25 de outubro de 2010

MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI
PARA O DIA MISSIONÁRIO MUNDIAL 2010



A construção da comunhão eclesial é a chave da missão


Prezados irmãos e irmãs!

Com a celebração do Dia Missionário Mundial, o mês de Outubro oferece às Comunidades diocesanas e paroquiais, aos Institutos de Vida Consagrada, aos Movimentos Eclesiais, a todo o Povo de Deus, a ocasião para renovar o compromisso de anunciar o Evangelho e dar às actividades pastorais um ímpeto missionário mais amplo. Este encontro anual convida-nos a viver intensamente os percursos litúrgicos e catequéticos, caritativos e culturais, mediante os quais Jesus Cristo nos convoca à mesa da sua Palavra e da Eucaristia, para saborear o dom da sua Presença, formar-nos na sua escola e viver cada vez mais conscientemente unidos a Ele, Mestre e Senhor. É Ele mesmo quem nos diz: "Aquele que me ama será amado por meu Pai: Eu amá-lo-ei e manifestar-me-ei a ele" (Jo 14, 21). Só a partir deste encontro com o Amor de Deus, que muda a existência, podemos viver em comunhão com Ele e entre nós, e oferecer aos irmãos um testemunho credível, explicando a razão da nossa esperança (cf. 1 Pd 3, 15). Uma fé adulta, capaz de se confiar totalmente a Deus com atitude filial, alimentada pela oração, pela meditação da Palavra de Deus e pelo estudo das verdades da fé, é uma condição para poder promover um novo humanismo, fundamentado no Evangelho de Jesus.

Além disso, em Outubro, em muitos países retomam-se as várias actividades eclesiais depois da pausa de Verão, e a Igreja convida-nos a aprender de Maria, mediante a oração do Santo Rosário, a contemplar o desígnio de amor do Pai sobre a humanidade, para a amar como Ele a ama. Não é porventura este o sentido da missão?

Com efeito, o Pai chama-nos a ser filhos amados no seu Filho, o Amado, e a reconhecer-nos todos irmãos naquele que é Dom de Salvação para a humanidade dividida pela discórdia e pelo pecado, e Revelador do verdadeiro Rosto daquele Deus que "amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3, 16).

"Queremos ver Jesus" (Jo 12, 21), é o pedido que, no Evangelho de João, alguns gregos que chegaram a Jerusalém para a peregrinação pascal, dirigem ao Apóstolo Filipe. Ele ressoa também no nosso coração neste mês de Outubro, que nos recorda como o compromisso do anúncio evangélico compete a toda a Igreja, "missionária por sua própria natureza" (Ad gentes, 2), convidando-nos a tornarmo-nos promotores da novidade de vida, feita de relacionamentos autênticos, em comunidades fundadas no Evangelho. Numa sociedade multiétnica que experimenta cada vez mais formas preocupantes de solidão e de indiferença, os cristãos devem aprender a oferecer sinais de esperança e a tornar-se irmãos universais, cultivando os grandes ideais que transformam a história e, sem falsas ilusões nem medos inúteis, comprometer-se para fazer com que o planeta seja a casa de todos os povos.

Como os peregrinos gregos de há dois mil anos, também os homens do nosso tempo, talvez nem sempre conscientemente, pedem aos crentes não só que "falem" de Jesus, mas que "façam ver" Jesus, façam resplandecer o Rosto do Redentor em cada ângulo da terra diante das gerações do novo milénio e sobretudo diante dos jovens de cada continente, destinatários privilegiados e agentes do anúncio evangélico. Eles devem sentir que os cristãos levam a Palavra de Cristo porque Ele é a Verdade, porque n'Ele encontraram o sentido, a verdade para a sua vida.

Estas considerações remetem para o mandamento missionário que todos os baptizados e a Igreja inteira receberam, mas que não se pode realizar de maneira credível sem uma profunda conversão pessoal, comunitária e pastoral. De facto, a consciência da chamada a anunciar o Evangelho estimula não só cada fiel individualmente, mas todas as Comunidades diocesanas e paroquiais a uma renovação integral e a abrir-se cada vez mais à cooperação missionária entre as Igrejas, para promover o anúncio do Evangelho no coração de cada pessoa, de cada povo, cultura, raça, nacionalidade, em todas as latitudes. Esta consciência alimenta-se através da obra de Sacerdotes Fidei Donum, de Consagrados, de Catequistas, de Leigos missionários, numa busca constante de promover a comunhão eclesial, de modo que também o fenómeno da "interculturalidade" possa integrar-se num modelo de unidade, no qual o Evangelho seja fermento de liberdade e de progresso, fonte de fraternidade, de humildade e de paz (cf. Ad gentes, 8). De facto, a Igreja "é em Cristo como que sacramento, ou seja, sinal e instrumento da união íntima com Deus e da unidade de todo o género humano" (Lumen gentium, 1).

A comunhão eclesial nasce do encontro com o Filho de Deus, Jesus Cristo que, no anúncio da Igreja, alcança os homens e cria comunhão com Ele próprio e por conseguinte, com o Pai e com o Espírito Santo (cf. 1 Jo 1, 3). Cristo estabelece a nova relação entre o homem e Deus. "É Ele quem nos revela "que Deus é caridade" (1 Jo 4, 8) e, ao mesmo tempo, nos ensina que a lei fundamental da perfeição humana e, portanto, da transformação do mundo, é o mandamento novo do amor. Assim, aos que crêem no amor divino dá-lhes a certeza de que abrir o caminho do amor a todos os homens e instaurar a fraternidade universal não são coisas vãs" (Gaudium et spes, 38).

A Igreja torna-se "comunhão" a partir da Eucaristia, na qual Cristo, presente no pão e no vinho, com o seu sacrifício de amor edifica a Igreja como seu corpo, unindo-nos ao Deus uno e trino e entre nós (cf. 1 Cor 10, 16ss). Na Exortação apostólica Sacramentum caritatis escrevi: "não podemos reservar para nós o amor que celebramos neste sacramento: por sua natureza, pede para ser comunicado a todos. Aquilo de que o mundo tem necessidade é do amor de Deus, é de encontrar Cristo e acreditar n'Ele" (n. 84). Por esta razão a Eucaristia não é só fonte e ápice da vida da Igreja, mas também da sua missão: "Uma Igreja autenticamente eucarística é uma Igreja missionária" (Ibid.), capaz de levar todos à comunhão com Deus, anunciando com convicção: "o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também vós tenhais comunhão connosco" (1 Jo 1, 3).

Caríssimos, neste Dia Missionário Mundial no qual o olhar do coração se dilata sobre os imensos espaços da missão, sintamo-nos todos protagonistas do compromisso da Igreja de anunciar o Evangelho. O estímulo missionário foi sempre sinal de vitalidade para as nossas Igrejas (cf. Carta enc. Redemptoris missio, 2) e a sua cooperação é testemunho singular de unidade, de fraternidade e de solidariedade, que nos torna críveis anunciadores do Amor que salva!

Por conseguinte, renovo a todos o convite à oração e, não obstante as dificuldades económicas, ao compromisso da ajuda fraterna e concreta em apoio das jovens Igrejas. Este gesto de amor e de partilha, que o serviço precioso das Pontifícias Obras Missionárias, à qual manifesto a minha gratidão, providenciará à distribuição, apoiará a formação de sacerdotes, seminaristas e catequistas nas terras de missão mais distantes e encorajará as jovens comunidades eclesiais.

Na conclusão da mensagem anual para o Dia Missionário Mundial, desejo expressar, com particular afecto, o meu reconhecimento aos missionários e às missionárias, que testemunham nos lugares mais distantes e difíceis, muitas vezes com a vida, o advento do Reino de Deus. A eles, que representam as vanguardas do anúncio do Evangelho, vai a amizade, a proximidade e o apoio de cada crente. "Deus (que) ama quem doa com alegria" (2 Cor 9, 7) os encha de fervor espiritual e de alegria profunda.

Como o "sim" de Maria, cada resposta generosa da Comunidade eclesial ao convite divino ao amor dos irmãos suscitará uma nova maternidade apostólica e eclesial (cf. Gl 4, 4.19.26), que deixando-se surpreender pelo mistério de Deus amor, o qual "ao chegar a plenitude dos tempos, enviou o Seu Filho, nascido de mulher" (Gl 4, 4), dará confiança e audácia a novos apóstolos. Esta resposta tornará todos os crentes capazes de ser "jubilosos na esperança" (Rm 12, 12) ao realizar o projecto de Deus, que deseja "que todo o género humano constitua um só Povo de Deus, se congregue num só Corpo de Cristo, e se edifique num só templo do Espírito Santo" (Ad gentes, 7).

Vaticano, 6 de Fevereiro de 2010

22 de outubro de 2010

MORREU A ACTRIZ PORTUGUESA MARIANA REY MONTEIRO

Confirmação foi dada por fonte próxima da família. Actriz tinha 88 anos de idade

A actriz Mariana Rey Monteiro morreu esta quarta-feira, aos 88 anos, confirmou à Lusa fonte próxima da família.

Contactado pela Lusa, o actor Ruy de Carvalho disse que Mariana Rey Monteiro «tinha alguns problemas» de saúde, nomeadamente «de vista e artroses», motivo pelo qual «já estava afastada [do público] há algum tempo».

Ruy de Carvalho lamentou a perda de «uma grande senhora, uma grande actriz e uma grande amiga», que disse recordar «com muita saudade».

Mariana Rey Monteiro, natural de Lisboa e filha de Amélia Rey Colaço e de Robles Monteiro, estreou-se no Teatro Nacional, em 1946, na peça Antígona, de Sófocles.

Em 1962, recebeu o Óscar da Imprensa pela sua participação no filme «Um dia de vida».

Na televisão, tornou-se conhecida do grande público na série «Gente fina é outra coisa» e em novelas como «Vila Faia», «Cinzas», «Vidas de Sal» e «Roseira Brava».

