazendo-se pecado, como se fossem seus, sem sê-lo. Esta decisão livre lhe custará sangue e suor: amor difícil, amor total que o levará a ser crucificado e dar a vida por todos. Pelo Batismo nascemos para vida sobrenatural da graça. Pelo Batismo nos tornamos filhos de Deus, renascemos no Senhor.
Peçamos ao Senhor a graça de cumprirmos sempre as promessas do nosso Batismo ..........................................................................................................
2º MISTÉRIO-AS BODAS DE CANÁ
3º MISTÉRIO-ANÚNCIO DO REINO DE DEUS
4º MISTÉRIO-A TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS
5º MISTÉRIO-A INSTITUÍÇÃO DA EUCARISTIA NA ÚLTIMA CEIA
“Passando da infância e da vida de Nazaré à vida pública de Jesus, a contemplação leva-nos aos “mistérios da luz”. Na verdade, todo o mistério de Cristo é luz.Ele é a “luz do mundo” (Jô 8,12). Mas essa dimensão emerge particularmente nos anos da vida pública, quando ele anuncia o evangelho do Reino... Cada um desses mistérios é revelação do Reino divino personificado no mesmo Jesus... Nesses mistérios, à exceção de Cana, a presença de Maria fica em segundo plano. Os Evangelhos mencionam apenas a presença ocasional dela no tempo da pregação de Jesus... e nada dizem de uma eventual presença no Cenáculo durante a instituição da Eucaristia. Mas a função que desempenha em Cana acompanha, de algum modo, todo o caminho de Cristo. A revelação que no batismo no Jordão é oferecida diretamente pelo Pai e confirmada por Batista, está na sua boca em Cana, e torna-se a grande advertência materna que ela dirige à Igreja de todos os tempos: “Fazei o que ele vos disser” (Jô 2,5). Advertência esta que introduz bem as palavras e os sinais de Cristo durante a vida pública, constituindo o fundo mariano de todos os “Mistérios da Luz”. ( RosariumVirginis Mariae 21). Peçamos a Maria que ilumine a nossa vida.
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PRIMEIRO MISTÉRIO – O BAPTISMO NO JORDÃO - (Mt 3, 13-17)
Neste mistério contemplamos o início da vida pública de Jesus e seu Batismo por João no rio Jordão.
João Baptista disse a Jesus: “Eu é que tenho a necessidade de ser baptizado por ti e tu vens a mim?” Jesus respondeu-lhe: “Deixa estar por enquanto, pois assim nos convém cumprir toda a justiça.”
Depois de batizado Jesus “viu o Espírito de Deus descendo como uma pomba e vindo sobre ele. Ao mesmo tempo, uma voz vinda dos céus dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Neste Mistério “enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz pecador por nós (cf. 2Cor 5,21), o céu abre-se e a voz do Pai proclama-o Filho dileto (Cf. Mt 3,17par), ao mesmo tempo que o Espírito vem sobre ele para investi-lo na missão que o espera”( RVM 21).
Jesus cumpre toda a justiça. Desce na água perante João. Naquele momento, os milhares de milhões de pecados dos homens caem sobre seus ombros e ele os assume, fazendo-se pecado, como se fossem seus, sem sê-lo. Esta decisão livre lhe custará sangue e suor: amor difícil, amor total que o levará a ser crucificado e dar a vida por todos. Pelo Batismo nascemos para vida sobrenatural da graça. Pelo Batismo nos tornamos filhos de Deus, renascemos no Senhor.
Peçamos ao Senhor a graça de cumprirmos sempre as promessas do nosso Batismo .
SEGUNDO MISTÉRIO – AS BODAS DE CANÁ - (Jô 2, 1-12)
Neste mistério contemplamos o momento em que Jesus converte a água em vinho e abre os corações dos discípulos para a fé, graças à intervenção de Maria.
Maria diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. E Jesus responde-lhe: “Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou.” Maria diz aos serventes: “ Fazei tudo o que ele vos disser”.
A Igreja atribui grande importância à presença de Jesus nas núpcias de Cana. Vê nela a confirmação de que o casamento é uma realidade boa e o anúncio de que, daí em diante, será ele um sinal eficaz da presença de Cristo (CIC 1613).
Caná nos ensina que Nossa Senhora intercede por nós. Ela sabe do que precisamos e apresenta, com confiança, nossos pedidos a seu Filho. Que saibamos pedir a Maria: Mãe, tu sabes qual é o vinho que me falta. Apresentai ao Cristo a minha súplica e ajudai-me, mais uma vez, a perceber a realização do milagre.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a manifestar o Reino de Deus com nossas orações e ações, assim como fez Maria, a primeira entre os crentes.
...................................................................................................Neste mistério contemplamos o momento em que Jesus converte a água em vinho e abre os corações dos discípulos para a fé, graças à intervenção de Maria.
Maria diz a Jesus: “Eles não têm mais vinho”. E Jesus responde-lhe: “Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou.” Maria diz aos serventes: “ Fazei tudo o que ele vos disser”.
A Igreja atribui grande importância à presença de Jesus nas núpcias de Cana. Vê nela a confirmação de que o casamento é uma realidade boa e o anúncio de que, daí em diante, será ele um sinal eficaz da presença de Cristo (CIC 1613).
Caná nos ensina que Nossa Senhora intercede por nós. Ela sabe do que precisamos e apresenta, com confiança, nossos pedidos a seu Filho. Que saibamos pedir a Maria: Mãe, tu sabes qual é o vinho que me falta. Apresentai ao Cristo a minha súplica e ajudai-me, mais uma vez, a perceber a realização do milagre.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a manifestar o Reino de Deus com nossas orações e ações, assim como fez Maria, a primeira entre os crentes.
TERCEIRO MISTÉRIO – A PROCLAMAÇÃO DO REINO DE DEUS (Mc 1,15; Mc 2, 3-13) Neste mistério contemplamos a pregação de Jesus na qual anuncia o advento do Reino de Deus e convida à conversão (cf. Mc 1,15)perdoando os pecados de quem a Ele se dirige com humilde confiança (cf. Mc 2, 3-13; Lc 7, 47-48), início do mistério da misericórdia que ele prosseguirá exercendo até o final do mundo, especialmente através do sacramento da Reconciliação confiado à sua Igreja (cf. Jô 20, 22-23).
Depois da prisão de João, Jesus veio à Galiléia para proclamar o Evangelho de Deus: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”.
O Reino dos Céus é um Reino de Justiça, de serviço e para o alcançar devemos ser humildes, saber perdoar e acolher e, também, viver em constante vigilância. Com Maria através de Jesus, aceitemos a conversão com fé e humildade, escutando o anúncio da chegada do Reino de Deus; que possamos pedir a Cristo, através da oração que nos ensinou, o Pai Nosso: “Venha a nós, o Vosso Reino”.
Peçamos ao Senhor que nos dê a graça da conversão da vida a cada dia para que sejamos cristãos de verdade.
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QUARTO MISTÉRIO – A TRANSFIGURAÇÃO - (Lc 9, 28-36; Mt 17, 1-8).
Neste mistério contemplamos a glória de Deus que resplandece no rosto de Jesus Cristo e a ordem do Pai aos apóstolos, para que escutem o seu Filho.
Enquanto Jesus orava, “o aspecto do seu rosto se alterou, suas vestes tornaram-se de fulgurante brancura.”
“Ainda falavam, quando uma nuvem luminoso os cobriu com sua sombra e uma voz, que saia da nuvem, disse: “ Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Segundo a tradição a Transfiguração se deu no Monte Tabor. A glória da Divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai O acredita aos apóstolos extasiados para que O “escutem”. Compartilhemos com Maria, escutando como os apóstolos e resolvidos a viver com Jesus, o doloroso momento da Paixão, chegando à glória da Ressurreição prometida e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a encontra-Lo na oração e nos sacramentos, que nós sejamos fortes para viver os momentos duros da vida com fé e esperança .
Depois da prisão de João, Jesus veio à Galiléia para proclamar o Evangelho de Deus: “Cumpriu-se o tempo e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no Evangelho”.
