31 de dezembro de 2009
30 de dezembro de 2009
POEMA DA PAZ
Paz!
E a Vida foi, e é assim, e não melhora.
Esforço inútil, crê! Tudo é ilusão...
Quantos não cismam n'isso mesmo a esta hora
Com uma taça, ou um punhal na mão!
Mas a Arte, o Lar, um filho, António? Embora!
Quimeras, sonhos, bolas de sabão.
E a tortura do além e quem lá mora!
Isso é, talvez, minha unica aflicção...
Toda a dor pode suportar-se, toda!
Mesmo a da noiva morta em plena boda,
Que por mortalha leva... essa que traz...
Mas uma não: é a dor do pensamento!
Ai quem me dera entrar n'esse convento
Que há além da Morte e que se chama a Paz!
António Nobre, in 'Só'
E a Vida foi, e é assim, e não melhora.
Esforço inútil, crê! Tudo é ilusão...
Quantos não cismam n'isso mesmo a esta hora
Com uma taça, ou um punhal na mão!
Mas a Arte, o Lar, um filho, António? Embora!
Quimeras, sonhos, bolas de sabão.
E a tortura do além e quem lá mora!
Isso é, talvez, minha unica aflicção...
Toda a dor pode suportar-se, toda!
Mesmo a da noiva morta em plena boda,
Que por mortalha leva... essa que traz...
Mas uma não: é a dor do pensamento!
Ai quem me dera entrar n'esse convento
Que há além da Morte e que se chama a Paz!
António Nobre, in 'Só'
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
EVANGELHO Lc 2, 36-40
«Falava acerca do Menino
a todos os que esperavam a libertação de Israel»
Ao lado de Simeão estava Ana, a profetiza, aquela que reconheceu também Jesus e d’Ele falava a todos os que encontrava. Falava-lhes d’Ele como o libertador de Jerusalém. Ultrapassaria ela a situação política desse tempo? Jerusalém estava dominada por estrangeiros! A nossa fé leva-nos hoje ainda mais longe: Jesus é o Salvador de todos os homens, para além dos condicionalismos temporais e terrenos de cada um.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enc¬hendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
Palavra da salvação
«Falava acerca do Menino
a todos os que esperavam a libertação de Israel»
Ao lado de Simeão estava Ana, a profetiza, aquela que reconheceu também Jesus e d’Ele falava a todos os que encontrava. Falava-lhes d’Ele como o libertador de Jerusalém. Ultrapassaria ela a situação política desse tempo? Jerusalém estava dominada por estrangeiros! A nossa fé leva-nos hoje ainda mais longe: Jesus é o Salvador de todos os homens, para além dos condicionalismos temporais e terrenos de cada um.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Quando os pais de Jesus levaram o Menino a Jerusalém, a fim de O apresentarem ao Senhor, estava no templo uma profetiza, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada e tinha vivido casada sete anos após o tempo de donzela e viúva até aos oitenta e quatro. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia, com jejuns e orações. Estando presente na mesma ocasião, começou também a louvar a Deus e a falar acerca do Menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. Cumpridas todas as prescrições da Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. Entretanto, o Menino crescia e tornava-Se robusto, enc¬hendo-Se de sabedoria. E a graça de Deus estava com Ele.
Palavra da salvação
A ORAÇÃO DO"ROSÁRIO" A MELHOR ORAÇÃO PELA PAZ
O Rosário é a Oração da PAZ
As dificuldades que o horizonte mundial apresenta, neste início de novo milênio, levam-nos a pensar que só uma intervenção do Alto, capaz de orientar os corações daqueles que vivem em situações de conflito e de quantos regem os destinos das Nações, permite esperar num futuro menos sombrio.
O Rosário é, por natureza, uma oração orientada para a paz, precisamente porque consiste na contemplação de Cristo, Príncipe da paz e « nossa paz » (Ef 2, 14). Quem assimila o mistério de Cristo – e o Rosário visa isto mesmo – apreende o segredo da paz e dele faz um projeto de vida. Além disso, devido ao seu caráter meditativo com a serena sucessão das “Ave Marias”, exerce uma ação pacificadora sobre quem o reza, predispondo-o a receber e experimentar no mais fundo de si mesmo e a espalhar ao seu redor aquela paz verdadeira que é um dom especial do Ressuscitado (cf. Jo 14, 27; 20, 21).
Depois, o Rosário é oração de paz também pelos frutos de caridade que produz. Se for recitado devidamente como verdadeira oração meditativa, ao facilitar o encontro com Cristo nos mistérios não pode deixar de mostrar também o rosto de Cristo nos irmãos, sobretudo nos que mais sofrem. Como seria possível fixar nos mistérios gozosos o mistério do Menino nascido em Belém, sem sentir o desejo de acolher, defender e promover a vida, preocupando-se com o sofrimento das crianças nas diversas partes do mundo?
Como se poderia seguir os passos de Cristo revelador, nos mistérios da luz, sem se empenhar a testemunhar as suas “bem-aventuranças” na vida diária? E como contemplar a Cristo carregado com a cruz ou crucificado, sem sentir a necessidade de se fazer seu “cireneu” em cada irmão abatido pela dor ou esmagado pelo desespero? Enfim, como se poderia fixar os olhos na glória de Cristo ressuscitado e em Maria coroada Rainha, sem desejar tornar este mundo mais belo, mais justo, mais conforme ao desígnio de Deus?
Em suma o Rosário, ao mesmo tempo em que nos leva a fixar os olhos em Cristo, torna-nos também construtores da paz no mundo. Pelas suas características de petição insistente e comunitária, em sintonia com o convite de Cristo para « orar sempre, sem desfalecer » (Lc 18, 1), aquele permite-nos esperar que, também hoje, se possa vencer uma “batalha” tão difícil como é a da paz. Longe de constituir uma fuga dos problemas do mundo, o Rosário leva-nos assim a vê-los com olhar responsável e generoso, e alcança-nos a força de voltar para eles com a certeza da ajuda de Deus e o firme propósito de testemunhar em todas as circunstâncias « a caridade, que é o vínculo da perfeição » (Col 3, 14).
Papa João Paulo II
in: Carta Apostólica “Rosarium Virginis Mariae
As dificuldades que o horizonte mundial apresenta, neste início de novo milênio, levam-nos a pensar que só uma intervenção do Alto, capaz de orientar os corações daqueles que vivem em situações de conflito e de quantos regem os destinos das Nações, permite esperar num futuro menos sombrio.
O Rosário é, por natureza, uma oração orientada para a paz, precisamente porque consiste na contemplação de Cristo, Príncipe da paz e « nossa paz » (Ef 2, 14). Quem assimila o mistério de Cristo – e o Rosário visa isto mesmo – apreende o segredo da paz e dele faz um projeto de vida. Além disso, devido ao seu caráter meditativo com a serena sucessão das “Ave Marias”, exerce uma ação pacificadora sobre quem o reza, predispondo-o a receber e experimentar no mais fundo de si mesmo e a espalhar ao seu redor aquela paz verdadeira que é um dom especial do Ressuscitado (cf. Jo 14, 27; 20, 21).
Depois, o Rosário é oração de paz também pelos frutos de caridade que produz. Se for recitado devidamente como verdadeira oração meditativa, ao facilitar o encontro com Cristo nos mistérios não pode deixar de mostrar também o rosto de Cristo nos irmãos, sobretudo nos que mais sofrem. Como seria possível fixar nos mistérios gozosos o mistério do Menino nascido em Belém, sem sentir o desejo de acolher, defender e promover a vida, preocupando-se com o sofrimento das crianças nas diversas partes do mundo?
Como se poderia seguir os passos de Cristo revelador, nos mistérios da luz, sem se empenhar a testemunhar as suas “bem-aventuranças” na vida diária? E como contemplar a Cristo carregado com a cruz ou crucificado, sem sentir a necessidade de se fazer seu “cireneu” em cada irmão abatido pela dor ou esmagado pelo desespero? Enfim, como se poderia fixar os olhos na glória de Cristo ressuscitado e em Maria coroada Rainha, sem desejar tornar este mundo mais belo, mais justo, mais conforme ao desígnio de Deus?