O corpo de Mariana Rey Monteiro vai esta quinta-feira para a Igreja de Santos e na sexta para o Cemitério dos Prazeres, adiantou à Lusa a neta da actriz.

Segundo Mariana Lino Coelho, neta, Mariana Rey Monteiro estava em casa, em Lisboa, quando morreu, de «velhice».

21 de outubro de 2010

SANTA ISABEL DA UNGRIA-CATEQUESE DO SANTO PADRE

Quarta-feira, 20 de outubro de 2010, 12h18
Catequese de Bento XVI sobre Santa Isabel da Hungria
Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé
(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

Queridos irmãos e irmãs,

hoje desejo falar-vos de uma das mulheres da Idade média que suscitou grande admiração; trata-se de Santa Isabel da Hungria, conhecida também como Isabel de Turíngia.

Nasceu em 1207; os historiados têm divergências sobre o local. Seu pai era Andrea II, rico e poderoso rei da Hungria, o qual, para reforçar os laços políticos, havia casado com a condessa alemã Gertrude de Andechs-Merania, irmã de Santa Edwiges, que era mulher do duque de Slesia. Isabel viveu na Corte húngara somente os primeiros quatro anos de sua infância, juntamente com sua irmã e três irmãos. Amava esportes, música e dança; recitava com fidelidade as suas orações e já mostrava particular cuidado com os pobres, que ajudava com uma boa palavra ou com um gesto afetuoso.

A sua infância feliz foi bruscamente interrompida quando, da distante Turíngia, chegaram os cavaleiros para levá-la à sua nova sede na Alemanha central. Segundo os costumes daquele tempo, de fato, seu pai havia estabelecido que Isabel se tornasse princesa da Turíngia. O landgrave ou conde daquela região era um dos soberanos mais ricos e influentes da Europa no início do século XIII, e o seu castelo era centro de magnificência e cultura. Mas em meio às festas e aparente glória escondiam-se as ambições dos príncipes feudais, frequentemente em guerra entre si e em conflito com as autoridades reais e imperiais. Nesse contexto, o conde Hermann acolheu de bom grado o noivado entre seu filho Ludovico e a princesa húngara. Isabel parte da sua pátria com um rico dote e grande séquito, incluindo suas servas pessoais, duas das quais se tornam suas amigas fiéis até o fim. São elas que nos deixam preciosas informações sobre a infância e a vida da Santa.

Após uma longa viagem chegam a Eisenach, para seguir depois rumo à fortaleza de Wartburg, o portentoso castelo sobre a cidade. Ali clebrou-se o noivado entre Ludovico e Isabel. Nos anos seguintes, enquanto Ludovico aprendia as artes da cavalaria, Isabel e suas companheiras estudavam alemão, francês, latim, música, literatura e bordados. Apesar do fato de que o noivado houvesse sido decidido por motivos políticos, entre os dois jovens nasceu um amor sincero, animado pela fé e pelo desejo de cumprir a vontade de Deus, Com a idade de 18 anos, Ludovico, após a morte do pai, começou a reinar sobre a Turíngia. Isabel tornou-se, por isso, alvo de pesadas críticas, pois seu modo de comportar-se não correspondia à vida da corte. Dessa forma, a celebração do matrimônio não foi deslumbrante e as despesas com o banquete foram, em parte, dedicadas aos pobres. Na sua profunda sensibilidade, Isabel percebia as contradições entre a fé professada e a prática cristã. Não suportava os compromissos. Certa vez, entrando na igreja na festa da Assunção, tirou a coroa, colocou-a diante da cruz e permaneceu prostrada no chão com o rosto coberto. Quando sua sogra a reprovou por tal gesto, ela respondeu: "Como posso eu, criatura miserável, continuar a carregar uma coroa de dignidade terrena, quando vejo o meu Rei Jesus Cristo coroado de espinhos?". Como se comportava diante de Deus, do mesmo modo comportava-se com relação aos seus súditos. Entre os Ditos das quatro servas encontramos este testemunho: "Não consumia alimentos se primeiro não estivesse segura de que proviessem da propriedade e dos legítimos bens do marido. Enquanto se abstinha dos bens procurados ilicitamente, ocupava-se também em ressarcir aqueles que sofreram violência" (nn. 25 e 37). Um verdadeiro exemplo para todos aqueles que desempenham papel de guia: o exercício da autoridade, em todos os níveis, deve ser vivido como serviço à justiça e à caridade, na busca constante do bem comum.

Isabel praticava assiduamente as obras de misericórdia: dava de beber e comer a quem batia à sua porta, procurava vesti-los, pagava as dívidas, tomava cuidado dos enfermos e enterrava os mortos. Saindo de seu castelo, permanecia frequentemente com suas servas nas casas dos pobres, levando pão, carne, farinha e outros alimentos. Entreva os alimentos pessoalmente e controlava com atenção as roupas e as camas dos pobres. Esse comportamento foi levado ao seu marido, que não somente não se mostrou incomodado, mas respondeu aos acusadores: "Até que não me venda o castelo, estou contente!". Neste contexto encontra-se o milagre do pão transformado em rosas: enquanto Isabel andava pela estrada com o seu avental cheio de pães para os pobres, encontrou o marido que lhe perguntou o que ela estava carregando. Ela abriu o avental e, ao invés de pão, apareceram magníficas rosas. Esse símbolo de caridade está presente muitas vezes nas representações de Santa Isabel.

O seu matrimônio foi profundamente feliz: Isabel ajudava o cônjuge a elevar as suas qualidades humanas a nível sobrenatural, e ele, em troca, protegia a mulher na sua generosidade com relação aos pobres e nas suas práticas religiosas. Sempre mais admirado pela grande fé da esposa, Ludovico, referindo-se à sua atenção pelos pobres, lhe disse: "Querida Isabel, é Cristo que tu tendes limpado, alimentado e de quem tu tendes cuidado". Um claro testemunho de como a fé e o amor por Deus e pelo próximo reforçam a vida familiar e tornam ainda mais profunda a união matrimonial.

O jovem casal encontrou apoio espiritual nos Frades Menores, que, desde 1222, difundiram-se na Turíngia. Entre esses, Isabel escolheu frei Ruggero (Rüdiger) como diretor espiritual. Quando ele contou-lhe sobre o acontecimento da conversão do jovem e rico mercador Francisco de Assis, Isabel entusiasmou-se ulteriormente no seu caminho de vida cristã. A partir daquele momento, tornou-se ainda mais decidida no seguimento de Cristo pobre e crucificado, presente nos pobres. Também quando nasceu o primeiro filho, seguido depois de outras duas filhas, a nossa Santa não abandonou jamais suas obras de caridade. Ajudou também os Frades Menores a construir em Halberstadt um convento, do qual frei Ruggero tornou-se superior. A direção espiritual de Isabel passou, assim, a Corrado de Marburgo.

Uma dura prova foi a da despedida do marido, no final de junho de 1227, quando Ludovico IV associou-se à cruzada do Imperador Federico II, recordando á esposa que aquela era uma tradição para os soberanos da Turíngia. Isabel respondeu: "Não te deterei. Dei-me toda a Deus e agora devo dar também a ti". A febre, porém, dizimou as tropas e o próprio Ludovico ficou doente e morreu em Otranto, antes de embarcar, em setembro de 1227, com a idade de 27 anos. Isabel, ao saber da notícia, ficou tão entristecida que retirou-se em solidão, mas depois, fortificada pela oração e consolada pela esperança de revê-lo no Céu, recomeçou a interessar-se pelos afazeres do Reino. A esperava, todavia, uma outra prova: seu cunhado usurpou o governo da Turíngia, declarando-se verdadeiro herdeiro de Ludovico e acusando Isabel de ser uma mulher piedosa incompetente para governar. A jovem viúva, com os três filhos, foi expulsa do castelo de Wartburg e colocou-se na busca por um lugar onde refugiar-se. Somente duas das suas servas permaneceram-lhe próximas, acompanharam-na e confiaram as três crianças aos cuidados dos amigos de Ludovico. Peregrinado pelas cidades, Isabel trabalhava onde era acolhida, ajudava os doentes, fiava e costurava. Durante esse calvário suportado com grande fé, com paciência e dedicação a Deus, alguns parentes, que lhe permaneceram fiéis e consideravam ilegítimo o governo do cunhado, reabilitaram o seu nome. Assim Isabel, no início de 1228, poderia receber uma ajuda adequada para retirar-se ao castelo da família em Marburgo, onde habitava também o seu diretor espiritual Frei Corrado. Foi ele a referir ao Papa Gregório IX o seguinte fato: "Na Sexta-feira santa de 1228, colocadas as mãos sobre o altar na capela da sua cidade de Eisenach, onde havia acolhido os Frades Menores, na presença de alguns frades e familiares, Isabel renunciou à própria vontade e a todas as vaidades do mundo. Ela desejava renunciar também a todas as suas posses, mas eu a dissuadi por amor dos pobres. Pouco depois construiu um hospital , recolheu os doentes e inválidos e serviu à sua mesa os mais miseráveis e infelizes. Tendo eu reprovado-a por essas coisas, Isabel respondeu que dos pobres recebia uma graça especial e humildade" (Epistula magistri Conradi, 14-17).

Podemos perceber nessa afirmação uma certa experiência mística similar àquela vivida por São Francisco: o Pobrezinho de Assis declarou, de fato, no seu testamento, que, servindo aos leprosos, aquilo que antes era amargo transformava-se em doçura da alma e do corpo (Testamentum, 1-3). Isabel transcorreu os últimos três anos no hospital por ela fundado, servindo os doentes, vigiando com os moribundos. Buscava sempre desenvolver os serviços mais humildades e os trabalhos mais repugnantes. Ela tornou-se aquela que poderíamos chamar de mulher consagrada no meio do mundo (soror in saeculo) e formou, com outras amigas, vestidas em hábitos cinzas, uma comunidade religiosa. Não por acaso é patrona da Ordem Terceira Regular de São Francisco e da Ordem Franciscana Secular.

