25 de fevereiro de 2008

NOVO MUNDO

Da noite tumular
a aurora urge.
Entre cores sem par
é vida que surge.

Vem o sol alegrar
outro novo dia.
Vem a chuva beijar
a secura fria.

Pássaros que voais
isentos de caução,
ares que conjugais
odores em exaustão,

acenai ao mundo
a PAZ do profundo,
com sons de LIBERDADE,
proclamando a VERDADE
isenta de tensão.

Então declarada,
no mar desenhada,
nos montes erguida,
nos olhos gravada
entre dores sofrida.

Por um DEUS redimida...
é FÉ ESPERANÇADA.

Seja ela recebida
com risos de AMOR,
ecos da madrugada,
silêncios de cor
na flor conquistada...

Sem fome nem frio,
sem guerra ou furor...
mansa como rio,
fruta apetecida
com sabor no coração
e elos de união.


DE Maria do Rosário Guerra e Graça

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