Rosarinho você é semelhante a esta grande senhora que partiu deixando um belo apostolado.
40 mil no adeus a Chiara Lubich Bento XVI evocou «mensageira de esperança e de paz» numa cerimónia com personalidades dos mais variados âmbitos
40 mil pessoas provenientes de todos os continentes reuniram-se esta Terça-feira em Roma, para o último adeus a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.
Na cerimónia, presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, foi lida uma mensagem do Papa, na qual Bento XVI evocou uma “mensageira de esperança e de paz”.
“Muitos são os motivos para dar graças ao Senhor pelo dom feito à Igreja nesta mulher de fé intrépida, mansa mensageira de esperança e de paz, fundadora de uma vasta família espiritual que abraça múltiplos campos de evangelização”, escreveu o Papa.
Na Basílica de São Paulo fora de muros estavam, para além de milhares de fiéis, 16 Cardeais, 40 Bispos e centenas de sacerdotes. Presentes ainda personalidades políticas, fundadores e presidentes de Movimentos e Novas comunidades, representantes de comunidades cristãs e de várias religiões.
Bento XVI homenagou Chiara Lubich como “generosa testemunha de Cristo, que se gastou sem reservas pela difusão da mensagem evangélica em todos os âmbitos da sociedade contemporânea”.
Na sua mensagem, o Papa declarava participar “espiritualmente” na Eucaristia e renovava os seus “sentidos pêsames aos responsáveis e a toda a Obra de Maria–Movimento dos Focolares, bem como a quantos colaboraram” com Chiara Lubich, “sempre atenta aos ‘sinais dos tempos’”.
“Queria sobretudo dar graças a Deus pelo serviço que Chiara prestou à Igreja: um serviço silencioso e incisivo, sempre em sintonia com o magistério da Igreja”, prossegue a mensagem papal.
Segundo Bento XVI, “vendo as iniciativas que suscitou, poder-se-ia até mesmo dizer que tinha quase a profética capacidade de intuir e de concretizar antecipadamente (o pensamento do Papa). A sua herança passa agora à sua família espiritual”.
A celebração exequial foi precedida por um tempo de evocação da figura de Chiara Lubich, com a leitura de alguns dos seus textos e o testemunho de representantes de confissões cristãs e outras religiões.
Canto de amor
Na sua homilia, o Cardeal Bertone evocou o “ardente desejo do encontro com Cristo” que marcou a existência de Chiara, em particular nos últimos momentos de vida, “uma subida gradual ao Calvário”.
Para o Secretário de Estado do Vaticano, a vida da fundadora dos Focolares foi “um canto ao amor de Deus, a Deus que é amor”.
“O sonho dos inícios tornou-se realidade, Chiara encontra-se com aquele que amou sem ver”, assegurou.
Este responsável lembrou que a notícia da sua morte suscitou uma vasta onda de condolências, em todos os continentes, entre crentes ou não crentes, poderosos ou pobres.
O Cardeal Bertone assinalou que no sec. XX, marcado por “crimes horrendos contra a humanidade”, injustiças e contradições, Deus suscitou numerosos homens e mulheres que “partilharam a sorte dos últimos” e “dispensaram o pão da caridade”.
Este foi também o século do nascimento de vários novos movimentos eclesiais. O “carisma próprio” de Chiara Lubich, que passa para o Movimento dos Focolares, foi segundo o Secretário de Estado do Vaticano um estilo “silencioso e único”.
Chiara Lubich, assegurou, dedicou-se a “acender o fogo do amor de Deus nos corações”, pessoas que vivam “o carisma da unidade com Deus e com o próximo”. O seu trabalhou foi, acima de tudo, divulgar o Evangelho, “a mais poderosa e eficaz revolução social”.
Neste contexto, pediu que a Economia de Comunhão seja levada em conta para promover “uma nova ordem internacional partilhada” por todos.
Uma longa salva de palmas sublinhou o final da homilia.
