31 de maio de 2011

MAGNIFICAT

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM A PASTORAL NACIONAL DE LITURGIA



VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA
31 Maio


Nota Histórica


Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Salmo 65, 16
Servos do Senhor, vinde e ouvi:
vou contar-vos tudo o que Ele fez por mim. (T. P. Aleluia.)


Diz-se o Glória


ORAÇÃO COLECTA
Deus eterno e omnipotente,
que inspirastes à Virgem Santa Maria
o desejo de visitar Santa Isabel,
levando consigo o vosso Filho Unigénito,
tornai-nos dóceis à inspiração do Espírito Santo,
para podermos cantar sempre com ela as vossas maravilhas.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Sof 3, 14-18
«O Senhor, rei de Israel, está no meio de ti»

Leitura da Profecia de Sofonias
Clama jubilosamente, filha de Sião;
solta brados de alegria, Israel.
Exulta, rejubila de todo o coração, filha de Jerusalém.
O Senhor revogou a sentença que te condenava,
afastou os teus inimigos.
O Senhor, Deus de Israel, está no meio de ti
e já não temerás nenhum mal.
Naquele dia, dir-se-á a Jerusalém:
«Não temas, Sião,
não desfaleçam as tuas mãos.
O Senhor teu Deus está no meio de ti,
como poderoso salvador.
Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo,
renova-te com o seu amor,
exulta de alegria por tua causa,
como nos dias de festa».
Afastei para longe de ti a desventura,
a humilhação que te oprimia, Jerusalém.
Palavra do Senhor.


Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:


LEITURA I Rom 12, 9-16b
«Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos;
praticai generosamente a hospitalidade»

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos:
Seja a vossa caridade sem fingimento.
Detestai o mal e aderi ao bem.
Amai-vos uns aos outros com amor fraterno;
rivalizai uns com os outros na estima recíproca.
Não sejais indolentes no zelo, mas fervorosos no espírito;
dedicai-vos ao serviço do Senhor.
Sede alegres na esperança,
pacientes na tribulação,
perseverantes na oração.
Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos;
praticai generosamente a hospitalidade.
Bendizei aqueles que vos perseguem;
abençoai e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que estão alegres,
chorai com os que choram.
Vivei em harmonia uns com os outros.
Não aspireis às grandezas,
mas conformai-vos com o que é humilde.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Is 12, 2.3-4bcd.5-6 (R. 6b)
Refrão: Exultai de alegria,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.

Deus é o meu Salvador,
Tenho confiança e nada temo.
O Senhor é a minha força e o meu louvor.
Ele é a minha salvação.

Tirareis água com alegria das fontes da salvação.
Agradecei ao Senhor, invocai o seu nome;
anunciai aos povos a grandeza das suas obras,
proclamai a todos que o seu nome é santo.

Cantai ao Senhor, porque Ele fez maravilhas,
anunciai-as em toda a terra.
Entoai cânticos de alegria, habitantes de Sião,
porque é grande no meio de vós o Santo de Israel.


ALELUIA cf. Lc 1, 45
Refrão: Aleluia. Repete-se
Bendita sejais, ó Virgem Santa Maria,
que acreditastes na palavra do Senhor. Refrão


EVANGELHO Lc 1, 39-56
«Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naqueles dias,
Maria pôs-se a caminho
e dirigiu-se apressadamente para a montanha,
em direcção a uma cidade de Judá.
Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel.
Quando Isabel ouviu a saudação de Maria,
o menino exultou-lhe no seio.
Isabel ficou cheia do Espírito Santo
e exclamou em alta voz:
«Bendita és tu entre as mulheres
e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me é dado
que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?
Na verdade, logo que chegou aos meus ouvidos
a voz da tua saudação,
o menino exultou de alegria no meu seio.
Bem-aventurada aquela que acreditou
no cumprimento de tudo quanto lhe foi dito
da parte do Senhor».
Maria disse então:
«A minha alma glorifica o Senhor
e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
Porque pôs os olhos na humildade da sua serva:
de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações.
O Todo-poderoso fez em mim maravilhas,
Santo é o seu nome.
A sua misericórdia se estende de geração em geração
sobre aqueles que O temem.
Manifestou o poder do seu braço
e dispersou os soberbos.
Derrubou os poderosos de seus tronos
e exaltou os humildes.
Aos famintos encheu de bens
e aos ricos despediu de mãos vazias.
Acolheu a Israel, seu servo,
lembrado da sua misericórdia,
como tinha prometido a nossos pais,
a Abraão e à sua descendência para sempre».
Maria ficou junto de Isabel cerca de três meses
e depois regressou a sua casa.
Palavra da salvação

