O novelo redondo, de fios unidos,
com nós enlaçados, coloridos,
espelham graça no seu conjunto.
Uns lisos, outros mesclados,
ora mais finos, ora mais torcidos.
retêm o olhar, o pensamento,
com a missão de o aplicar.
O amor nasce na contemplação.
com nós enlaçados, coloridos,
espelham graça no seu conjunto.
Uns lisos, outros mesclados,
ora mais finos, ora mais torcidos.
retêm o olhar, o pensamento,
com a missão de o aplicar.
O amor nasce na contemplação.
Dele pode sair calor para o frio;
um brinquedo apalhaçado,
um mimo na mangedoura,
um tapete axedrezado.
uma bola para o cão brincar,
um cachecol que a criança adora!...
ou um enredo, que o gato explora...
E quantas mais invenções
não poderão aparecer
neste néctar florescente
dum coração efervescente,
entre milhentas ocasiões?
Do aparente, da inutilidade.
Muito de útil irá nascer.
Do aparente, da inutilidade.
Muito de útil irá nascer.
Brincando aprende-se a crescer...
...e a fazer algo, por motivo.
Mas ama e faz o que quiseres
com desenrolar criativo.
Tudo quanto de ti sair,
será o botão perfumado,
no amor inovecido
numa intenção de bem acrescido.
Num presente a construir,
porque bem acompanhado
pela vontade e pelo bem,
do novelo com fios em nosaria,
recheado de ideias e fantasia,
surgirá o real apetecido.
"AMA E FAZ O QUE QUISERES."
de Maria do Rosário Guerra
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