30 de abril de 2011
29 de abril de 2011
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 77, 53
O Senhor conduziu o seu povo com mão poderosa,
enquanto o mar submergia os inimigos. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que na Páscoa da nova aliança oferecestes aos homens o dom da reconciliação e da paz, fazei que realizemos na vida o que celebramos na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 4, 1-12
«Em nenhum outro nome podemos ser salvos»
A cura do coxo foi ocasião para uma longa catequese, que a liturgia continua a propor-nos ao longo desta semana. É quase uma mistagogia, uma catequese para iniciados sobre os mistérios da sua própria iniciação. De facto, esta semana foi sempre a semana das catequeses mistagógicas para os que receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã na Noite Santa da Páscoa. Hoje esta catequese insiste sobre o “Nome”, o nome divino de “Senhor”, que é agora título do Homem-Deus, o Senhor Jesus, o Ressuscitado. É o nome que tão frequentemente pronunciamos, quando exclamamos: Kyrie, Senhor, misericórdia.
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, estavam Pedro e João a falar ao povo, depois da cura do cego de nascença, quando surgiram os sacerdotes, o comandante do templo e os saduceus, irritados por eles estarem a ensinar o povo e a anunciar a ressurreição dos mortos que se verificara em Jesus. Apoderaram-se deles e, porque já era tarde, meteram-nos na prisão, até ao dia seguinte. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a palavra de Deus abraçaram a fé e o número de homens elevou-se a uns cinco mil. No dia seguinte, os chefes do povo, os anciãos e os escribas reuniram-se em Jerusalém, com o sumo sacerdote Anás, com Caifás, João e Alexandre, e todos os que eram da família dos príncipes dos sacerdotes. Mandaram vir os Apóstolos à sua presença e começaram a interrogá-los: «Com que poder ou em nome de quem fizestes semelhante coisa?» Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: «Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.4.22-24.25-27a
(R. 22 ou Aleluia)
Refrão: A pedra rejeitada tornou-se pedra angular. Repete-se
Ou: A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular. Repete-se
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia. Refrão
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
Senhor, salvai os vossos servos,
Senhor, dai-nos a vitória.
Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos abençoamos.
O Senhor é Deus
e fez brilhar sobre nós a sua luz. Refrão
ALELUIA Salmo 117 (118), 24
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
EVANGELHO Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com o peixe»
As aparições do Senhor ressuscitado vêm frequentemente em ambiente de refeição, e esta é descrita com termos semelhantes aos que são usados para falar da celebração da Eucaristia. A celebração eucarística foi, desde o início, o lugar privilegiado onde os cristãos reconheceram o Senhor no seu Mistério Pascal. A pesca abundante, como outros factos semelhantes do Evangelho, evoca a abundância de vida de que o mistério da Páscoa de Jesus é fonte e origem.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos junto ao Mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia. Também estavam presentes os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes então Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. Então o discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam distantes apenas uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Logo que saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és Tu?»: bem sabiam que era o Senhor. Então Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Palavra da salvação
O Senhor conduziu o seu povo com mão poderosa,
enquanto o mar submergia os inimigos. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente, que na Páscoa da nova aliança oferecestes aos homens o dom da reconciliação e da paz, fazei que realizemos na vida o que celebramos na fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
LEITURA I Actos 4, 1-12
«Em nenhum outro nome podemos ser salvos»
A cura do coxo foi ocasião para uma longa catequese, que a liturgia continua a propor-nos ao longo desta semana. É quase uma mistagogia, uma catequese para iniciados sobre os mistérios da sua própria iniciação. De facto, esta semana foi sempre a semana das catequeses mistagógicas para os que receberam os Sacramentos da Iniciação Cristã na Noite Santa da Páscoa. Hoje esta catequese insiste sobre o “Nome”, o nome divino de “Senhor”, que é agora título do Homem-Deus, o Senhor Jesus, o Ressuscitado. É o nome que tão frequentemente pronunciamos, quando exclamamos: Kyrie, Senhor, misericórdia.
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, estavam Pedro e João a falar ao povo, depois da cura do cego de nascença, quando surgiram os sacerdotes, o comandante do templo e os saduceus, irritados por eles estarem a ensinar o povo e a anunciar a ressurreição dos mortos que se verificara em Jesus. Apoderaram-se deles e, porque já era tarde, meteram-nos na prisão, até ao dia seguinte. Entretanto, muitos dos que tinham ouvido a palavra de Deus abraçaram a fé e o número de homens elevou-se a uns cinco mil. No dia seguinte, os chefes do povo, os anciãos e os escribas reuniram-se em Jerusalém, com o sumo sacerdote Anás, com Caifás, João e Alexandre, e todos os que eram da família dos príncipes dos sacerdotes. Mandaram vir os Apóstolos à sua presença e começaram a interrogá-los: «Com que poder ou em nome de quem fizestes semelhante coisa?» Então Pedro, cheio do Espírito Santo, disse-lhes: «Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 117 (118), 1-2.4.22-24.25-27a
(R. 22 ou Aleluia)
Refrão: A pedra rejeitada tornou-se pedra angular. Repete-se
Ou: A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular. Repete-se
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a sua misericórdia.
Digam os que temem o Senhor:
é eterna a sua misericórdia. Refrão
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
é admirável aos nossos olhos.
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
Senhor, salvai os vossos servos,
Senhor, dai-nos a vitória.
Bendito o que vem em nome do Senhor,
da casa do Senhor nós vos abençoamos.
O Senhor é Deus
e fez brilhar sobre nós a sua luz. Refrão
ALELUIA Salmo 117 (118), 24
Refrão: Aleluia Repete-se
Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Refrão
EVANGELHO Jo 21, 1-14
«Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho,
fazendo o mesmo com o peixe»
As aparições do Senhor ressuscitado vêm frequentemente em ambiente de refeição, e esta é descrita com termos semelhantes aos que são usados para falar da celebração da Eucaristia. A celebração eucarística foi, desde o início, o lugar privilegiado onde os cristãos reconheceram o Senhor no seu Mistério Pascal. A pesca abundante, como outros factos semelhantes do Evangelho, evoca a abundância de vida de que o mistério da Páscoa de Jesus é fonte e origem.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus manifestou-Se novamente aos discípulos junto ao Mar de Tiberíades. Manifestou-Se deste modo: Estavam juntos Simão Pedro, Tomé, chamado Dídimo, e Natanael, que era de Caná da Galileia. Também estavam presentes os filhos de Zebedeu e mais dois discípulos de Jesus. Disse-lhes Simão Pedro: «Vou pescar». Eles responderam-lhe: «Nós vamos contigo». Saíram de casa e subiram para o barco, mas naquela noite não apanharam nada. Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele. Disse-lhes então Jesus: «Rapazes, tendes alguma coisa para comer?» Eles responderam: «Não». Disse-lhes Jesus: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Eles lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes. Então o discípulo predilecto de Jesus disse a Pedro: «É o Senhor». Simão Pedro, quando ouviu dizer que era o Senhor, vestiu a túnica que tinha tirado e lançou-se ao mar. Os outros discípulos, que estavam distantes apenas uns duzentos côvados da margem, vieram no barco, puxando a rede com os peixes. Logo que saltaram em terra, viram brasas acesas com peixe em cima, e pão. Disse-lhes Jesus: «Trazei alguns dos peixes que apanhastes agora». Simão Pedro subiu ao barco e puxou a rede para terra, cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes. E, apesar de serem tantos, não se rompeu a rede. Disse-lhes Jesus: «Vinde comer». Nenhum dos discípulos se atrevia a perguntar: «Quem és Tu?»: bem sabiam que era o Senhor. Então Jesus aproximou-Se, tomou o pão e deu-lho, fazendo o mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus Se manifestou aos discípulos, depois de ter ressuscitado dos mortos.
Palavra da salvação
24 de abril de 2011
DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 139, 18.5-6
Ressuscitei e estou convosco para sempre; pusestes sobre mim a vossa mão: é admirável a vossa sabedoria.
Ou Lc 24, 34; cf. Ap 1, 5
O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia. Glória e louvor a Cristo para sempre. Aleluia.
Diz-se o Glória.
ORAÇÃO COLECTA
Senhor Deus do universo, que neste dia, pelo vosso Filho Unigénito, vencedor da morte, nos abristes as portas da eternidade, concedei-nos que, celebrando a solenidade da ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos para a luz da vida. Por Nosso Senhor.
Leitura I Act. 10, 34a, 37-43
Diante de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro anuncia o que já lhes havia chegado aos ouvidos: Cristo ressuscitou! E, completando aquela «boa notícia», garantindo, com o seu testemunho pessoal, a verdade dos acontecimentos daqueles dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles querem dizer:
– Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com Quem Pedro convivera, não é um simples homem. Ungido do Espírito de Deus, tem a plenitude de Deus em Si. Ele é o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou pelos milagres por ele mesmo presenciados e, sobretudo pelo milagre definitivo – a Ressurreição.
Pela Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de Nazaré é o Juiz dos vivos e dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus ou pagãos.
Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n'O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se¬, não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que Ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d'Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».
Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial Sal. 117(118), 1-2, 16ab-17, 22-23
Refrão: Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a Sua misericórdia. Refrão
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor. Refrão
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
e é admirável aos nossos olhos. Refrão
Leitura II Col. 3, 1-4
Pelo seu Baptismo, o cristão morreu para o pecado e ressuscitou com Cristo para uma vida nova. Desde esse momento, recebeu a missão de, à semelhança de Cristo, conduzir os homens e todas as coisas para o Pai.
Inserido nas realidades divinas, não pode alhear-se do mundo, nem ficar indiferente aos esforços dos homens relativamente à construção dum mundo de felicidade, justiça e paz.
Inserido nas realidades da terra, não pode encerrar-se no mundo, trabalhando só para fins terrenos, esquecido do destino final do homem e do mundo.
Feito nova criatura pela Ressurreição de Cristo, o cristão viverá a vida de cada dia, sem perder de vista o fim superior, para que foi criado.
Leitura da Epístola do apóstolo S. Paulo aos Colossenses
Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo Se encontra, sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, então também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
Palavra do Senhor.
Ou I Cor 5, 6b-8
Para significar o começo de uma nova existência, que teve lugar com a libertação do Egipto, os judeus celebravam a Páscoa com pão sem fermento, pois deitavam para fora de casa o fermento antigo.
Com Cristo Ressuscitado, começou para o Povo de Deus uma vida nova. Por isso, o cristão, deitando fora o fermento antigo (o pecado e a mentira), deve ser pão «ázimo», liberto de todo o mal, de tal modo que nele transpareça sempre a presença do Espírito.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios
Irmãos: Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, visto que sois pães ázimos. Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a festa, não com fermento velho, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com os pães ázimos da pureza e da verdade.
Palavra do Senhor.
SEQUÊNCIA PASCAL
À Vítima pascal
Ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor
O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.
A morte e a vida
travaram um admirável combate:
depois de morto,
vive e reina o Autor da vida.
Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?
Vi o sepulcro de Cristo vivo,
e a glória do ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.
Ressuscitou Cristo, minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.
Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso,
tende piedade de nós.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO I Cor 5, 7b-8a
Refrão: Aleluia. Repete-se
Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor. Refrão
Evangelho Jo 20, 1-9
Pedro e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.