1920-2008
“Chiara Lubich nasceu em Trento, Itália, no dia 22 de Janeiro de 1920. Durante a II Guerra Mundial, em 1943, sente o apelo a consagrar-se inteiramente a Deus e descobre no Evangelho vivido, a fonte da espiritualidade da unidade e da comunhão entre todos os homens. Progressivamente, muitas pessoas se juntam a ela, dando origem ao Movimento dos Focolares. A fundadora e o Movimento foram estabelecendo pontes de unidade e fraternidade, em múltiplos encontros e iniciativas, entre católicos, com cristãos de várias igrejas e comunidades, com membros de outras religiões em diferentes parte do mundo e mesmo com pessoas de convicções diversas, não religiosas. A espiritualidade da unidade penetrou também na economia, com o projecto da economia de comunhão na liberdade, na política, com a perspectiva da fraternidade, e ainda noutros sectores da sociedade e da cultura, como a comunicação social, a arte, o desporto e a solidariedade.
Desde 1977, a fundadora dos Focolares viu a sua obra reconhecida em múltiplos países e sectores, tendo sido agraciada com muitas distinções, entre prémios internacionais, doutoramentos honoris causa, em várias áreas e por diferentes universidades, e cidadanias honorárias em duas dezenas de cidades italianas e estrangeiras. Faleceu aos 88 anos, no dia 14 de Março.
Chiara Lubich será enterrada em Rocca di Papa, na capela do Centro Internacional do Movimento.
Quem dera poder ser como esta mulher,a querida Chiara.Tenho apenas um coração que Deus poderia utilizar para dar ao mundo aquela Harmonia,por quem tanto testemunhou enquanto na terra,através do seu Filho Jesus.Conheço bastante do movimento,recebo muita informação dele,mas sou apenas uma sementinha que ainda hoje parecia caída em terreno pedregoso,perante hipocrisias e desprezo.Mas ninguém é mais que o mestre e o importante é semear mesmo perante a nossa fragilidade.Obrigada pela responsaabilidade que coloca sobre os meus ombros.Continuarei a lutar.
Esta é a Casa de Deus Onde eu e tu vamos rezar, Uma prece que chegue aos céus E nos ajude a caminhar. Nossa Senhora do Rosário, Padroeira do nosso Templo, Corajosa até ao calvário, Será nossa força e exemplo. Por toda a sua singeleza E majestade do Ser, Cada templo é uma riqueza. Que o saibamos bendizer. “Minha alma glorifica o Senhor” Por esta graça concedida. Fonte de Júbilo e Amor… É Sol perpectuando a Vida.
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Olá!
(Poema de saudação ao Blog)
Há nozes e romãs , pinhões e avelãs ... lembrando frutos invernis. Há orquídeas e jasmins e mais flores afins que definem os perfis dos puros de coração. Nas flores do tempo... não temas o destempo. Pois cada uma delas, entre cores tão belas, dissipa a ilusão. A vida prossegue quer queiras ou não e só Ele persegue a falsa solidão .
2 comentários:
Rosarinho você é semelhante a esta grande senhora que partiu deixando um belo apostolado.
40 mil no adeus a Chiara Lubich
Bento XVI evocou «mensageira de esperança e de paz» numa cerimónia com personalidades dos mais variados âmbitos
40 mil pessoas provenientes de todos os continentes reuniram-se esta Terça-feira em Roma, para o último adeus a Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares.
Na cerimónia, presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, foi lida uma mensagem do Papa, na qual Bento XVI evocou uma “mensageira de esperança e de paz”.
“Muitos são os motivos para dar graças ao Senhor pelo dom feito à Igreja nesta mulher de fé intrépida, mansa mensageira de esperança e de paz, fundadora de uma vasta família espiritual que abraça múltiplos campos de evangelização”, escreveu o Papa.
Na Basílica de São Paulo fora de muros estavam, para além de milhares de fiéis, 16 Cardeais, 40 Bispos e centenas de sacerdotes. Presentes ainda personalidades políticas, fundadores e presidentes de Movimentos e Novas comunidades, representantes de comunidades cristãs e de várias religiões.
Bento XVI homenagou Chiara Lubich como “generosa testemunha de Cristo, que se gastou sem reservas pela difusão da mensagem evangélica em todos os âmbitos da sociedade contemporânea”.
Na sua mensagem, o Papa declarava participar “espiritualmente” na Eucaristia e renovava os seus “sentidos pêsames aos responsáveis e a toda a Obra de Maria–Movimento dos Focolares, bem como a quantos colaboraram” com Chiara Lubich, “sempre atenta aos ‘sinais dos tempos’”.
“Queria sobretudo dar graças a Deus pelo serviço que Chiara prestou à Igreja: um serviço silencioso e incisivo, sempre em sintonia com o magistério da Igreja”, prossegue a mensagem papal.
