Evangelho segundo São Mateus 13,1-9
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele
Quarta-feira, 21 de Julho de 2010.
SANTO DO DIA: São Lourenço de Bríndisi, Confessor
Primeira Leitura: Jeremias 1,1.4-10
Início do Livro do Profeta Jeremias:
1Palavras de Jeremias, filho de Helcias, um dos sacerdotes de Anatot, da tribo de Benjamim. 4Foi-me dirigida a palavra do Senhor, dizendo: 5'Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações'. 6Disse eu: 'Ah! Senhor Deus, eu não sei falar, sou muito novo'. 7Disse-me o Senhor: 'Não digas que és muito novo; a todos a quem eu te enviar, irás, e tudo que eu te mandar dizer, dirás. 8Não tenhas medo deles, pois estou contigo para defender-te', diz o Senhor. 9O Senhor estendeu a mão, tocou-me a boca e disse-me: 'Eis que ponho minhas palavras em tua boca. 10Eu te constituí hoje sobre povos e reinos com poder para extirpar e destruir, devastar e derrubar, construir e plantar'.
- Palavra do Senhor
- Graças a Deus
Salmo 70
Eu procuro meu refúgio em vós, Senhor: que eu não seja envergonhado para sempre! Porque sois justo, defendei-me e libertai-me! Escutai a minha voz, vinde salvar-me!
R. Minha boca anunciará vossa justiça.
Sede uma rocha protetora para mim, um abrigo bem seguro que me salve! Porque sois a minha força e meu amparo, o meu refúgio, proteção e segurança! Libertai-me, ó meu Deus, das mãos do ímpio.
R. Minha boca anunciará vossa justiça.
Porque sois, ó Senhor Deus, minha esperança, em vós confio desde a minha juventude! Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, 6bdesde o seio maternal, o meu amparo.
R. Minha boca anunciará vossa justiça.
Minha boca anunciará todos os dias vossa justiça e vossas graças incontáveis. Vós me ensinastes desde a minha juventude, e até hoje canto as vossas maravilhas.
R. Minha boca anunciará vossa justiça.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 13,1-9
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galiléia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: 'O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa, e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos, ouça!'
- Palavra do Senhor.
- Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por Catecismo da Igreja Católica,, §§ 101-105, 108
«Aquele que recebeu a semente em boa terra é o que ouve a Palavra e a compreende» (Mt 13, 23)
Na Sua bondade condescendente, para Se revelar aos homens, Deus fala-lhes em palavras humanas: «As palavras de Deus, com efeito, expressas por línguas humanas, tornaram-se semelhantes à linguagem humana, tal como outrora o Verbo do eterno Pai Se assemelhou aos homens assumindo a carne da debilidade humana» (Dei Verbum, 13).
Através de todas as palavras da Sagrada Escritura. Deus não diz mais que uma só Palavra, o Seu Verbo único, em Quem totalmente Se diz (Heb 1, 1-3): «Lembrai-vos de que o discurso de Deus que se desenvolve em todas as Escrituras é um só e um só é o Verbo que Se faz ouvir na boca de todos os escritores sagrados, o Qual, sendo no princípio Deus junto de Deus, não tem necessidade de sílabas, pois não está sujeito ao tempo» (Santo Agostinho).
Por esta razão, a Igreja sempre venerou as divinas Escrituras tal como venera o Corpo do Senhor. Nunca cessa de distribuir aos fiéis o Pão da vida, tomado à mesa, quer da Palavra de Deus, quer do Corpo de Cristo (Dei Verbum, 21).
Na Sagrada Escritura, a Igreja encontra continuamente o seu alimento e a sua força (DV, 24), porque nela não recebe apenas uma palavra humana, mas o que ela é na realidade: a Palavra de Deus. «Nos livros sagrados, com efeito, o Pai que está nos Céus vem amorosamente ao encontro dos seus filhos, a conversar com eles» (DV, 21).
Deus é o autor da Sagrada Escritura. «A verdade divinamente revelada, que os livros da Sagrada Escritura contêm e apresentam, foi registada neles sob a inspiração do Espírito Santo» (DV, 21). [...]
No entanto, a fé cristã não é uma «religião do Livro». O Cristianismo é a religião da «Palavra» de Deus, «não duma palavra escrita e muda, mas do Verbo encarnado e vivo» (São Bernardo). Para que elas não sejam letra morta, é preciso que Cristo, Palavra eterna do Deus vivo, pelo Espírito Santo, nos abra o espírito à inteligência das Escrituras (Lc 24, 45
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