No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão claramente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalável.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro¬. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro:¬ viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da Salvação
23 de abril de 2011
SÁBADO SANTO- MONJAS CONCEPCIONISTA DOMINICANAS
23 de Abril de 2011 13:46
SÁBADO SANTO
DESCIDA DO SENHOR Á MANSÃO DOS MORTOS
O QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE? UM GRANDE SILÊNCIO REINA SOBRE A TERRA,UM GRANDE SILÊNCIO E UMA GRANDE SOLIDÃO.UM GRANDE SILÊNCIO,PORQUE O REI ESTÁ DORMINDO;ESTREMECEU E FICOU SILENCIOSA,PORQUE O DEUS FEITO HOMEM ADORMECEU E ACORDOU OS QUE DORMIAM. HÁ SÉCULOS,DEUS MORREU NA CARNE E DESPERTOU A MANSÃO DOS MORTOS.
ELE VAI ANTES DE TUDO À PROCURA DE ADÃO,NOSSO PRIMEIRO PAI,A OVELHA PERDIDA,FAZ QUESTÃO DE VISITAR OS QUE ESTÃO MERGULHADOS NAS TREVAS E NA SOMBRA DA MORTE. DEUS E SEU FILHO VÃO AO ENCONTRO DE ADÃO E EVA CATIVOS, AGORA LIBERTOS DO SOFRIMENTOS.
O SENHOR ENTROU ONDE ELES ESTAVAM,LEVANDO EM SUAS MÃOS A ARMA DA CRUZ VITORIOSA.QUANDO ADÃO, NOSSO PRIMEIRO PAI,O VIU,EXCLAMOU PARA TODOS OS DEMAIS,BATENDO NO PEITO CHEIO DE ADMIRAÇÃO;"O MEU SENHOR ESTÁ NO MEIO DE NÓS".E CRISTO RESPONDEU A ADÃO;E COM TEU ESPÍRITO".E TOMANDO-O PELA MÃO,DISSE;ACORDA,TU, QUE DORMES,LEVANTA-TE DENTRE OS MORTOS,E CRISTO TE ILUMINARÁ.
EU SOU O TEU DEUS QUE POR TUA CAUSA ME TORNEI TEU FILHO;POR TI E POR AQUELES QUE NASCERAM DE TI,AGORA DIGO,E COM TODO MEU PODER,ORDENO OS QUE ESTAVAM NA PRISÃO:SAÍ;E AOS QUE JAZIAM NAS TREVAS:VINDE PARA A LUZ;E AOS ENTORPECIDOS:-LEVANTAI-VOS.
EU TE ORDENO;ACORDA,TU QUE DORMES,PORQUE EU NÃO TE CRIEI PARA PERMANECERES NA MANSÃO DOS MORTOS, LENVANTA-TE DENTRE OS MORTOS;EU SOU A VIDA DOS MORTOS,LEVANTA-TE, OBRA DAS MINHAS MÃOS;LEVANTA-TE,Ó MINHA IMAGEM,TU QUE FOSTES CRIADO Á MINHA SEMELHANÇA,LEVANTA-TE, SAIAMOS DAQUI;TU EM MIM E EU EM TI,SOMOS UMA SÓ E INDISÍVEL PESSOA.
POR TI,EU,TEU DEUS ME TORNEI TEU FILHO;POR TI,EU,O SENHOR TOMEI TUA CONDIÇÃO DE ESCRAVO;POR TI,EU,QUE HABITO NO MAIS ALTO DOS CÉUS,DESCI A TERRA E FUI ATÉ MESMO SEPULTADO DEBAIXO DA TERRA;POR TI, FEITO HOMEM,TORNEI-ME COMO ALGUÉM SEM APOIO,ABANDONADO ENTRE OS MORTOS,POR TI,QUE DEIXASTE O JARDIM DO PARAISO,AO SAIR DE UM JARDIM FUI ENTREGUE AOS JUDEUS E NUM JARDIM,CRUCIFICADO.
VÊ EM MEU ROSTO OS ESCARROS QUE POR TI RECEBI,PARA RESTITUIR-TE O SOPRO DE VIDA ORIGINAL.VÊ NA MINHA FACE AS BOFETADAS QUE LEVEI PARA RESTAURAR,CONFORME MINHA IMAGEM,TUA BELEZA CORROMPIDA.
VÊ EM MINHAS COSTAS AS MARCAS DOS AÇOITES QUE SUPORTEI POR TI PARA RETIRAR DE TEUS OMBROS O PESO DOS PECADOS.VÊ MINHAS MÃOS FORTEMENTE PREGADAS À ÁRVORE DA CRUZ,POR CAUSA DE TI,COMO OUTRORA ESTENDESTES LEVIANAMENTE TUAS MÃOS PARA A ÁRVORE DO PARAISO.
ADORMECI NA CRUZ E POR TUA CAUSA A LANÇA PENETROU MEU LADO,COMO EVA SURGIU DO TEU,AO ADORMECERES NO PARAISO.MEU LADO CUROU A DOR DO TEU LADO.MEU SONO VAI ARRANCARTE DO SONO DA MORTE.MINHA LANÇA DETEVE A LANÇA QUE ESTAVA DIRIGIDA CONTRA TI.
LEVANTA-TE VAMOS DAQUI.O INIMIGO TE ESPULSOU DA TERRA DO PARAISO;EU,PORÉM,JÁ NÃO TE COLOCO NO PARAISO MAS NUM TRONO CELESTE.O INIMIGO AFASTOU DE TI A ÁRVORE, SÍMBOLO DA VIDA;EU PORÉM,QUE SOU A VIDA,ESTOU AGORA JUNTO DE TI.CONSTITUÍ ANJOS QUE,COMO SERVOS;TE GUARDASSEM;ORDENO AGORA QUE ELES TE ADOREM COMO DEUS,EMBORA NÃO SEJAS DEUS.
ESTÁ PREPARADO O TRONO DOS QUERUBINS,PRONTOS E POSTOS OS MENSAGEIROS,CONSTRUIDO O LEITO NUPCIAL,PREPARADO O BANQUETE;AS MANSÕES E OS TABERNÁCULOS ETERNOS ADORNADOS,ABERTOS OS TESOUROS DE TODOS BENS E O REINO DOS CÉUS PREPARADOS PARA TI DESDE TODA ETERNIDADE
SÁBADO SANTO
DESCIDA DO SENHOR Á MANSÃO DOS MORTOS
O QUE ESTÁ ACONTECENDO HOJE? UM GRANDE SILÊNCIO REINA SOBRE A TERRA,UM GRANDE SILÊNCIO E UMA GRANDE SOLIDÃO.UM GRANDE SILÊNCIO,PORQUE O REI ESTÁ DORMINDO;ESTREMECEU E FICOU SILENCIOSA,PORQUE O DEUS FEITO HOMEM ADORMECEU E ACORDOU OS QUE DORMIAM. HÁ SÉCULOS,DEUS MORREU NA CARNE E DESPERTOU A MANSÃO DOS MORTOS.
ELE VAI ANTES DE TUDO À PROCURA DE ADÃO,NOSSO PRIMEIRO PAI,A OVELHA PERDIDA,FAZ QUESTÃO DE VISITAR OS QUE ESTÃO MERGULHADOS NAS TREVAS E NA SOMBRA DA MORTE. DEUS E SEU FILHO VÃO AO ENCONTRO DE ADÃO E EVA CATIVOS, AGORA LIBERTOS DO SOFRIMENTOS.
O SENHOR ENTROU ONDE ELES ESTAVAM,LEVANDO EM SUAS MÃOS A ARMA DA CRUZ VITORIOSA.QUANDO ADÃO, NOSSO PRIMEIRO PAI,O VIU,EXCLAMOU PARA TODOS OS DEMAIS,BATENDO NO PEITO CHEIO DE ADMIRAÇÃO;"O MEU SENHOR ESTÁ NO MEIO DE NÓS".E CRISTO RESPONDEU A ADÃO;E COM TEU ESPÍRITO".E TOMANDO-O PELA MÃO,DISSE;ACORDA,TU, QUE DORMES,LEVANTA-TE DENTRE OS MORTOS,E CRISTO TE ILUMINARÁ.
EU SOU O TEU DEUS QUE POR TUA CAUSA ME TORNEI TEU FILHO;POR TI E POR AQUELES QUE NASCERAM DE TI,AGORA DIGO,E COM TODO MEU PODER,ORDENO OS QUE ESTAVAM NA PRISÃO:SAÍ;E AOS QUE JAZIAM NAS TREVAS:VINDE PARA A LUZ;E AOS ENTORPECIDOS:-LEVANTAI-VOS.
EU TE ORDENO;ACORDA,TU QUE DORMES,PORQUE EU NÃO TE CRIEI PARA PERMANECERES NA MANSÃO DOS MORTOS, LENVANTA-TE DENTRE OS MORTOS;EU SOU A VIDA DOS MORTOS,LEVANTA-TE, OBRA DAS MINHAS MÃOS;LEVANTA-TE,Ó MINHA IMAGEM,TU QUE FOSTES CRIADO Á MINHA SEMELHANÇA,LEVANTA-TE, SAIAMOS DAQUI;TU EM MIM E EU EM TI,SOMOS UMA SÓ E INDISÍVEL PESSOA.
POR TI,EU,TEU DEUS ME TORNEI TEU FILHO;POR TI,EU,O SENHOR TOMEI TUA CONDIÇÃO DE ESCRAVO;POR TI,EU,QUE HABITO NO MAIS ALTO DOS CÉUS,DESCI A TERRA E FUI ATÉ MESMO SEPULTADO DEBAIXO DA TERRA;POR TI, FEITO HOMEM,TORNEI-ME COMO ALGUÉM SEM APOIO,ABANDONADO ENTRE OS MORTOS,POR TI,QUE DEIXASTE O JARDIM DO PARAISO,AO SAIR DE UM JARDIM FUI ENTREGUE AOS JUDEUS E NUM JARDIM,CRUCIFICADO.
VÊ EM MEU ROSTO OS ESCARROS QUE POR TI RECEBI,PARA RESTITUIR-TE O SOPRO DE VIDA ORIGINAL.VÊ NA MINHA FACE AS BOFETADAS QUE LEVEI PARA RESTAURAR,CONFORME MINHA IMAGEM,TUA BELEZA CORROMPIDA.
VÊ EM MINHAS COSTAS AS MARCAS DOS AÇOITES QUE SUPORTEI POR TI PARA RETIRAR DE TEUS OMBROS O PESO DOS PECADOS.VÊ MINHAS MÃOS FORTEMENTE PREGADAS À ÁRVORE DA CRUZ,POR CAUSA DE TI,COMO OUTRORA ESTENDESTES LEVIANAMENTE TUAS MÃOS PARA A ÁRVORE DO PARAISO.
ADORMECI NA CRUZ E POR TUA CAUSA A LANÇA PENETROU MEU LADO,COMO EVA SURGIU DO TEU,AO ADORMECERES NO PARAISO.MEU LADO CUROU A DOR DO TEU LADO.MEU SONO VAI ARRANCARTE DO SONO DA MORTE.MINHA LANÇA DETEVE A LANÇA QUE ESTAVA DIRIGIDA CONTRA TI.