O Reino dos Céus é um Reino de Justiça, de serviço e para o alcançar devemos ser humildes, saber perdoar e acolher e, também, viver em constante vigilância. Com Maria através de Jesus, aceitemos a conversão com fé e humildade, escutando o anúncio da chegada do Reino de Deus; que possamos pedir a Cristo, através da oração que nos ensinou, o Pai Nosso: “Venha a nós, o Vosso Reino”.
Peçamos ao Senhor que nos dê a graça da conversão da vida a cada dia para que sejamos cristãos de verdade.
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QUARTO MISTÉRIO – A TRANSFIGURAÇÃO - (Lc 9, 28-36; Mt 17, 1-8).
Neste mistério contemplamos a glória de Deus que resplandece no rosto de Jesus Cristo e a ordem do Pai aos apóstolos, para que escutem o seu Filho.
Enquanto Jesus orava, “o aspecto do seu rosto se alterou, suas vestes tornaram-se de fulgurante brancura.”
“Ainda falavam, quando uma nuvem luminoso os cobriu com sua sombra e uma voz, que saia da nuvem, disse: “ Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
Segundo a tradição a Transfiguração se deu no Monte Tabor. A glória da Divindade reluz no rosto de Cristo, enquanto o Pai O acredita aos apóstolos extasiados para que O “escutem”. Compartilhemos com Maria, escutando como os apóstolos e resolvidos a viver com Jesus, o doloroso momento da Paixão, chegando à glória da Ressurreição prometida e a uma vida transfigurada pelo Espírito Santo.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a encontra-Lo na oração e nos sacramentos, que nós sejamos fortes para viver os momentos duros da vida com fé e esperança .
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QUINTO MISTÉRIO – A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA - ( Jô 13,1; Mt 26, 26-30)
Neste mistério contemplamos a instituição da Eucaristia, na qual Cristo se faz alimento com o seu Corpo e o seu Sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando “até o extremo” o seu amor pela humanidade, por cuja salvação se oferecerá em sacrifício.
“Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e tendo-o abençoado, partiu-o e, distribuindo aos discípulos, disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-o a eles dizendo: “Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados”.
A Eucaristia é a celebração litúrgica do memorial de Cristo, de sua vida, de sua Morte, de sua Ressurreição e de sua intercessão junto ao Pai. Desde o início, a Igreja foi fiel ao mandato do Senhor. Desde aqueles tempos até os nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de sorte que hoje a encontramos em toda parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua sendo o centro da vida da Igreja. (CIC1341; 1343)
A Eucaristia é o Corpo, o Sangue, a alma e a Divindade de Jesus Cristo. A Eucaristia é, como nos ensina o Concílio Vaticano II: “O centro e o cume de toda vida cristã”.
Peçamos ao Senhor que a Eucaristia seja o centro de nossa vida, que a Igreja manifeste tua paz e amor por este mundo e que em todos os dias possamos afirmar com fé: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa” (Lc 22,15).
QUINTO MISTÉRIO – A INSTITUIÇÃO DA EUCARISTIA - ( Jô 13,1; Mt 26, 26-30)
Neste mistério contemplamos a instituição da Eucaristia, na qual Cristo se faz alimento com o seu Corpo e o seu Sangue sob os sinais do pão e do vinho, testemunhando “até o extremo” o seu amor pela humanidade, por cuja salvação se oferecerá em sacrifício.
“Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e tendo-o abençoado, partiu-o e, distribuindo aos discípulos, disse: “Tomai e comei, isto é o meu corpo”. Depois, tomou um cálice e, dando graças, deu-o a eles dizendo: “Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, que é derramado por muitos para remissão dos pecados”.
A Eucaristia é a celebração litúrgica do memorial de Cristo, de sua vida, de sua Morte, de sua Ressurreição e de sua intercessão junto ao Pai. Desde o início, a Igreja foi fiel ao mandato do Senhor. Desde aqueles tempos até os nossos dias, a celebração da Eucaristia perpetuou-se, de sorte que hoje a encontramos em toda parte na Igreja com a mesma estrutura fundamental. Ela continua sendo o centro da vida da Igreja. (CIC1341; 1343)
A Eucaristia é o Corpo, o Sangue, a alma e a Divindade de Jesus Cristo. A Eucaristia é, como nos ensina o Concílio Vaticano II: “O centro e o cume de toda vida cristã”.
Peçamos ao Senhor que a Eucaristia seja o centro de nossa vida, que a Igreja manifeste tua paz e amor por este mundo e que em todos os dias possamos afirmar com fé: “Desejei ardentemente comer convosco esta Páscoa” (Lc 22,15).
PALAVRA DO SENHOR- VENERAMOS SÃO TOMÁS DE AQUINO
SALMO RESPONSORIAL Salmo 131 (132), 1-2.3-5.11.12.13-14 (R. Lc 1, 32b)
Refrão: O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai David. Repete-se
Lembrai-Vos de David, Senhor,
e da sua grande piedade,
como fez um voto ao Senhor,
um voto ao Deus de Jacob: Refrão
«Não entrarei na minha tenda,
nem repousarei no meu leito,
não deixarei dormir os meus olhos,
nem descansar as minhas pálpebras,
enquanto não encontrar um lugar para o Senhor,
um santuário para o Deus de Jacob». Refrão
O Senhor fez um juramento a David
e não voltará atrás:
«Colocarei no teu trono
um descendente da tua família. Refrão
Se os teus filhos guardarem a minha aliança
e forem fiéis às minhas ordens,
também os filhos deles
se sentarão para sempre no teu trono». Refrão
O Senhor escolheu Sião,
preferiu-a para sua morada:
«É este para sempre o lugar do meu repouso,
aqui habitarei, porque o escolhi». Refrão
ALELUIA Salmo 118 (119), 105
Refrão: Aleluia Repete-se
A vossa palavra, Senhor, é farol para os meus passos
e luz para os meus caminhos. Refrão
EVANGELHO Mc 4, 21-25
«Traz-se a lâmpada para ser posta no candelabro.
Com a medida com que medirdes vos será medido»
Quatro pequenas parábolas estão aqui resumidas. São afirmações genéricas, que podem ter aplicação em circunstâncias diversas, mas aqui parecem aplicar-se à atitude que se deve ter diante da doutrina de Jesus, a luz que é preciso difundir, generosamente, de mãos largas, que isso aproveitará a quem a recebe e a quem a dá. A palavra de Deus é como uma lâmpada; o seu sentido deve ser revelado, para que sejam manifestos aos homens os desígnios de Deus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «Quem traz uma lâmpada para a pôr debaixo do alqueire ou debaixo da cama? Não se traz para ser posta no candelabro? Porque nada há escondido que não venha a descobrir-se, nem oculto que não apareça à luz do dia. Se alguém tem ouvidos para ouvir, oiça». Disse-lhes também: «Prestai atenção ao que ouvis: Com a medida com que medirdes vos será medido e ainda vos será acrescentado. Pois àquele que tem dar-se-lhe-á, mas àquele que não tem até o que tem lhe será tirado».
Palavra da salvação
ORAÇÃO DO ÂNGELUS
V. O Anjo do Senhor anunciou a Maria.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
V. E o Verbo se fez carne ou então E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou entre nós.
Ave Maria...
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Infudi, Senhor, nós vos pedimos, em nossas almas a vossa graça, para que nós que conhecemos pela anunciação do anjo, a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos por sua paixão e sua cruz à glória da ressureição.
Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.
R. E Ela concebeu do Espírito Santo.
Ave Maria cheia de graça, o Senhor é convosco. Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém.
V. Eis aqui a escrava do Senhor.
R. Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
V. E o Verbo se fez carne ou então E o Verbo divino encarnou.
R. E habitou entre nós.
Ave Maria...
V. Rogai por nós, Santa Mãe de Deus.
R. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Infudi, Senhor, nós vos pedimos, em nossas almas a vossa graça, para que nós que conhecemos pela anunciação do anjo, a encarnação de Jesus Cristo, vosso Filho, cheguemos por sua paixão e sua cruz à glória da ressureição.
Pelo mesmo Jesus Cristo, Senhor nosso. Amém.
