29 de abril de 2008

AMOR DE MÃE



Querida mãe...
a luz que teu olhar recordo,
é força no meu caminhar.
É calor persistente aquecendo,
a noite quando esfria
no correr do dia a dia
que a ventura vai tecendo

Olho para ti
e recordo, qual boneca ladina,
quanto em pequenina,
em teus braços vivi,
os muitos contos que ouvi
entre vidas a crescer
e meias para coser.

Sem conflito de gerações
são belas as recordações
ao quereres que fõsse mulher.

Querida! Agora, que no céu estais,
cada vez te lembro mais
pelo muito que me deste,
e bastante que sofreste.

Creio, que o Deus Criador
aceitou tua obra de Amor!

E sabes porquê, meu bem?
Teu tesouro é outra mãe
que tuas pegadas tenta seguir
nas sendas do servir
meu filho e teu neto também.

Entre os tesouros cedidos,
de todos, os mais queridos,
foram os de te servir
até Deus te chamar
sem nunca te deixar.

Agora no céu,adorando
continua a olhar
pelos filhos aqui deixados.

Ao Pai vai implorando,
À Virgem, prossegue rezando
como na terra fazias,
desfiando Avé-Marias
nos teus Rosários orados.

Porque não, ó mãe?
Deus, Nosso Rei e Senhor,
não tem no céu, a sua Mãe também,
a Quem louvamos, em hinos de Amor? !

de Maria do Rosário Guerra e Graça

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