30 de maio de 2011

SANTA JOANA D,ARC

30 de maio

Santa Joana d'Arc
Filha de Jaques d'Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples, mas significativa, cruz. Significativa porque já aos treze anos começou a viver experiências místicas.

Ouvia as "vozes" do arcanjo Miguel, das santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se para ela. Os pais, no início, não deram importância , depois acharam que estava louca e por fim acreditaram, mas temeram por Joana.

A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, novamente como legítimo rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado. O problema maior era conseguir falar pessoalmente com o rei deposto.

Conseguiu aos dezoito anos de idade. Carlos VII só concordou em seguir seus conselhos quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso porque Joana falou com o rei sobre assuntos que na verdade eram segredos militares e de Estado, que ninguém conhecia, a não ser ele. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.

E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão.

Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.

A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e ela desejava voltar para sua vida simples no campo. Mas o rei exigiu que ela continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como "feiticeira, blasfema e herética". Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir, que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França. O dia de hoje é comemorado na França como data nacional, em memória de santa Joana d'Arc, mártir da pátria e da fé

ESQUEMA DE UMA ORAÇÃO

Isabel Tomé para bcc: mim



Esquema de uma oração
Como podemos continuar a rezar juntos? Esta pergunta surge frequentemente depois de uma visita a Taizé ou da participação num Encontro de Taizé. Eis alguns elementos que podem ajudar a preparar uma oração meditativa que «não tem princípio nem fim».
Para iniciar a oração, escolher um ou dois cânticos de louvor.
Salmo
Jesus rezava estas antigas orações do seu povo. Desde sempre que os cristãos encontraram aí uma fonte. Os salmos reintegram-nos nessa grande comunhão de crentes. As nossas alegrias e tristezas, a nossa confiança em Deus, a nossa sede e mesmo as nossas angústias encontram uma forma de expressão nos salmos.
Uma ou duas pessoas lêem ou cantam os versículos de um salmo. Todos respondem com um Aleluia ou outra aclamação, cantada depois de cada versículo. Se o salmo é cantado, eventualmente apoiado por um garganteio da assembleia, os versículos escolhidos devem ser curtos, geralmente duas linhas (uma melodia ténue improvisada sobre o acorde final da aclamação que é mantido pela assembleia); se os versículos são lidos, estes podem ser mais longos. Não hesitar em escolher apenas alguns versículos do salmo, aqueles que são mais acessíveis. Não é necessário ler o salmo na íntegra.
Leitura
Ler a Sagrada Escritura é aproximar-se «da fonte inesgotável que proporciona aos homens sedentos o próprio Deus» (Orígenes, século III). A Sagrada Escritura é uma «carta de Deus à sua criatura» que faz «descobrir o coração de Deus nas palavras de Deus» (Gregório Magno, século VI).
Numa oração feita com regularidade é costume fazer uma leitura contínua dos livros bíblicos.
Cada leitura é introduzida por «Leitura do…» ou «Evangelho segundo São…» Se há duas leituras, a primeira pode ser escolhida do Antigo Testamento, das Epístolas, dos Actos dos Apóstolos ou do Apocalipse; a segunda é sempre do Evangelho. Entre as duas leituras, insere-se um cântico meditativo.