27 de janeiro de 2010
SANTA ÂNGELA MÉRICI
Angela Mérici (Desenzano del Garda, 21 de março de 1474 — Bréscia, 27 de janeiro de 1540) foi a fundadora das Irmãs Ursulinas e foi proclamada santa pelo papa Pio VII em 24 de maio de 1807
Filha de uma família de classe média, natural de Desenzano, em Itália, tinha apenas 15 anos quando ficou órfã. Partiu então com um tio para Salo, onde ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Desde muito cedo que esta jovem, referida como possuidora de uma beleza rara, viveria a mais santificante das vidas. Dormiria num leito de tábuas, alimentava-se de pão e água, e dava assistencia a todos os que a procuravam. Tudo seria completado por uma vida que é descrita como de total apostolado. Fez várias peregrinações por Itália e terá incluso visitado a Terra Santa. Em 1525 esteve no Vaticano, onde falou com o papa Clemente VII. Depois, já em Brudazzo, teve uma visão na qual Deus lhe teria revelado a sua predestinação para a fundação de um agrupamento espiritual que deveria promover o aperfeiçoamento dos ideais cristãos. Foi para atender as famílias, especificamente as mulheres, que Angela fundou em Bréscia, em 1535, a Ordem das Ursulinas, um instituto feminino sob a invocação de Santa Úrsula, para assistência e formação de meninas pobres. Festejada pela Igreja a 27 de janeiro
Filha de uma família de classe média, natural de Desenzano, em Itália, tinha apenas 15 anos quando ficou órfã. Partiu então com um tio para Salo, onde ingressou na Ordem Terceira de São Francisco. Desde muito cedo que esta jovem, referida como possuidora de uma beleza rara, viveria a mais santificante das vidas. Dormiria num leito de tábuas, alimentava-se de pão e água, e dava assistencia a todos os que a procuravam. Tudo seria completado por uma vida que é descrita como de total apostolado. Fez várias peregrinações por Itália e terá incluso visitado a Terra Santa. Em 1525 esteve no Vaticano, onde falou com o papa Clemente VII. Depois, já em Brudazzo, teve uma visão na qual Deus lhe teria revelado a sua predestinação para a fundação de um agrupamento espiritual que deveria promover o aperfeiçoamento dos ideais cristãos. Foi para atender as famílias, especificamente as mulheres, que Angela fundou em Bréscia, em 1535, a Ordem das Ursulinas, um instituto feminino sob a invocação de Santa Úrsula, para assistência e formação de meninas pobres. Festejada pela Igreja a 27 de janeiro
ORAÇÃO DO BEATO DE BLOIS
Ó meu Jesus! Que fiz eu? Como pude abandonar-Te e desprezar-Te? Como pude esquecer o Teu nome, espezinhr a Tua Lei, transgredir os Teus mandamentos!
Ó meu Deus, meu Criador, meu Salvador, minha vida e todo o meu Bem! Infeliz de mim, miserável de mim! Infeliz porque pequei...porque me converti num animal irracional.
Meu Jesus! Meu bom Pastor! Doce Mestre, socorre-me, levanta a Tua ovelha abatida, estende a Tua mão para me amparar, lava os meus pecados, cura as minhas chagas, fortalece as minha fraqueza, salva-me, senão pereço. Confesso ser indigno de viver, indigno da Tua Luz, indigno do Teu auxílio... No entanto, a Tua misericórdia é infinita; tem piedade de mim.
Ó Deus, que tanto amas os homens ! Minha última Esperança, tem piedade de mim, segundo a grandeza da Tua misericórdia.
E a Paz regressa a este coração que tanto Amor enraizaste!
E a Paz regressa a este coração que tanto Amor enraizaste!
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
EVANGELHO Mc 4, 1-20
«O semeador saiu a semear»
A parábola do semeador abre a secção das parábolas evangélicas. Longa, cheia de pormenores, primeiro dita, depois explicada, esta parábola procura sublinhar a importância que tem o tornar-se discípulo na escola de Jesus para poder compreender-se o que é o Reino de Deus e nele entrar. A parábola sublinha, ao mesmo tempo, a exigência de uma boa terra para se receber a sementeira da palavra de Deus, e a força e vitalidade dessa mesma palavra, que, desde que a terra onde é semeada a saiba receber, sempre dá fruto abundante.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus começou a ensinar de novo à beira mar. Veio reunir-se junto d’Ele tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava em terra, junto ao mar. Ensinou-lhes então muitas coisas em parábolas. E dizia-lhes no Seu ensino: «Escutai: Saiu o semeador a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; vieram as aves e comeram-na. Outra parte caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra; logo brotou, porque a terra não era funda. Mas, quando o sol nasceu, queimou-se e, como não tinha raiz, secou. Outra parte caiu entre espinhos; os espinhos cresceram e sufocaram-na e não deu fruto. Outras sementes caíram em boa terra e começaram a dar fruto, que vingou e cresceu, produzindo trinta, sessenta e cem por um». E Jesus acrescentava: «Quem tem ouvidos para ouvir, oiça». Quando ficou só, os que O seguiam e os Doze começaram a interrogá-l’O acerca das parábolas. Jesus respondeu-lhes: «A vós foi dado a conhecer o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes propõe em parábolas, para que, ao olhar, olhem e não vejam, ao ouvir, oiçam e não compreendam; senão, convertiam-se e seriam perdoados». Disse-lhes ainda: «Se não compreendeis esta parábola, como haveis de compreender as outras parábolas? O semeador semeia a palavra. Os que estão à beira do caminho, onde a palavra foi semeada, são aqueles que a ouvem, mas logo vem Satanás e tira a palavra semeada neles. Os que recebem a semente em terreno pedregoso são aqueles que, ao ouvirem a palavra, logo a recebem com alegria; mas não têm raiz em si próprios, são inconstantes, e, ao chegar a tribulação ou a perseguição por causa da palavra, sucumbem imediatamente. Outros há que recebem a semente entre espinhos. Esses ouvem a palavra, mas os cuidados do mundo, a sedução das riquezas e todas as outras ambições entram neles e sufocam a palavra, que fica sem dar fruto. E os que receberam a palavra em boa terra são aqueles que ouvem a palavra, a aceitam e frutificam, dando trinta, sessenta ou cem por um».
Palavra da salvação.
26 de janeiro de 2010
MENSAGEM DE PAZ RESPONSÁVEL
"ME DÊ FORÇAS"
Diante da mão que pede,
Peço a Deus que me dê forças para não negar.
Diante da mão que bate,
Peço a Deus que me dê forças para não revidar.
Diante da mão que separa,
Peço a Deus que me dê forças para sempre saber unir.
Diante da mão que é força,
Peço a Deus que me dê a força que não faz o ferir.
Diante da mão injusta,
Peço a Deus que me dê discernimento de não dividir.
Diante da mão que mata,
Peço a Deus que me dê forças para fazer reviver.
Diante da mão que rouba,
Peço a Deus que me dê forças para saber entender.
Diante da mão que aponta,
Peço a Deus que me dê forças para saber como julgar.
Diante da mão que condena,
Peço a Deus que me dê forças para saber defender.
Diante da mão que se omite,
Peço a Deus que me dê forças para ter coragem.
Diante da vida como se mostra quero entender a morte.
Como o amanhã Daqueles que souberam viver.