Em suma o Rosário, ao mesmo tempo em que nos leva a fixar os olhos em Cristo, torna-nos também construtores da paz no mundo. Pelas suas características de petição insistente e comunitária, em sintonia com o convite de Cristo para « orar sempre, sem desfalecer » (Lc 18, 1), aquele permite-nos esperar que, também hoje, se possa vencer uma “batalha” tão difícil como é a da paz. Longe de constituir uma fuga dos problemas do mundo, o Rosário leva-nos assim a vê-los com olhar responsável e generoso, e alcança-nos a força de voltar para eles com a certeza da ajuda de Deus e o firme propósito de testemunhar em todas as circunstâncias « a caridade, que é o vínculo da perfeição » (Col 3, 14).
Papa João Paulo II
in: Carta Apostólica “Rosarium Virginis Mariae
29 de dezembro de 2009
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
Dia: 29/12/2009
Primeira Leitura: 1º João 2, 3-11
OITAVA DO NATAL
(branco, glória, pref. do Natal - ofício do dia)
Leitura da primeira carta de São Paulo - Caríssimos, 3Eis como sabemos que o conhecemos: se guardamos os seus mandamentos. 4Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e a verdade não está nele. 5Aquele, porém, que guarda a sua palavra, nele o amor de Deus é verdadeiramente perfeito. É assim que conhecemos se estamos nele: 6aquele que afirma permanecer nele deve também viver como ele viveu. 7Caríssimos, não vos escrevo nenhum mandamento novo, mas sim o mandamento antigo, que recebestes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que acabais de ouvir. 8Todavia, eu vos escrevo agora um mandamento novo - verdadeiramente novo, nele como em vós, porque as trevas passam e já resplandece a verdadeira luz. 9Aquele que diz estar na luz, e odeia seu irmão, jaz ainda nas trevas. 10Quem ama seu irmão permanece na luz e não se expõe a tropeçar. 11Mas quem odeia seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, sem saber para onde dirige os passos; as trevas cegaram seus olhos. - Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial(95)
REFRÃO: O céu se rejubile e exulte a terra!
1. Cantai ao Senhor um cântico novo. Cantai ao Senhor, terra inteira. Cantai ao Senhor e bendizei o seu nome, anunciai cada dia a salvação que ele nos trouxe. - R.
2. Cantai ao Senhor e bendizei o seu nome, anunciai cada dia a salvação que ele nos trouxe. Proclamai às nações a sua glória, a todos os povos as suas maravilhas. - R.
3. Porque os deuses dos pagãos, sejam quais forem, não passam de ídolos. Mas foi o Senhor quem criou os céus. Em seu semblante, a majestade e a beleza; em seu santuário, o poder e o esplendor. - R.
Evangelho: Lucas 2, 22-35
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas - 22Concluídos os dias da sua purificação segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentar ao Senhor, 23conforme o que está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito do sexo masculino será consagrado ao Senhor (Ex 13,2); 24e para oferecerem o sacrifício prescrito pela lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos. 25Ora, havia em Jerusalém um homem chamado Simeão. Este homem, justo e piedoso, esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. 26Fora-lhe revelado pelo Espírito Santo que não morreria sem primeiro ver o Cristo do Senhor. 27Impelido pelo Espírito Santo, foi ao templo. E tendo os pais apresentado o menino Jesus, para cumprirem a respeito dele os preceitos da lei, 28tomou-o em seus braços e louvou a Deus nestes termos: 29Agora, Senhor, deixai o vosso servo ir em paz, segundo a vossa palavra. 30Porque os meus olhos viram a vossa salvação 31que preparastes diante de todos os povos, 32como luz para iluminar as nações, e para a glória de vosso povo de Israel. 33Seu pai e sua mãe estavam admirados das coisas que dele se diziam. 34Simeão abençoou-os e disse a Maria, sua mãe: Eis que este menino está destinado a ser uma causa de queda e de soerguimento para muitos homens em Israel, e a ser um sinal que provocará contradições, 35a fim de serem revelados os pensamentos de muitos corações. E uma espada transpassará a tua alma. - Palavra da salvação.
POMBA DA PAZ UNIVERSAL
ORAÇÃO PELA PAZ MUNDIAL
Precioso Senhor do Universo
Hoje, renuncio a todas as armas do ódio e agressão em meus pensamentos, palavras e actos.
Hoje, renuncio aos ressentimentos e mágoas que me levaram a atacar os outros e prejudicar-me.
Hoje, renuncio a todas as idéias de cinismo e julgamento,
a todas as palavras destrutivas e a todos os actos de vingança
e violência contra mim e contra os outros.
Hoje, limpe-me de todos os pensamentos e palavras de ataque,
Hoje, limpe-me de todos os pensamentos e palavras de ataque,
a fim de que eu possa dar os passos necessários
para instalar a paz em meu coração e oferece-la ao mundo.
Hoje, não me deixe esquecer que cada ato meu
Hoje, não me deixe esquecer que cada ato meu
é importante para construir a paz no mundo.
Hoje, abro meu coração para enviar energia do amor a todos os líderes mundiais
Hoje, abro meu espírito para contruir na criação de um mundo
Hoje, abro meu coração para enviar energia do amor a todos os líderes mundiais
Hoje, abro meu espírito para contruir na criação de um mundo
em que a agrassão e a violência se transforme em solildariedade e compaixão
Hoje, abro meus olhos para conscientizar-me de tudo
Hoje, abro meus olhos para conscientizar-me de tudo
o que posso fazer ou dizer para promover a presença da paz.
Hoje, reconheço que a paz começa comigo.
Hoje, eu me entrego confiantemente em Suas Mãos
Dedico cada idéia que penso, cada palavra que digo
Hoje, reconheço que a paz começa comigo.
Hoje, eu me entrego confiantemente em Suas Mãos
Dedico cada idéia que penso, cada palavra que digo
e cada um dos meus atos à criação, manutenção e propagação da paz.
Faça com que a luz da paz reine em mim.
Que a presença da paz reine em mim.
Faça com que o poder da paz irradie de mim e através de mim!
Que a paz envolva todo mundo!
Assim é!
Faça com que a luz da paz reine em mim.
Que a presença da paz reine em mim.
Faça com que o poder da paz irradie de mim e através de mim!
Que a paz envolva todo mundo!
Assim é!
SENDA DE PAZ
Faz a paz, escolhe o Amor.
No silêncio constrói, um mundo melhor.
Deixa Deus que por ti desponte,
expandindo o silêncio que ninguém afronte.
Sem temor aceita o desprezo
dos que olham as tuas sementes.
Oferece-as e dá-lhes o alento
que na alma tens, qual portento...
dum inocente que em ti sentes.
Sê seara em busca do calor
aquecendo todos ao nascer do dia.
Sê Oleiro no amor que irradia
aquela paz que em Deus transfigura
DE BENTO XVI" SE QUERES A PAZ, CUIDA DA CRIAÇÃO"
Integridade da criação
2009-12-20
Rui Osório, jornalista e cónego
Bento XVI escolheu para o próximo Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2010, o tema "Se queres a paz, cuida da criação". É uma boa ocasião para o Papa falar na actual e perigosa crise ecológica e na necessidade de a enfrentar globalmente, porque, na verdade, afecta todos os países.
O objectivo é fomentar uma tomada de consciência do "forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz", tendo em conta as "terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta".
Hoje, é impossível defender a paz sem a salvaguarda da integridade da criação. Ao apresentar a mensagem de Bento XVI, o cardeal Renato Martino, prefeito emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, pediu uma "maior generosidade por parte dos países ricos para que ajudem os outros a ser mais ecológicos".