LEVANTA-TE VAMOS DAQUI.O INIMIGO TE ESPULSOU DA TERRA DO PARAISO;EU,PORÉM,JÁ NÃO TE COLOCO NO PARAISO MAS NUM TRONO CELESTE.O INIMIGO AFASTOU DE TI A ÁRVORE, SÍMBOLO DA VIDA;EU PORÉM,QUE SOU A VIDA,ESTOU AGORA JUNTO DE TI.CONSTITUÍ ANJOS QUE,COMO SERVOS;TE GUARDASSEM;ORDENO AGORA QUE ELES TE ADOREM COMO DEUS,EMBORA NÃO SEJAS DEUS.
ESTÁ PREPARADO O TRONO DOS QUERUBINS,PRONTOS E POSTOS OS MENSAGEIROS,CONSTRUIDO O LEITO NUPCIAL,PREPARADO O BANQUETE;AS MANSÕES E OS TABERNÁCULOS ETERNOS ADORNADOS,ABERTOS OS TESOUROS DE TODOS BENS E O REINO DOS CÉUS PREPARADOS PARA TI DESDE TODA ETERNIDADE
22 de abril de 2011
SEXTA FEIRA SANTA
Oração do Dia
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim, como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.
1ª LEITURA
Leitura do Livro do profeta Isaías
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
SALMO DE RESPOSTA
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me vêem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!
2ª LEITURA
Leitura da Carta aos Hebreus
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
EVANGELHO
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: A quem procurais? 5Responderam: A Jesus, o nazareno. Ele disse: Sou eu. Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse "sou eu", eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: A quem procurais? Eles responderam: A Jesus, o nazareno. 8Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem. 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste". 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?"
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só morra pelo povo". 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro: Não pertences também tu aos discípulos desse homem? Ele respondeu: Não. 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse. 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote? 23Respondeu-lhe Jesus: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates? 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote.
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: Não és tu, também, um dos discípulos dele? Pedro negou: Não! 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: Será que não te vi no jardim com ele? 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: Que acusação apresentais contra este homem? 30Eles responderam: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti! 31Pilatos disse: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei. Os judeus lhe responderam: Nós não podemos condenar ninguém à morte. 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: Tu és o rei dos judeus
34Jesus respondeu: Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim? 35Pilatos falou: Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste? 36Jesus respondeu: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui. 37Pilatos disse a Jesus: Então tu és rei? Jesus respondeu: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz. 38Pilatos disse a Jesus: O que é a verdade? Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus? 40Então, começaram a gritar de novo: Este não, mas Barrabás! Barrabás era um bandido.
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: Viva o rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum. 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: Eis o homem! 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos respondeu: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum. 7Os judeus responderam: Nós temos uma lei, e, segundo esta lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus. 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: De onde és tu? Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? 11Jesus respondeu: Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César. 13Ouvindo estas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata". 14Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! 15Eles, porém, gritavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Pilatos disse: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César. 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado "Calvário", em hebraico "Gólgota". 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus, o nazareno, o rei dos judeus". 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas "o rei dos judeus", mas sim o que ele disse: "Eu sou o rei dos judeus". 22Pilatos respondeu: O que escrevi, está escrito.
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será. Assim se cumpria a escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, este é o teu filho. 27Depois disse ao discípulo: Esta é a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura se cumprisse até o fim, disse: Tenho sede. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Todos se ajoelham e ficam em silêncio
31Era o dia da preparação para a páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos". 37E outra escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram".
38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus, foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus
Ó Deus, pela paixão de nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim, como trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.
1ª LEITURA
Leitura do Livro do profeta Isaías
13Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao mais alto grau. 14Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —, 15do mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas que jamais ouviram.
53,1Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi dado reconhecer a força do Senhor? 2Diante do Senhor ele cresceu como renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
3Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão desprezível era, não fazíamos caso dele.
4A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado por Deus e humilhado!
5Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e suas feridas, o preço da nossa cura.
6Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
7Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não abriu a boca.
8Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer. 9Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos, porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
10O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a vontade do Senhor.
11Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si suas culpas.
12Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e intercedia em favor dos pecadores.
SALMO DE RESPOSTA
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança;/ que eu não fique envergonhado eternamente!/ Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu espírito,/ porque vós me salvareis, ó Deus fiel!
— Tornei-me o opróbrio do inimigo,/ o desprezo e zombaria dos vizinhos,/ e objeto de pavor para os amigos;/ fogem de mim os que me vêem pela rua./ Os corações me esqueceram como um morto,/ e tornei-me como um vaso espedaçado!
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio,/ e afirmo que só vós sois o meu Deus!/ Eu entrego em vossas mãos o meu destino;/ libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo,/ e salvai-me pela vossa compaixão!/ Fortalecei os corações, tende coragem,/ todos vós que ao Senhor vos confiais!
2ª LEITURA
Leitura da Carta aos Hebreus
Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado. 16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.
EVANGELHO
Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo João
Naquele tempo, 1Jesus saiu com os discípulos para o outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os discípulos. 2Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus costumava reunir-se aí com os seus discípulos. 3Judas levou consigo um destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e chegou ali com lanternas, tochas e armas. 4Então Jesus, consciente de tudo o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse: A quem procurais? 5Responderam: A Jesus, o nazareno. Ele disse: Sou eu. Judas, o traidor, estava junto com eles. 6Quando Jesus disse "sou eu", eles recuaram e caíram por terra. 7De novo lhes perguntou: A quem procurais? Eles responderam: A Jesus, o nazareno. 8Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais, então deixai que estes se retirem. 9Assim se realizava a palavra que Jesus tinha dito: "Não perdi nenhum daqueles que me confiaste". 10Simão Pedro, que trazia uma espada consigo, puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O nome do servo era Malco. 11Então Jesus disse a Pedro: Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o cálice que o Pai me deu?"
12Então, os soldados, o comandante e os guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. 13Conduziram-no primeiro a Anás, que era o sogro de Caifás, o sumo sacerdote naquele ano. 14Foi Caifás que deu aos judeus o conselho: "É preferível que um só morra pelo povo". 15Simão Pedro e um outro discípulo seguiam Jesus. Esse discípulo era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio do sumo sacerdote.
16Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro discípulo, que era conhecido do sumo sacerdote, saiu, conversou com a encarregada da porta e levou Pedro para dentro. 17A criada que guardava a porta disse a Pedro: Não pertences também tu aos discípulos desse homem? Ele respondeu: Não. 18Os empregados e os guardas fizeram uma fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles, aquecendo-se. 19Entretanto, o sumo sacerdote interrogou Jesus a respeito de seus discípulos e de seu ensinamento. 20Jesus lhe respondeu: Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. 21Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu disse. 22Quando Jesus falou isso, um dos guardas que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo: É assim que respondes ao sumo sacerdote? 23Respondeu-lhe Jesus: Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei bem, por que me bates? 24Então, Anás enviou Jesus amarrado para Caifás, o sumo sacerdote.
25Simão Pedro continuava lá, em pé, aquecendo-se. Disseram-lhe: Não és tu, também, um dos discípulos dele? Pedro negou: Não! 26Então um dos empregados do sumo sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse: Será que não te vi no jardim com ele? 27Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o galo cantou.
28De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e poderem comer a páscoa. 29Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse: Que acusação apresentais contra este homem? 30Eles responderam: Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue a ti! 31Pilatos disse: Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com a vossa lei. Os judeus lhe responderam: Nós não podemos condenar ninguém à morte. 32Assim se realizava o que Jesus tinha dito, significando de que morte havia de morrer. 33Então Pilatos entrou de novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: Tu és o rei dos judeus
34Jesus respondeu: Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isto de mim? 35Pilatos falou: Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste? 36Jesus respondeu: O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui. 37Pilatos disse a Jesus: Então tu és rei? Jesus respondeu: Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz. 38Pilatos disse a Jesus: O que é a verdade? Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos judeus e disse-lhes: Eu não encontro nenhuma culpa nele. 39Mas existe entre vós um costume, que pela páscoa eu vos solte um preso. Quereis que vos solte o rei dos judeus? 40Então, começaram a gritar de novo: Este não, mas Barrabás! Barrabás era um bandido.
19,1Então Pilatos mandou flagelar Jesus. 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e colocaram-na na cabeça de Jesus. Vestiram-no com um manto vermelho, 3aproximavam-se dele e diziam: Viva o rei dos judeus! E davam-lhe bofetadas. 4Pilatos saiu de novo e disse aos judeus: Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós, para que saibais que não encontro nele crime algum. 5Então Jesus veio para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes: Eis o homem! 6Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e os guardas começaram a gritar: Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos respondeu: Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois eu não encontro nele crime algum. 7Os judeus responderam: Nós temos uma lei, e, segundo esta lei, ele deve morrer, porque se fez Filho de Deus. 8Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus: De onde és tu? Jesus ficou calado. 10Então Pilatos disse: Não me respondes? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar? 11Jesus respondeu: Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa maior.
12Por causa disso, Pilatos procurava soltar Jesus. Mas os judeus gritavam: Se soltas este homem, não és amigo de César. Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César. 13Ouvindo estas palavras, Pilatos levou Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado "Pavimento", em hebraico "Gábata". 14Era o dia da preparação da páscoa, por volta do meio-dia. Pilatos disse aos judeus: Eis o vosso rei! 15Eles, porém, gritavam: Fora! Fora! Crucifica-o! Pilatos disse: Hei de crucificar o vosso rei? Os sumos sacerdotes responderam: Não temos outro rei senão César. 16Então Pilatos entregou Jesus para ser crucificado, e eles o levaram.
17Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o lugar chamado "Calvário", em hebraico "Gólgota". 18Ali o crucificaram, com outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. 19Pilatos mandou ainda escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito: "Jesus, o nazareno, o rei dos judeus". 20Muitos judeus puderam ver o letreiro, porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro estava escrito em hebraico, latim e grego. 21Então os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: Não escrevas "o rei dos judeus", mas sim o que ele disse: "Eu sou o rei dos judeus". 22Pilatos respondeu: O que escrevi, está escrito.
23Depois que crucificaram Jesus, os soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado. Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto a baixo. 24Disseram então entre si: Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para ver de quem será. Assim se cumpria a escritura que diz: "Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram sorte sobre a minha túnica". Assim procederam os soldados.
25Perto da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. 26Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: Mulher, este é o teu filho. 27Depois disse ao discípulo: Esta é a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípulo a acolheu consigo.
28Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado, e para que a escritura se cumprisse até o fim, disse: Tenho sede. 29Havia ali uma jarra cheia de vinagre. Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. 30Ele tomou o vinagre e disse: Tudo está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito.
Todos se ajoelham e ficam em silêncio
31Era o dia da preparação para a páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a escritura, que diz: "Não quebrarão nenhum dos seus ossos". 37E outra escritura ainda diz: "Olharão para aquele que transpassaram".
38Depois disso, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus - mas às escondidas, por medo dos judeus - pediu a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar o corpo de Jesus. 39Chegou também Nicodemos, o mesmo que antes tinha ido de noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra e aloés. 40Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas, em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar. 41No lugar onde Jesus, foi crucificado, havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido sepultado. 42Por causa da preparação da páscoa, e como o túmulo estava perto, foi ali que colocaram Jesus
21 de abril de 2011
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
Oração (para a Missa)
Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª LEITURA
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias: 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.
