27 de junho de 2010

NARCISA DE JESUS MARTILLO MORAN

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Narcisa de Jesus Martillo Moran
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Narcisa de Jesus Martillo Moran (Nobol, Equador, 29 de Outubro de 1832 – Lima, Peru 8 de Dezembro de 1869) foi declarada santa pela Igreja Católica. Os seus pais foram Pedro Martillo e Josefina Morán, que eram camponeses. Sendo muito pequena perdeu a sua mãe. Ela teve de se encarregar da educação dos seus irmãos mais novos. Dessa época da sua vida é lembrada a sua especial caridade, a sua alegria, o seu grande amor pela oração e a grande importância que atribuía á direcção e aconselhamento espiritual.

Quanto tinha 18 anos faleceu o seu pai e ela muda-se para Guayaquil. Ali trabalha como costureira e começa a trabalhar com Luís Tola, que depois se tornará bispo de Portoviejo. Dedicou muito tempo ao apostolado, especialmente dirigido às crianças, a quem ensinava o catecismo. Trabalhou também com jovens abandonadas e refugiadas na Casa de Acolhimento e visitava doentes e moribundos.[1].

Nunca professou votos religiosos solenes, mas tornou-se leiga dominicana, ingressando na Ordem Terceira Dominicana (ramo leigo da Ordem dos Pregadores]. Depois de sua morte soube-se que fez votos particulares de virgindade perpétua, pobreza, obediência, clausura, vida eremítica, jejum a pão e água, comunhão cotidiana, confissão, mortificação e oração.

Há testemunhas de que entrava frequentemente em estado de êxtase. Entregava-se a formas de devoção e mortificação do corpo de severa austeridade, como o uso de coroas de espinhos, uma alimentação exígua e várias horas por dia dedicadas à oração. [2]Faleceu no convento dominicano de Patrocínio em Lima.

Manteve-se trabalhando como costureira doando parte do ganhava aos pobres e doentes. Manteve sempre um caráter alegre, divertido e amável e não deixava transparecer as privações pelas quais passava e que se submetia livremente. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 25 de outubro de 1992.

A sua canonização como santa ocorreu a 12 de Outubro de 2008, sendo a quarta pessoa oriunda da América Latina a ser canonizada pelo Papa Bento XVI[3][4] e a terceira santa equatoriana. Bento XVI referiu-se a Narcisa com as seguintes palavras: "Santa Narcisa de Jesus nos mostra um caminho de perfeição cristã. Oferece-nos um testemunho atraente e um exemplo acabado de uma vida totalmente dedicada a Deus e aos irmãos."

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