Na mensagem, o Papa afirma que é "importante reconhecer, entre as causas da crise ecológica actual, a responsabilidade histórica dos países industrializados" e que "os países menos desenvolvidos e, de modo particular, os países emergentes, não estão dispensados da sua responsabilidade para com a criação".
O cardeal Renato Martino não se esqueceu de S. Francisco de Assis, proclamado, há 30 anos, padroeiro dos ecologistas. São inesquecíveis os seus "cânticos" à integridade e beleza de todas as criaturas.
2009-12-20
Rui Osório, jornalista e cónego
Bento XVI escolheu para o próximo Dia Mundial da Paz, 1 de Janeiro de 2010, o tema "Se queres a paz, cuida da criação". É uma boa ocasião para o Papa falar na actual e perigosa crise ecológica e na necessidade de a enfrentar globalmente, porque, na verdade, afecta todos os países.
O objectivo é fomentar uma tomada de consciência do "forte elo que existe no nosso mundo globalizado e interconectado entre salvaguarda da criação e cultivo do bem da paz", tendo em conta as "terríveis perspectivas que a degradação ambiental apresenta".
Hoje, é impossível defender a paz sem a salvaguarda da integridade da criação. Ao apresentar a mensagem de Bento XVI, o cardeal Renato Martino, prefeito emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, pediu uma "maior generosidade por parte dos países ricos para que ajudem os outros a ser mais ecológicos".
Na mensagem, o Papa afirma que é "importante reconhecer, entre as causas da crise ecológica actual, a responsabilidade histórica dos países industrializados" e que "os países menos desenvolvidos e, de modo particular, os países emergentes, não estão dispensados da sua responsabilidade para com a criação".
O cardeal Renato Martino não se esqueceu de S. Francisco de Assis, proclamado, há 30 anos, padroeiro dos ecologistas. São inesquecíveis os seus "cânticos" à integridade e beleza de todas as criaturas.
28 de dezembro de 2009
PAZ NA CONSCIÊNCIA, É MEIO CAMINHO ANDADO PARA A PAZ EM REDOR
O velho, o rapaz e o burro
Avô e neto foram à feira vender o burro.
Para que o animal tivesse um aspecto fresco
o avô decidiu que não montassem o animal,
pelo que caminhavam a pé junto dele.
Ao passarem por um grupo de pessoas
Ao passarem por um grupo de pessoas
estas riram-se e comentaram:
- Olha estes dois vão-se a cansar e o animal todo fresco.
Ouvindo isto o avô disse ao neto que o montasse,
- Olha estes dois vão-se a cansar e o animal todo fresco.
Ouvindo isto o avô disse ao neto que o montasse,
sempre era mais leve e assim o povo não falaria.
Mais adiante outros criticaram:
_Se tem jeito! O rapaz que é forte vai consolado no burro
Mais adiante outros criticaram:
_Se tem jeito! O rapaz que é forte vai consolado no burro
e o velho, já cansado da vida, vai a pé.
De imediato o avô pediu ao neto para se apear e montou ele o burro.
Não foi preciso andar muito para alguém comentar:
_ Não acredito!
De imediato o avô pediu ao neto para se apear e montou ele o burro.
Não foi preciso andar muito para alguém comentar:
_ Não acredito!
O velho obriga o rapaz a ir a pé
quando o burro pode bem com os dois.
O avô nem pensou e disse ao neto para montar também
O avô nem pensou e disse ao neto para montar também
e seguiram os dois no burro.
Pouco andaram e foi com espanto que ouviram:
_Malvados! O pobre animal vai com peso destes dois.
Pouco andaram e foi com espanto que ouviram:
_Malvados! O pobre animal vai com peso destes dois.
O burro merecia era que o levassem às costas.
Já pouco satisfeito o avô disse
Já pouco satisfeito o avô disse
ao neto que iam desmontar e de seguida
pediu-lhe que o ajudasse a pegar no burro às costas.
Alguns metros adiante,
Alguns metros adiante,
um grupo que passava, parou a olhar espantado
e um deles comentou:
_ Mas afinal quem é o burro?!
_ Mas afinal quem é o burro?!
Nunca vi coisa assim! O mundo está ao contrário.
Finalmente o avô disse ao neto para pousarem o burro
Finalmente o avô disse ao neto para pousarem o burro
e caminharem ao lado dele como quando tinham saído de casa.
Feito isto foi comentando com o neto:
_ Que nos sirva de lição;
_ Que nos sirva de lição;
devemos agir pela nossa cabeça.
Se dermos ouvidos a toda a gente
já sabemos: cada cabeça sua sentença.
CONTO POPULAR
27 de dezembro de 2009
TUDO EM FAMÍLIA
Amizade e Amor, que diferença? Quais os pontos de união? Quais os pontos de desunião?O que nasce primeiro? Ao mesmo tempo? Entre a raposa esfomeada e a latada com verdes cachos que sentimento surgiu? Indiferença ou frustração?Entre risos e lágrimas com funciona o coração, mesmo rebelde?
Segundo São Tomás de Aquino, a Amizade nasce primeiro e considera-a "o grau máximo do Amor"
Conceituando estes pontos de vista em família, a amizade é o grau predominante e os amores diversificados: O de mãe,o de filho, o de marido, o de Deus...porque todos dependentes do coração. Só ele os diferencia e os coloca nos devidos patamares. Exceptuando o de Deus, todo o amor é restrito e limita a convivência.Porquê a desunião dos casais e das famílias?
A fraternidade com os outros que nos é exigida, a maior parte das vezes, não nos deixa ser sinceros e exprimimo-la numa falsa solidariedade. E mantemo-nos nesta casca por muito tempo,porque!...
Infelizmente, hoje em dia, não há tempo para fazermos amigos, dado o muito tempo que dedicamos às coisas. Os amigos não podem instalar-se no rol das aquisições materiais.
Está a lembrar-me um telefonema que recebi dia de natal:" Não queria deixar passar a quadra sem lhe falar".
Eu respondi: "Só se adiantou. Eu pensava fazer o mesmo"-Mas faria mesmo?
A falta de amigos reduz-nos à solidão. Refere Helen Keller que foram os amigos que a ajudaram a vencer a cegueira.
Há uma grande caminhada entre o amor e a amizade: o amor exige egoisticamente posse e a amizade caminha serena e feliz num sentimento de doação em favor do outro e sem pretensões.
Diz o ditado"A amizade dá. O amor pede. O amor é cego. A Amizade fecha os olhos.
( mas, o amor de mãe dá e vê tudo com os olhos fechados, se possível, até à última gota de sangue).
Diz Maria Alice Ferro que " A amizade é dar sem receber, é ajudar, alegrar, entristecer,
compartilhar,perdoar, esquecer, é amar sem esperar recompensa"
CANSAÇO DA VIDA?- PENSEMOS NA MISSÃO DUM ÁTOMO
A uns amigos que lhe perguntavam porque levava uma vida tão pacata, o conhecido cómico Bob Hope respondeu:
-Desde que tive conhecimento que, num só dia, o meu coração bate compassadamente 103 389 vezes, que respiro 23 040 vezes e que inspiro 488 metros cúbicos de ar, que pronuncio mais ou menos 4800 palavras, movimento dezenas de vezes os maxilares para sustentar o corpo que carrego, que movimento 750 músculos principais, que as unhas me crescem 0,0046 milímetros e os cabelos 0,17 milímetros, sinto uma necessidade irresistível de não me cansar para viver mais tempo...
E qual a missão dum átomo?
-Desde que tive conhecimento que, num só dia, o meu coração bate compassadamente 103 389 vezes, que respiro 23 040 vezes e que inspiro 488 metros cúbicos de ar, que pronuncio mais ou menos 4800 palavras, movimento dezenas de vezes os maxilares para sustentar o corpo que carrego, que movimento 750 músculos principais, que as unhas me crescem 0,0046 milímetros e os cabelos 0,17 milímetros, sinto uma necessidade irresistível de não me cansar para viver mais tempo...