Segundo Bento XVI, “vendo as iniciativas que suscitou, poder-se-ia até mesmo dizer que tinha quase a profética capacidade de intuir e de concretizar antecipadamente (o pensamento do Papa). A sua herança passa agora à sua família espiritual”.
A celebração exequial foi precedida por um tempo de evocação da figura de Chiara Lubich, com a leitura de alguns dos seus textos e o testemunho de representantes de confissões cristãs e outras religiões.
Canto de amor
Na sua homilia, o Cardeal Bertone evocou o “ardente desejo do encontro com Cristo” que marcou a existência de Chiara, em particular nos últimos momentos de vida, “uma subida gradual ao Calvário”.
Para o Secretário de Estado do Vaticano, a vida da fundadora dos Focolares foi “um canto ao amor de Deus, a Deus que é amor”.
“O sonho dos inícios tornou-se realidade, Chiara encontra-se com aquele que amou sem ver”, assegurou.
Este responsável lembrou que a notícia da sua morte suscitou uma vasta onda de condolências, em todos os continentes, entre crentes ou não crentes, poderosos ou pobres.
O Cardeal Bertone assinalou que no sec. XX, marcado por “crimes horrendos contra a humanidade”, injustiças e contradições, Deus suscitou numerosos homens e mulheres que “partilharam a sorte dos últimos” e “dispensaram o pão da caridade”.
Este foi também o século do nascimento de vários novos movimentos eclesiais. O “carisma próprio” de Chiara Lubich, que passa para o Movimento dos Focolares, foi segundo o Secretário de Estado do Vaticano um estilo “silencioso e único”.
Chiara Lubich, assegurou, dedicou-se a “acender o fogo do amor de Deus nos corações”, pessoas que vivam “o carisma da unidade com Deus e com o próximo”. O seu trabalhou foi, acima de tudo, divulgar o Evangelho, “a mais poderosa e eficaz revolução social”.
Neste contexto, pediu que a Economia de Comunhão seja levada em conta para promover “uma nova ordem internacional partilhada” por todos.
Uma longa salva de palmas sublinhou o final da homilia.
1920-2008
“Chiara Lubich nasceu em Trento, Itália, no dia 22 de Janeiro de 1920. Durante a II Guerra Mundial, em 1943, sente o apelo a consagrar-se inteiramente a Deus e descobre no Evangelho vivido, a fonte da espiritualidade da unidade e da comunhão entre todos os homens. Progressivamente, muitas pessoas se juntam a ela, dando origem ao Movimento dos Focolares. A fundadora e o Movimento foram estabelecendo pontes de unidade e fraternidade, em múltiplos encontros e iniciativas, entre católicos, com cristãos de várias igrejas e comunidades, com membros de outras religiões em diferentes parte do mundo e mesmo com pessoas de convicções diversas, não religiosas. A espiritualidade da unidade penetrou também na economia, com o projecto da economia de comunhão na liberdade, na política, com a perspectiva da fraternidade, e ainda noutros sectores da sociedade e da cultura, como a comunicação social, a arte, o desporto e a solidariedade.
Desde 1977, a fundadora dos Focolares viu a sua obra reconhecida em múltiplos países e sectores, tendo sido agraciada com muitas distinções, entre prémios internacionais, doutoramentos honoris causa, em várias áreas e por diferentes universidades, e cidadanias honorárias em duas dezenas de cidades italianas e estrangeiras. Faleceu aos 88 anos, no dia 14 de Março.
Chiara Lubich será enterrada em Rocca di Papa, na capela do Centro Internacional do Movimento.
Internacional | Octávio Carmo| 18/03/2008 | 15:37 | 5125 Caracteres | 825 | Focolares
Quem dera poder ser como esta mulher,a querida Chiara.Tenho apenas um coração que Deus poderia utilizar para dar ao mundo aquela Harmonia,por quem tanto testemunhou enquanto na terra,através do seu Filho Jesus.Conheço bastante do movimento,recebo muita informação dele,mas sou apenas uma sementinha que ainda hoje parecia caída em terreno pedregoso,perante hipocrisias e desprezo.Mas ninguém é mais que o mestre e o importante é semear mesmo perante a nossa fragilidade.Obrigada pela responsaabilidade que coloca sobre os meus ombros.Continuarei a lutar.
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