Em novembro de 1231, foi atingida por fortes febres. Quando a notícia de sua doença propagou-se, muitíssimas pessoas acorreram para vê-la. Após cerca de dez dias, pediu que as portas fossem fechadas, para permanecer sozinha com Deus. Na noite de 17 de novembro, adormeceu docemente no Senhor. Os testemunhos de sua santidade foram tantos e tais que, somente quatro anos mais tarde, o Papa Gregório IX proclamou-a santa e, no mesmo ano, foi consagrada a bela igreja construída em sua honra em Marburgo.

Queridos irmãos e irmãs, na figura de Santa Isabel vemos como a fé, a amizade com Cristo criam o senso de justiça, da igualdade entre todos, dos direitos dos outros e criam o amor, a caridade. E dessa caridade nasce a esperança, a certeza de que somos amados por Cristo e que o amor de Cristo nos espera e, assim, nos torna capazes de imitar a Cristo e ver Cristo nos outros. Santa Isabel convida-nos a redescobrir Cristo, a amá-Lo, a ter fé e assim encontrar a verdadeira justiça e amor, bem como a alegria de que um dia estaremos imersos no amor divino, na alegria da eternidade com Deus. Obrigado

Fonte: Canção Nova

18 de outubro de 2010

SÃO CHARBEL

São Charbel
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Charbel Makhlouf

Nascimento 1828 em Bkaakafra
Falecimento 24 de dezembro de 1898 em Annaya
Veneração por Igreja Católica
Beatificação 5 de dezembro de 1965, Vaticano por: Paulo VI
Canonização 9 de outubro de 1977, Vaticano por: Paulo VI
Festa litúrgica 24 de julho
Portal dos Santos

São Charbel Makhlouf é um santo.

Nasceu em 1828, numa pequena aldeia chamada Beka´Kafra, no Líbano. Desde sua infância se sentia atraído pelo Senhor. Gostava de rezar nas grutas, para satisfazer sua sede de Deus. Ao completar 23 anos de idade, percebeu que era o momento de se entregar a Deus como monge, na Ordem Libanesa Maronita. Deixou sua casa, sem se despedir nem mesmo da mãe. Não queria que eles sofressem com a dor da despedida. Mudou seu nome de Yússef (José) para Charbel, que foi um mártir do século II. Desse modo, esquecia o passado, morrendo para o mundo e vivendo para Deus. Fez os votos de pobreza, castidade e obediência.

Após seis anos de preparação, foi ordenado sacerdote e passou a viver no mosteiro de Annaya. Jamais se queixou da vida comunitária ou das incompreensões que sofria. Era profundamente humilde. Anos mais tarde pediu permissão para viver isolado, como ermitão, consagrado-se ao trabalho no campo, à oração e à penitência. No dia 16 de dezembro de 1898, o P. Charbel começou a Santa missa. Mas, ao recitar a prece "Pai da verdade, eis o Vosso Filho, vítima do vosso agrado! Aceitai-o", foi atacado pela paralisia. E começou a agonizar, sempre com os lábios em oração. Na noite do natal desse mesmo ano, deixou a vida terrena, e nasceu para o céu

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Lucas 10,1-9
Naquele tempo: 1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir
Segunda-feira, 18 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Lucas Evangelista
Primeira Leitura: Segunda carta a Timóteo 4,10-17b
Leitura da Segunda Carta de São Paulo a Timóteo:
Caríssimo: 10Demas me abandonou por amor deste mundo, e foi para Tessalônica. Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. 11Só Lucas está comigo. Toma contigo Marcos e traze-o, porque me é útil para o ministério. 12Mandei Tíquico a Éfeso. 13Quando vieres, traze contigo a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. 14Alexandre, o ferreiro, tem-me causado muito dano; o Senhor lhe pagará segundo as suas obras! 15Evita-o também tu, pois ele fez forte oposição às nossas palavras. 16Na minha primeira defesa, ninguém me assistiu; todos me abandonaram. Oxalá que não lhes seja levado em conta. 17Mas o Senhor esteve a meu lado e me deu f orças, ele fez com que a mensagem fosse anunciada por mim integralmente, e ouvida por todas as nações.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Salmo 144
Que vossas obras, ó Senhor, vos glorifiquem, e os vossos santos com louvores vos bendigam! Narrem a glória e o esplendor do vosso reino e saibam proclamar vosso poder!
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
Para espalhar vossos prodígios entre os homens e o fulgor de vosso reino esplendoroso. O vosso reino é um reino para sempre, 13bvosso poder, de geração em geração.
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!
É justo o Senhor em seus caminhos, é santo em toda obra que ele faz. Ele está perto da pessoa que o invoca, de todo aquele que o invoca lealmente.
R: Ah Senhor, vossos amigos anunciem vosso Reino glorioso!


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,1-9
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 1O Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: "A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias, e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: `A paz esteja nesta casa!' 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: `O Reino de Deus está próximo de vós'".
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

12 de outubro de 2010

SENHORA, QUE À TERRA DESCESTE!

Senhora de branco vestida
e descida à Serra d'Aire
que viste Tu, de desaire,
em tanta pedra ali nascida?

Agrestes... Bravias... Escaldantes...
Mas redentoras,
e purificadoras!
E que mais... ó Virgem Maria?

-Ó muito mais!...Muito mais!...

Três crianças luzentes como sol,
puras como cristal,
alegres como andorinhas,
frescas como água viva
cariciando avezinhas,
quais velas acesas no mundo
em noite de breu sem arrebol!

Elas, de Ti se enamoraram,
Elas, em Jesus se encalharam,
Elas , pelos pecadores, se deram,
Elas, vítimas do amor, morreram
entre fachos de amor profundo.
Só queriam salvar o mundo!

Os montes por lá ficando
sem cantares o gado amanhando,
as memórias perpectuando
os gritos alegres do "agarrando",
as merendas aos gados dando,
a flauta nos ecos flutuando,
os terços breves soando,
os gritos alegres cantando
pediam a Vossa descida à terra
onde o ódio e o frágil aferra!

Três flores chegaram ao jardim celeste,
Os sinos ficaram louvando quanto fizeste
Pela glória AO CÈU ERGUIDA.

Tua obra, ó Mãe querida,
seja por nós agradecida
na terra e santa morada.

Lúcia, Jacinta, Francisco...
dai-nos do vosso quinhão,
Tornai puro todo o coração
que conhece vossa fiel doação
e enaltece nossa vocação.
Amém.

Maria do Rosário Guerra

MENSAGEM DE FÁTIMA

Mensagem de Fátima
versão diplomática(*)


Primeira Parte

“A Virgem mostrou-nos– disseram os pastorinhos– um grande mar de fogo, que parecia estar debaixo da Terra. Imersos naquele fogo, havia demónios e outras almas, como se fossem brasas transparentes negras ou bronzeadas, com forma humana, que flutuavam no incêndio, arrastadas pelas chamas que saiam deles mesmos juntamente a nuvens de fumo, caindo por todas as partes, tal com caem as cinzas nos grandes incêndios, sem peso nem equilibro, entre gritos e gemidos de dor e de desespero que provocavam pânico e faziam tremer de medo. Os demónios reconheciam-se pelas formas horríveis e repugnantes de animais espantosos e desconhecidos, mas transparentes e negros. Esta visão durou um momento, graças à nossa boa Mãe do Céu, que antes nos tinha prevenido com a promessa de nos levar para o Céu (na primeira aparição), pois de contrário, creio que teríamos morrido de medo e de terror.”



Segunda Parte

A Virgem disse de seguida aos pastorinhos: “Vistes o inferno, onde caem as almas dos pobres pecadores. Para salvá-los, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração. Se fazerem o que Eu vos direi, muitas almas se salvarão e terão paz. A guerra está a ponto de acabar (trata-se da Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918); mas se não param de ofender a Deus, durante o pontificado de Pio Xi começará outra pior. Quando vires uma noite iluminada por uma luz desconhecida (Lúcia considerou que a “extraordinária” aurora boreal, na noite de 25 de Janeiro de 1938, era o signo de Deus para o início da guerra), sabei que é o grande signo que Deus dará para castigar o mundo pelos seus crimes, por meio da guerra, da fome e das perseguições à Igreja e ao Santo Padre. Para impedi-lo, virei a pedir a consagração da Rússia ao Meu Coração Imaculado e a Comunhão de Reparação nos primeiros sábados”. (Esta promessa de voltar cumpriu-se a 10 de Dezembro de 1925, quando a Virgem apareceu a Lúcia em Pontevedra, Espanha).

Se aceitarem os meus pedidos, a Rússia converter-se-á e haverá paz; se não é assim, espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja.

Os bons serão martirizados; o Santo Padre terá que sofrer muito, e várias nações serão destruídas. Finalmente, o Meu Coração Imaculado triunfará. O Santo Padre fará que a Rússia se consagre a Mim, a qual se converterá (foram cumpridas as condições para a consagração da Rússia e, consequentemente, para a sua conversão, tal como a Mãe de Deus pediu? Lúcia manifestou a opinião contrária. Deste modo, continuamos sofrendo as consequências do comunismo ateu, que nas mãos de Deus é um flagelo para castigar o mundo pelos seus pecados), e será concedido ao mundo um período de paz.” (Esta promessa é incondicional e, certamente, cumprir-se-á. Mas nós não conhecemos o dia em que dita promessa se realizará.)



Terceira Parte

“Não temas, querida pequena. É a Mãe de Deus que te fala e que te pede que faças pública a presente mensagem para o mundo inteiro. Procedendo assim, encontrarás fortes resistências. Escuta bem e presta atenção a isto que te digo.