E qual a missão dum átomo?
FORÇA DA UNIÃO
Natal é tempo de celebrar a Deus
que nasce pobre e escondido no meio de nós.
É tempo de exaltar a Sagrada Família como modelo a seguir
pela importância da mesma.
Jesus Maria e José
estão procurando abrigo e não encontram.
O menino Jesus que quer precisar de
seus pais para tudo inclusivé para nascer,
mostra, quando ainda invisível, o amor e a união dos esposos.
As perseguições são muitas e
não há lugar para eles.
Mas todos estes acontecimentos tinham de cumprir-se
para exemplo a seguir por todas as famílias do mundo.
Pois então, através da Família
Jesus pôde vir ao mundo
e, com esta dependência Deus nos mostra que também,
temos que santificar nossas famílias a
exemplo da Sagrada Família.
Deixemos que Jesus nasça no meio de nós
hoje e sempre
na Alegria dum Jesus Salvador
durante todos os dias de nossas vidas.
Devemos nós também ser esta
família que vai proteger e defender Jesus
dos perigos que O querem matar em
nossos corações.
E devemos viver com o Cristo perante todas as ameaças para
retornar quando for tempo de paz.
Devemos imitar a Sagrada Família
em tudo, pois em tudo
a mesma nos leva à santidade requerida pelo próprio
Deus em toda sua Palavra
que nasce pobre e escondido no meio de nós.
É tempo de exaltar a Sagrada Família como modelo a seguir
pela importância da mesma.
Jesus Maria e José
estão procurando abrigo e não encontram.
O menino Jesus que quer precisar de
seus pais para tudo inclusivé para nascer,
mostra, quando ainda invisível, o amor e a união dos esposos.
As perseguições são muitas e
não há lugar para eles.
Mas todos estes acontecimentos tinham de cumprir-se
para exemplo a seguir por todas as famílias do mundo.
Pois então, através da Família
Jesus pôde vir ao mundo
e, com esta dependência Deus nos mostra que também,
temos que santificar nossas famílias a
exemplo da Sagrada Família.
Deixemos que Jesus nasça no meio de nós
hoje e sempre
na Alegria dum Jesus Salvador
durante todos os dias de nossas vidas.
Devemos nós também ser esta
família que vai proteger e defender Jesus
dos perigos que O querem matar em
nossos corações.
E devemos viver com o Cristo perante todas as ameaças para
retornar quando for tempo de paz.
Devemos imitar a Sagrada Família
em tudo, pois em tudo
a mesma nos leva à santidade requerida pelo próprio
Deus em toda sua Palavra
26 de dezembro de 2009
PALAVRA DO SENHOR- FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
Data: 27-12-2009 Dia: Domingo
Semana: Oitava Natal Tempo: Natal
SAGRADA FAMÍLIA
DE JESUS, MARIA E JOSÉ
Foi no quadro comum duma família humana que se realizou o mistério da Encarnação, pelo qual Deus feito Homem habita entre os homens. É por isso que, neste clima de Natal, a Igreja honra esta família de obscuro artista de aldeia, em cujo seio decorreram os anos íntimos e silenciosos da infância e da juventude de Jesus e que se tornou modelo de toda a família e de toda a sociedade.
Nos nossos dias, passa a família por transformações profundas, que lhe alteram o rosto que estávamos habituados a contemplar. Contudo, a comunidade familiar, nascida da instituição divina que é o matrimónio, mantém todo o seu valor. A experiência dos países, onde se levou ao máximo a socialização e os estudos da psicanálise mostram a importância decisiva da família para a vida de todo o homem.
Nesta Família tão santa, quer pelas pessoas que a integram, quer pela sua singular missão, quer ainda pelo seu género de vida, têm todas as famílias cristãs um modelo perfeito de amor, de união e paz. Seguindo-o, os cristãos «superando as dificuldades, proverão às necessidades e vantagens da família, de acordo com os novos tempos» (GS. 52). E a vida familiar, assim iluminada e protegida, continuará a modelar os homens à imagem de Cristo e a encaminhá-los para a família do Céu.
ANTÍFONA DE ENTRADA Lc 2, 16
Os pastores vieram a toda a pressa
e encontraram Maria, José e o Menino deitado no presépio.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor, Pai santo,
que na Sagrada Família nos destes um modelo de vida,
concedei que, imitando as suas virtudes familiares
e o seu espírito de caridade,
possamos um dia reunir-nos na vossa casa
para gozarmos as alegrias eternas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Sir 3, 3-7.14-17a (gr. 2-6.12-14)
«Aquele que teme a Deus honra os seus pais»
A palavra de Deus faz o elogio da vida familiar. O Filho de Deus, ao fazer-Se homem, quis nascer e viver numa família humana. Foi ela a primeira família cristã, modelo, a seu modo, de todas as demais. O amor de Deus em todos os membros de uma família é condição fundamental para o crescimento, em paz, de todos os que nela nascem e vivem, como no quadro que o sábio nos apresenta nesta leitura.
Leitura do Livro de Ben-Sirá
Deus quis honrar os pais nos filhos e firmou sobre eles a autoridade da mãe. Quem honra seu pai obtém o perdão dos pecados e acumula um tesouro quem honra sua mãe. Quem honra o pai encontrará alegria nos seus filhos e será atendido na sua oração. Quem honra seu pai terá longa vida, e quem lhe obedece será o conforto de sua mãe. Filho, ampara a velhice do teu pai e não o desgostes durante a sua vida. Se a sua mente enfraquece, sê indulgente para com ele e não o desprezes, tu que estás no vigor da vida, porque a tua caridade para com teu pai nunca será esquecida e converter-se-á em desconto dos teus pecados.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128), 1-2.3.4-5 (R. cf. 1)
Refrão:Felizes os que esperam no Senhor
e seguem os seus caminhos. Repete-se
Ou: Ditosos os que temem o Senhor,
ditosos os que seguem os seus caminhos. Repete-se
Feliz de ti, que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão
Tua esposa será como videira fecunda,
no íntimo do teu lar;
teus filhos serão como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão
Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião te abençoe o Senhor:
vejas a prosperidade de Jerusalém,
todos os dias da tua vida. Refrão
LEITURA II Col 3, 12-21
A vida doméstica no Senhor.
Desde o princípio que os cristãos compreenderam que a sua fé se deve manifestar em toda a sua vida e muito particularmente na vida de família; esta pode ter sempre diante dos olhos a Sagrada Família de Nazaré, que constituiu a melhor experiência do que devem ser as nossas famílias.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Colossenses
Irmãos: Como eleitos de Deus, santos e predilectos, revesti-vos de sentimentos de misericórdia, de bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportai-vos uns aos outros e perdoai-vos mutuamente, se algum tiver razão de queixa contra outro. Tal como o Senhor vos perdoou, assim deveis fazer vós também. Acima de tudo, revesti-vos da caridade, que é o vínculo da perfeição. Reine em vossos corações a paz de Cristo, à qual fostes chamados para formar um só corpo. E vivei em acção de graças. Habite em vós com abundância a palavra de Cristo, para vos instruirdes e aconselhardes uns aos outros com toda a sabedoria; e com salmos, hinos e cânticos inspirados, cantai de todo o coração a Deus a vossa gratidão. E tudo o que fizerdes, por palavras ou por obras, seja tudo em nome do Senhor Jesus, dando graças, por Ele, a Deus Pai. Esposas, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor. Maridos, amai as vossas esposas e não as trateis com aspereza. Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto agrada ao Senhor. Pais, não exaspereis os vossos filhos, para que não caiam em desânimo.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Col 3, 15a.16a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Reine em vossos corações a paz de Cristo,
habite em vós a sua palavra. Refrão
EVANGELHO Lc 2, 41-52
Jesus é encontrado por seus pais no meio dos doutores
Um dos poucos episódios que os Evangelhos nos contam da vida da Sagrada Família de Nazaré mostra-nos a orientação profunda de Jesus para o Pai celeste e a descoberta progressiva que Maria e José iam fazendo da pessoa e do mistério de Jesus. Assim há-de ser o progresso contínuo da vida da família cristã, vivida ela também sempre em relação a Jesus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, pela festa da Páscoa. Quando Ele fez doze anos, subiram até lá, como era costume nessa festa. Quando eles regressavam, passados os dias festivos, o Menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem. Julgando que Ele vinha na caravana, fizeram um dia de viagem e começaram a procurá-l’O entre os parentes e conhecidos. Não O encontrando, voltaram a Jerusalém, à sua procura. Passados três dias, encontraram-n’O no templo, sentado no meio dos doutores, a ouvi-los e a fazer-lhes perguntas. Todos aqueles que O ouviam estavam surpreendidos com a sua inteligência e as suas respostas. Quando viram Jesus, seus pais ficaram admirados; e sua Mãe disse-Lhe: «Filho, porque procedeste assim connosco? Teu pai e eu andávamos aflitos à tua procura». Jesus respondeu-lhes: «Porque Me procuráveis? Não sabíeis que Eu devia estar na casa de meu Pai?». Mas eles não entenderam as palavras que Jesus lhes disse. Jesus desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Sua Mãe guardava todos estes acontecimentos em seu coração. E Jesus ia crescendo em sabedoria, em estatura e em graça, diante de Deus e dos homens.