4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.
5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.
7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.
11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!
12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.
13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito.
14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.
SALMO DE RESPOSTA
— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.
— É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
— Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.
2ª LEITURA
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.
25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.
26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
EVANGELHO
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João
1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus.
3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava,
4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.
5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!”
Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou.
14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.
Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à sua Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
1ª LEITURA
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias: 1O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: 2“Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. 3Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: ‘No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa.
4Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro.
5O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: 6e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde.
7Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerem. 8Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas.
11Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a ‘Passagem’ do Senhor!
12E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor.
13O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito.
14Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua.
SALMO DE RESPOSTA
— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— O cálice por nós abençoado/ é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.
— Que poderei retribuir ao Senhor Deus/ por tudo aquilo que ele fez em meu favor?/ Elevo o cálice da minha salvação,/ invocando o nome santo do Senhor.
— É sentida por demais pelo Senhor/ a morte de seus santos, seus amigos./ Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,/ mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
— Por isso oferto um sacrifício de louvor,/ invocando o nome santo do Senhor./ Vou cumprir minhas promessas ao Senhor/ na presença de seu povo reunido.
2ª LEITURA
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos: 23O que eu recebi do Senhor foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão 24e, depois de dar graças, partiu-o e disse: “Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória”.
25Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: “Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória”.
26Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
EVANGELHO
Evangelho de Jesus Cristo, segundo João
1Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
2Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus.
3Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava,
4levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura.
5Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido.
6Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” 7Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”.
8Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!”
Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”.
9Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”.
10Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”.
11Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”.
12Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? 13Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou.
14Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.
15Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.
20 de abril de 2011
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE
Oração do Dia
Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. ......................
1ª LEITURA
Leitura do Livro do Profeta Isaías
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?
...............................................................................................
SALMO DE RESPOSTA
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
................................................................................................
EVANGELHO
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus:
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes
Ó Deus, que fizestes vosso Filho padecer o suplício da cruz para arrancar-nos à escravidão do pecado, concedei aos vossos servos e servas a graça da ressurreição. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. ......................
1ª LEITURA
Leitura do Livro do Profeta Isaías
4O Senhor Deus deu-me língua adestrada, para que eu saiba dizer palavras de conforto à pessoa abatida; ele me desperta cada manhã e me excita o ouvido, para prestar atenção como um discípulo.
5O Senhor abriu-me os ouvidos; não lhe resisti nem voltei atrás. 6Ofereci as costas para me baterem e as faces para me arrancarem a barba: não desviei o rosto de bofetões e cusparadas. 7Mas o Senhor Deus é o meu Auxiliador, por isso não me deixei abater o ânimo, conservei o rosto impassível como pedra, porque sei que não sairei humilhado. 8A meu lado está quem me justifica; alguém me fará objeções? Vejamos. Quem é meu adversário? Aproxime-se. 9aSim, o Senhor Deus é meu Auxiliador; quem é que me vai condenar?
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SALMO DE RESPOSTA
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes, vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
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EVANGELHO
Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus:
Naquele tempo, 14um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter com os sumos sacerdotes 15e disse: “Que me dareis se vos entregar Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16E daí em diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.
17No primeiro dia da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a Páscoa?” 18Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus discípulos’”.
19Os discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20Ao cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós vai me trair”. 22Eles ficaram muito tristes e, um por um, começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?”
23Jesus respondeu: “Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24O Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele. Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que nunca tivesse nascido!” 25Então Judas, o traidor, perguntou: “Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes
18 de abril de 2011
SEMANA SANTA
«A casa encheu-se com a fragrância do perfume» Cf. Jo 12,1-11 ...... Desde a minha infância, não parei de pecar, e Tu não cessaste de me fazer bem. [...] Contudo, Senhor, que o Teu julgamento se transforme em misericórdia. Toma a ocasião do pecado para condenar o pecado. [...] Que o meu coração seja digno do fogo do Teu perfeito amor, que o Seu calor intenso faça sair de mim e consuma todo o veneno do pecado! Que ponha a nu e afogue nas lágrimas dos meus olhos toda a infecção da minha consciência. Que a Tua cruz crucifique tudo o que a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e o orgulho da vida corromperam devido à minha longa negligência. Senhor, quem o desejar pode ouvir-me e desprezar a minha confissão: que me olhe prostrado como a pecadora aos pés da Tua misericórdia, banhando-os com as lágrimas do meu coração, vertendo sobre eles o perfume de uma terna devoção (Lc 7, 38). Que todos os meus recursos, por mais pobres que sejam, de corpo e alma, sejam usados para comprar este perfume que Te agrada. Espalhá-lo-ei sobre a Tua cabeça, sobre Ti cuja cabeça é Deus; e sobre os Teus pés, sobre Ti cuja ponta é a nossa natureza fraca. Ainda que o fariseu murmure, Tu, meu Deus, tem piedade de mim! Ainda que o ladrão aperte os cordões da bolsa rangendo os dentes, desde que eu Te agrade, pouco me importa incomodar seja quem for. Ó amor do meu coração, que em cada dia eu verta sem parar este perfume, porque espalhando-o sobre Ti, espalho-o também sobre mim. [...] Concede-me o dom de Te entregar lealmente tudo o que tenho, tudo o que sei, tudo o que sou, tudo o que posso! Que fique sem nada! Estou aos pés da Tua misericórdia, aonde permanecerei, aonde chorarei, até que me faças escutar a Tua suave voz, o julgamento da Tua boca, a sentença da Tua e da minha justiça: «São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou» (Lc 7, 47). Guilherme Saint-Thierry (c. 1085-1148), monge cisterciense, Orações para meditar, n°5
MOMENTO ÍNTIMO DE DESEJO
FAZER O HOMEM À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA, Ó MEU DEUS, É ALGO QUE NOS ENALTECE E NOS HUMILHA.PELA SEMELHANÇAS É COMO QUE CONVIDAIS TODAS AS CRIATURAS A PREPARAREM-SE PARA AS FESTAS PASCAIS QUE SE APROXIMAM. PELA NOSSA CONDIÇÃO HUMANA SOB O PESO DO PECADO, LEVA-NOS À HUMILHAÇÃO.VOSSAS DOAÇÕES QUE DEBRUÇAIS SOBRE NÓS E A VOSSA MISERICÓRDIA QUE CORRE VIRTIGINOSAMENTE PARA A NOSSA PURIFICAÇÃO, SEM DESCANSAR ATÉ QUE NOS PONHAS AO OMBRO NÃO TÊM FIM.
SENHOR JESUS, EU SOU ESSA OVELHA QUE NÃO QUERIA SER PRECISA MAS QUE RECONHECE QUE SEM VÓS NÃO ALCANÇA O REDIL.
NUNCA ME PERCAS DE VISTA E FAZ-ME SENTIR AQUELE PERFUME DE PAI CONSOLADOR ABEIRADO DE MIM A ENCHER-ME DE CARINHOS ATÉ AO MOMENTO DE ME TORNAR TUA PRESA. QUE NAS HORAS DESVIADAS EU SINTA AS ANGÚSTIA DAS TUAS DORES QUE ME IMPEDEM DE AFASTAR-ME DE TI. NÃO ME DEIXES PERDER. DÁ-ME UM CORAÇÃO QUE QUEIRA ABRAÇAR-SE INTIMAMENTE À TUA VIDA.
16 de abril de 2011
ADORAÇÃO DO SANTÍSSIMO
Meu Senhor Jesus quando a angústia se apodera do meu ser e envolve a minha alma só a Ti, presente nos sacrários mais abandonados, ou nos sacrários onde estais sempre acompanhado. ou simplesmente em minha casa.Aí peço que me deixes abrir-te meu coração desesperado e sem vontade de permanecer neste mundo. A SUPERFICIALIDADE DO QUE ME ENVOLVE, CRIA-ME UMA ANGÚSTIA DE MORRER E NÃO ACREDITO EM NADA NEM NINGUÉM.TANTA SUPERFICIALIDADE!
SENHOR JESUS TEM PENA DE NÓS TODOS, CRIA EM TODOS UM CORAÇÃO PURO. AQUELE CORAÇÃO QUE PARTILHANDO COM O VOSSO, FAZ-SE MENSAGEIRO DO VOSSO AMOR.
MEU DOCE JESUS FAZ-NOS HUMILDES, CONSCIENTES DA MISSÃO CONTINUADORA DA VOSSA.
SENHOR JESUS FAZ-NOS CONTEMPLATIVOS DO VOSSO SILÊNCIO QUE DO SACRÁRIO NOS VÊS A TODOS E POR TODOS VELAS. ESQUECE AS LÁGRIMAS QUE NELE ESCONDES. LÁGRIMAS DE DORES ALIADAS ÀS DE MARIA, TAMBÉM DE DORES.
SENHOR JESUS ÀQUELES QUE VOS OLHAM INCENDIAI-OS DO VOSSO AMOR QUE A TODOS CONVERTE E TE ACOMPANHAM NO TEU CALVÁRIO.
Ó MEU JESUS,QUERIA TER A TUA ALMA PARA A TODOS TRAZER PARA TI! SOSSEGA-ME ,CADA VEZ MAIS INSEGURA PERANTE A FALTA DE FÉ, DE TIBIEZA, DE CONFORMIDADA E DO FACILITISMO.CONVERTE OS QUE TE MARGINALIZAM, OS QUE TE CHAMAM DE CHARLATÃO E INCOMODATIVO. E DESEJAM QUE OS DEIXEM E OS NÃO QUE OS INCOMODEM.
CRIAI EM TODOS CANTOS DE LOUVOR QUE TE FAÇAM ESQUECER HORAS HORRÍVEIS DE SOFRIMENTO.
COMO SANTA TERESINHA DEIXA-ME CANTAR-TE: "BENDITA E LOUVADA SEJA, A HORA E FELIZ MOMENTO, EM QUE FOI INSTITUIDO O SANTÍSSIMO SACRAMENTO" PARA ALÍVIO DA MINHA ALMA E DAS ALMAS SOFREDORAS, REDICULARIZADAS, DESPROTEGIDAS, ABANDONADAS. SÓ JUNTO DE TI ENCONTRAM TUDO QUANTO NECESSITAM PARA OS SEUS MALES. SÓ TU ÉS A RESPOSTA PARA OS NOSSOS DESVARIOS,E PARA MELHOR COMPREENDER OS VOSSO SOFRIMENTOS.
GRAÇAS E LOUVORES SE DÊEM A CADA MOMENTO, AO SANTÍSSIMO E DEVINÍSSIMO SACRAMENTO.
JESUS, MANSO E HUMILDE DO CORAÇÃO, FAZEI O MEU CORAÇÃO
SEMELHANTE AO VOSSO.
PELAS VOSSA CINCO CHAGAS, CONVERTEI O CORAÇÃO DOS PECADORES E INCLUÍNDO O MEU.
FAZEI-ME SANTO PARA MELHOR CANTAR OS VOSSO LOUVORES.
MEU JESUS, MISERICÓRDIA!
MEU JESUS, MISERICÓRDIA.
MEU JESUS, COMPAIXÃO PARA OS MEUS PECADOS E OS DO MUNDO INTEIRO.