Os Homens devem corrigir-se. Com humildes súplicas devem pedir perdão pelos pecados cometidos e que pudessem cometer. Tu desejas que dê um sinal para que cada um aceite as palavras que Eu digo, através de ti, ao género humano. Vistes o prodígio do Sol e todos, crentes, incrédulos, aldeãos, citadinos, sábios, jornalistas, laicos, sacerdotes, todos o viram. Agora proclama em Meu Nome:

Um grande castigo cairá sobre o género humano, não hoje nem amanhã, mas na segunda metade do século XX. Eu já o tinha revelado aos pequenos Melania e Maximino em “La Salette”, e hoje repito-te a ti, porque o género humano pecou e pisoteou o Dom que lhe tinham concedido. Em nenhum lugar do mundo há ordem, e Satanás reina sobre os mais altos postos, determinando a marcha das coisas. Ele, efectivamente, logrará introduzir-se até ao cume da Igreja. Ele logrará seduzir os espíritos dos grandes cientistas que inventam as armas, com as quais será possível destruir em poucos minutos grande parte da humanidade. Terá em seu poder os poderosos que governam os povos, e incitá-los-á a fabricar enormes quantidades destas armas. E se a humanidade não se opuser, estarei obrigada a deixar livre o braço de Meu Filho. Então ver-se-á que Deus castigará os homens com maior severidade, como não o tinha feito desde o Dilúvio.

Chegará o tempo dos tempos, o fim dos fins, se a humanidade não se converte; e se tudo continuar como agora, ou pior, se agravar muito mais, os grandes e os poderosos padecerão junto aos pequenos e aos débeis. Também para a Igreja chegará o tempo das suas maiores provas. Cardeais opor-se-ão a cardeais, e bispos a bispos. satanás caminhará por entre as suas fileiras, e em Roma haverá mudanças. O que está podre cairá e o que cair não se levantará jamais. A Igreja será ofuscada, e o mundo transtornado pelo terror. Tempo chegará em que nenhum rei, imperador, cardeal ou bispo, esperará Aquele que, sem embargo, virá, mas para castigar segundo os desígnios de Meu Pai.

Uma grande guerra desencadear-se-á na segunda metade do século XX. Fumo e fogo cairão do Céu, as águas dos oceanos tornar-se-ão vapor e a espuma elevar-se-á revolvendo e inundando tudo. Milhões e milhões de Homens perecerão de hora em hora. Aqueles que fiquem com vida envejarão aos mortos. Para qualquer sítio onde se dirija o olhar haverá angústia, miséria e ruínas, e em todos os países.

Vês? O tempo aproxima-se cada vez mais, e o abismo engrandece-se sem esperança. Os bons perecerão com aos maus, os grandes com os pequenos; os príncipes da Igreja com os seus fiéis e os governantes com os seus povos. Haverá morte por todas as partes por causa dos erros cometidos pelos insensatos e os partidários de Satanás, o qual, só então, reinará sobre o mundo. Por fim, quando aqueles que sobreviverem a todo o evento estejam ainda com vida, proclamarão novamente a Deus e à Sua Glória, e o servirão como no tempo em que o mundo não era tão perverso.

Vê, minha pequena, e proclama-o! Eu, para isso, estarei sempre a teu lado para ajudar-te.”



Um pensamento... para meditar:

Quando a mensagem foi recebida, em 1917, ninguém poderia pensar todavia na bomba atómica, nas suas consequências e em todas aquelas outras energias que, “durante poucas horas poderiam destruir toda a humanidade”. Isto é suficiente para demonstrar a autenticidade da mensagem, e deveria também fazer-nos reflectir sobre tudo quanto foi dito e recomendado pela Virgem. Ela é Mãe, e como tal, quer preservar-nos de todo o mal, tanto espiritual como moral ou físico.

11 de outubro de 2010

HINO DOS PASTORINHOS

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Lucas 11,29-32
Naquele tempo: 29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: 'Esta geração é uma geração má.
Segunda-feira, 11 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Gomário, Confessor
Primeira Leitura: Gálatas 4,22-24.26-27.31-5,1
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 22Com efeito, está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava e outro da livre. 23Mas o filho da escrava nasceu segundo a carne, e o filho da livre nasceu em virtude da promessa. 24Esses fatos têm um sentido alegórico, pois essas mulheres representam as duas alianças: a primeira, Hagar, vem do monte Sinai; ela gera filhos para a escravidão. 26Porém, a Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe. 27Pois está escrito: 'Rejubila, estéril, que não dás à luz, prorrompe em gritos de alegria, tu que não sentes as dores do parto, porque os filhos da mulher abandonada são mais numerosos do que os da mulher preferida'. 31Portanto, irmãos, não somos filhos de uma escrava; somos filhos da mulher livre. 5,1É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai pois firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo 112
Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Quem pode comparar-se ao nosso Deus, que se inclina para olhar o céu e a terra? Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho.
R: Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre! Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia



Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,29-32
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 29Quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: 'Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor

10 de outubro de 2010

NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA

Origem: Wikipédia

Nossa Senhora da Conceição Aparecida

Imagem de Nossa Senhora Aparecida.
Nossa Senhora de Aparecida
Instituição da Festa 1980
Venerada pela Igreja Católica
Festa Litúrgica 12 de outubro


Nossa Senhora da Imaculada Conceição Aparecida é um título católico dedicado a Maria, mãe de Jesus de Nazaré. O seu santuário localiza-se em Aparecida, no estado de São Paulo, e a sua festa é comemorada anualmente em 12 de outubro. Nossa Senhora Aparecida é a padroeira dos Católicos do Brasil.


História
Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida (anterior a 1743) e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma. A história foi primeiramente registrada pelo Padre José Alves Vilela em 1743 e pelo Padre João de Morais e Aguiar em 1757, registro que se encontra no Primeiro Livro de Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá.

A Pescaria Milagrosa
A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12 de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.

Início da Devoção
Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.

A primeira Capela
Por volta de 1734, o vigário de Guaratinguetá construiu uma capela no alto do morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de julho de 1745.

Visita de Dom Pedro I
Em 20 de abril de 1822, em viagem pelo Vale do Paraíba, Dom Pedro I e sua comitiva visitaram a capela e a imagem.

Primeira Igreja (Basílica Velha)
Em 1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (a atual Basílica Velha) para acomodar e receber os fiéis que aumentavam significadamente, sendo solenemente inaugurada e benzida em 8 de dezembro de 1888.

Coroa de Ouro e o Manto Azul
Em 6 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e ofertou à santa, em pagamento de uma promessa (feita em sua primeira visita, em 08 de dezembro de 1868), uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com um manto azul, ricamente adornado.

Chegada dos Missionários Redentoristas
Em 28 de outubro de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da imagem para rezar com a Senhora "Aparecida" das águas.

Coroação da Imagem

A coroa doada pela Princesa Isabel.A 8 de setembro de 1904, a imagem foi coroada com a riquíssima coroa doada pela Princesa Isabel e portando o manto anil, bordado em ouro e pedrarias, símbolos de sua realeza e patrono. A celebração solene foi dirigida por D. José Camargo Barros, com a presença do Núncio Apostólico, muitos bispos, o Presidente da República Rodrigues Alves e numeroso povo. Depois da coroação o Santo Padre concedeu ao santuário de Aparecida mais outros favores: Ofício e missa própria de Nossa Senhora Aparecida, e indulgências para os romeiros que vêm em peregrinação ao Santuário.

Instalação da Basílica
No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor, sagrada a 5 de setembro de 1909 e recebendo os ossos de são Vicente Mártir, trazidos de Roma com permissão do Papa.

Município de Aparecida - SP
Em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município, vindo a se chamar Aparecida, em homenagem a Nossa Senhora, que fora responsável pela criação da cidade.

A Rainha e Padroeira do Brasil
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha do Brasil e sua Padroeira Oficial em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, sendo coroada. Pela Lei nº 6.802 de 30 de junho de 1.980, foi decretado oficialmente feriado no dia 12 de outubro, dedicando este dia a devoção. Também nesta Lei, a República Federativa do Brasil reconhece oficialmente Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.

Rosa de Ouro
Em 1967, ao completar-se 250 anos da devoção, o papa Paulo VI ofereceu ao Santuário a “Rosa de Ouro”, reconhecendo a importância da santa devoção.

O maior Santúario Mariano do mundo
Em 4 de julho de 1980 o papa João Paulo II, em sua histórica visita ao Brasil, consagrou a Basílica Nova de Nossa Senhora Aparecida, o maior santuário mariano do mundo, em solene missa celebrada, revigorando a devoção à Santa Maria, Mãe de Deus e sagrando solenemente aquele grandioso monumento construído com o carinho e devoção do povo brasileiro.

Centenário da Coroação
No mês de maio de 2004 o papa João Paulo II concedeu indulgências aos devotos de Nossa Senhora Aparecida, por ocasião das comemorações do centenário da coroação da imagem e proclamação de Nossa Senhora como Padroeira do Brasil. Após um concurso nacional, devotos e autoridades eclesiais elegeram a Coroa do Centenário, que marcaria as festividades do jubileu de coroação realizado naquele ano.

Descrição da imagem

A imagem, tal como se encontra no interior da Catedral.A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.

A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.

Em 1978, após sofrer um atentado que a reduziu a quase duzentos fragmentos, foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi (à época diretor do Museu de Arte de São Paulo (MASP), que a examinou, juntamente com o dr. João Marinho, colecionador de imagens sacras brasileiras. Foi então totalmente restaurada, no MASP, pelas mãos da artista plástica Maria Helena Chartuni.

Embora não seja possível determinar o autor ou a data da confecção da imagem, através de estudos comparativos concluiu-se que ela pode ser atribuída a um discípulo do monge beneditino frei Agostinho da Piedade, ou, segundo Silva-Nigra e Lachenmayer, a um do seu irmão de Ordem, frei Agostinho de Jesus. Apontam para esses mestres as seguintes características:

forma sorridente dos lábios;
queixo encastoado, tendo, ao centro, uma covinha;
penteado e flores nos cabelos em relevo;
broche de três pérolas na testa; e
porte corporal empinado para trás.