Palavra da salvação
25 de dezembro de 2009
ORAÇÃO DA NOITE
Senhor, que viestes chamar os corações arrependidos,
Senhor, tende piedade de nós. (Ou: Senhor, misericórdia; ou: Kyrie, eleison.)
Senhor, tende piedade de nós. (Ou: Senhor, misericórdia; ou: Kyrie, eleison.)
Cristo, que viestes chamar os pecadores,
Cristo, tende piedade de nós. (Ou: Cristo, misericórdia; ou: Christe, eleison.)
Cristo, tende piedade de nós. (Ou: Cristo, misericórdia; ou: Christe, eleison.)
Senhor, que intercedeis por nós junto do Pai,
Senhor, tende piedade de nós. (Ou: Senhor, misericórdia; ou: Kyrie, eleison.)
Senhor, tende piedade de nós. (Ou: Senhor, misericórdia; ou: Kyrie, eleison.)
Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza
à vida eterna.
Ámen
Se me envolve a noite escura
E caminho sobre abismos de amargura,
Nada temo porque a Luz está comigo.
Se me colhe a tempestade
E Jesus vai a dormir na minha barca,
Nada temo porque a Paz está comigo.
Se me perco no deserto
E de sede me consumo e desfaleço,
Nada temo porque a Fonte está comigo.
Se os descrentes me insultarem
E se os ímpios mortalmente me odiarem,
Nada temo porque a Vida está comigo.
Se os amigos me deixarem
Em caminhos de miséria e orfandade,
Nada temo porque o Pai está comigo.
Se me envolve a noite escura
E caminho sobre abismos de amargura,
Nada temo porque a Luz está comigo.
II
Fica connosco, Senhor, porque anoitece.
De noite descia a escada misteriosa,
Junto da pedra onde Jacob dormia.
De noite celebravas a Páscoa com teu povo,
Enquanto, nas trevas, caíam os inimigos.
De noite ouviu Samuel três vezes o seu nome
E em sonhos falavas aos santos Patriarcas.
De noite, num presépio, nasceste, Verbo eterno,
E os Anjos e uma estrela anunciaram a tua presença.
À noite celebraste a primeira Eucaristia
No meio dos teus amigos na última Ceia.
De noite agonizaste no Jardim das Oliveiras
E recebeste o beijo frio da traição.
A noite guardou o teu Corpo no sepulcro
E viu a glória da tua ressurreição.
Ao terminar este dia venho ainda as intenções que tanto me afligem:
Em primeiro lugar a protecção do Santo Padre.
Sabes quanto ele Te ama e quanto ainda é preciso neste mundo.
Em segundo lugar pela santificação dos sacerdotes,mantendo-se fiéis à sua vocação
Em terceiro lugar pelos políticos tentando destruir a família, com a permissão do casamento das pessoas do mesmo sexo.
Em quarto lugar por todos quanto exercem cargos na Igreja evangelizadora, para que sejam fiéis à sua missão.
Que neste dia do Teu natal, todos os corações nasçam para a missão de que deste testemunho ao vires ao mundo.
MULHER DERRUBA O SANTO PADRE NA BASÍLICA DE SÃO PEDRO
Incidente marca noite de Natal que prosseguiu conforme o previsto. Vaticano emitiu comunicado oficial
Bento XVI foi derrubado quando se dirigia para o altar, a fim de presidir à Missa do Galo. Uma mulher conseguiu passar pela segurança na Basílica de São Pedro e chegou mesmo a agarrar as vestes litúrgicas do Papa, que caiu, mas não sofreu ferimentos e retomou o caminho.
A mulher, que aparentemente sofre de perturbações mentais, foi detida pela polícia do Vaticano. Na confusão criada acabaria por cair também o Cardeal francês Roger Etchegaray, que foi transportado para a Clínica Gemelli, onde se veio a confirmar uma fractura no colo do fémur.
O porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, emitiu um comunicado que confirma os factos e identifica a agressora como Susanna Maiolo, de 25 anos, cidadã com nacionalidade italiana e suíça. Não estava armada e foi internada, para receber “tratamento de saúde obrigatório”.
O Vaticano sublinha que a celebração decorreu sem “qualquer outro problema” e que não está prevista qualquer alteração no programa previsto.
Durante a tarde de Quinta-feira, o Papa tinha acendido a tradicional vela da paz e inaugurado o presépio na Praça de São Pedro.
MENSAGEM DE NATAL DO BISPO DA GUARDA
...E Deus entrou na cidade
Sim, José e Maria vieram de Nazaré e entraram na cidade de Belém para que aí pudesse nascer Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado. Porém, não houve para eles lugar nas casas da cidade e por isso foram abrigar-se nas redondezas, no campo dos pastores e numa gruta de animais. Foi assim, numa manjedoura, que Jesus nasceu; portanto, fora da cidade e do aconchego dos lares. Também nós estamos, hoje, numa sociedade onde parece não haver lugar para Deus. Tem muito que fazer, o desemprego para combater, o rendimento social de inserção para garantir, a educação e a saúde para organizar, a Justiça para fazer funcionar e mil outras coisas.
Uma sociedade assim diz-nos que temos de trabalhar para ganhar a batalha do desenvolvimento, mas sem nos explicar de que desenvolvimento se trata. Esquece-se de que o verdadeiro desenvolvimento, único capaz de satisfazer as pessoas, é o desenvolvimento integral, de que faz parte a dimensão daquilo que não se pode medir, não se pode comprar nem vender, sendo a pura gratuidade do dom, do qual o Presépio de Belém é a expressão mais acabada no coração da história humana. Esquece-se de que o coração humano grita sempre pela dimensão do eterno, pela relação que permanece, na voracidade do tempo que passa. Os grandes mentores do estilo de vida que nos é proposto e muitas vezes imposto não têm resposta para as grandes interrogações que preocupam o ser humano, como são as relacionadas com o sofrimento e com a morte. E porque não sabem responder, esquecem-nas, escondem-nas, vivem e querem fazer-nos viver como se elas não existissem. Confrontados, como todos nós, com a grave crise que continuamos a atravessar, não querem perceber que ela é mais do que económica e financeira; é crise de civilização e essencialmente uma crise dos valores necessários para dar verdadeiro sentido à nossa vida pessoal e comunitária. E como se isto não bastasse, apelidam de retrógrados, saudosistas do passado e de costas voltadas para o futuro quantos continuam a defender a dignidade e os direitos da instituição familiar e a verdadeira natureza do casamento; quantos defendem que não pode haver educação sem projecto educativo e que não é ao Estado, mas às famílias, que compete definir esse projecto educativo; quantos insistem em lembrar que a vida humana é o valor dos valores, desde o primeiro momento da sua concepção até à morte natural e outros.