MEU JESUS NÃO NOS CASTIGUEIS SEGUNDO OS NOSSOS DESVARIOS.
DOMINGO DE RAMOS
Primeira forma: PROCISSÃO 2. À hora marcada, reúnem-se todos numa igreja secundária ou noutro lugar apropriado fora da igreja para a qual se dirige a procissão. Os fiéis levam ramos na mão. 3. O sacerdote e o diácono, revestidos de paramentos vermelhos próprios da Missa, dirigem-se para o lugar onde o povo está reunido. O sacerdote, em vez da casula, pode levar o pluvial, que deporá terminada a procissão........ 4. Entretanto, canta-se a antífona seguinte ou outro cântico apropriado. ........ANTÍFONA Mt 21, 9 Hossana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel. Hossana nas alturas. 5. O sacerdote, ao chegar, saúda o povo na forma habitual. Depois exorta os fiéis a participarem activa e conscientemente na celebração deste dia, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Irmãos caríssimos: Desde o princípio da Quaresma vimos a preparar-nos com obras de penitência e de caridade. Hoje estamos aqui reunidos para darmos início, em união com toda a Igreja, à celebração do mistério pascal do Senhor, isto é, da sua paixão e ressurreição. Foi para realizar este mistério da sua morte e ressurreição que Jesus Cristo entrou na sua cidade de Jerusalém. Por isso, recordando com fé e devoção esta entrada triunfal na cidade santa, acompanharemos o Senhor, de modo que, participando agora na sua cruz, mereçamos um dia ter parte na sua ressurreição. 6. Seguidamente, o sacerdote, de mãos juntas, diz uma das seguintes orações: Oremos. Deus eterno e omnipotente, santificai com a vossa bênção estes ramos, para que, acompanhando a Cristo nosso Rei nesta celebração festiva, mereçamos entrar com Ele na Jerusalém celeste. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Amen. Ou Aumentai, Senhor, a fé dos que esperam em Vós e ouvi com bondade as nossas humildes súplicas, para que, aclamando com estes ramos a Cristo vitorioso, permaneçamos unidos a Ele e dêmos fruto abundante de boas obras. Ele que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. R. Amen.......... Terminada a oração, asperge os ramos com água benta, sem dizer nada. 7. A seguir, faz-se a proclamação do Evangelho da entrada do Senhor, segundo o texto evangélico correspondente a cada um dos ciclos. Esta proclamação é feita do modo habitual pelo diácono, ou, na falta dele, pelo sacerdote. Evangelho Mt. 21, 1-11 Jesus sobe a Jerusalém para Se submeter à morte. Por isso, entra na Cidade Santa à maneira de Messias e Rei, como os profetas haviam anunciado. Entra de um modo digno de «Filho de David». É porém, o triunfo modesto e humilde de um Rei, que vem não para dominar, mas para servir e dar a vida em resgate pela humanidade. Um triunfo, que é prelúdio de martírio. Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus Quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, dizendo-lhes: «Ide à povoação que está em frente e encontrareis uma jumenta presa e, com ela, um jumentinho. Soltai-os e trazei-mos. E se alguém vos disser alguma coisa, respondei que o Senhor precisa deles, mas não tardará em devolvê-los». Isto sucedeu para se cumprir o que o Profeta tinha anunciado: «Dizei à filha de Sião: ‘Eis o teu Rei, que vem ao teu encontro, humildemente montado num jumentinho, filho de uma jumenta’». Os discípulos partiram e fizeram como Jesus lhes ordenara: trouxeram a jumenta e o jumentinho, puseram-lhes em cima as suas capas e Jesus sentou-Se sobre elas. Numerosa multidão estendia as capas no caminho; outros cortavam ramos de árvores e espalhavam-nos pelo chão. E, tanto as multidões que vinham à frente de Jesus como as que O seguiam, diziam em altos brados: «Hossana ao Filho de David! Bendito O que vem em nome do Senhor! Hossana nas alturas!». Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou em alvoroço. «Quem é Ele?» – perguntavam. E a multidão respondia: «É Jesus, o profeta de Nazaré da Galileia». Palavra da salvação. ......8. Depois do Evangelho, conforme as circunstâncias, pode fazer-se uma breve homilia. A anunciar o começo da procissão, o sacerdote ou outro ministro idóneo pode fazer uma admonição, dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Imitemos, irmãos caríssimos, a multidão que aclamava Jesus na cidade santa de Jerusalém, e caminhemos em paz. ............9. Inicia-se a procissão em direcção à igreja onde é celebrada a Missa. À frente vai o turiferário com o turíbulo aceso (se se usa o incenso); depois, no meio de dois ministros com velas acesas, o cruciferário com a cruz ornamentada; segue-se o sacerdote com os outros ministros: finalmente, os fiéis com os ramos na mão. Durante a procissão, os cantores e o povo cantam os seguintes cânticos ou outros apropriados. ............Antífona 1 As crianças de Jerusalém foram ao encontro do Senhor com ramos de oliveira, clamando com alegria: Hossana nas alturas. Esta antífona pode repetir-se entre os versículos ou estrofes do salmo 23. Salmo 23 Do Senhor é a terra e o que nela existe, * o mundo e quantos nele habitam. Ele a fundou sobre os mares * e a consolidou sobre as águas. Quem poderá subir à montanha do Senhor? * Quem habitará no seu santuário? O que tem as mãos inocentes e o coração puro,* que não invocou o seu nome em vão nem jurou falso. Este será abençoado pelo Senhor * e recompensado por Deus, seu Salvador. Esta é a geração dos que O procuram, * que procuram a face do Deus de Jacob. Levantai, ó portas, os vossos umbrais, * alteai-vos, pórticos antigos, † e entrará o Rei da glória. Quem é esse Rei da glória? * O Senhor forte e poderoso, † o Senhor poderoso nas batalhas. Levantai, ó portas, os vossos umbrais, * alteai-vos, pórticos antigos, † e entrará o Rei da glória. Quem é esse Rei da glória? * O Senhor dos Exércitos, † é Ele o Rei da glória............. Antífona 2 As crianças de Jerusalém estendiam os seus mantos no caminho, aclamando com alegria: Hossana ao Filho de David. Bendito o que vem em nome do Senhor. Esta antífona pode repetir-se entre os versículos ou as estrofes do salmo 46. Salmo 46 Povos todos, batei palmas, * aclamai a Deus com brados de alegria, porque o Senhor, o Altíssimo, é terrível, * o Rei soberano de toda a terra. Submeteu os povos à nossa obediência * e pôs as nações a nossos pés. Para nós escolheu a nossa herança, * gloria de Jacob, por Ele amado. Deus subiu entre aclamações, * o Senhor subiu ao som da trombeta. Cantai hinos a Deus, cantai, * cantai hinos ao nosso Rei, cantai. Deus é Rei do universo: * cantai os hinos mais belos. Deus reina sobre os povos, * Deus está sentado no trono sagrado. Reuniram-se os príncipes dos povos * ao povo do Deus de Abraão. Porque a Deus pertencem os poderes da terra, * Ele está acima de todas as coisas. Hino a Cristo Rei Todos: Glória, honra e louvor a Jesus Cristo, Que é nosso Rei e nosso Redentor. Como as crianças de Jerusalém, Cantemos ao que vem Em nome do Senhor. Coro: Louvam os Anjos no alto dos Céus, Os homens cantam com ramos e palmas: Bendito seja o Filho de David, Senhor do mundo e Rei das nossas almas. Todos: Glória, honra e louvor… Coro: Exulta o universo de alegria, Aclamando a vitória do Deus forte: O Cordeiro votado ao sacrifício É o Senhor que vai vencer a morte. Todos: Glória, honra e louvor… Coro: A alegria do povo resgatado, Que celebra o triunfo de Jesus, Seja um dia perfeita e gloriosa Na claridade da eterna luz. Todos: Glória, honra e louvor
JESUS DE NAZARÉ- POEMA INSPIRADO NO LIVRO DO SANTO PADRE
Num acto de Amor pelos homens, Cristo não se atirou do Pináculo obedeveria ao malfeitor… Sabia que, se o fizesse, nas Mãos bondosas do Pai, cairia pelo Seu Poder. Essa corda não usou. Escarnecido pelos homens, abandonado pelos amigos, Julgado o pior dos réus… …morre no GÓLGOTA!
É a humildade dum Deus, colocando, lobo e cordeiro, lado a lado equiparado… Numa Fé inconvertível. Jesus, “Reino de Amor”… Domínio de Deus Criador,
Na Cristologia fulcral Ascende, pela cruz, à Ressurreição. Num presente continuado Prossegue a mensagem da Aliança Na montanha bem-aventurada. Qual “cátedra de Moisés”… Na simplicidade, fraternidade, mansidão…, Dentre flores, trinados, Céu, aragem, sol, Movimentos pacíficos… Anelados, Mostra o Fogo do Amor, A tempos, crucificado, de onde virá a Salvação. Assim, Jesus discípulo faz discípulos, caminha com eles, Num culminar de oração, na oração do “Pai Nosso”. É… a vida de um HOMEM que a humanidade aplaudiu, Em dimensão igual… Todos os horizontes verão! ALELUIA! ALELUIA!
ESTE POEMA FOI FEITO O ANO PASSADO
POR ALTURA DOS 83 ANOS
DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
E INSPIRADO NO LIVRO "JESUS DE NAZARÉ"
DE SUA SANTIDADE BENTO XVI..