Primeiros Milagres


Milagre das Velas
Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre conhecido de Nossa Senhora, ocorrido mais provavelmente em 1733.

Caem as Correntes
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pela igreja onde se encontrava a imagem, pede ao feitor permissão para rezar. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha diante de Nossa Senhora Aparecida e reza fervorosamente. Durante a oração, as correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.

Cavaleiro e a Marca da Ferradura
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Logo na escadaria, a pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escada da igreja (Basílica Velha), vindo a derrubar o cavaleiro de seu cavalo, após o fato, a marca da ferradura ficou cravada da pedra. O cavaleiro arrependido, pediu perdão e se tornou devoto.

A menina cega
Mãe e filha caminhavam às margens do Rio Paraíba do Sul, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" Basílica Velha. Daquele momento em diante, a menina começa a enxergar.

O Menino no Rio
O pai e o filho foram pescar. Durante a pescaria, a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio. O menino não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pediu a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De repente o corpo do menino parou de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continuava, e o pai salvou o menino.

O Homem e a Onça
Um homem estava voltando para sua casa, quando de repente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o homem pediu desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, e a onça virou e foi embora.

Coroa comemorativa

Catedral basílica de Nossa Senhora Aparecida, Brasil.Para celebrar o centenário da Coroação da Imagem da Padroeira do Brasil, a Associação de Joalheiros e Relojoeiros do Noroeste Paulista (Ajoresp), com apoio técnico do Sebrae (São Paulo), promoveu um Concurso Nacional de Design, visando selecionar uma nova Coroa comemorativa do evento.

O Júri Institucional do evento selecionou, por consenso, o projeto da designer Lena Garrido, em parceria com a designer Débora Camisasca, de Belo Horizonte (Minas Gerais). A nova peça foi confeccionada em ouro e pedras preciosas especialmente para a solenidade do Centenário da Coroação de Nossa Senhora Aparecida, no dia 8 de setembro de 2004

HINO DA NOVENA EM HONRA DE NOSSA SENHORA APARECIDA

HINO DE NOSSA SENHORA DA APARECIDA

Hino : Diocese 80 anos

Autor: Letra Osvaldo Soares -
Música: Damásio Vieira Neto
Arranjo: José Maurílio da Rocha
Regência: Anna Maria Pollotto
Coral da Basílica Menor de N. Sra. da Conceição Aparecida
São José do Rio Preto (SP)

Em mil novecentos e vinte e nove,
vinte e cinco de janeiro, belo dia,
os anjos cantavam mil louvores
e São José do Rio Preto sorria.
Sob o manto protetor do Padroeiro,
Imaculado Coração de Maria,
para grande ardor missionário
a nossa Diocese crescia.

Rejubilemos, ó Pai, hoje e sempre.
Que toda Igreja cante tua Glória,
para Celebrar, com Jesus, José e Maria,
oitenta anos de fé e história.

"É preciso que eu Evangelize",
"Para que Ele Reine" de verdade.
"Que Todos sejam Um" no Senhor,
pedras vivas da Comunidade.
Obedecemos a Jesus que nos pede:
vão e se tornem discípulos meus,
levando aos povos, por toda a terra,
o Evangelho, Palavra de Deus.

Fez-se o povo, Igreja-família,
que se pôs a caminho, em missão,
promovendo partilha e justiça,
no resgate de outros irmãos,
que Dom Paulo, nosso quarto Bispo,
avance com a Diocese sempre unida,
com novo sopro do Espírito Santo:
"Para o serviço à Vida".

SÍNODO DOS BISPOS PARA O ORIENTE MÉDIO EM ROMA

Sexta-feira, 08 de outubro de 2010, 10h59
Preparativos do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio em Roma
Thaysi Santos
Canção Nova Notícias, Terra Santa

Começa na próxima quinta-feira, 14, o Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio em Roma. Uma ocasião de debate e reflexão sobre os problemas dos cristãos naquela região do mundo.


São sete as igrejas que vão participar da Assembléia Especial do Sínodo dos Bispos para o Oriente Médio. A Igreja Latina, a Maronita, a melquita, siríocatólica, católica-copta, católica armênia e caldéia. Igrejas que nascem no Oriente Médio e agora se encontram em todo o mundo em meio a desafios e esperanças.

Em 15 dias, os padres sinodais terão de lidar com todos os problemas do Oriente Médio, a começar do Iraque, Egito, Chipre, Turquia, Israel e Territórios Ocupados. É um imenso mundo, uma realidade geo-política, extremamente complexa e diversificada.

Realidades, culturas e ritos diversos, ligados a uma única raiz: "Todas as Igrejas Católicas do Oriente Médio, assim como cada comunidade cristã no mundo, datam do início da Igreja Cristã de Jerusalém, unidos pelo Espírito Santo no dia de Pentecostes ..." O Instrumentum Laboris do Sínodo também fala da maravilhosa trama de evangelização contada pelos Atos dos Apóstolos.

Frei Frédéric Manns, da Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém, recoda que "a Igreja nasceu aqui no dia de Pentecostes". "Primeiro, precisamos lembrar que Pentecostes é uma festa judaica, a festa de Shavuot. Os profetas anunciaram uma nova aliança: 'Eu vos darei um coração novo. Colocarei em vos um espírito novo e conhecerão a Deus. E esta nova aliança anunciada pelos profetas encontra a sua realização no dia de Pentecostes, porque Deus dá a seu povo um novo espírito é o espírito que vem sobre os apóstolos e que transforma a comunidade primitiva, que estava amedrontada, que tinha medo dos hebreus, que estava fechada no Cenáculo... a transforma num povo que não tem mais medo de anunciar Cristo morto e ressuscitou a todos", explica.

A vida da Igreja tem "desenvolvido ao longo dos séculos seus três pilares: fé, rito e comunhão. Cada um em suas diferentes tradições e culturas. Por que a beleza de cada igreja está em sua comunhão e diversidade de expressão.

"Desde o início, a Igreja respeita os diferentes estilos e respeita as diferentes culturas, isso é muito importante. Ela nunca colocou todas juntas, não... unidade não significa uniformidade. A unidade é estar de acordo sobre o essencial, estar de acordo sobre o Kerigma. Tentamos manter a identidade cristã em meio ao povo judeu, entre os povos muçulmanos, onde somos dispersos porque somos uma pequena igreja, em diáspora, ainda que sejamos sempre o coração do cristianismo. Se mantivermos esta mensagem, acho que nada está perdido. Permanece a esperança para nós", ressaltou Frei Frédéric Manns.

De Roma partirão os novos rumos para o cristianismo na Terra Santa. As principais instituições da Igreja Católica aqui: a Custódia Franciscana, o Patriarcado Latino e a Nunciatura Apostólica pedem aos fiéis do mundo inteiro para que rezem pelo bom êxito da Assembléia, que será decisiva na vida dos cristãos que hoje vivem no Oriente Médio.

É necessário, portanto, reforçar a comunhão em todos os níveis: dentro de cada Igreja Católica Oriental, entre todas as Igrejas Católicas e com as outras Igrejas cristãs. Ao mesmo tempo, fortificar o testemunho aos judeus, muçulmanos e outros crentes ou não crentes. E é no meio desta desafios religiosos e culturais, entre guerras e conflitos, que os cristãos vivem há mais de 2.000 anos.

"O próprio Jesus disse: 'Não temais pequeno rebalho'. Não é a quantidade que importa é a qualidade, é manter a 'identidade cristã', apresentando Jesus, presente no único mandamento do amor, amar a Deus com todo seu coração e com toda tua alma e com toda sua força...", concluiu Frei Frédéric Manns.

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SENHORA DA APARECIDA, ROGAI POR NÓS

PENSAMENTO PARA O MÊS DE OUTUBRO

NO OLHAR DE MARIA,
COM JESUS NO CAMINHO
DA FÉ E DO AMOR

8 de outubro de 2010

BEATA ANA MARIA TAIGI

Beata Ana Maria Taigi


Comemoração Litúrgica: 09 de junho. Também nesta data: Bem-Aventurado José de Anchieta; santos: Ricardo e Diana


Guia geral Por data Corpos Incorruptos



Talvez não houve em toda Roma, durante o século dezenove, uma mulher mais notável que Ana Maria Taigi, a abnegada e trabalhadora esposa de um criado e mãe exemplar de muitos filhos, que foi honrada com a particular estima de três sucessivos Pontífices e cuja pobre casa foi o centro de reunião para muitos altos personagens da Igreja e do Estado que buscavam sua intercessão, seu conselho e sua opinião, nas coisas de Deus.

Ana Maria Antonia Gesualda, nasceu em 29 de maio de 1769, em Siena, onde seu pai era boticário. A família perdeu seus bens e reduzida à pobreza, emigrou a Roma, onde os pais de Ana trabalharam no serviço doméstico nas casas particulares, enquanto que a jovem se internava em uma instituição que se encarregava de educar as crianças sem recursos. À idade de treze anos, Ana começou a ganhar o pão de seu trabalho. Durante algum tempo esteve empregada em uma fábrica de tecidos de seda e depois entrou ao serviço de uma nobre dama em seu palácio.

Ao converter-se em mulher, experimentou uma forte inclinação por vestidos ostentosos e o desejo de ser admirada, o que em ocasiões a pôs na orla do mal e se não caiu nos abismos do pecado, foi por seus bons princípios. Além disso, em 1790, quando tinha vinte e um anos, salvou-se das tentações ao casar-se com Domenico Taigi, um servidor do palácio Chigi. Ainda então continuavam atraindo-lhe as coisas do mundo, porém, pouco a pouco, a graça ia apossando-se de seu coração e sentiu remorsos de consciência que a impulsionaram a fazer uma confissão geral.