Cosmo Palasio de Moraes Jr
POEMA-O SORRISO DE DEUS
O SORRISO DE DEUS
Vi o mundo sem graça
Ouvi dores e gemidos
Os fortes abater aos fracos
Outros perderam os sentidos
Sem fé e sem esperança
E quase todos perdidos
E meio ao desespero
O povo sem religião
E os falsos profetas
Aumentarem a confusão
Os que neles acreditam
Cresce mais a exploração
O crime e a perversidade
Causando medo e pavor
A justiça é um fracasso
De Deus perderam o temor
Esqueceram os mandamentos
De um Deus que é Amor
Em todas as nações
Os pequenos são pisados
Cresceu a corrupção
Não há honra e nem honrados
Os pequenos sem defesa
São presos como culpados
Vejo as leis dos homens
Gerando a escravidão
Quanto mais se criam leis
Mais aumenta a confusão
Pra rico não há sentença
O pobre não tem perdão
No rosto que havia dor
Brotou um novo sorriso
O fraco tornou-se forte
O forte ficar indeciso
Para os humildes abriram-se
As portas do paraíso
Eu vi os grandes chorando
E vi os fracos sorrindo
Nos desertos fontes d’aguas
Os campos eu vi florindo
Os pequenos eu vi crescer
Eu vi os grandes caindo
Muitos foram os perdidos
Devido aos crimes seus
Isto de todas as nações
Italianos e Judeus
Gregos e Samaritanos
Milionários e Plebeus
Os orgulhosos humilhados
Os exaltados caindo
Humildes sendo elevados
Para o reino iam subindo
Dos Céus abriram-se as portas
E Deus estava sorrindo
Eu vi os anjos celestes
Unidos aos povos seus
Entoaram cantos e hinos
Em festas de jubileus
Em cada rosto que olhava
Vi o sorriso de DEUS
De José Bezerra de Carvalho
26 DE JANEIRO- VENERAMOS SANTA PAULA- VIÚVA
26 de janeiro - Santa Paula
Quando Paula tinha 32 anos seu marido morreu, deixando-lhe cinco filhos e uma imensa dor no coração. Foi muito ajudada por outros dois futuros santos, Jerônimo, o erudito sábio bíblico, e Marcela, que também era viúva.
Em 385, Paula seguiu Jerônimo para a Terra Santa, tornando-se, em 386, líder das mulheres do seu grupo, que era instruído por Jerônimo. Motivou a construção de um convento para elas, um mosteiro para os homens e um albergue para os peregrinos.
A vida notável de Santa Paula, após a morte de seu marido, fez com que fosse escolhida como santa padroeira das viúvas. Morreu em 404, aos 56 anos, e foi enterrada sob a Igreja da Natividade, em Nazaré.
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, celebrando a festa de Santa Paula, eu te peço a graça de imitá-la, servindo-te com caridade perfeita até o último dia de minha vida.
Amém.
Santa Paula, rogai por nós.
Quando Paula tinha 32 anos seu marido morreu, deixando-lhe cinco filhos e uma imensa dor no coração. Foi muito ajudada por outros dois futuros santos, Jerônimo, o erudito sábio bíblico, e Marcela, que também era viúva.
Em 385, Paula seguiu Jerônimo para a Terra Santa, tornando-se, em 386, líder das mulheres do seu grupo, que era instruído por Jerônimo. Motivou a construção de um convento para elas, um mosteiro para os homens e um albergue para os peregrinos.
A vida notável de Santa Paula, após a morte de seu marido, fez com que fosse escolhida como santa padroeira das viúvas. Morreu em 404, aos 56 anos, e foi enterrada sob a Igreja da Natividade, em Nazaré.
Oração
Ó Deus, Pai de bondade, celebrando a festa de Santa Paula, eu te peço a graça de imitá-la, servindo-te com caridade perfeita até o último dia de minha vida.
Amém.
Santa Paula, rogai por nós.
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
DIA DE SÃO TIMÓTEO E SÃO TITO- COMPANHEIROS DE SÃO PAULO NA SUA OBRA DE EVANGELIZAÇÃO
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«A vossa paz repousará sobre eles»
Os pregadores do Evangelho são outros tantos precursores do Senhor, porque vão à sua frente a preparar-Lhe o caminho. A sua missão é a daqueles que são enviados; por isso, não vão em nome próprio. O seu anúncio é de paz; por isso, ele só pode ser escutado por homens de paz. O seu trabalho não é para seu proveito; por isso, não procurarão os seus interesses, mas os do reino de Deus, que chegará até através desse mesmo trabalho.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.
Palavra da salvação
EVANGELHO Lc 10, 1-9
«A vossa paz repousará sobre eles»
Os pregadores do Evangelho são outros tantos precursores do Senhor, porque vão à sua frente a preparar-Lhe o caminho. A sua missão é a daqueles que são enviados; por isso, não vão em nome próprio. O seu anúncio é de paz; por isso, ele só pode ser escutado por homens de paz. O seu trabalho não é para seu proveito; por isso, não procurarão os seus interesses, mas os do reino de Deus, que chegará até através desse mesmo trabalho.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir. E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o reino de Deus’.
Palavra da salvação
25 de janeiro de 2010
REFLEXÃO PAULINA -A CARIDADE
6ª Reflexão Paulina – São Paulo e a Caridade
A conversão, a vida de oração e a vida em comunhão devem levar o cristão a atingir as maiores virtudes e para São Paulo “agora permanecem fé, esperança e caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade”. (1Cor. 13, 13). A Igreja nos ensina que “a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos por amor de Deus”. (Catecismo da Igreja Católica § 1822).
De facto, a caridade é tão importante que São afirma que “ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como um bronze que soa ou como um címbalo que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se eu não tivesse a caridade, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse meu corpo às chamas, se eu não tivesse a caridade, isso de nada me adiantaria” (1Cor. 13, 1-3).
Assim, de nada adianta possuir alguns dons, como o de orar em línguas ou realizar profecias. De nada adiantar também conhecer toda a doutrina católica se não se tem a caridade. Os fariseus do tempo de Jesus conheciam toda a Lei judaica e buscavam seguir todos os mandamentos à risca, mas o faziam sem caridade, cumpriam-na como um fim em si mesmo e não como algo que tinha por finalidade aproximar o homem de Deus. Já São Paulo ensinou que “a caridade é a plenitude da Lei” (Rm. 13, 10).
De nada adiantar memorizar quantos e quais são os mandamentos, quantos e quais são os sacramentos ou até mesmo decorar versículos da Bíblia. Não esqueçamos que até o diabo sabe citar a Bíblia, como ele fez quando tentou Jesus no deserto (Mt. 4, 1-11). De nada adianta ter fé, se esta não é atuante e não dá frutos.
Para São Paulo, “a caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1Cor. 13, 4-7).
Depois destas palavras de São Paulo certamente imaginamos que é impossível ter a virtude da caridade. Certamente “aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível”, como ensinou Jesus (Mt. 19, 26). Não somos nós que desenvolvemos a caridade. Ela é um dom de Deus, que nos amou primeiro, quando ainda éramos inimigos em razão do pecado (cf. Rm. 5, 10).
No baptismo Deus nos encheu de caridade. Nosso dever de cristãos é, além de não rejeitar essa virtude pelo pecado, fazê-la crescer em nós e dar frutos. Freqüentemente não sabemos frutificar aquela que é a maior das virtudes. Vamos à missa todo domingo, fazemos nossas orações particulares, mas facilmente perdemos a paciência com os outros, não os compreendemos, acusamos-lhes sem nos lembrar que também cometemos erros, não damos esmola, ou quando damos é apenas para o pedinte parar de nos importunar. São tantas as nossas faltas quanto à caridade, que seria difícil enumerá-las.
A caridade é o cume da vida cristã. Recebida no baptismo, ela só irá inflamar o coração de cada cristão se este viver verdadeiramente como filho de Deus. Por outro lado, como a caridade é um dom de Deus, só iremos alcançá-la se a pedirmos incessantemente na oração.
Também devemos cooperar com a graça divina. Devemos tentar ser pacientes, prestativos e humildes, bem como procurar os interesses dos outros, esperar e suportar. Devemos evitar a inveja, a ostentação, as injustiças e todas as divisões.
E, por fim, temos o dever de amadurecer em nossa Fé. São Paulo, falando sobre si mesmo, disse “Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era próprio da criança”. (1Cor. 13, 11).
Para terminar as meditações que fizemos sobre São Paulo, nada melhor que o próprio nos deixe uma advertência: “já chegou a hora de acordar, pois nossa salvação está mais próxima do que quando abraçamos a fé. A noite avançou e o dia se aproxima. Portanto, deixemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz. Vesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne” (Rm. 13, 11-12.14).
Reflexão
Tenho vivido a caridade na minha vida?
