Quando um copo se enche de água fresca e cristalina, enquanto não lhe pegamos para refrescar o nosso gosto COM O SEU, dá-nos a sensação ilusória de estarmos a sentir a sua frescura.
Logo que bebida se foi, essa sensação vai-se .
Assim acontece com as obras boas da vida. Enquanto se trabalha sob a alçada da fresquidão de uma obra que se julga ser ideal para o bem comum, nada nos cansa. Mas quando a transparência da liberdade é ofuscada pelas turvação de alaridos sem motivo, a sede vai-se e não apetece pisar, por mais tempo, terra enlameada.
MAS HÁ QUE MERGULHAR OS PÉS NA LAMA E PROSSEGUIR, AINDA QUE MUITO CUSTE.
24 de maio de 2010
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