Seu primeiro intento de abrir o coração diante de um sacerdote, chocou-se com uma aridez negativa; porém, pela segunda tentativa, teve êxito. Encontrou o guia espiritual que necessitava em um frade servita, o padre Ângelo, que haveria de ser seu confessor durante muitos anos. O sacerdote se deu conta desde o início que estava tratando com uma alma eleita e ela, por sua parte, sempre considerou o momento em que conheceu o padre Ângelo como a hora da sua conversão. Desde aquele dia renunciou a todas as vaidades do mundo e contentou-se em vestir as roupas mais simples. Não voltou a tomar parte em diversões mundanas, a menos que seu esposo especialmente pedisse. Seu maior consolo e alegria encontrou na oração, e seu generoso desejo de submeter-se a mortificações externas, teve que ser moderado por seu confessor que adaptou-a aos limites em que não se afetasse os deveres de sua vida diária como ama da casa. Seu marido era um bom homem, porém de escassas luzes e muito impertinente; se bem que apreciasse as evidentes qualidades da esposa, nunca pode compreender os heróicos esforços de Ana por adquirir a santidade nem seus dons especiais. Ela sempre cumpria seus deveres cotidianos da casa com extraordinária entrega.

A família que Ana devia cuidar estava formada por seus sete filhos, dois dos quais morreram quando eram pequenos, seu marido e seus pais, que viviam com ela. Cada manhã, os reunia a todos para rezar; aos que podiam. Os levava para ouvir a missa e pela noite voltavam a reunir-se todos para escutar leituras espirituais e fazer as orações. Ana se preocupava, sobretudo, de vigiar a conduta das crianças.

Se diria que um trabalho doméstico tão excessivo tivesse monopolizado as energias de qualquer mulher; sem embargo, as obrigações familiares não a privavam de entregar-se a experiências místicas de grande altura. Para se ter uma idéia sobre isto, recorremos às memórias sobre a beata, escritas depois de sua morte pelo cardeal Pedicino, a quem conheceu por intermédio de seu confessor e com quem compartilhou, durante trinta anos a direção espiritual daquela alma eleita. Mui possivelmente, através do cardeal se deram a conhecer as excelsas virtudes e dons sobrenaturais da beata. Desde o momento de sua conversão, Deus a gratificou com maravilhosas intuições sobre seus desígnios com respeito aos perigos que ameaçavam a Igreja, sobre acontecimentos futuros e sobre os mistérios da fé. Estas coisas se revelaram a Ana em um "sol místico" que reverberava diante de seus olhos e em que viu também as iniqüidades que os homens cometiam continuamente contra Deus. Naquelas ocasiões sentia que era seu dever dar satisfações ao Senhor por aqueles agravos e oferecer-se como vítima. Por isso sofria Ana verdadeiramente agonias físicas e mentais quando se entregava à oração pela conversão de algum pecador endurecido. Com freqüência lia os pensamentos e adivinhava os motivos entre as pessoas que a visitavam e em conseqüência, podia ajudá-las de uma maneira que parecia sobrenatural. Entre as personalidades que estiveram relacionadas com ela, devem mencionar-se a São Vicente Strambi, a quem ela prognosticou a data exata de sua morte.

Nos primeiros anos depois de sua conversão, Ana Maria teve abundantes consolos espirituais e arroubamentos, porém, mais tarde, especialmente durante os últimos anos de sua vida, sofreu extensamente pelos ataques de Satanás. Estas provas, todavia, aos quebrantos de sua saúde e às murmurações e calúnias, lhe deram ocasião para mostrar resignação e suportou-as alegremente. Em 9 de junho de 1837 morreu, ao cabo de nove meses de agudos sofrimentos com a idade de sessenta anos.

Foi beatificada em 1920 e seu sepulcro se encontra em Roma, na Igreja de São Crisógono, dos padres Trinitários, em cuja ordem a beata era terceira. Seu corpo jaz em ataúde de cristal para que se possa contemplar seu corpo incorrupto.

ORAÇÃO
(Ditada pela Virgem durante um êxtase)

Prostrada a vossos pés, grande Rainha do céu, eu os venero com o mais profundo respeito e confesso que sois Filha de Deus Pai, Mãe do Verbo Divino, Esposa do Espírito Santo. Sois a tesoureira e a distribuidora das divinas misericórdias. Por isso os chamamos de Mãe da Divina Piedade. Eu me encontro em aflição e angústia. Dignai-vos mostrar-me que me amais de verdade. Os peço igualmente que rogueis com fervor à Santíssima Trindade para que nos conceda a graça de vencer sempre ao demônio, ao mundo e as más paixões; graça eficaz que santifica aos justos, converte aos pecadores, destruí as heresias, ilumina aos infiéis e conduz os judeus à verdadeira fé. Obtenha-nos que o mundo inteiro forme um só povo e uma só Igreja. Amém

PÁGINA DO ORIENTE

O OUTONO REPARADOR

O vento uiva e brama...
Faz revolto o rio,
Põe as folhas em rodopio.
As nuvens sem eira nem beira
galopam sem freio, em exaustão.
O quente, afaga o crispado frio...
a querer afogar o Verão.

Esperando o São Martinho
para vender o bom vinho
e terminar sua feira..
o Estio aguarda as colheitas,
esquece suas maleitas
no tempo inda quentinho.

Os dias colhem a bravura
de quantos fanam a dura
dos trabalhos que perduram
dos dias a "longo prazo".
Visível, a velha estação.
entre folhagem agridoce,
parece,por ora, enfurecida
com os muitos dissabores.

É que, a mãe natureza,
perdida dos seus amores
por causa de desamores,
deixou, ao tempo precoce,
terra queimada,enxofrada,
jazida de cinzas impudores
cerrando a áurea beleza
entre lutos arvoredos
dentre escuros medos.

E o Outono adverte
neste tom zangado,
que é preciso renovar
os ocos corações
massificá-los no amor,
que trará nova vida,
prepara a terra, quase inerte,
com novas criaturas...

Espalhando as sementes
vivas e prementes:
da bondade, amizade,
do belo e fraternidade!


E Deus fala por Suas humildes criaturas,
indefesas, silenciosas, respirando canduras
numa doação de misturas
multicores e de " stop" odores...
Que só Amam ...
Que só Amam...
Que só Amam...


de Maria do Rosário Guerra

FALANDO COM MARIA

Ó Mãe querida de Jesus!
Ó Mãe perfeita do Sim!
Ó Arauto directo de Luz!,
Ó Mestra plena da Vida!
Que a Vossa Fé operosa
chameie fervorosa
no facho clarão divino,
a minha alma impiedosa!

Maria, Mãe de Deus,
Tesouro do mundo inteiro,
Templo granitico e sólido,
Sacrário materno primeiro
do Evangelho Timoneiro...

Graças a Ti,Maria,
fontral de cada dia,
a Trindade é adorada,
na Unidade glorificada!
Ó Maria, os anjos se alegram,
os demónios se pregam
dentre tições infernais,
o homem caído, o Céu revê
no Espírito Santo santificador,
no Jesus Redentor
no Pai Uno e Criador!

Santa Maria, minha Mãe,
Toma nos braços tua filha,
Dá-lhe um coração de partilha
que saboreie a alegria,
que renegue a tristeza,
antes fiel, simples, generoso,
humilde,sem rancor, amoroso.
Um coração perdoando a maldade,
um coração na dor, imolado
mas não idolatrado.
Que se dê, sem ser querido,
por um Jesus tão sofrido,
Ó Maria, Mãe dos ideais nobres,
Manhã, após a tormenta,
faz-me branca para subir contigo,
das febres loucas; sede a brisa
que liberta a carne dos tropeços
e a sacrificam ao divino Amor!
Maria, saiba como tu, no Senhor...
Esperar a ressurreição final
na alegria do canto final
o sabor da eternidade. Amem!
de Maria do Rosário Guerra



.

7 DE OUTUBRO.NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

6 de outubro de 2010

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Lucas 11,1-4
1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar ...
Quarta-feira, 6 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Bruno, Fundador da Ordem dos Cartuxos
Primeira Leitura - Gálatas 2,1-2.7-14
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 1Quatorze anos mais tarde, subi, de novo, a Jerusalém, com Barnabé, levando também Tito comigo. 2Fui lá, por causa de uma revelação. Expus-lhes o evangelho que tenho pregado entre os pagãos, o que fiz em particular aos líderes da Igreja, para não acontecer estivesse eu correndo em vão ou tivesse corrido em vão. 7Pelo contrário, viram que a evangelização dos pagãos foi confiada a mim, como a Pedro foi confiada a evangelização dos judeus. 8De fato, aquele que preparou Pedro para o apostolado entre os judeus preparou-me também a mim para o apostolado entre os pagãos. 9Reconhecendo a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, considerados as colunas da Igreja, deram-nos a mão, a mim e a Barnabé, como sinal de nossa comunhão recíproca. Assim ficou confirmado que nós iríamos aos pagãos e eles iriam aos judeus. 10O que nos recomendaram foi somente que nos lembrássemos dos pobres. E isso procurei fazer sempre, com toda a solicitude. 11Mas, quando Cefas chegou a Antioquia, opus-me a ele abertamente, pois ele merecia censura. 12Com efeito, antes que chegassem alguns da comunidade de Tiago, ele tomava refeição com os gentios. Mas, depois que eles chegaram, Cefas começou a esquivar-se e a afastar-se, por medo dos circuncidados. 13E os demais judeus acompanharam-no nessa dissimulação, a ponto de até Barnabé se deixar arrastar pela hipocrisia deles. 14Quando vi que não estavam procedendo direito, de acordo com a verdade do Evangelho, disse a Cefas, diante de todos: 'Se tu, que és judeu, vives como pagão e não como judeu, como podes obrigar os pagãos a viverem como judeus?