E porque a presença de Deus na cidade incomoda os que querem organizar a vida social à sua medida e à margem destes e de outros valores fundamentais, assistimos diariamente à estratégia concertada de O empurrar para as periferias da cultura, remetendo-O, quando muito, para as consciências individuais ou, pior ainda, querendo culpabilizá-lo por todos os males e atropelos que as pessoas e a sociedade diariamente produzem. Por sua vez, todos os símbolos que possam lembrar a presença de Deus na cidade, mesmo aqueles que, de facto, fazem parte integrante da nossa tradição cultural de povo multissecular, procuram arredá-los, o mais possível, da praça pública. E, a esse propósito, estamos para ver o que vai acontecer em mais este Natal. Esperarmos que o quadro do Presépio de Belém, com o Menino Jesus, acompanhado de Maria e de José, o mais importante sinal identificativo da quadra natalícia, não fiquem fora da profusão de luzes e de cores com que as ruas estão a ser mais uma vez engalanadas.
Não tenhamos medo nem do Presépio nem do Menino Jesus, o Deus feito criança para nos salvar. Ele vem para nos ajudar a superar a crise das crises, que é a falta de amor e fraternidade na vida das pessoas. Que este Natal seja para todos nós o abrir as portas de par em par à vinda de Deus que só deseja recolocar as nossas vidas no projecto da esperança que o Presépio de Belém manifesta.
Guarda, Paço Episcopal, 17 de Dezembro de 2009
+Manuel R. Felício, B. da Guarda
Sim, José e Maria vieram de Nazaré e entraram na cidade de Belém para que aí pudesse nascer Jesus Cristo, o Verbo de Deus encarnado. Porém, não houve para eles lugar nas casas da cidade e por isso foram abrigar-se nas redondezas, no campo dos pastores e numa gruta de animais. Foi assim, numa manjedoura, que Jesus nasceu; portanto, fora da cidade e do aconchego dos lares. Também nós estamos, hoje, numa sociedade onde parece não haver lugar para Deus. Tem muito que fazer, o desemprego para combater, o rendimento social de inserção para garantir, a educação e a saúde para organizar, a Justiça para fazer funcionar e mil outras coisas.
Uma sociedade assim diz-nos que temos de trabalhar para ganhar a batalha do desenvolvimento, mas sem nos explicar de que desenvolvimento se trata. Esquece-se de que o verdadeiro desenvolvimento, único capaz de satisfazer as pessoas, é o desenvolvimento integral, de que faz parte a dimensão daquilo que não se pode medir, não se pode comprar nem vender, sendo a pura gratuidade do dom, do qual o Presépio de Belém é a expressão mais acabada no coração da história humana. Esquece-se de que o coração humano grita sempre pela dimensão do eterno, pela relação que permanece, na voracidade do tempo que passa. Os grandes mentores do estilo de vida que nos é proposto e muitas vezes imposto não têm resposta para as grandes interrogações que preocupam o ser humano, como são as relacionadas com o sofrimento e com a morte. E porque não sabem responder, esquecem-nas, escondem-nas, vivem e querem fazer-nos viver como se elas não existissem. Confrontados, como todos nós, com a grave crise que continuamos a atravessar, não querem perceber que ela é mais do que económica e financeira; é crise de civilização e essencialmente uma crise dos valores necessários para dar verdadeiro sentido à nossa vida pessoal e comunitária. E como se isto não bastasse, apelidam de retrógrados, saudosistas do passado e de costas voltadas para o futuro quantos continuam a defender a dignidade e os direitos da instituição familiar e a verdadeira natureza do casamento; quantos defendem que não pode haver educação sem projecto educativo e que não é ao Estado, mas às famílias, que compete definir esse projecto educativo; quantos insistem em lembrar que a vida humana é o valor dos valores, desde o primeiro momento da sua concepção até à morte natural e outros.
E porque a presença de Deus na cidade incomoda os que querem organizar a vida social à sua medida e à margem destes e de outros valores fundamentais, assistimos diariamente à estratégia concertada de O empurrar para as periferias da cultura, remetendo-O, quando muito, para as consciências individuais ou, pior ainda, querendo culpabilizá-lo por todos os males e atropelos que as pessoas e a sociedade diariamente produzem. Por sua vez, todos os símbolos que possam lembrar a presença de Deus na cidade, mesmo aqueles que, de facto, fazem parte integrante da nossa tradição cultural de povo multissecular, procuram arredá-los, o mais possível, da praça pública. E, a esse propósito, estamos para ver o que vai acontecer em mais este Natal. Esperarmos que o quadro do Presépio de Belém, com o Menino Jesus, acompanhado de Maria e de José, o mais importante sinal identificativo da quadra natalícia, não fiquem fora da profusão de luzes e de cores com que as ruas estão a ser mais uma vez engalanadas.
Não tenhamos medo nem do Presépio nem do Menino Jesus, o Deus feito criança para nos salvar. Ele vem para nos ajudar a superar a crise das crises, que é a falta de amor e fraternidade na vida das pessoas. Que este Natal seja para todos nós o abrir as portas de par em par à vinda de Deus que só deseja recolocar as nossas vidas no projecto da esperança que o Presépio de Belém manifesta.
Guarda, Paço Episcopal, 17 de Dezembro de 2009
+Manuel R. Felício, B. da Guarda
MENSAGEM DO SANTO PADRE BENTO XVI NESTE NATAL
Ao surgir à varanda, o Papa sorriu e acenou às dezenas de milhares de fiéis reunidos na praça de S. Pedro, que o aclamaram e aplaudiram de forma entusiástica ao longo de toda a mensagem natalícia.
Bento XVI foi atirado ao chão ontem à noite por uma mulher aparentemente com problemas mentais, no início da missa da meia-noite, mas celebrou o ritual litúrgico de forma normal.
O seu porta-voz Federico Lombardi já informara hoje de manhã que o Santo Padre não alteraria em nada o seu programa de Natal.
Na mensagem “urbi et orbi”, Bento XVI exortou ao “acolhimento” dos imigrantes a isso forçados “pela fome, intolerância e degradação do ambiente”.
“Face ao êxodo dos que emigram da sua terra e que são empurrados para longínquas paragens pela fome, pela intolerância ou pela degradação ambiental, a Igreja apela ao seu acolhimento”, declarou.
Bento XVI afirmou, além disso, que a sociedade actual está “profundamente marcada por uma grave crise económica, mas também moral, e pelas dolorosas feridas de guerras e de conflitos”.
Também exprimiu a sua solidariedade com “atingidos pelas calamidades naturais e pela pobreza nas sociedades ricas”.
O Papa passou em revista todas as crises actuais no Planeta, partindo da Terra Santa, onde segundo a tradição cristã nasceu Jesus, filho de Deus.
Uma vez mais, pediu para ser abandonada “qualquer lógica de violência e de vingança” e aconselhou a um “engajamento com vigor e generosidade no caminho da coexistência pacífica”.
Bento XVI também evocou a difícil situação do “pequeno rebanho de cristãos” que vivem no Iraque e na região do Médio Oriente.
Quanto à Ásia, evocou particularmente o Sri Lanka, a Coreia e as Filipinas.
Para a África, implorou “o fim de todas as exacções na República Democrática do Congo” e apelou ao “respeito pelos direitos humanos” e ao “diálogo” na Guiné-Conacri e no Níger.
À Europa e América do Norte, o Papa pediu que ultrapassem “a mentalidade egoísta e tecnicista” e aconselhou ao “respeito pelas pessoas mais desprotegidas, a começar pelas ainda não nascidas”.
Através das televisões do mundo inteiro, Bento XVI desejou um Natal Feliz a todos os povos e todas as nações em 65 línguas.