De Maria do Rosário Guerra
DOMINDO DE RAMOS
Meditações de D. Javier Echevarría sobre a Semana Santa. DOMINGO DE RAMOS: JESUS ENTRA EM JERUSALÉM Começa a Semana Santa e recordamos a entrada triunfal de Cristo em Jerusalém. Escreve São Lucas. «Ao aproximar-se a Betfagé e a Betânia, junto ao monte chamado das Oliveiras, enviou dois dos seus discípulos dizendo-lhes: "Ide a essa aldeia que está em frente e, ao entrar, encontrareis um burrito atado que nunca ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar porque o soltais, dir-lhe-eis: o Senhor tem necessidade dele". Foram e encontraram tudo como o Senhor lhes tinha dito». Que pobre montada escolhe Nosso Senhor! Talvez nós, presunçosos, tivéssemos escolhido um brioso corcel. Mas Jesus não se guia por razões meramente humanas, mas por critérios divinos. «Isto sucedeu – anota São Mateus – para que se cumprissem as palavras do profeta: "Dizei à filha de Sião: eis que o teu rei vem a ti, manso e montado sobre um burro, num burrito, filho da que leva o jugo"». Jesus Cristo, que é Deus, contenta-se com um burriquito por trono. Nós, que não somos nada, mostramo-nos muitas vezes vaidosos e soberbos: procuramos sobressair, chamar a atenção; tratamos de que os outros nos admirem e louvem. São Josemaria Escrivá, canonizado por João Paulo II há dois anos, ficou cativado com esta cena do Evangelho. Dizia de si mesmo que era um burrito sarnoso, que não valia nada; mas como a humildade é a verdade, reconhecia também que era depositário de muitos dons de Deus; especialmente, da tarefa de abrir caminhos divinos na terra, mostrando a milhões de homens e mulheres que podem ser santos no cumprimento do trabalho profissional e dos deveres ordinários. Jesus entra em Jerusalém sobre um burrico. Temos de tirar consequências desta cena. Cada cristão pode e deve converter-se em trono de Cristo. E aqui servem como anel ao dedo umas palavras de São Josemaria. «Se a condição para que Jesus reinasse na minha alma, na tua alma, fosse contar previamente em nós com um lugar perfeito, teríamos razão para desesperar. Jesus contenta-se com um pobre animal por trono. (...).Há centenas de animais mais formosos, mais hábeis e mais cruéis. Mas Cristo preferiu este para se apresentar como rei diante do povo que O aclamava, porque Jesus não sabe que fazer da astúcia calculadora, da crueldade dos corações frios, da formosura vistosa mas vã. Nosso Senhor ama a alegria dum coração moço, o passo simples, a voz sem falsete, os olhos limpos, o ouvido atento à sua palavra de carinho. E é assim que reina na alma.». Deixemo-lo tomar posse dos nossos pensamentos, palavras e acções! Afastemos sobretudo o amor-próprio, que é o maior obstáculo ao reinado de Cristo! Sejamos humildes, sem nos apropriarmos de méritos que não são nossos. Imaginais o ridículo em que cairia o burrico, se se tivesse apropriado dos vivas e aplausos que as pessoas dirigiam ao Mestre? Comentando esta cena evangélica, João Paulo II recorda que Jesus não entendeu a sua existência terrena como procura do poder, como ânsia de êxito e de fazer carreira, ou como vontade de domínio sobre os outros. Pelo contrário, renunciou aos privilégios da sua igualdade com Deus, assumiu a condição de servo, fazendo-se semelhante aos homens, e obedeceu ao projecto do Pai até à morte na Cruz (Homilia, 8-IV-2001). O entusiasmo das pessoas não costuma ser duradoiro. Poucos dias depois, os que o tinham acolhido com vivas pedirão aos gritos a sua morte. E nós deixar-nos-emos levar por um entusiasmo passageiro? Se nestes dias notamos o movimento divino da graça de Deus, que passa por nós, demos-lhe lugar nas nossas almas. Estendamos no chão, mais que as palmas ou os ramos de oliveira, os nossos corações. Sejamos humildes. Sejamos mortificados. Sejamos compreensivos com os outros. Esta é a homenagem que Jesus espera de nós. A Semana Santa oferece-nos a oportunidade de reviver os momentos fundamentais da nossa Redenção. Mas não esqueçamos que – como escreve São Josemaria –, «para acompanhar Cristo na sua glória, no fim da Semana Santa, é necessário que penetremos antes no seu holocausto, e que nos sintamos uma só coisa com Ele, morto sobre o Calvário». Para isso, nada melhor que caminhar pela mão de Maria. Que Ela nos obtenha a graça de que estes dias deixem uma marca profunda nas nossas almas. Que sejam, para cada uma e cada um, ocasião de aprofundar no Amor de Deus, para assim o poder mostrar aos outros
SANTO AGOSTINHO DE HIPPONA
Santo Agostinho ::::::::::::::::::::::::::::: A conversão de Santo Agostinho é considerada um dos eventos mais importantes da historia da igreja. Santo Agostinho nasceu em Tagaste,norte da África, filho de Patricius, um oficial romano pagão. Sua mãe, Santa Mônica era cristã e criou Santo Agostinho na fé. Em 370 ele foi para Cartago, Turquia para estudar direito e em vez disto passou a estudar literatura. Ele juntou com uma amante que deu a ele um filho Adeodatus. Em 373 Santo Agostinho e seus amigos tornaram-se membros de uma seita herege. Ao mesmo tempo, sua brilhante e notável inteligência estava se manifestando e ele ganhou vários torneios de poesia e se tornou conhecido no mundo filosófico. Demorou nove anos para Santo Agostinho se libertar de sua vida herege. Em 383 ele foi para a Itália em segredo por causa da oposição de sua mãe. Santo Agostinho planejava ensinar em Roma mas, em vez disto foi para Milão onde conheceu Santo Ambrósio. Sob a influencia de Ambrósio, Agostinho descobriu a vida de celibatário, o estudo e a oração. Santa Mônica mais tarde encontrou-se com eles em Milão, onde São Alípio, velho amigo de Agostinho também passou a morar. Com ele, sua mãe e amigos se retiraram para uma vila, para estudarem as escrituras e os antigos filósofos. No domingo de Páscoa de 387 Santo Agostinho foi batizado. Planejando o retorno para Tagaste eles foram para Ostia, Itália a bordo de um navio. Mônica morreu em Ostia e Santo Agostinho ficou na Itália escrevendo e orando. Em 388 ele vendeu tudo que tinha e passou a distribuir para os pobres e começou uma vida de penitencia. Ele foi ordenado em 391e fundou dois monastérios e em outubro de 393 Santo Agostinho tomou parte no Concílio da África pregando para uma assembléia de bispos. Valerius, o bispo de Hippo indicou Agostinho como seu coadjutor e ele ocupou este cargo por 34 anos. Ele fez de sua residência episcopal um monastério enviando outros padres para fundar outras instituições e treinar bispos para as dioceses. Seu maior apostolado foi ensinar e escrever. Ele atendeu aos Concílios de 398, 401, 416, 418 e 419. Em 426 Santo Agostinho já com 72 anos nomeou Heraclius seu auxiliar e sucessor . Ele tentou encontrar paz mas teve que enfrentar a heresia dos Arianos e invasão dos Vândalos na região. Bispos e políticos procuraram refugio em Hippo que foi sitiada por 18 meses. Durante o cerco, Santo Agostinho teve um derrame e em 30 de agosto de 430 ele veio a falecer. Os trabalhos de Santo Agostinho proveram a Cristandade com lúcidos e atrativos argumento para a fé. Em sua biografia fica imbuído a sua atração pelo Criador. Seus escritos sobre as escrituras são um tratado sobre a fé e lúcidos argumentos sobre a Confissão. No seu trabalho "Cidade de Deus" escrito em 426 Santo Agostinho traça o caminho para uma crescente fé, e uma reconciliaçao entre a fé e a razão e coloca Deus no Centro de tudo. Diz a tradição que, certa vez, Santo Agostinho estava caminhando a beira mar, a pensar sobre o Mistério da Santíssima Trindade, quando encontrou com um menino a colocar, com uma pequena caneca, água do mar em um buraco que a criança havia feito. Santo Agostinho perguntou :"Que está fazendo? A criança respondeu: "Estou colocando o mar neste buraco". "Impossível!" disse o santo. E a criança, que na verdade era um anjo, respondeu: "Mais facil será eu colocar o mar neste buraco, que voce entender o mistério que está tentando compreender." O mestre Dughet pintou um lindo quadro, retratando esta lenda. Ele foi indicado como um dos Doutores da Igreja. Em 700 DC as relíquias de Santo Agostinho foram colocadas na igreja de São Pietro in Ciel dÓro em Pavia, Itália. Ele é o padroeiro da agostinianos, dos teólogos, dos impressores e da cidade de Cartago. Sua festa é celebrada no dia 28 de agosto
13 de abril de 2011
10 MANEIRAS DE PERDER UM CATEQUISTA
10 maneiras de se perder um catequista Na esmagadora maioria das nossas paróquias faltam catequistas. Os bons párocos e coordenadores de catequistas não perdem tempo a lamentar-se. Vão à luta, empenham-se em convidar e em formar novos catequistas. Mas, às vezes, cometemos erros imperdoáveis. E os novos catequistas, tão arduamente recrutados desaparecem de vista. Esta série de artigos pretende ser um alerta para evitar erros muito comuns na gestão dos catequistas. 1. Perder a pessoa no anonimato Fazemos um grande esforço para encontrar novos catequistas ou candidatos a catequistas. Fazemos convites pessoais. Pedimos aos outros catequistas que lancem a rede a outros. Fazemos apelos no final da missa. Como resultado de todos estes esforços, a Maria, de 37 anos, resolveu aceitar o desafio. Ela gosta de crianças, tem os filhos na catequese, sente que pode ser mais activa como cristã, apoiando a catequese. Com muita fé, algum receio e bastante entusiasmo, assinou o nome dela na folha que estava na secretaria da catequese. Deixou todos os contactos: telefone de casa, telemóvel, email... E passa-se uma semana, outra semana... e ninguém contacta com ela. Depois de três semana ela recebe um e-mail vindo do coordenador da catequese. Mas, ao lê-lo, a Maria percebe que aquilo é um texto enviado a todos os que deram o nome. Um texto igual para todos. A Maria decide apagar o e-mail. Este tratamento impessoal, massificado, deixa-a mal disposta. Empenhar-se pela evangelização deveria ser outra coisa. Se é para isso, para receber uma comunicação fria como uma carta das finanças, então a Maria não está interessada. Para mudar Não deixes passar mais de 48 horas depois de alguém responder a um apelo ou se oferecer para algum serviço. Promove o contacto e de forma pessoal. Só é aceitável usar o e-mail, para dizer que dentro de pouco tempo vais telefonar ou ter um encontro face a face com a pessoa que se ofereceu como catequista. Promove um encontro onde se possa falar sobre quais são as necessidades da paróquia, quais os interesses e motivações da pessoa. Procura responder correctamente a todas as questões que eles possam ter sobre o serviço que vão assumir. As pessoas apreciam a atenção pessoal do responsável da catequese. 