Um homem muito rico, passara a vida a fazer vida à grande. Dava algumas esmolas quando lhas pediam e sempre no sentido de ser uma pessoa generosa e deixar nome. Por pouca coisa, logo fazia grandes refeições para festejar o facto com os amigos.
Um dia, pela lei natural da vida, morreu.
Chegou à porta do Céu, veio S. Pedro que logo lhe perguntou:
Quem sois? Que fizestes? Como correu a vida na terra? Que trazeis no saco?
O milionário, meio confuso, foi respondendo a S. Pedro:
Eu sou um milionário porque bafejado pela sorte. Nunca foi preciso trabalhar muito porque tinha o necessário para viver bem a vida, dei algumas das minhas riquezas a quem me vinha pedir, e juntei algumas economias que trago neste saco para as dar aqui no Céu. Espero ainda aqui encontrar um lugar para ficar para sempre.
S. Pedro ouviu-o calmamente e lá o foi conduzindo pelo céu fora. O rico parava constantemente a julgar que era já o seu lugar.
Passaram por sítios aprazíveis de gente muito felz, com espaços muito lindos e confortáveis onde se respirava um ar perfumado e se ouvia uma música celestial acompanhada com as vozes dos anjos.
Mas à medida que iam avançando, o homem rico ia reparando que o seu lugar ia ficando cada vez mais longe.
Dizia-lhe S. Pedro: -Lá mais para a frente. Ainda tens muito que andar...
Por fim, S. Pedro parou nma casa inacabada e com as pedras que ainda tinha, a desconjuntarem-se e disse-lhe:
-É esta a tua morada.
Diz-lhe o milionário: EU viver aqui? Nesta miséria?
-É verdade!-respondeu S. Pedro.-Nós, aqui, só construímos conforme o material que os mortos trazem consigo e os vivos mandam lá de baixo.
-Que fizeste tu, enquanto na terra? Mete a mão no saco e vê o que lá tens.
-Nada, a não ser pó!...Mas tenho a certeza de que o trouxe cheio de moedas...
-O céu ganha-se com o dinheiro e boas obras que formos feito ao longo da vida, na terra, com a mão direita sem que a esquerda veja. Tu nada disto fizeste...E estás aqui porque a única caridade que praticaste foi com a rama duma cebola que deste a um mendigo, quando te bateu à porta e te preparavas para deitar fora. Com essa rama, ele matou a fome e foi a tua alegria nessa tarde. O Pai, tudo aproveita em favor da salvação dum pecador.
de Ao sabor das ondas
Um dia, pela lei natural da vida, morreu.
Chegou à porta do Céu, veio S. Pedro que logo lhe perguntou:
Quem sois? Que fizestes? Como correu a vida na terra? Que trazeis no saco?
O milionário, meio confuso, foi respondendo a S. Pedro:
Eu sou um milionário porque bafejado pela sorte. Nunca foi preciso trabalhar muito porque tinha o necessário para viver bem a vida, dei algumas das minhas riquezas a quem me vinha pedir, e juntei algumas economias que trago neste saco para as dar aqui no Céu. Espero ainda aqui encontrar um lugar para ficar para sempre.
S. Pedro ouviu-o calmamente e lá o foi conduzindo pelo céu fora. O rico parava constantemente a julgar que era já o seu lugar.
Passaram por sítios aprazíveis de gente muito felz, com espaços muito lindos e confortáveis onde se respirava um ar perfumado e se ouvia uma música celestial acompanhada com as vozes dos anjos.
Mas à medida que iam avançando, o homem rico ia reparando que o seu lugar ia ficando cada vez mais longe.
Dizia-lhe S. Pedro: -Lá mais para a frente. Ainda tens muito que andar...
Por fim, S. Pedro parou nma casa inacabada e com as pedras que ainda tinha, a desconjuntarem-se e disse-lhe:
-É esta a tua morada.
Diz-lhe o milionário: EU viver aqui? Nesta miséria?
-É verdade!-respondeu S. Pedro.-Nós, aqui, só construímos conforme o material que os mortos trazem consigo e os vivos mandam lá de baixo.
-Que fizeste tu, enquanto na terra? Mete a mão no saco e vê o que lá tens.
-Nada, a não ser pó!...Mas tenho a certeza de que o trouxe cheio de moedas...
-O céu ganha-se com o dinheiro e boas obras que formos feito ao longo da vida, na terra, com a mão direita sem que a esquerda veja. Tu nada disto fizeste...E estás aqui porque a única caridade que praticaste foi com a rama duma cebola que deste a um mendigo, quando te bateu à porta e te preparavas para deitar fora. Com essa rama, ele matou a fome e foi a tua alegria nessa tarde. O Pai, tudo aproveita em favor da salvação dum pecador.
de Ao sabor das ondas
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