VATICANO - A catequese do Santo Padre na audiência geral: “O Senhor não é uma realidade imóvel e ausente, mas uma pessoa viva que guia os seus fiéis movido pela piedade, sustentando-os com seu poder e seu amor”
Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Durante a audiência geral desta manhã, na Praça S. Pedro, o Santo Padre Bento XVI concluiu a catequese sobre o Salmo 134 (Salmo 134, 13-21 - “Somente Deus é grande e eterno” - Vésperas de Sexta-feira da 3a Semana) iniciada quarta-feira passada, com o comentário da primeira parte do Salmo. Enquanto na primeira parte do hino foi comemorado o evento do Êxodo, na segunda parte o Salmista confronta duas diversas visões religiosas: de um lado, “se destaca a figura do Deus vivente e pessoal que está no centro da fé autêntica. Sua presença é eficaz e salvífica - explicou o Santo Padre-; o Senhor não é uma realidade imóvel e ausente, mas uma pessoa viva que guia os seus fiéis movido pela piedade, sustentando-os com seu poder e seu amor. Por outro lado, vemos surgir a idolatria, expressão de uma religiosidade desviada e que engana. De fato, o ídolo não é mais que uma ‘obra das mãos do homem’, um produto dos desejos humanos; é portanto impotente para superar os limites das criaturas”. Quem adora estas realidades mortas - prosseguiu o Pontífice - está destinado a ser igual a elas, impotentes, frágeis, inertes. Nestes versos, é representada a eterna tentação do homem de procurar a salvação na ‘obra de suas mãos’, pondo sua esperança na riqueza, no poder, no sucesso e no aspecto material”. O Salmo se conclui com uma bênção litúrgica: “De toda a comunidade reunida no templo, se eleva a Deus criador do universo e salvador do seu povo uma bênção coral, expressa na diversidade de vozes e na humildade da fé. A liturgia é o local privilegiado para a escuta da Palavra divina, que torna presente os atos salvíficos do Senhor, mas é também o âmbito no qual se eleva a oração comunitária que celebra o amor divino. Deus e homem se encontram em um abraço de salvação, que encontra a sua realização na celebração litúrgica.”No final da audiência, o Santo Padre Bento XVI dirigiu uma saudação especial também aos jovens participantes do Congresso sobre a Eucaristia: “O meu pensamento se dirige, por fim, aos doentes, aos recém-casados e aos jovens, em especial aos representantes dos grupos juvenis de Adoração Eucarística, que vieram a Roma de várias nações para um congresso sobre a Eucaristia. Que o luminoso exemplo de S. Francisco de Assis, de quem celebramos ontem a memória, solicite em vocês, caros jovens, a colocar a Eucaristia no centro de sua vida pessoal e comunitária, aprendendo a viver da força espiritual que dela brota. Que ajude vocês, caros doentes, a enfrentar o sofrimento com coragem, encontrando em Cristo crucificado serenidade e conforto. Que conduza vocês, caros recém-casados, a um amor profundo para com Deus e entre vocês, na cotidiana experiência de alegria que brota da recíproca doação aberta à vida.
Cidade do Vaticano (Agência Fides) - Durante a audiência geral desta manhã, na Praça S. Pedro, o Santo Padre Bento XVI concluiu a catequese sobre o Salmo 134 (Salmo 134, 13-21 - “Somente Deus é grande e eterno” - Vésperas de Sexta-feira da 3a Semana) iniciada quarta-feira passada, com o comentário da primeira parte do Salmo. Enquanto na primeira parte do hino foi comemorado o evento do Êxodo, na segunda parte o Salmista confronta duas diversas visões religiosas: de um lado, “se destaca a figura do Deus vivente e pessoal que está no centro da fé autêntica. Sua presença é eficaz e salvífica - explicou o Santo Padre-; o Senhor não é uma realidade imóvel e ausente, mas uma pessoa viva que guia os seus fiéis movido pela piedade, sustentando-os com seu poder e seu amor. Por outro lado, vemos surgir a idolatria, expressão de uma religiosidade desviada e que engana. De fato, o ídolo não é mais que uma ‘obra das mãos do homem’, um produto dos desejos humanos; é portanto impotente para superar os limites das criaturas”. Quem adora estas realidades mortas - prosseguiu o Pontífice - está destinado a ser igual a elas, impotentes, frágeis, inertes. Nestes versos, é representada a eterna tentação do homem de procurar a salvação na ‘obra de suas mãos’, pondo sua esperança na riqueza, no poder, no sucesso e no aspecto material”. O Salmo se conclui com uma bênção litúrgica: “De toda a comunidade reunida no templo, se eleva a Deus criador do universo e salvador do seu povo uma bênção coral, expressa na diversidade de vozes e na humildade da fé. A liturgia é o local privilegiado para a escuta da Palavra divina, que torna presente os atos salvíficos do Senhor, mas é também o âmbito no qual se eleva a oração comunitária que celebra o amor divino. Deus e homem se encontram em um abraço de salvação, que encontra a sua realização na celebração litúrgica.”No final da audiência, o Santo Padre Bento XVI dirigiu uma saudação especial também aos jovens participantes do Congresso sobre a Eucaristia: “O meu pensamento se dirige, por fim, aos doentes, aos recém-casados e aos jovens, em especial aos representantes dos grupos juvenis de Adoração Eucarística, que vieram a Roma de várias nações para um congresso sobre a Eucaristia. Que o luminoso exemplo de S. Francisco de Assis, de quem celebramos ontem a memória, solicite em vocês, caros jovens, a colocar a Eucaristia no centro de sua vida pessoal e comunitária, aprendendo a viver da força espiritual que dela brota. Que ajude vocês, caros doentes, a enfrentar o sofrimento com coragem, encontrando em Cristo crucificado serenidade e conforto. Que conduza vocês, caros recém-casados, a um amor profundo para com Deus e entre vocês, na cotidiana experiência de alegria que brota da recíproca doação aberta à vida.
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