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus



Salmo 116
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia
Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
R: Ide, por todo o mundo, e a todos pregai o Evangelho / Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia


Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 11,1-4
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
1Um dia, Jesus estava rezando num certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: 'Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos.' 2Jesus respondeu: 'Quando rezardes, dizei: 'Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos, 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação'.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor





Comentário ao Evangelho do dia feito por Beata Teresa de Calcutá (1910-1997)
Fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Jesus, the Word to be spoken (a partir da trad. Jésus, celui qu'in invoque, Nouvelle Cité 1988, cap. 6)
«Jesus estava algures a orar»
Para chegarmos a santos, precisamos da humildade e da oração. Jesus ensinou-nos a orar; ensinou-nos igualmente a ser mansos e humildes de coração (Mt 11, 29). Nada disto nos aproveitará se não soubermos o que é o silêncio. A humildade e a oração aprofundar-se-ão na medida em que o ouvido, o espírito e a língua tiverem vivido no silêncio com Deus, pois é no silêncio do coração que Deus fala.

5 de outubro de 2010

COM JESUS NA HORA NONA COM SANTA FAUSTINA

= COM JESUS NA HORA NONA =
“Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte
da misericórdia. O vaso é a Imagem com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós”
“Por meio dessa Imagem concederei muitas graças às almas;
que toda alma tenha, por isso, acesso a ela” - (D. § 570)
I = ORAÇÃO DAS TRÊS HORAS DA TARDE - HORA DA MISERICÓRDIA
Esta “Oração” consiste em Via-Sacra, Terço da Misericórdia e Meditação da Paixão:
01 = CANTO AO ESPÍRITO SANTO
A nós descei Divina Luz.
A nós descei Divina Luz.
// Em nossas almas acendei
o amor, o amor de Jesus // - (bis
02 = ABERTURA DAS ORAÇÕES
2.1 = PERSIGNAR-SE
Pelo sinal da Santa Cruz - (na testa)
Livrai-nos Deus, nosso Senhor - (na boca)
Dos nossos inimigos - (no peito)
2.2 = SINAL DA CRUZ – (05 vezes em honra das 5 chagas de Nosso Redentor):
-(em honra das chagas das mãos)
-(em honra das chagas dos pés)
-(em honra das chagas da cabeça)
-(em honra das chagas das costas e do ombro)
-(em honra das chagas do lado e do coração de onde jorrou sangue e água como
fonte de Misericórdia para toda a humanidade)
03 = FORMULAÇÃO DAS INTENÇÕES - (gerais e particulares)
04 = ORAÇÕES - (Introdução livre, conforme inspiração - pelo Dirigente)
(A VIA-SACRA e o TERÇO, REZA-SE, preferencialmente, AJOELHADO, unindo-nos ao SACRIFÍCIO de JESUS)
4.1 = VIA-SACRA DA DIVINA MISERICÓRDIA
(as Estações podem ser cantadas por SOLISTA e as respostas por TODOS)
(ajoelhar-se durante a resposta: “tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro”, ou o tempo todo)
T = Eterno Pai, eu Vos ofereço a dolorosa Paixão de Jesus Cristo
em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
01 = Por sua condenação à morte,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
02 = Pela Cruz que Lhe foi posta sobre os ombros,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
03 = Pela Sua primeira queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
04 = Pelas lágrimas de Sua Mãe que veio ao seu encontro,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro. = 01 =
05 = Pelo seu cansaço atroz devido ao qual obrigaram um homem a ajudá-Lo,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
06 = Pela compaixão da mulher que enxugou o seu rosto ensanguentado,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
07 = Pela sua segunda queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
08 = Pelas palavras dirigidas às mulheres que dele se compadeciam,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
09 = Pela sua terceira queda,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
10 = Pela dor que sentiu, quando o seu Corpo foi despido,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
11 = Pela horrível perfuração dos pregos
que atravessaram as suas mãos e os seus pés,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
12 = Pela Água e Sangue emanados do seu Coração,
como fonte de todos os bens,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
13 = Pela lembrança de todos os tormentos de sua Mãe
quando O recebeu morto entre os braços,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
14 = Pela pedra que fechou o sepulcro,
R = tende Misericórdia de nós e do mundo inteiro.
T = Vós morrestes, Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e
abriu-se um mar de misericórdia para o mundo. Ó fonte de vida,
insondável misericórdia de Deus, envolvei o mundo todo e derramai-
Vos sobre nós. AMÉM. (Diário, § 1319)
4.2 = TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA
01 = No principio: “Pai Nosso...” “Ave Maria...” “Creio...” - (Símbolo Apostólico)
02 = Nas contas grandes: do “Pai Nosso”:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade
de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
03 = Nas contas pequenas das “Ave-Marias”:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
04 = Entre as dezenas, no lugar do “Glória ao Pai”:
Ó sangue e água que jorraste do Coração de Jesus
como fonte de Misericórdia para nós, eu confio em vós.
05 = No fim do terço (dizer ou cantar três vezes):
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.
= 02 =
4.3 = LOUVORES À DIVINA MISERICÓRDIA
O Amor de Deus é a flor – e a Misericórdia o fruto.
Que a alma que desconfia leia estes louvores da Misericórdia, e torne-se confiante.
Misericórdia Divina, que brota do seio do Pai, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, atributo máximo de Deus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mistério inefável, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte que brota do mistério da Santíssima Trindade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nenhuma mente nem angélica nem humana pode perscrutar, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, da qual provém toda a vida e felicidade, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, mais sublime do que os Céus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de milagres e prodígios, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que envolve o universo todo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desce ao mundo na Pessoa do Verbo Encarnado, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que brotou da chaga aberta do Coração de Jesus, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, encerrada no Coração de Jesus para nós
e sobretudo para os pecadores, eu confio em Vós
Misericórdia Divina, imperscrutável na instituição da Eucaristia, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na instituição da Santa Igreja, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, no sacramento do Santo batismo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na nossa justificação por Jesus Cristo, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha por toda a vida, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos envolve de modo particular na hora da morte, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos concede a vida imortal, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos acompanha em todos os momentos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos defende do fogo do inferno, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na conversão dos pecadores endurecidos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, enlevo para os anjos, inefável para os santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, insondável em todos os mistérios Divinos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que nos eleva de toda miséria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, fonte de nossa felicidade e alegria, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que do nada nos chama para a existência, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que abrange todas as obras das suas mãos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que coroa tudo que existe e que existirá, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, na qual todos somos imersos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, doce consolo para os corações atormentados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, única esperança dos desesperados, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, repouso dos corações, paz em meio ao terror, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, delícia e êxtase dos santos, eu confio em Vós.
Misericórdia Divina, que desperta a confiança onde não há esperança, eu confio em Vós.
OREMOS:
“Ó Deus Eterno, em quem a Misericórdia é insondável, e o tesouro da
compaixão é inesgotável, olhai propício para nós e multiplicai em nós a
vossa Misericórdia, para que não desesperemos nos momentos difíceis, nem
esmoreçamos, mas nos submetamos com grande confiança à Vossa Santa
Vontade, que é amor e a própria Misericórdia. Amém.”
= 03 =
II = NOVENÁRIO
1 = Novena Preparatória à Festa da Misericórdia - (específica / às 15 horas)
Esta Novena prepara a humanidade para receber as bênçãos da Festa da Divina
Misericórdia, conforme intenções indicadas por Nosso Senhor Jesus Cristo: cada dia é por
um grupo de almas que Ele quer acolher em Seu Sacratíssimo Coração, mas pode ser feita
em qualquer época para que Ele continue a derramar Sua Misericórdia sobre a humanidade:
: - : - : - : - : -: - PRIMEIRO DIA - : - : - : - : - : - :
Hoje traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e
mergulha-os no oceano da Minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na
amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos
perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa
infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos
deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito
Santo.
Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no
Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela
Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a
onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - SEGUNDO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha
insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão.
Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em
nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles
que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.
Eterno Pai, dirigi o olhar da Vossa Misericórdia para a porção eleita da
Vossa vinha: Para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da
Vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de Vosso Filho, no qual estão
encerradas, dai-lhes a força da Vossa luz, para que possam guiar os outros nos
caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da Vossa insondável
Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - TERCEIRO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da
minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela
gota de consolações em meio ao mar de amarguras.
Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a todas as graças
do tesouro da Vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do Vosso compassivo
Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor
inconcebível de que está inflamado o Vosso Coração para com o Pai Celestial.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do
Vosso Filho. Pela Sua dolorosa Paixão concedei-lhes a Vossa bênção e cercai-as da
vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas
com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a Vossa imensa Misericórdia,
por toda a eternidade. Amém.
= 04 =
- : - : - : - : - : -: - QUARTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais
pensei na Minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o Meu Coração.
Mergulha-os no mar da Minha Misericórdia.
Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do Vosso
compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da Vossa graça
os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da Vossa
Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do Vosso compassivo Coração.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos
conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho.
Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a
riqueza da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - QUINTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no
mar da Minha Misericórdia. Na Minha amarga Paixão dilaceravam o Meu Corpo e o
Meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se
as Minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a Minha Paixão.
Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles
que Vos pedem, aceitai na mansão do Vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos
separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do Vosso
compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da Vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que
esbanjaram os Vossos bens e abusaram das Vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus
erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do Vosso Filho e para a Sua amarga Paixão, que
suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que
também eles glorifiquem a Vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.
- : - : - : - : - : -: - SEXTO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas mansas e humildes, assim como as almas das criancinhas e
mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao Meu
Coração. Elas Me reconfortaram na Minha amarga Paixão da Minha agonia. Vi que no
futuro iriam velar junto aos Meus altares como anjos terrestres. Sobre elas derramo
torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a Minha graça; às almas
humildes favoreço com a Minha confiança.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de
coração", aceitai na morada do Vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das
criancinhas. Essas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como
um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm
morada permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e
misericórdia pelos séculos.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das
criancinhas, que estão encerradas na morada compassiva do Coração de Jesus. Essas almas são as
mais semelhantes a Vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o Vosso trono. Pai
de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas
almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à Vossa
Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
= 05 =
- : - : - : - : - : -: - SÉTIMO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a Minha
Misericórdia e mergulha-as na Minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais
sofreram por causa da Minha Paixão e penetraram mais profundamente no Meu
espírito. Elas são a imagem viva do Meu Coração compassivo. Estas almas brilharão
com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei
cada uma delas de maneira especial na hora da morte.
Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na morada do Vosso
compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da Vossa
Misericórdia. Essas almas potentes pela força poderosa do próprio Deus, avançam entre penas e
adversidades, confiando na Vossa Misericórdia. Essas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre
os seus ombros a humanidade inteira. Elas não serão julgadas severamente, mas a Vossa Misericórdia
as envolverá no momento da morte.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o Vosso maior
atributo, isto é, a Vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de
Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de alegria, cantam um cântico
de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a Vossa Misericórdia segundo a
esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse:
"As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as
defenderei na vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.
- : - : - : - : - : -: - OITAVO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no
abismo da Minha Misericórdia; que as torrentes do Meu Sangue refresquem o seu
ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha
Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da Minha Igreja todas
as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento,
incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas
à minha Justiça.
Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à
mansão do Vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que
no entanto devem dar reparação à Vossa Justiça. Que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do
Vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder
da Vossa Misericórdia.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão
encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, Vosso
Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a Sua santíssima alma, mostrai a Vossa
Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da Vossa Justiça; não olheis para elas de outra
forma senão através das Chagas de Jesus, Vosso diletíssimo Filho, porque nós cremos que a Vossa
bondade e Misericórdia são incomensuráveis Amém.
- : - : - : - : - : -: - NONO DIA - : - : - : - : - : - : -
Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas
almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. Foi da alma tíbia que a Minha Alma
sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este
cálice, se assim for a Vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é
recorrer a minha Misericórdia.
= 06 =
Ó compassivo Jesus, que sois a própria compaixão, trago à morada do Vosso compassivo
coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do Vosso amor puro estas almas frias que são
semelhantes a cadáveres e Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a força
da Vossa Misericórdia e atraí-as até o fogo do Vosso amor e concedei-lhes o amor Santo, porque Vós
tudo podeis.
Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração
compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do Vosso Filho e por
sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da Vossa Misericórdia.
Amém.
2 = Novena na Intenção de Pedir Graças de Convencimento ou de Conversão
(Diário, §§ 186, 187, 341)
Rezar, de coração contrito, repetindo 33 vezes seguidas, por dia, durante 09 dias a Oração:
“Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus
como fonte de misericórdia para nós, eu confio em Vós!”
3 = Novena na Intenção de Aplacar a Ira de Deus e Para Pedir Graças em Geral
(Diário, § 476)
Rezar, por 09 dias seguidos, o Terço da Misericórdia, a qualquer hora e época.
p
4 = Novena na Intenção de Pedir Toda Espécie de Graças
(Diário, § 796)
Rezar durante nove dias antes da Festa da Misericórdia, iniciando na Sexta-Feira Santa:
“Terço da Misericórdia”
5 = Novena na Intenção da Conversão do Mundo e do Conhecimento da Misericórdia
(Diário, § 1059)
Rezar durante nove dias antes da Festa da Misericórdia, iniciando na Sexta-Feira Santa:
“Terço da Misericórdia”
6 = Novena na Intenção da Conversão dos Governantes e Pela Pátria
(Diário § 59)
Rezar durante nove dias seguidos a Ladainha de Todos os Santos.
“Faz uma novena pela Pátria. Esta novena constará da recitação
da Ladainha de Todos os Santos.”
Que pode ser de forma solene: cantada e com exposição do Santíssimo Sacramento e,
quando possível, com a Benção conforme o Ritual de Adoração do Santíssimo.
III = MEDITAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR
A Meditação pode ser mediante leitura ou preleção ou simplesmente contemplação
da Paixão com base nas Sagradas Escrituras, em Livros dos Místicos da Santa Igreja, dos
Santos Padres da Igreja ou outros autorizados pelo Sagrado Magistério da Igreja, a ser feita
após a Via-Sacra e o Terço da Misericórdia, porém nada impede de se fazer somente a
Meditação da Paixão às 15 horas (15 h. = 03 horas da tarde = a Hora Nona na época de Jesus).
Encontro TODAS AS SEXTAS-FEIRAS, às 15 horas, Igreja S. FRANCISO de ASSIS / Caranazal / Santarém-Pa
Associação “ROSA MYSTICA” Helio (093) - 8802-0321

