Uma história é sempre uma história, mas que a maior parte das vezes tem o seu quê de reflexão.
Trata-se de uma história real que se passou comigo
Certo dia encontrei quatro melros pequeninos, que ainda não sabiam voar, caídos do ninho.Sabiam já correr. Vi que tinham caído dum ninho onde eu os não podia repôr.
Consegui apanhá-los, levá-los para casa, pô-los numa gaiola e começar a dar-lhes de comer.
Meu pai ajudou-me. Tínhamos a preocupação de ver se os pais os vinham alimentar, mas tal não sucedeu.
Eles começaram a habituar-se à comida que lhe dávamos com um tubo de vidro ou uma colher pequenina. Abriam os bicos sempre que tinham fome e piavam.
O tempo foi passando até que começaram a comer alimento próprio para eles. Manifestaram ter vida para se bastarem a si mesmos pela velocidade com que se movimentavam.
Um dia abri a porta da gaiola e, com espanto meu, voaram. Primeiro ficaram pelo chão do quintal e eu só temia que algum gato os apanhasse.Desapareceram e eu questionava sobre o que lhes tinha sucedido.
Uma tarde quando regava o jardim, apercebi-me dum melro que esvoaçava perto e que veio beber água que saía da mangueira. Tive a sensação de que era um dos que havia criado. Senti uma certa alegria. Hoje, sempre que vejo algum melro, recordo aqueles momentos de bem-fazer com uns pássaros indefesos.
Aquele melro confiara em mim e eu recordo a sua gratidão.
Trata-se de uma história real que se passou comigo
Certo dia encontrei quatro melros pequeninos, que ainda não sabiam voar, caídos do ninho.Sabiam já correr. Vi que tinham caído dum ninho onde eu os não podia repôr.
Consegui apanhá-los, levá-los para casa, pô-los numa gaiola e começar a dar-lhes de comer.
Meu pai ajudou-me. Tínhamos a preocupação de ver se os pais os vinham alimentar, mas tal não sucedeu.
Eles começaram a habituar-se à comida que lhe dávamos com um tubo de vidro ou uma colher pequenina. Abriam os bicos sempre que tinham fome e piavam.
O tempo foi passando até que começaram a comer alimento próprio para eles. Manifestaram ter vida para se bastarem a si mesmos pela velocidade com que se movimentavam.
Um dia abri a porta da gaiola e, com espanto meu, voaram. Primeiro ficaram pelo chão do quintal e eu só temia que algum gato os apanhasse.Desapareceram e eu questionava sobre o que lhes tinha sucedido.
Uma tarde quando regava o jardim, apercebi-me dum melro que esvoaçava perto e que veio beber água que saía da mangueira. Tive a sensação de que era um dos que havia criado. Senti uma certa alegria. Hoje, sempre que vejo algum melro, recordo aqueles momentos de bem-fazer com uns pássaros indefesos.
Aquele melro confiara em mim e eu recordo a sua gratidão.
do barro da OLARIA
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