2. Ajuda-me por favor Nada é pior do que convidar alguém para a catequese como um favor a ti. É claro que a pessoa não vai querer deixar-te mal, se tu a convidas para ser catequista como um favor pessoal. Mas os teus amigos vão realizar esse serviço como uma obrigação para contigo. Dimensões como o sentido de Igreja, a vocação de catequista vão ficar na sombra. O seu serviço vai ser insatisfatório porque a motivação original está equivocada. Para mudar Se tens amigos ou conhecidos que tenham desejo de servir na Igreja como catequistas, já tens uma vantagem no recrutamento: à partida já há uma relação estabelecida com eles. Não tens de começar do zero. Mas não podes partir da noção que, como tu gostas de ser catequista, todos os teus amigos hão-de gostar de ser catequistas. Pede a todos os potenciais interessados (independentemente da relação que tenhas com eles) que preencham uma lista de interesses e talentos. Ajuda-os a clarificar as motivações mais profundas. Tenta harmonizar as necessidades que tens na catequese com os interesses que há do lado da oferta. E não te esqueças de encaminhar, com respeito, para outros serviços da paróquia aqueles que desejam empenhar-se mais activamente, mas que não têm vontade/motivação/talento para a catequese. 3. Atirá-los às feras Um candidato a catequista ofereceu-se (ou foi convidado); falou com o coordenador de catequese e com o pároco. Tu precisas desesperadamente de alguém para o 7º ano. São um grupo de selvagens irrequietos com péssima fama entre os catequistas. Quem tem experiência há anos que se esquiva a ficar com esse grupo. Tu pensas com os teus botões: Aí está este novo catequista. Está cheio de entusiasmo. Traz novas ideias... Nem pensas duas vezes. Entregas-lhe a pasta com as inscrições deles, dás-lhe o guia e o catecismo, explicas-lhe como se faz para pedir os dvds à sala de apoio... mas dois dias depois do primeiro encontro de catequese, o novo catequista vem ter contigo, devolve-te o guia e o catecismo, tudo embrulhado num sorriso simpático: Obrigado pelo convite mas acho que não era bem isto que eu queria E aí vai ele. E nunca mais o voltas a ver na catequese. Para mudar Quando surge algum novo candidato a catequista, procura que ele tenha contacto com os vários serviços da catequese: as várias idades, as várias tarefas. Sempre acompanhado por um catequista mais experiente e bem formado. Quem se oferece para fazer catequese pode ainda não ter ideias muito claras sobre o que gosta de fazer, o que é capaz de fazer. Tu e a tua paróquia podem estar muito necessitados de mão-de-obra mas o novo catequista merece-te todo o respeito. Não o podes tratar como carne para canhão. Entregar-lhe uma tarefa para a qual não está preparado é péssimo. Para ele, porque se sente desmotivado. Para os catequizandos, porque são mal servidos. Para o grupo de catequistas, porque recebem a mensagem que não merecem respeito. 4. Dar aos candidatos uma falsa impressão No diálogo com as pessoas há uma regra óbvia (e muitas vezes esquecida): sê honesto à partida, porque, de uma maneira ou de outra, a verdade vem ao de cima. Isto vale para os negócios, para as relações internacionais, para os namoros. E também vale quando estás a convidar um novo catequista. Se te pões a pintar uma imagem de catequista que não corresponde à realidade, o candidato vai-se sentir enganado quando descobrir a verdade. E vai sentir que o seu sim foi dado numa base de falsidade. E sente-se leigitimado para se ir embora, assim que puder. Para mudar Descreve a tarefa que se pede aos catequistas com exactidão. Não digas que cada grupo tem 15 crianças quando o vais colocar num grupo de 25. Não lhe garantas que cada catequista novo é sempre acompanhado por um catequista mais velho, quando esse catequista acompanhante não existe. Assim que algum catequista aceita colaborar na paróquia, procura que ele participe num curso de iniciação. Isso vailhe permitir uma ideia clara do que é a catequese. Além disso, a paróquia deve ter um manual de instruções que deve ser entregue a cada catequista. Nesse manual estarão os valores e as tarefas dos catequistas. Deves informar o catequista de quais as suas tarefas, de quais os ritmos normais de trabalho. Ele deve saber com quem contactar quando tiver dúvidas ou problemas. 5. Falas muito... mas... Podes ter um estilo muito animado. Apresentas a catequese como algo apaixonante. Mas depois de te ver em acção, depois de falar com outros catequistas, um candidato a catequista conclui que tens muito estilo e pouca substância. Ele começa a perceber que apesar do teu estilo, isto da catequese não te entusiasma a sério. Para mudar Se gostas do que estás a fazer isso nota-se. Seja a fazer coisas importantes e vistosas, seja a fazer tarefas mais humildes e rotineiras. E é a tua atitude credível que vai ser capaz de aliciar outros para este serviço de Igreja que é a catequese. Por isso, quando te começas a sentir cansado, quando começas a esquecer o sentido do que tens vindo a fazer... pára para pensar. 6. Fazer suposições É óbvio, não? Precisamos de mais e de melhores catequistas... Toda a gente sabe isso Ou talvez não. Tu podes supor que os pais e o resto da paróquia conhecem as dificuldades porque passa a catequese (que são óbvias para ti). Mas, na realidade, os pais até poderiam estar disponíveis para colaborar mais mas supõem que tudo está a funcionar na perfeição. Pensam eles que, se tu precisasses de ajuda, a pedirias. Para mudar Comunica claramente as tuas necessidades a toda a gente. Não apenas aos candidatos a catequistas. Fala aos responsáveis de outros sectores da paróquia, aos catequistas mais velhos... a toda a gente. Nos órgãos de comunicação da paróquia (site, jornal...) vai dando informações actualizadas e concretas das necessidades de pessoal da catequerse. Quando souberes de alguém que poderia assumir um lugar de catequista, entra em contacto com ela e explica-lhe porque é que achas que a pessoa poderia prestar um bom serviço. Não tenhas medo de pedir a ajuda das pessoas: as pessoas não conseguem responder a uma necessidade que não sabem que existe. 7. Não partilhar a missão As pessoas gostam de sentir que fazem parte de algo importante. Elas gostam de saber que o seu esforço está a fazer a diferença. Se vais falar com um candidato a catequista e não consegues comunicar-lhe o sentido, a missão, da catequese... provavelmente, fracassaste ao tentar cativá-lo para a catequese. Porque não o conseguiste convencer do papel decisivo da catequese na vida das pessoas. Para mudar Partilha as metas da catequese com todos aqueles com quem contactas. Sem medo! A pessoa que tens à frente pode vir a dar um grande catequista! Quando as pessoas descobrem que fazer catequese não é entreter as crianças nem brincar aos professores primários mas que é assegurar a continuidade da Igreja e do Evangelho... então, a hipótese de ser catequista é muito mais valorizada. Os candidatos a catequistas precisam de saber que há uma razão profunda para as tarefas que lhes são pedidas. Por isso... não sejas forreta! Partilha essas razões. E partilha-as com frequência e criatividade. 8. Oferta sem opções Para este ano só temos falta de catequistas da adolescência. Se não quiseres pegar neste grupo do 9º ano, não nos serves. Ou quando mandas embora os jovens por serem muito novos. Ou os casados porque não têm tempo. Ou os solteiros porque não têm experiência. Ou os idosos, por serem velhos. Esta rigidez de critérios leva, cedo ou tarde, a que os candidatos a catequistas desistam depressa. Para mudar Organiza a catequese de modo que os candidatos a catequistas possam entrar por muitas portas. Mesmo que tenhas todos os catequistas de que precisas (Aleluia!!!) não desistas de procurar novos catequistas. O teu papel não é só resolver as necessidades mas também ajudar ao desenvolvimento vocacional das pessoas da tua comunidade. Inventa lugares e tarefas se necessário for. Mas nunca desprezes uma oferta generosa de alguém que quer dar o seu tempo e talentos em favor da catequese. 10- Não equipar as pessoas para a tarefa Os candidatos a catequistas não se aguentam muito tempo quando sentem que não foram preparados, treinados para as tarefas que lhes são pedidas. E mesmo os catequistas com mais tempo sentem-se mal quando não sentem que a sua competência cresce. Para mudar É teu dever ser claro com os novos catequistas sobre a forma como eles vão ser preparados para o seu ministério. Tens também de te assegurar que os materiais necessários para a catequese estão disponíveis. Além disso, oferece oportunidade de formação permanente a todos os que trabalham na catequese.
12 de abril de 2011
CONVERSÃO DE AMOR
NATAL É TODOS OS DIAS, SEMPRE QUE EM CADA CORAÇÃO HÁ VONTADE DE AMAR: PRIMEIRO A DEUS E POR ELE OS OUTROS. NINGUÉM, MELHOR QUE MARIA, PARA ME ENSINAR A CONTINUAR ESSA VIAGEM DE TRANSFORMAÇÃO DO VASO DE BARRO EM VASO DE OURO E FIRME COMO A ...ROCHA.-AFINAL O TEMPO QUARESMAL NÃO É UM CONVITE A ESSE NATAL DE CONVERSÃO? O MENINO QUE NOS FOI DADO NÃO É O MENINO QUE SOFREU, MORREU NA CRUZ E RESSUSCISTOU POR NOSSA CAUSA? QUANDO O MENINO NASCEU NO SEIO DA VIRGEM MARIA. QUEM SOFREU MAIS? NÃO FOI A VIRGEM SANTA MARIA, A MAIOR SOFREDORA NAS MÃOS DO PAI, EM PROL DA SALVAÇÃO DA HUMANIDADE? AGORA SOMOS NÓS , NUM ACTO DE RECONHECIMENTO ADORADOR E GRATUITO, A SUBSTITUÍ-LA NESSA ATITUDE DE UM OUTRO NATAL MAIS PARALELO COM O MENINO, COM MAIS RESPONSABILIDADES , POIS QUE ELE QUER QUE COMPLETEMOS O QUE FALTOU À SUA PAIXÃO. NASCER EM TEMPO QUARESMAL É URGENTE E OBRIGATÓRIO. O AMOR ASSIM NOS PEDE.E NINGUÉM É MAIS QUE O MESTRE! QUARESMA É COMO QUE UM RECADO DIVINO SEM LIMITES:-"VAI E FAZ O MESMO. RENASCE POIS QUE A MORTE JÁ FOI VENCIDA. AGORA A TUA TAREFA É MAIS FÁCIL. O MAIS DIFÍCIL, FI-LO EU!!" PARA QUEM TEM FÉ , ONDE ESTÁ A DIFICULDADE EM CONFESSAR HUMILDEMENTE A DEUS, NA PESSOA DUM SACERDOTE OS SEUS PECADOS? ELE, JESUS CRISTO, SABE QUAIS SÃO!...O SANTO SACRAMENTO DA CONFISSÃO NÃO FOI INVENTADO PELOS PADRES. É DE INSTITUIÇAO DIVINA:"ÀQUELES A QUEM PERDOARDES OS PECADOS, SERÃO PERDOADOS; ÀQUELES A QUEM OS RETIVERDES, SERÃO RETIDOS."COMO SÃO TOMÉ DIGAMOS:-" MEU SENHOR E MEU DEUS, PERDÃO!" Maria do Rosário Guerra
11 de abril de 2011
CONTRASTE
E VIESTE, Ó CRISTO, A ESTE MUNDO
DAR VERO TESTEMUNHO DO CORAÇÃO!
MAS PORQUÊ TANTO MAU CRISTÃO
NA SEARA DE TRIGO LOURO?
SE O HOMEM PERDE O TESOURO
DENTRE MILHENTOS OBREIROS?
(QUAIS LOBOS DENTRE CORDEIROS)
MEU DEUS! COMO PODE ISTO SUCEDER?
DAI-ME FORÇAS PARA FICAR DO VOSSO LADO!
SÓ A VOSSA PRESENÇA ME CONSOLARÁ.
LIBERTAI-ME DA IRRITAÇÃO DE ESPÍRITO.
DAI-ME A VISÃO DA REALIDADE
E NÃO ME JULGUEIS COM IMPIEDADE!
INCUTI O ÂNIMO CONTRA A FALSIDADE
E MOSTRAI-ME O JARDIM DA VERDADE,
ONDE SÓ A PUREZA DAS FLORES
NA EXALAÇÃO DOS SEUS ODORES
ME FARÃO ESQUECER TANTA MALDADE!
PORQUÊ TANTO VIESTE A SOFRER
Ó QUERIDO JESUS REDENTOR?