A conversão, a vida de oração e a vida em comunhão devem levar o cristão a atingir as maiores virtudes e para São Paulo “agora permanecem fé, esperança e caridade, estas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade”. (1Cor. 13, 13). A Igreja nos ensina que “a caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos por amor de Deus”. (Catecismo da Igreja Católica § 1822).
De facto, a caridade é tão importante que São afirma que “ainda que eu falasse línguas, as dos homens e as dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como um bronze que soa ou como um címbalo que tine. Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência, ainda que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se eu não tivesse a caridade, eu nada seria. Ainda que eu distribuísse todos os meus bens aos famintos, ainda que entregasse meu corpo às chamas, se eu não tivesse a caridade, isso de nada me adiantaria” (1Cor. 13, 1-3).
Assim, de nada adianta possuir alguns dons, como o de orar em línguas ou realizar profecias. De nada adiantar também conhecer toda a doutrina católica se não se tem a caridade. Os fariseus do tempo de Jesus conheciam toda a Lei judaica e buscavam seguir todos os mandamentos à risca, mas o faziam sem caridade, cumpriam-na como um fim em si mesmo e não como algo que tinha por finalidade aproximar o homem de Deus. Já São Paulo ensinou que “a caridade é a plenitude da Lei” (Rm. 13, 10).
De nada adiantar memorizar quantos e quais são os mandamentos, quantos e quais são os sacramentos ou até mesmo decorar versículos da Bíblia. Não esqueçamos que até o diabo sabe citar a Bíblia, como ele fez quando tentou Jesus no deserto (Mt. 4, 1-11). De nada adianta ter fé, se esta não é atuante e não dá frutos.
Para São Paulo, “a caridade é paciente, a caridade é prestativa, não é invejosa, não se ostenta, não se incha de orgulho. Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (1Cor. 13, 4-7).
Depois destas palavras de São Paulo certamente imaginamos que é impossível ter a virtude da caridade. Certamente “aos homens isso é impossível, mas a Deus tudo é possível”, como ensinou Jesus (Mt. 19, 26). Não somos nós que desenvolvemos a caridade. Ela é um dom de Deus, que nos amou primeiro, quando ainda éramos inimigos em razão do pecado (cf. Rm. 5, 10).
No baptismo Deus nos encheu de caridade. Nosso dever de cristãos é, além de não rejeitar essa virtude pelo pecado, fazê-la crescer em nós e dar frutos. Freqüentemente não sabemos frutificar aquela que é a maior das virtudes. Vamos à missa todo domingo, fazemos nossas orações particulares, mas facilmente perdemos a paciência com os outros, não os compreendemos, acusamos-lhes sem nos lembrar que também cometemos erros, não damos esmola, ou quando damos é apenas para o pedinte parar de nos importunar. São tantas as nossas faltas quanto à caridade, que seria difícil enumerá-las.
A caridade é o cume da vida cristã. Recebida no baptismo, ela só irá inflamar o coração de cada cristão se este viver verdadeiramente como filho de Deus. Por outro lado, como a caridade é um dom de Deus, só iremos alcançá-la se a pedirmos incessantemente na oração.
Também devemos cooperar com a graça divina. Devemos tentar ser pacientes, prestativos e humildes, bem como procurar os interesses dos outros, esperar e suportar. Devemos evitar a inveja, a ostentação, as injustiças e todas as divisões.
E, por fim, temos o dever de amadurecer em nossa Fé. São Paulo, falando sobre si mesmo, disse “Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Depois que me tornei homem, fiz desaparecer o que era próprio da criança”. (1Cor. 13, 11).
Para terminar as meditações que fizemos sobre São Paulo, nada melhor que o próprio nos deixe uma advertência: “já chegou a hora de acordar, pois nossa salvação está mais próxima do que quando abraçamos a fé. A noite avançou e o dia se aproxima. Portanto, deixemos as obras das trevas e vistamos a armadura da luz. Vesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não procureis satisfazer os desejos da carne” (Rm. 13, 11-12.14).
Reflexão
Tenho vivido a caridade na minha vida?
Tenho buscado de Deus o dom da caridade?
Vivo concretamente os mandamentos da Lei de Deus?
Se vivo, é como um fim em si mesmo ou para crescer no amor a Deus e ao próximo?
Busco entender profundamente o chamado de Deus à santidade realizando as atividades cotidianas sempre observando a virtude da caridade?
A caridade é, no meu dia-a-dia, um reflexo das minhas atitudes carinhosas perante o meu irmão?
Gesto Concreto
Existem sete obras de misericórdia corporal (Alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, abrigar os peregrinos, confortar os prisioneiros, visitar os doentes. sepultar os mortos ensinar os ignorantes) e sete de misericórdia espiritual (Rezar pelos vivos e pelos mortos, corrigir os pecadores, aconselhar a quem está na dúvida consolar os tristes, suportar as injustiças com paciência, perdoar as injustiças de boa vontade). Passe a praticá-las no dia-a-dia.
Oração
Ó glorioso São Paulo, concedei-nos que, por sua intercessão, vivamos inflamados de caridade por Deus e pelo próximo e que essa caridade frutifique em obras. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Gesto Concreto
Existem sete obras de misericórdia corporal (Alimentar os famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, abrigar os peregrinos, confortar os prisioneiros, visitar os doentes. sepultar os mortos ensinar os ignorantes) e sete de misericórdia espiritual (Rezar pelos vivos e pelos mortos, corrigir os pecadores, aconselhar a quem está na dúvida consolar os tristes, suportar as injustiças com paciência, perdoar as injustiças de boa vontade). Passe a praticá-las no dia-a-dia.
Oração
Ó glorioso São Paulo, concedei-nos que, por sua intercessão, vivamos inflamados de caridade por Deus e pelo próximo e que essa caridade frutifique em obras. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
CONVERSÃO DE SÃO PAULO
LITURGIA PARA O DIA DE HOJE
LEITURA I Act 22, 3-16
«Levanta-te, recebe o baptismo
e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Paulo disse ao povo:
«Eu sou judeu e nasci em Tarso da Cilícia.
Fui, porém, educado nesta cidade de Jerusalém
e recebi na escola de Gamaliel
uma formação estritamente fiel à Lei dos nossos pais.
Era tão zeloso no serviço de Deus,
como vós todos sois hoje.
Persegui até à morte esta nova religião,
algemando e metendo na prisão homens e mulheres,
como podem testemunhar o Sumo Sacerdote e todo o Senado.
Recebi até, da parte deles,
cartas para os irmãos de Damasco
e para lá me dirigi,
com a missão de trazer algemados os que lá estivessem,
a fim de serem castigados em Jerusalém.
Sucedeu, porém, que, no caminho,
ao aproximar-me de Damasco, por volta do meio-dia,
de repente brilhou ao redor de mim
uma intensa luz vinda do Céu.
Caí por terra e ouvi uma voz que me dizia:
‘Saulo, Saulo, porque Me persegues?’.
Eu perguntei: ‘Quem és Tu, Senhor?’.
E Ele respondeu-me:
‘Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues’.
Os meus companheiros viram a luz,
mas não ouviram a voz que me falava.
Então perguntei: ‘Que hei-de fazer, Senhor?’.
E o Senhor disse-me:
‘Levanta-te e vai a Damasco;
lá te dirão tudo o que deves fazer’.
Como eu deixei de ver, por causa do esplendor daquela luz,
cheguei a Damasco guiado pelas mãos dos meus companheiros.
Entretanto, veio procurar-me certo Ananias,
homem piedoso segundo a Lei
e de boa fama entre todos os judeus que ali viviam.
Ele veio ao meu encontro
e, ao chegar junto de mim, disse-me:
‘Saulo, meu irmão, recupera a vista’.
E, no mesmo instante, pude vê-lo.
Ele acrescentou:
‘O Deus dos nossos pais destinou-te
para conheceres a sua vontade,
para veres o Justo e ouvires a voz da sua boca.
Tu serás sua testemunha diante de todos os homens,
acerca do que viste e ouviste.
Agora, porque esperas?
Levanta-te, recebe o baptismo
e purifica-te dos teus pecados, invocando o seu nome’».
Palavra do Senhor.