Bento XVI foi atirado ao chão ontem à noite por uma mulher aparentemente com problemas mentais, no início da missa da meia-noite, mas celebrou o ritual litúrgico de forma normal.
O seu porta-voz Federico Lombardi já informara hoje de manhã que o Santo Padre não alteraria em nada o seu programa de Natal.
Na mensagem “urbi et orbi”, Bento XVI exortou ao “acolhimento” dos imigrantes a isso forçados “pela fome, intolerância e degradação do ambiente”.
“Face ao êxodo dos que emigram da sua terra e que são empurrados para longínquas paragens pela fome, pela intolerância ou pela degradação ambiental, a Igreja apela ao seu acolhimento”, declarou.
Bento XVI afirmou, além disso, que a sociedade actual está “profundamente marcada por uma grave crise económica, mas também moral, e pelas dolorosas feridas de guerras e de conflitos”.
Também exprimiu a sua solidariedade com “atingidos pelas calamidades naturais e pela pobreza nas sociedades ricas”.
O Papa passou em revista todas as crises actuais no Planeta, partindo da Terra Santa, onde segundo a tradição cristã nasceu Jesus, filho de Deus.
Uma vez mais, pediu para ser abandonada “qualquer lógica de violência e de vingança” e aconselhou a um “engajamento com vigor e generosidade no caminho da coexistência pacífica”.
Bento XVI também evocou a difícil situação do “pequeno rebanho de cristãos” que vivem no Iraque e na região do Médio Oriente.
Quanto à Ásia, evocou particularmente o Sri Lanka, a Coreia e as Filipinas.
Para a África, implorou “o fim de todas as exacções na República Democrática do Congo” e apelou ao “respeito pelos direitos humanos” e ao “diálogo” na Guiné-Conacri e no Níger.
À Europa e América do Norte, o Papa pediu que ultrapassem “a mentalidade egoísta e tecnicista” e aconselhou ao “respeito pelas pessoas mais desprotegidas, a começar pelas ainda não nascidas”.
Através das televisões do mundo inteiro, Bento XVI desejou um Natal Feliz a todos os povos e todas as nações em 65 línguas.
MENSAGEM DE NATAL DO SENHOR CARDEAL PATRIARCA DE LISBOA
A Liturgia é anúncio da Salvação
Papa condena egoísmo da humanidade
Mensagem de Natal do Cardeal-Patriarca
1. É Natal! O Natal é o anúncio do amor inaudito de Deus pela humanidade, anúncio jubiloso, cumprimento de uma promessa e realização de um desejo do coração humano. É assim que os textos da Bíblia que as comunidades meditarão esta noite, apresentam o nascimento de Jesus: “Anuncio uma grande alegria para todo o Povo: nasceu-vos, hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor” (Lc. 2,10).
Esta noite, dirijo-me a vós com total sinceridade. Eu acredito em Deus e, por isso tenho de fazer desta mensagem um anúncio a todos vós que me escutais: Deus existe e continua a amar a humanidade, no seu Filho Jesus Cristo, Deus e Homem, que nasceu em Belém há 2000 anos, Filho da Virgem Maria. Este anúncio é sincero e feito com humildade. É anúncio que só tocará o coração daqueles e daquelas que, talvez alguns sem o saberem, procuram o encontro com Deus, um Deus que conhecemos pouco, um Deus em que alguns não acreditam ou não deixaram entrar no concreto das suas vidas.
2. Nos últimos tempos, entre nós, falou-se muito de ateísmo; exprimiram-se ateus, pessoas e organizações, defendeu-se o direito de ser ateu e de exprimir a negação de Deus, manifestação da liberdade de consciência; deu-se a entender que não é o facto de os crentes acreditarem em Deus que faz com que Ele exista. Mas esqueceu-se a afirmação de que não é o facto de alguém não acreditar em Deus que faz com que Ele não exista. Acreditar ou não acreditar são sempre tomadas de posição da nossa inteligência e da nossa liberdade em relação a esse mistério que nos interpela e, porventura, nos incomoda. Nós acreditamos, porque Ele existe e o encontrámos. Citaram-se nomes sonantes da nossa literatura, como Miguel Torga, que referindo-se a Deus, afirmou ter tido toda a vida a coragem de O negar, mas nunca ter sido capaz de O esquecer.
Um Menino nasceu para nós, Deus vem ao nosso encontro. O Natal continua a trazer a todos uma mensagem de harmonia e de paz. Ser crente ou descrente não pode transformar-se em conflito, um motivo mais para as tensões e agressões mútuas entre os homens. São atitudes e experiências a ser vividas com humildade, que exprimem a nossa situação de peregrinos da Vida e da Verdade. Só procuram Deus aqueles que não desistiram de se encontrar a si mesmos numa percepção cada vez mais profunda do seu próprio mistério. Surpreendem-me as certezas apodícticas com que alguns proclamam o seu ateísmo. As próprias certezas da fé, sendo firmes, são humildes. O crente será sempre aquele que procura o seu Senhor. É uma longa peregrinação que tem a grandeza e a humildade da longa caminhada da vida. E nesse longo caminhar, há momentos de obscuridade e de dúvida, que nos fazem desejar, mais ardentemente, a luz da Verdade, na esperança de que, no grande dia, ela brilhe esplendorosa e de forma definitiva. A fé é uma luz que nos conduz nesta vida, mas nos encaminha para a eternidade, onde a luz de Deus brilhará para todos.
“Vós sois na verdade um Deus escondido”, canta o salmista do Antigo Testamento. Nós, os crentes, não inventámos Deus. Ele é misterioso demais para ser invenção humana. Acreditamos n’Ele porque Ele nos atrai e nunca permitiu que a Sua notícia se apagasse do coração humano. E sabemos, por experiência própria, por vezes dolorosa, que a nossa vida e a vida de todos os homens ganham um rumo novo quando se deseja e se busca o rosto de Deus.
3. Nesta noite de harmonia e de paz, com a mesma sinceridade que vos prometi, saúdo todos aqueles e aquelas que acreditam em Deus através de outras tradições religiosas. Temos muitas diferenças, mas temos algo de precioso em comum, a fé em Deus, ser supremo e amigo dos homens. A nossa fé, como a vossa, constitui um elemento decisivo para que esta nossa sociedade, por vezes tão desviada de uma dimensão grandiosa da vida, encontre o sentido da harmonia, da fraternidade e da paz.
Saúdo os nossos irmãos judeus, membros do mesmo povo crente ao qual pertencemos, deles herdámos a beleza da Aliança, a ousadia dos profetas, a piedade orante dos Salmos, a certeza de que Deus intervém na nossa história.
Saúdo todos os irmãos que acreditam no Deus único, santo e misericordioso e que, como o povo bíblico, fundamentaram no encontro de Deus com Abraão o início da sua fé.
A todos vós, quando um dia receberdes o prémio da vossa fidelidade, será revelado o Seu Filho, Jesus Cristo, que vos encherá de alegria. Todos juntos havemos de contribuir para que Deus não seja excluído do nosso mundo e da nossa história.
4. Queria muito que esta minha mensagem fosse anúncio, como o dos profetas e dos anjos aos pastores. Esse Deus escondido e misericordioso vem ao nosso encontro, nascendo Menino, filho de Maria. São João resume toda a densidade deste anúncio: “A Deus nunca ninguém O viu. O Filho Unigénito, que está no seio do Pai, é que O deu a conhecer” (Jo. 1,18), porque nos foi entregue pelos braços estendidos de Maria, sua Mãe, que nos acompanha sempre nesta peregrinação na fé.
Desejo muito que sejais felizes nesta Noite de Natal.
† JOSÉ, Cardeal-Patriarca
PALAVRA DO SENHOR PARA ESTE DIA DE NATAL
Dia de Luz: nasceu o Salvador, o Emanuel, o Deus connosco
Celebração da Missa
Data: 25-12-2009 Dia: Sexta
Semana: Natal Tempo: Natal
MISSA DA AURORA
Na Missa da Noite, a Igreja apresentou-nos o seu Cristo – o Verbo eterno, o dominador, porém, em carne, habitando entre nós, no meio do Seu povo. E nós contemplámos a sua glória e a Sua humilhação, ao mesmo tempo que, unidos aos anjos e a todos os homens, demos graças a Deus pela paz, que nos ofereceu em Cristo.