De Maria do Rosário Guerra
PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO
Evangelho segundo São João 8,1-11 Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele Segunda-feira, 11 de Abril de 2011. SANTO DO DIA: Santa Gemma Galgani; São Barsanófio; Santo Estanislau, Bispo e mártir Primeira Leitura: Daniel 13,1-9.15-17.19-30.33-62 ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Leitura da Profecia de Daniel: Naqueles dias: 1Na Balilônia vivia um homem chamado Joaquim. 2Estava casado com uma mulher chamada Susana, filha de Helcias, que era muito bonita e temente a Deus. 3Também os pais dela eram pessoas justas e tinham educado a filha de acordo com a lei de Moisés. 4Joaquim era muito rico e possuía um pomar junto à sua casa. Muitos judeus costumavam visitá-lo, pois era o mais respeitado de todos. 5Ora, naquele ano, tinham sido nomeados juízes dois anciãos do povo, a respeito dos quais o Senhor havia dito: 'Da Babilônia brotou a maldade de anciãos-juízes, que passavam por condutores do povo.' 6Eles freqüentavam a casa de Joaquim, e todos os que tinham alguma questão se dirigiam a eles. 7Ora, pelo meio-dia, quando o povo se dispersava, Susana costumava entrar e passear no pomar de seu marido. 8Os dois anciãos viam-na todos os dias entrar e passear, e acabaram por se apaixonar por ela. 9Ficaram desnorteados, a ponto de desviarem os olhos para não olharem para o céu, e se esqueceram dos seus justos julgamentos. 15Assim, enquanto os dois estavam à espera de uma ocasião favorável, certo dia, Susana entrou no pomar como de costume, acompanhada apenas por duas empregadas. E sentiu vontade de tomar banho, por causa do calor. 16Não havia ali ninguém, exceto os dois velhos que estavam escondidos, e a espreitavam. 17Então ela disse às empregadas: 'Por favor, ide buscar-me óleo e perfumes e trancai as portas do pomar, para que eu possa tomar banho'. 19Apenas as empregadas tinham saído, os dois velhos levantaram-se e correram para Susana, dizendo: 20'Olha, as portas do pomar estão trancadas e ninguém nos está vendo. Estamos apaixonados por ti: concorda conosco e entrega-te a nós! 21Caso contrário, deporemos contra ti, que um moço esteve aqui, e que foi por isso que mandaste embora as empregadas'. 22Gemeu Susana, dizendo: 'Estou cercada de todos os lados! Se eu fizer isto, espera-me a morte; e, se não o fizer, também não escaparei das vossas mãos; 23mas é melhor para mim, não o fazendo, cair nas vossas mãos do que pecar diante do Senhor!' 24Então ela pôs-se a gritar em alta voz, mas também os dois velhos gritaram contra ela. 25Um deles correu para as portas do pomar e as abriu. 26As pessoas da casa ouviram a gritaria no pomar e precipitaram-se pela porta do fundo, para ver o que estava acontecendo, 27Quando os velhos apresentaram sua versão dos fatos, os empregados ficaram muito constrangidos, porque jamais se dissera coisa semelhante a respeito de Susana. 28No dia seguinte, o povo veio reunir-se em casa de Joaquim, seu marido. Os dois anciãos vieram também, com a intenção criminosa de conseguir sua condenação à morte. Por isso, assim falaram ao povo reunido: 29'Mandai chamar Susana, filha de Helcias, mulher de Joaquim'! E foram chamá-la. 30Ela compareceu em companhia dos pais, dos filhos e de todos os seus parentes. 33Os que estavam com ela e todos os que a viam, choravam. 34Os dois velhos levantaram-se no meio do povo e puseram as mãos sobre a cabeça de Susana. 35Ela, entre lágrimas, olhou para o céu, pois seu coração tinha confiança no Senhor. 36Entretanto, os dois anciãos deram este depoimento: 'Enquanto estávamos passeando a sós no pomar, esta mulher entrou com duas empregadas. Depois, fechou as portas do pomar e mandou as servas embora. 37Então, veio ter com ela um moço que estava escondido, e com ela se deitou. 38Nós, que estávamos num canto do pomar, vimos esta infâmia. Corremos para eles e os surpreendemos juntos. 39Quanto ao jovem, não conseguimos agarrá-lo, porque era mais forte do que nós e, abrindo as portas, fugiu. 40A ela, porém, agarramos, e perguntamos quem era aquele moço. Ela, porém, não quis dizer. Disto nós somos testemunhas'. 41A assembléia acreditou neles, pois eram anciãos do povo e juízes. E condenaram Susana à morte. 42Susana, porém, chorando, disse em voz alta: 'Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! 43Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!' 44O Senhor escutou sua voz. 45Enquanto a levavam para a execução, Deus excitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. 46E ele clamou em alta voz: 'Sou inocente do sangue desta mulher!' 47Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: 'Que palavra é esta, que acabas de dizer?' 48De pé, no meio deles, Daniel respondeu: 'Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, vós condenais uma filha de Israel? 49Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!' 50Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: 'Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice.' 51Falou então Daniel: 'Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os julgarei.' 52Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe disse: 'Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas habituado a praticar. 53Fazias julgamentos injustos, condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: 'Tu não farás morrer o inocente e o justo!' 54Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?' Ele respondeu: 'É sombra de uma aroeira.' 55Daniel replicou 'Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!' 56Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro: 'Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. 57Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniqüidade. 58Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?' Ele respondeu: 'Debaixo de uma azinheira.' 59Daniel retrucou: 'Também tu mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!' 60Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. 61E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o próximo. 62E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente. - Palavra do Senhor. - Graças a Deus::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Salmo 22 O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. R: Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 8,1-11 Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João: Naquele tempo: 1Jesus foi para o monte das Oliveiras. 2De madrugada, voltou de novo ao Templo. Todo o povo se reuniu em volta dele. Sentando-se, começou a ensiná-los. 3Entretanto, os mestres da Lei e os fariseus trouxeram uma mulher surpreendida em adultério. Colocando-a no meio deles, 4disseram a Jesus: 'Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. 5Moisés na Lei mandou apedrejar tais mulheres. Que dizes tu?' 6Perguntavam isso para experimentar Jesus e para terem motivo de o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, começou a escrever com o dedo no chão. 7Como persistissem em interrogá-lo, Jesus ergueu-se e disse: 'Quem dentre vós não tiver pecado, seja o primeiro a atirar-lhe uma pedra.' 8E tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão. 9E eles, ouvindo o que Jesus falou, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos; e Jesus ficou sozinho, com a mulher que estava lá, no meio do povo. 10Então Jesus se levantou e disse: 'Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou ?' 11Ela respondeu: 'Ninguém, Senhor.' Então Jesus lhe disse:'Eu também não te condeno. Podes ir, e de agora em diante não peques mais.' - Palavra da Salvação. - Glória a Vós, Senhor. :::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: Comentário ao Evangelho do dia feito por Santo Agostinho (354-430), bispo de Hipona (Norte de África) e doutor da Igreja Sermão 13 «Também Eu não te condeno» Há um salmo que diz: «Deixai-vos instruir, juízes da terra!» (Sl 2,10). Os que julgam a terra são os reis, os governantes, os príncipes, os juízes propriamente ditos. [...] Que eles se instruam, porque se trata da terra que julga a terra, mas ela deve temer Aquele que está no céu. Eles julgam os seus iguais: o homem julga um homem, o mortal, um mortal, o pecador, um pecador. Se Nosso Senhor fizesse ressoar, no meio desses juízes, esta sentença divina: «Que o primeiro que estiver sem pecado, atire a primeira pedra», não começariam a tremer todos aqueles que julgam a terra? Aos fariseus que, para O tentar, Lhe tinham trazido uma mulher surpreendida em adultério [...], Jesus disse: «Vós quereis lapidar esta mulher como está prescrito na Lei. Pois bem, que aquele de vós que estiver sem pecado lhe atire a primeira pedra». Enquanto O questionavam, escrevia na terra, para «instruir a terra»; mas, quando lhes deu esta resposta, levantou os olhos, «olhou para a terra e ela estremeceu» [Sl 104 (103), 32]. Os fariseus, confusos e a tremer, vão-se embora, um após outro. [...] A pecadora ficou só com o Salvador: a doente com o médico, a grande miséria com a grande misericórdia. Olhando para esta mulher, Jesus diz-lhe: «Ninguém te condenou? ? Ninguém Senhor» [...] Mas ela permanece diante de um juiz que não tem pecado. «Ninguém te condenou? ? Ninguém Senhor, e, se Tu próprio não me condenares, estou em segurança». Silenciosamente, o Senhor responde a esta inquietação: «Também Eu não te condeno. [...] A voz da consciência impediu os acusadores de te punirem; a misericórdia incita-Me a vir em teu socorro». Meditai nestas verdades e «deixai-vos instruir, juízes da terra».
10 de abril de 2011
V DOMINGO DA QUARESMA
Comentário ao Evangelho do dia feito por São Pedro Crisólogo (406 ?-450), bispo de Ravena, Doutor da Igreja Sermão 64, PL 52, 379 (a partir da trad. da col. Ichtus, vol. 12, p. 279 rev.) «Então Jesus começou a chorar»...................................... «Ao ver Maria chorar, e os judeus que a acompanhavam a chorar também, Jesus suspirou profundamente e comoveu-Se». Maria chora, choram os judeus, o próprio Cristo chora. Crês tu que sentem todos a mesma tristeza? Maria, irmã do morto, chora porque não pôde conservar o seu irmão nem afastar a morte; por mais que estivesse convencida da ressurreição, a perda do seu único amparo e a ideia da sua cruel ausência, mais a tristeza da separação inevitável, fazem-na desfazer-se em lágrimas que ela não consegue suster. Por muito grande que seja a nossa fé, a implacável ideia da morte não pode deixar de tocar-nos e transtornar-nos; por isso, choravam também os judeus, porque se lembravam da sua condição mortal e desesperavam da eternidade. Nenhum mortal pode deixar de chorar perante a morte. Mas qual destas tristezas foi a de Cristo? Nenhuma? Então porque chora Ele, que dissera: «Lázaro morreu, [...] e Eu estou contente»? E eis que derrama lágrimas como os mortais Aquele que, ao mesmo tempo, derrama sobre eles uma vez mais o Espírito que dá a vida! Assim é o homem, irmãos, que tanto sob o efeito da alegria, como da tristeza, desata em lágrimas. Cristo não chorou por causa da desolação da morte, mas por causa da lembrança da alegria, Ele a cuja palavra, à Sua palavra, ressuscitarão os mortos para a vida eterna (Jo 12, 48). Como podia Cristo chorar por fraqueza humana, quando o Pai que está nos céus chora o filho pródigo, não quando ele sai de casa, mas quando regressa (Lc 15, 20)? É por isso que Ele permite que Lázaro morra, para que, ao ressuscitá-lo, se manifeste a Sua glória; permitiu que o Seu amigo descesse à mansão dos mortos para que Deus aparecesse e o resgatasse dos infernos
9 de abril de 2011
CAMINHOS DE CONVERSÃO
Ó Senhor amantíssimo,
ao ver-Vos pregado na cruz,
no madeiro de salvação,
sinto-me angustiada,
revejo-me envergonhada
perante tanta fraqueza,
face ao sofrimento suportado
em Ti, fonte de realeza!
Olho-Te e as forças vicejam.
retraio o olhar e a cobardia aflora.
Olho-me e as energias fraquejam!
Vejo o ganho e desvalorizo a perda.
Sinto pena de mim... e choro.
Como posso ser tão frágil!?
Ó Senhor,caminha comigo,
solta-me, faz-me ágil,
sede o meu terno abrigo,
imerge-me na Vida Nova,
insufla-me a jóia do tesouro
em que me Te fundiste
a fim de que de vontade assumida
qual facho cor do ouro,
seja por vós consumida
na fidelidade à vossa chamada!
Amen!
de Maria do Rosário Guerra
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