Em vez da leitura anterior, pode utilizar-se a seguinte:
LEITURA I Act 9, 1-22
«Dir-te-ão o que deves fazer»
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias,
Saulo, respirando ainda ameaças de morte
contra os discípulos do Senhor,
foi ter com o sumo sacerdote
e pediu-lhe cartas de recomendação para as sinagogas de Damasco,
a fim de trazer algemados para Jerusalém
quantos seguissem a nova doutrina,
tanto homens como mulheres.
Na viagem, quando estava já próximo de Damasco,
viu-se de repente envolvido numa luz intensa vinda do Céu.
Caiu por terra e ouviu uma voz que lhe dizia:
«Saulo, Saulo, porque Me persegues?».
Ele perguntou: «Quem és Tu, Senhor?».
O Senhor respondeu:
«Eu sou Jesus, a quem tu persegues.
Mas levanta-te, entra na cidade
e aí te dirão o que deves fazer».
Os companheiros de viagem de Saulo
tinham parado emudecidos;
ouviam a voz, mas não viam ninguém.
Saulo levantou-se do chão,
mas, embora tivesse os olhos abertos, nada via.
Por isso levaram-no pela mão e introduziram-no em Damasco.
Ficou três dias sem vista e sem comer nem beber.
Vivia em Damasco um discípulo chamado Ananias
e o Senhor chamou-o numa visão: «Ananias».
Ele respondeu: «Eis-me aqui, Senhor».
O Senhor disse-lhe:
«Levanta-te e vai à rua chamada Direita
procurar, em casa de Judas,
um homem de Tarso, chamado Saulo, que está a orar».
– Entretanto, Saulo teve uma visão,
em que um homem chamado Ananias
entrava e impunha-lhe as mãos,
para que recuperasse a vista – .
Ananias respondeu:
«Senhor, tenho ouvido contar a muitas pessoas
todo o mal que esse homem fez aos teus fiéis em Jerusalém;
e agora está aqui com plenos poderes dos príncipes dos sacerdotes
para prender todos os que invocam o teu nome».
O Senhor disse-lhe:
«Vai, porque esse homem é o instrumento escolhido por Mim,
para levar o meu nome ao conhecimento dos gentios,
dos reis e dos filhos de Israel.
Eu mesmo lhe mostrarei
quanto ele tem de sofrer pelo meu nome».
Então Ananias partiu, entrou na casa,
impôs as mãos a Saulo e disse-lhe:
«Saulo, meu irmão, quem me envia é o Senhor,
– esse Jesus que te apareceu no caminho por onde vinhas –
a fim de recuperares a vista e ficares cheio do Espírito Santo».
Imediatamente lhe caíram dos olhos uma espécie de escamas
e recuperou a vista.
Então levantou-se, recebeu o baptismo
e, tendo tomado alimento, readquiriu as forças.
Saulo passou alguns dias com os discípulos de Damasco
e começou logo a proclamar nas sinagogas
que Jesus era o Filho de Deus.
Todos os que o ouviam ficavam admirados e diziam:
Não é ele que em Jerusalém
perseguia os que invocam este nome?
E não veio aqui para os levar algemados
à presença dos príncipes dos sacerdotes?».
Mas Saulo, cada vez mais fortalecido,
confundia os judeus que habitavam em Damasco,
demonstrando que Jesus era o Messias.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 116 (117), 1.2 (R. Mc 16, 15)
Refrão: Ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho.
Ou: Aleluia.
Louvai o Senhor, todas as nações,
aclamai-O, todos os povos.
É firme a sua misericórdia para connosco,
a fidelidade do Senhor permanece para sempre.
ALELUIA cf. Jo 15, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu vos escolhi do mundo, para que vades e deis fruto
e o vosso fruto permaneça, diz o Senhor. Refrão
EVANGELHO Mc 16, 15-18
«Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho»
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo,
Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes:
«Ide por todo o mundo
e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo;
mas quem não acreditar será condenado.
Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem:
expulsarão os demónios em meu nome;
falarão novas línguas;
se pegarem em serpentes ou beberem veneno,
não sofrerão nenhum mal;
e quando impuserem as mãos sobre os doentes,
eles ficarão curados».
Palavra da salvação
ORAÇÃO RELATIVA
Quando se começa o dia
em stress. sem vontade de nada,
sempre num diálogo mal humorado,
o labor fazendo, sempre empurrada
entre refilonices que só Tu as conheces,
este desabafar é um passo dado.
Não sabe nada bem as piegas lemices,
que não passam de pieguices.
Estas minhas agruras são reais
mas não as mereces.
Mas lá vão duas palavras mais fofinhas,
que Te entrego fresquinhas,
e alegram, no fundo o coração:
"SOU BARRO".Dá-lhe a Tua Benção.
24 de janeiro de 2010
DOIS POEMAS DE EUGÉNIO DE ANDRADE
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
-----------
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Poemas de Eugénio de Andrade
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
-----------
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Poemas de Eugénio de Andrade
A VIDA DE SÃO FRANCISCO DE SALES
A VIDA DE SÃO FRANCISCO DE SALES
Os anos convulsionados na França, depois da Reforma Protestante, formaram o pano de
fundo da vida de Francisco de Sales. Ele nasceu no dia 21 de agosto de 1567 de uma
família nobre, no reino da Sabóia, situado entre a França, Itália e Suíça. Ele estudou no
Colégio de Clermont dos Jesuítas, em Paris, e na Universidade de Pádua, onde se
doutorou no Direito Canônico e Civil.
Sendo estudante em Paris, teve que enfrentar a tempestade de uma severa crise
espiritual, ao sofrer a tentação de desespero referente à predestinação.
Para o seu pai, foi uma grande decepção que Francisco não aceitou uma carreira
esplêndida no mundo, mas preferiu o sacerdócio. Depois da ordenação, o seu bispo o
enviou como jovem missionário para Chablais, distrito da Sabóia, por quatro anos. Lá
ficou famoso por seus folhetos em defesa da fé e, mal e mal, se escapou de um
atentado contra sua vida. Os seus escritos dessa época foram publicados com o título
Controvérsias e a Defesa do Estandarte da Santa Cruz. Ao finalizar o seu
apostolado de missionário, ele tinha persuadido cerca de 72.000 Calvinistas a voltpara a Igreja Católica.
Foi ordenado bispo de Genebra em 1602, mas residia em Annecy (agora situada na
França), já que Genebra estava sob o domínio dos Calvinistas e ficou fechada para ele.
Sua diocese tornou-se muito conhecida na Europa por motivo de sua organização
eficiente, seu clero zeloso e os leigos bem esclarecidos -- uma realização monumental
naquela época. A sua fama como diretor espiritual e escritor aumentava.
Convenceram-no que reunisse, organizasse e expandisse suas muitas cartas sobre
assuntos espirituais e as publicasse. É o que ele fez em 1609, com o título Introdução
à Vida Devota. Essa se tornou a sua obra mais famosa e, ainda hoje, é uma obra
clássica que se encontra nas livrarias no mundo inteiro. Mas o seu projeto especial foi
o escrito do Tratado do Amor de Deus, fruto de anos de oração e trabalho. Este
também continua sendo publicado hoje. Ele queria escrever também uma obra paralela
ao Tratado, ou seja, sobre o amor ao próximo, mas a sua morte no dia 28 de dezembro
de 1622, aos 55 anos de idade, o impossibilitou. Além das obras mencionadas acima,
suas cartas, pregações e palestras ocupam cerca de 30 volumes. O valor permanente e
a popularidade dos seus escritos levou a Igreja a conceder-lhe o título de Padroeiro
de Escritores Católicos.
Francisco aceitou em sua casa um jovem com dificuldade de audição e criou uma
linguagem de símbolos para possibilitar a comunicação. Essa obra de caridade conduziu
a Igreja a dar-lhe um outro título, ou seja, o de Padroeiro dos de Difícil Audição.
