20 de julho de 2009

SÃO JOÃO DA CRUZ


Para transformar o madeiro em si, o fogo fá-lo chorar a humidade que tem; torna-o escuro e feio, até que por fim, o seca, inflama e torna tão belo como o próprio fogo. O ferro não se pode acomodar à inteligência do artista, senão pelo fogo e pelo martelo.
No caminho estreito só cabe a negação e a cruz, bordão que muito aligeira e facilita a subida


( SUBIDA DO MONTE)
A água é mais humilde que o ferro, a meu ver. O ferro quer mais dureza para vergar. A àgua é mais humilde e adapta-se ao recipiente em que se encontra. Evaporada toma o tamanho do céu. A criança sente a simplicidade,de mais facilmente , caminhar pelos seus pés...
e mais depressa se lá chega!...

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