Agora a liturgia, inundada pela luz da nova aurora, que desponta para o mundo, descreve-nos os efeitos do Nascimento do Salvador para a humanidade de todos os tempos.
O Natal não é um acontecimento passado. Através da Igreja, o mistério do Natal conserva toda a sua actualidade. N'Ela, todos os homens são chamados a receber de Jesus a vida divina, «tornando-se filhos no Filho único».
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 9, 2.6; Lc 1, 33
Hoje sobre nós resplandece uma luz:
nasceu o Senhor.
O seu nome será Admirável, Deus forte,
Pai da eternidade, Príncipe da paz.
E o seu reino não terá fim.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que, inundados pela nova luz do Verbo Encarnado,
resplandeça em nossas obras
o que pela fé brilha em nossos corações.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA I Is 62, 11-12
«Eis que vem o teu Salvador»
O pregão do profeta, logo ao nascer do dia, é ainda mais para nós hoje do que o foi para os seus contemporâneos. É a Igreja de Deus que é o “Povo Santo”, o povo dos “Resgatados do Senhor”, a “Cidade não abandonada”, porque até ela vem o seu Salvador.
Leitura do Livro de Isaías
Eis o que o Senhor proclama até aos confins da terra: «Dizei à filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador. Com Ele vem o seu prémio e precede-O a sua recompensa. Serão chamados ‘Povo santo’, ‘Resgatados do Senhor’; e tu serás chamada ‘Pretendida’, ‘Cidade não abandonada’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 96 (97), 1 e 6.11-12
Refrão: Hoje sobre nós resplandece uma luz:
nasceu o Senhor. Repete-se
O Senhor é rei: exulte a terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória. Refrão
A luz resplandece para os justos
e a alegria para os corações rectos.
Alegrai-vos, ó justos, no Senhor
e louvai o seu nome santo. Refrão
LEITURA II Tito 3, 4-7
«Salvou-nos pela sua misericórdia»
De novo, o Natal nos é apresentado como a “Manifestação”. Em Jesus Cristo que nasce é Deus que Se manifesta aos homens, para que estes O reconheçam e por Ele sejam justificados.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Caríssimo: Ao manifestar-se a bondade de Deus nosso Salvador e o seu amor para com os homens, Ele salvou-nos, não pelas obras justas que praticámos, mas em virtude da sua misericórdia, pelo baptismo da regeneração e renovação do Espírito Santo. Deus derramou abundantemente o Espírito sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados pela sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados. Refrão
EVANGELHO Lc 2, 15-20
«Os pastores encontraram Maria, José e o Menino»
A aurora deste dia desperta-nos com a alegria dos pastores junto do presépio com o Menino, José e Maria, e deixa-nos na contemplação do mistério que tudo aquilo nos revela, como ficou Maria ao escutar as coisas que os pastores diziam.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Quando os Anjos se afastaram dos pastores em direcção ao Céu, começaram estes a dizer uns aos outros: «Vamos a Belém, para vermos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer». Para lá se dirigiram apressadamente e encontraram Maria e José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, co¬me¬çaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.
Palavra da salvação
Celebração da Missa
Data: 25-12-2009 Dia: Sexta
Semana: Natal Tempo: Natal
MISSA DA AURORA
Na Missa da Noite, a Igreja apresentou-nos o seu Cristo – o Verbo eterno, o dominador, porém, em carne, habitando entre nós, no meio do Seu povo. E nós contemplámos a sua glória e a Sua humilhação, ao mesmo tempo que, unidos aos anjos e a todos os homens, demos graças a Deus pela paz, que nos ofereceu em Cristo.
Agora a liturgia, inundada pela luz da nova aurora, que desponta para o mundo, descreve-nos os efeitos do Nascimento do Salvador para a humanidade de todos os tempos.
O Natal não é um acontecimento passado. Através da Igreja, o mistério do Natal conserva toda a sua actualidade. N'Ela, todos os homens são chamados a receber de Jesus a vida divina, «tornando-se filhos no Filho único».
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Is 9, 2.6; Lc 1, 33
Hoje sobre nós resplandece uma luz:
nasceu o Senhor.
O seu nome será Admirável, Deus forte,
Pai da eternidade, Príncipe da paz.
E o seu reino não terá fim.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Concedei, Deus todo-poderoso,
que, inundados pela nova luz do Verbo Encarnado,
resplandeça em nossas obras
o que pela fé brilha em nossos corações.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LITURGIA DA PALAVRA
LEITURA I Is 62, 11-12
«Eis que vem o teu Salvador»
O pregão do profeta, logo ao nascer do dia, é ainda mais para nós hoje do que o foi para os seus contemporâneos. É a Igreja de Deus que é o “Povo Santo”, o povo dos “Resgatados do Senhor”, a “Cidade não abandonada”, porque até ela vem o seu Salvador.
Leitura do Livro de Isaías
Eis o que o Senhor proclama até aos confins da terra: «Dizei à filha de Sião: Eis que vem o teu Salvador. Com Ele vem o seu prémio e precede-O a sua recompensa. Serão chamados ‘Povo santo’, ‘Resgatados do Senhor’; e tu serás chamada ‘Pretendida’, ‘Cidade não abandonada’».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 96 (97), 1 e 6.11-12
Refrão: Hoje sobre nós resplandece uma luz:
nasceu o Senhor. Repete-se
O Senhor é rei: exulte a terra,
rejubile a multidão das ilhas.
Os céus proclamam a sua justiça
e todos os povos contemplam a sua glória. Refrão
A luz resplandece para os justos
e a alegria para os corações rectos.
Alegrai-vos, ó justos, no Senhor
e louvai o seu nome santo. Refrão
LEITURA II Tito 3, 4-7
«Salvou-nos pela sua misericórdia»
De novo, o Natal nos é apresentado como a “Manifestação”. Em Jesus Cristo que nasce é Deus que Se manifesta aos homens, para que estes O reconheçam e por Ele sejam justificados.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo a Tito
Caríssimo: Ao manifestar-se a bondade de Deus nosso Salvador e o seu amor para com os homens, Ele salvou-nos, não pelas obras justas que praticámos, mas em virtude da sua misericórdia, pelo baptismo da regeneração e renovação do Espírito Santo. Deus derramou abundantemente o Espírito sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador, para que, justificados pela sua graça, nos tornássemos, em esperança, herdeiros da vida eterna.
Palavra do Senhor.
ALELUIA Lc 2, 14
Refrão: Aleluia. Repete-se
Glória a Deus nas alturas
e paz na terra aos homens por Ele amados. Refrão
EVANGELHO Lc 2, 15-20
«Os pastores encontraram Maria, José e o Menino»
A aurora deste dia desperta-nos com a alegria dos pastores junto do presépio com o Menino, José e Maria, e deixa-nos na contemplação do mistério que tudo aquilo nos revela, como ficou Maria ao escutar as coisas que os pastores diziam.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Quando os Anjos se afastaram dos pastores em direcção ao Céu, começaram estes a dizer uns aos outros: «Vamos a Belém, para vermos o que aconteceu e que o Senhor nos deu a conhecer». Para lá se dirigiram apressadamente e encontraram Maria e José e o Menino deitado na manjedoura. Quando O viram, co¬me¬çaram a contar o que lhes tinham anunciado sobre aquele Menino. E todos os que ouviam admiravam-se do que os pastores diziam. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as em seu coração. Os pastores regressaram, glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes tinha sido anunciado.
Palavra da salvação
24 de dezembro de 2009
VOTOS NATALÍCIOS
Subscrever:
Mensagens (Atom)