Ele colaborou com Santa Francisca de Chantal na fundação da ordem religiosa das Irmãs
da Visitação de Santa Maria, conhecidas pela simplicidade da sua regra e tradições e
por sua abertura especial a viúvas. Foi através da persistência de uma destas irmãs,
uns 250 anos mais tarde, a Madre Maria de Sales Chappuis, que um sacerdote de Troyes,
na França, Luís Brisson, fundou os Oblatos de São Francisco de Sales, uma comunidade
de sacerdotes e irmãos, dedicados à vida e divulgação do espírito e dos ensinamentos
de São Francisco de Sales. Padre Brisson fundou também uma comunidade de irmãs com
o mesmo nome, Oblatas de São Francisco de Sales.
O espírito e a fama de Francisco e a influência dos seus escritos se estenderam
rapidamente depois de sua morte. A Igreja o declarou santo formalmente em 1665 e
lhe deu o título excepcional de Doutor da Igreja em 1867 - um título outorgado só a
uns 30 santos na história da Igreja que são famosos por seus escritos. A sua festa a
Igreja celebra no dia 24 de janeiro.
Diferente de muitos santos &emdash; cujas vidas, repletos de acontecimentos maravilhosos,
parecem estar fora do alcance de cristãos comuns &emdash; a vida de Francisco de Sales não
apresenta nada de sensacional. Os seus ideais de moderação e caridade, de gentileza e
humildade, de alegria e entrega à vontade de Deus são expressos com uma sensatez
que anima os fracos e alimenta os fortes, ocasionando-lhe o reputação como o Santo
Cavalheiro.
Para comemorar o quarto centenário do seu nascimento, o Papa Paulo VI escreveu uma
Carta Apostólica, em 1967, na qual elogiou a conveniência de Francisco de Sales para
nossa época moderna. Ele escreve: "Nenhum dos Doutores da Igreja, mais do
que São Francisco de Sales preparou as deliberações e decisões do Concílio
Vaticano II com uma visão tão perspicaz e progressista. Ele oferece a sua
contribuição pelo exemplo da sua vida, pela riqueza da sua verdadeira e
sólida doutrina, pelo fato que ele abriu e reforçou as veredas da
perfeição cristã para todos os estados e condições de vida. Propomos que
essas três coisas sejam imitadas, acolhidas e seguidas."
Os anos convulsionados na França, depois da Reforma Protestante, formaram o pano de
fundo da vida de Francisco de Sales. Ele nasceu no dia 21 de agosto de 1567 de uma
família nobre, no reino da Sabóia, situado entre a França, Itália e Suíça. Ele estudou no
Colégio de Clermont dos Jesuítas, em Paris, e na Universidade de Pádua, onde se
doutorou no Direito Canônico e Civil.
Sendo estudante em Paris, teve que enfrentar a tempestade de uma severa crise
espiritual, ao sofrer a tentação de desespero referente à predestinação.
Para o seu pai, foi uma grande decepção que Francisco não aceitou uma carreira
esplêndida no mundo, mas preferiu o sacerdócio. Depois da ordenação, o seu bispo o
enviou como jovem missionário para Chablais, distrito da Sabóia, por quatro anos. Lá
ficou famoso por seus folhetos em defesa da fé e, mal e mal, se escapou de um
atentado contra sua vida. Os seus escritos dessa época foram publicados com o título
Controvérsias e a Defesa do Estandarte da Santa Cruz. Ao finalizar o seu
apostolado de missionário, ele tinha persuadido cerca de 72.000 Calvinistas a voltpara a Igreja Católica.
Foi ordenado bispo de Genebra em 1602, mas residia em Annecy (agora situada na
França), já que Genebra estava sob o domínio dos Calvinistas e ficou fechada para ele.
Sua diocese tornou-se muito conhecida na Europa por motivo de sua organização
eficiente, seu clero zeloso e os leigos bem esclarecidos -- uma realização monumental
naquela época. A sua fama como diretor espiritual e escritor aumentava.
Convenceram-no que reunisse, organizasse e expandisse suas muitas cartas sobre
assuntos espirituais e as publicasse. É o que ele fez em 1609, com o título Introdução
à Vida Devota. Essa se tornou a sua obra mais famosa e, ainda hoje, é uma obra
clássica que se encontra nas livrarias no mundo inteiro. Mas o seu projeto especial foi
o escrito do Tratado do Amor de Deus, fruto de anos de oração e trabalho. Este
também continua sendo publicado hoje. Ele queria escrever também uma obra paralela
ao Tratado, ou seja, sobre o amor ao próximo, mas a sua morte no dia 28 de dezembro
de 1622, aos 55 anos de idade, o impossibilitou. Além das obras mencionadas acima,
suas cartas, pregações e palestras ocupam cerca de 30 volumes. O valor permanente e
a popularidade dos seus escritos levou a Igreja a conceder-lhe o título de Padroeiro
de Escritores Católicos.
Francisco aceitou em sua casa um jovem com dificuldade de audição e criou uma
linguagem de símbolos para possibilitar a comunicação. Essa obra de caridade conduziu
a Igreja a dar-lhe um outro título, ou seja, o de Padroeiro dos de Difícil Audição.
Ele colaborou com Santa Francisca de Chantal na fundação da ordem religiosa das Irmãs
da Visitação de Santa Maria, conhecidas pela simplicidade da sua regra e tradições e
por sua abertura especial a viúvas. Foi através da persistência de uma destas irmãs,
uns 250 anos mais tarde, a Madre Maria de Sales Chappuis, que um sacerdote de Troyes,
na França, Luís Brisson, fundou os Oblatos de São Francisco de Sales, uma comunidade
de sacerdotes e irmãos, dedicados à vida e divulgação do espírito e dos ensinamentos
de São Francisco de Sales. Padre Brisson fundou também uma comunidade de irmãs com
o mesmo nome, Oblatas de São Francisco de Sales.
O espírito e a fama de Francisco e a influência dos seus escritos se estenderam
rapidamente depois de sua morte. A Igreja o declarou santo formalmente em 1665 e
lhe deu o título excepcional de Doutor da Igreja em 1867 - um título outorgado só a
uns 30 santos na história da Igreja que são famosos por seus escritos. A sua festa a
Igreja celebra no dia 24 de janeiro.
Diferente de muitos santos &emdash; cujas vidas, repletos de acontecimentos maravilhosos,
parecem estar fora do alcance de cristãos comuns &emdash; a vida de Francisco de Sales não
apresenta nada de sensacional. Os seus ideais de moderação e caridade, de gentileza e
humildade, de alegria e entrega à vontade de Deus são expressos com uma sensatez
que anima os fracos e alimenta os fortes, ocasionando-lhe o reputação como o Santo
Cavalheiro.
Para comemorar o quarto centenário do seu nascimento, o Papa Paulo VI escreveu uma
Carta Apostólica, em 1967, na qual elogiou a conveniência de Francisco de Sales para
nossa época moderna. Ele escreve: "Nenhum dos Doutores da Igreja, mais do
que São Francisco de Sales preparou as deliberações e decisões do Concílio
Vaticano II com uma visão tão perspicaz e progressista. Ele oferece a sua
contribuição pelo exemplo da sua vida, pela riqueza da sua verdadeira e
sólida doutrina, pelo fato que ele abriu e reforçou as veredas da
perfeição cristã para todos os estados e condições de vida. Propomos que
essas três coisas sejam imitadas, acolhidas e seguidas."
OS OBLATOS DE SÃO FRANCISCO DE SALES
COMO TUDO COMEÇOU...
OS OBLATOS DE SÃO FRANCISCO DE SALES
Ela tinha 50 anos; ele, 26. Ela era uma religiosa de clausura. Ele, sacerdote diocesano.
Ela já tinha celebrado o seu Jubileu de Prata. Ele foi ordenado havia só 3 anos. Ela era a
Madre Maria de Sales Chappuis da Ordem da Visitação de Santa Maria. Ele, Padre Luís
Brisson, um sacerdote da Diocese de Troyes, na França.
Seria interessante conhecer os pensamentos que cruzavam a mente deles naquela
manhã do dia 1 de outubro de 1846, quando Padre Brisson se apresentou à Madre Maria
de Sales, a Superiora do mosteiro da Visitação em Troyes. Ele era o capelão,
recentemente nomeado para as freiras e as meninas do pequeno pensionato, ligado ao
mosteiro. Infelizmente, nenhum dos dois parece ter-se tomado o tempo para registrar
os seus pensamentos daquele dia. No entanto, não há dúvida que, a partir daquele
momento, durante os 32 anos seguintes até a morte dela aos 82 anos de idade, as suas
vidas haviam de estar muito relacionadas uma com outra.