ENVIADO POR RAFAEL PAIS BESSA

ACTO DE CONSAGRAÇÃO À DIVINA MISERICÓRDIA

ATO DE CONSAGRAÇÃO DO MUNDO À DIVINA MISERICÓRDIA
Deus, Pai misericordioso
que revelaste o Teu amor
no Teu Filho Jesus Cristo
e o derramaste sobre nós
no Espírito Santo, Consolador
confiamos-te hoje o destino
do mundo e de cada homem.
Inclina-te sobre nós, pecadores
cura a nossa debilidade
vence o mal
faz com que todos
os habitantes da terra
conheçam a tua misericórdia
para que em Ti, Deus Uno e Trino
encontrem sempre a esperança.
Pai eterno
pela dolorosa Paixão e Ressurreição
do teu Filho tem misericórdia de nós
e do mundo inteiro. Amém!

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho msegundo São Lucas 10,38-42
Naquele tempo: 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria ...
Terça-feira, 5 de Outubro de 2010.
SANTO DO DIA: São Plácido, Beneditino - Século VI
Primeira Leitura: Gálatas 1,13-24
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas:
Irmãos: 13Certamente ouvistes falar como foi outrora a minha conduta no judaísmo, com que excessos perseguia e devastava a Igreja de Deus 14e como progredia no judaísmo mais do que muitos judeus de minha idade, mostrando-me extremamente zeloso das tradições paternas. 15Quando, porém, aquele que me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça 16se dignou revelar-me o seu Filho, para que eu o pregasse entre os pagãos, não consultei carne nem sangue 17nem subi, logo, a Jerusalém para estar com os que eram apóstolos antes de mim. Pelo contrário, parti para a Arábia e, depois, voltei ainda a Damasco. 18Três anos mais tarde, fui a Jerusalém para conhecer Cefas e fiquei com ele quinze dias. 19E não estive com nenhum outro apóstolo, a não ser Tiago, o irmão do Senhor. 20Escrevendo estas coisas, afirmo diante de Deus que não estou mentindo. 21Depois, fui para as regiões da Síria e da Cilícia. 22Ainda não era pessoalmente conhecido das igrejas da Judéia que estão em Cristo. 23Apenas tinham ouvido dizer que 'aquele que, antes, nos perseguia, está agora pregando a fé que, antes, procurava destruir'. 24E glorificavam a Deus por minha causa.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 138

Senhor, vós me sondais e conheceis, sabeis quando me sento ou me levanto; de longe penetrais meus pensamentos, percebeis quando me deito e quando eu ando, os meus caminhos vos são todos conhecidos.
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!
Até o mais íntimo, Senhor me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis; quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas.
R: Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 10,38-42
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas:
Naquele tempo: 38Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: 'Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!' 41O Senhor, porém, lhe respondeu: 'Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém, uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor
.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Bem-aventurada Isabel da Trindade (1880-1906), carmelita
Último retiro, 10º - 11º dias (OC, Cerf 1991, pp.173ss.)
«Maria, sentada aos pés do Senhor, escutava a Sua palavra»
Para que nada me tire do belo silêncio interior, [manterei] sempre a mesma condição, o mesmo isolamento, o mesmo distanciamento, o mesmo despojamento. Se os meus desejos, os meus medos, as minhas alegrias ou as minhas dores [...] não estiverem perfeitamente ordenados para Deus, não estarei sozinha e haverá ruído em mim; por isso, é preciso serenidade, «repouso das potências», concentração do ser. «Filha, escuta, vê e presta atenção; esquece o teu povo e a casa do teu pai. Porque o rei deixou-se prender pela tua beleza» [Sl 45 (44), 11-12]. [...] Esquecer o próprio povo parece-me difícil; porque aqui «povo» é todo este mundo, que faz, por assim dizer, parte de nós mesmos: é a sensibilidade, são as memórias, as impressões, etc. [...] Quando a alma faz essa ruptura, quando se liberta de tudo isso, o Rei fica prisioneiro da sua beleza. [...]
Vendo o belo silêncio que reina na Sua criatura e considerando que está absolutamente recolhida [...], o Criador fá-la passar por esta solidão imensa, infinita, [retira-a] para esse «lugar seguro» cantado pelo profeta [Sl 18 (17), 20] e que outra coisa não é se não Ele próprio. [...] «Ao deserto a conduzirei, para lhe falar ao coração» (Os 2, 16). Ei-la, a alma entrada nessa vasta solidão em que Deus Se fará ouvir! São Paulo diz: «A palavra de Deus é viva, eficaz e mais afiada que uma espada de dois gumes; penetra até à divisão da alma e do corpo, das articulações e das medulas» (Heb 4, 12). Portanto, será ela quem directamente completará o trabalho do despojamento na alma. [...]
Mas não é suficiente ouvir a palavra, é necessário guardá-la! (Jo 14, 23) E é guardando-a que a alma será «consagrada na verdade» (Jo 17, 17); é esse o desejo do Mestre [...]: não prometeu Ele àquele que guarda a Sua palavra que: «meu Pai o amará, e Nós viremos a ele e nele faremos morada»? (Jo 14, 23) É toda a Trindade que habita na alma que a ama verdadeiramente, ou seja, que guarda a Sua palavra