Se a gente teria que descrever o relacionamento dos dois em poucas palavras &emdash; pelo
menos no começo &emdash; poderia-se dizer que era um relacionamento de persistência e
resistência. Ela persistindo, ele resistindo. Não é que não a estimasse muitíssimo, uma
senhora de fé profundíssima, uma santa vivente. O problema era que ela tinha um
sonho, uma inspiração que mudaria radicalmente a vida dele, e ele não estava para
mudá-la. O sonho dela poderia ser traçado para trás quase 200 anos até encontrar um
outro sacerdote e uma outra freira. O sacerdote era o Bispo São Francisco de Sales. A
religiosa foi Santa Joana Francisca de Chantal. Os dois foram os fundadores da Ordem
da Visitação da qual a Madre Maria de Sales era um membro. Eles também tinham um
sonho, um sonho de fundar um grupo de sacerdotes e irmãos. Depois da morte dele em
1622, Santa Joana resolveu começar um grupo assim, uma congregação de homens que
levariam adiante o trabalho de São Francisco de Sales. Ela trabalhava muito para
executar essa visão de um grupo de homens que, acima de tudo, seriam formados pelos
ensinamentos de São Francisco de Sales. Os sonhos de Santa Joana não haviam de
realizar-se; ficou reservado para os outros dois: Padre Brisson e Madre Maria de Sales.
Há uma quantidade de pequenas informações, uma série de diversos elementos que
poderiam ser lembrados referente aos anos iniciais dos Oblatos, alguns empolgantes,
outros constrangentes. É interessante olhar os primeiros 5 membros que se associaram
a Padre Brisson, compondo a primeira comunidade dos Oblatos: um teólogo
esperançoso, e um pregador inflamado - um eremita retirado, e um homem doentio,
entregue a Padre Brisson pelo Bispo de Troyes, para que o homem tivesse "um lugar
para morrer" &emdash; e, finalmente, um jovem enérgico, pronto para conquistar o mundo.
Exteriormente tinham pouco em comum. Interiormente, tinham tudo em comum: o
sonho, a inspiração, a visão deles. E esse sonho, essa inspiração e visão tem sido
passada adiante durante mais de um século para milhares de homens na Europa, África,
América do Sul e do Norte e Ásia. E aquele sonho, aquela inspiração e visão, encarnada
cada vez de novo em cada membro novo da comunidade forma a história contínua dos
Oblatos de São Francisco de Sales
OS OBLATOS DE SÃO FRANCISCO DE SALES
Ela tinha 50 anos; ele, 26. Ela era uma religiosa de clausura. Ele, sacerdote diocesano.
Ela já tinha celebrado o seu Jubileu de Prata. Ele foi ordenado havia só 3 anos. Ela era a
Madre Maria de Sales Chappuis da Ordem da Visitação de Santa Maria. Ele, Padre Luís
Brisson, um sacerdote da Diocese de Troyes, na França.
Seria interessante conhecer os pensamentos que cruzavam a mente deles naquela
manhã do dia 1 de outubro de 1846, quando Padre Brisson se apresentou à Madre Maria
de Sales, a Superiora do mosteiro da Visitação em Troyes. Ele era o capelão,
recentemente nomeado para as freiras e as meninas do pequeno pensionato, ligado ao
mosteiro. Infelizmente, nenhum dos dois parece ter-se tomado o tempo para registrar
os seus pensamentos daquele dia. No entanto, não há dúvida que, a partir daquele
momento, durante os 32 anos seguintes até a morte dela aos 82 anos de idade, as suas
vidas haviam de estar muito relacionadas uma com outra.
Se a gente teria que descrever o relacionamento dos dois em poucas palavras &emdash; pelo
menos no começo &emdash; poderia-se dizer que era um relacionamento de persistência e
resistência. Ela persistindo, ele resistindo. Não é que não a estimasse muitíssimo, uma
senhora de fé profundíssima, uma santa vivente. O problema era que ela tinha um
sonho, uma inspiração que mudaria radicalmente a vida dele, e ele não estava para
mudá-la. O sonho dela poderia ser traçado para trás quase 200 anos até encontrar um
outro sacerdote e uma outra freira. O sacerdote era o Bispo São Francisco de Sales. A
religiosa foi Santa Joana Francisca de Chantal. Os dois foram os fundadores da Ordem
da Visitação da qual a Madre Maria de Sales era um membro. Eles também tinham um
sonho, um sonho de fundar um grupo de sacerdotes e irmãos. Depois da morte dele em
1622, Santa Joana resolveu começar um grupo assim, uma congregação de homens que
levariam adiante o trabalho de São Francisco de Sales. Ela trabalhava muito para
executar essa visão de um grupo de homens que, acima de tudo, seriam formados pelos
ensinamentos de São Francisco de Sales. Os sonhos de Santa Joana não haviam de
realizar-se; ficou reservado para os outros dois: Padre Brisson e Madre Maria de Sales.
Há uma quantidade de pequenas informações, uma série de diversos elementos que
poderiam ser lembrados referente aos anos iniciais dos Oblatos, alguns empolgantes,
outros constrangentes. É interessante olhar os primeiros 5 membros que se associaram
a Padre Brisson, compondo a primeira comunidade dos Oblatos: um teólogo
esperançoso, e um pregador inflamado - um eremita retirado, e um homem doentio,
entregue a Padre Brisson pelo Bispo de Troyes, para que o homem tivesse "um lugar
para morrer" &emdash; e, finalmente, um jovem enérgico, pronto para conquistar o mundo.
Exteriormente tinham pouco em comum. Interiormente, tinham tudo em comum: o
sonho, a inspiração, a visão deles. E esse sonho, essa inspiração e visão tem sido
passada adiante durante mais de um século para milhares de homens na Europa, África,
América do Sul e do Norte e Ásia. E aquele sonho, aquela inspiração e visão, encarnada
cada vez de novo em cada membro novo da comunidade forma a história contínua dos
Oblatos de São Francisco de Sales
23 de janeiro de 2010
SALMO 79
1. Ao mestre de canto. Conforme: A lei é como os lírios. Salmo de Asaf.
2. Escutai, ó pastor de Israel, vós que levais José como um rebanho.
3. Vós que assentais acima dos querubins, mostrai vosso esplendor em presença de Efraim, Benjamim e Manassés. Despertai vosso poder, e vinde salvar-nos.
4. Restaurai-nos, ó Senhor; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos.
5. Ó Deus dos exércitos, até quando vos irritareis contra o vosso povo em oração?
6. Vós o nutristes com o pão das lágrimas, e o fizestes sorver um copioso pranto.
7. Vós nos tornastes uma presa disputada dos vizinhos: os inimigos zombam de nós.
8. Restaurai-nos, ó Deus dos exércitos; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos.
9. Uma vinha do Egito vós arrancastes; expulsastes povos para a replantar.
10. O solo vós lhes preparastes; ela lançou raízes nele e se espalhou na terra.
11. As montanhas se cobriram com sua sombra, seus ramos ensombraram os cedros de Deus.
12. Até o mar ela estendeu sua ramagem, e até o rio os seus rebentos.
13. Por que derrubastes os seus muros, de sorte que os passantes a vindimem,
14. e a devaste o javali do mato, e sirva de pasto aos animais do campo?
15. Voltai, ó Deus dos exércitos; olhai do alto céu, vede e vinde visitar a vinha.
16. Protegei este cepo por vós plantado, este rebento que vossa mão cuidou.
17. Aqueles que a queimaram e cortaram pereçam em vossa presença ameaçadora.
18. Estendei a mão sobre o homem que escolhestes, sobre o homem que haveis fortificado.
19. E não mais de vós nos apartaremos; conservai-nos a vida e então vos louvaremos.
20. Restaurai-nos, Senhor, ó Deus dos exércitos; mostrai-nos serena a vossa face e seremos salvos
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