Antes ou depois da leitura, pode haver um cântico da luz. Canta-se um cântico que celebra a luz de Cristo. Durante esse cântico alguns jovens ou crianças avançam, de vela na mão, para acender uma candeia, colocada sobre um lampadário. Este acto simbólico recorda que, mesmo quando a noite se torna densa, na vida pessoal ou na vida da humanidade, o amor de Cristo é um fogo que nunca se apaga.
Cântico
Silêncio
Quando tentamos encontrar palavras para expressar a comunhão com Deus, a inteligência encontra-se rapidamente limitada. Mas, nas profundezas da pessoa humana, pelo Espírito Santo, Cristo reza mais do que nós imaginamos.
A voz de Deus não se cala, mas Deus nunca se quer impor. Frequentemente, a sua voz escuta-se como um murmúrio, num sopro de silêncio. Permanecer em silêncio na sua presença, para acolher o seu Espírito, é já uma forma de rezar.
Não se deve procurar um método para alcançar o silêncio interior a qualquer preço, suscitando um vazio em si próprio. Durante o silêncio, somos convidados a deixar Cristo rezar em nós, com a confiança de uma criança e, assim, um dia descobriremos que as profundezas da pessoa humana são habitadas.
Numa oração comunitária, é melhor fazer um único momento longo de silêncio (cinco a dez minutos) em vez de vários momentos curtos. Se aqueles que participam na oração não estão habituados a um tal silêncio, é importante, no final do cântico que precede o momento de silêncio, anunciar: «Continuaremos agora a oração permanecendo um momento em silêncio.»
Oração de intercessão ou de louvor
Uma oração feita de preces ou de aclamações breves, acompanhadas por um garganteio e ritmadas por um refrão cantado por todos, pode ser como uma «coluna de fogo» no seio da oração comunitária… Pelas intercessões, a nossa oração estende-se a toda a família humana: confiamos a Deus as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos seres humanos, dos pobres e de todos aqueles que sofrem. Pela oração de louvor, celebramos tudo o que Deus é para nós.
Uma ou duas pessoas exprimem alternadamente as preces ou as aclamações da oração, que é introduzida pelo refrão e segue o seu ritmo. O refrão cantado pode ser «Kyrie eleison», «Gospodi pomilui» (Senhor tem piedade) ou outro. O refrão também pode ser declamado pela assembleia, consoante o que estiver indicado na proposta de oração: «Vem, Senhor Jesus!», «Glória a ti, Senhor!», etc. Nos casos em que se propõe um refrão, ele também pode ser dito ou cantado pelo leitor ou solista, ou mesmo omitido, passando o refrão da assembleia a ser o Kyrie ou o Gospodi.
Uma vez concluídas as preces ou aclamações escritas, pode ser adequado oferecer aos participantes a possibilidade de uma expressão espontânea, para as orações que saem dos seus corações. Ter cuidado para que estas sejam breves e se dirijam a Deus: não se devem transformar num diálogo horizontal onde, crendo falar a Deus, se deseje na realidade transmitir aos outros as suas próprias ideias. Cada uma das preces espontâneas é concluída pela mesma resposta, cantada por todos.
Pai Nosso
Oração de conclusão
Cânticos
No final, a oração pode-se prolongar através de cânticos. Um pequeno coro permanece a cantar com aqueles que desejam continuar a rezar.
Os outros podem ser convidados a um tempo de partilha em pequenos grupos, num local próximo, por exemplo sobre um texto bíblico, com o apoio das «Meditações bíblicas». Na Carta de Taizé encontra-se, para cada mês, uma proposta para as «Meditações bíblicas», isto é, um tempo de silêncio e de partilha, a partir de um texto bíblico

29 de maio de 2011

EN EL CORAZÓN DEL PAPA

PortadaLa governance de Benedicto: firmeza, equilibrio y misericordiaJosé Luis Restán
En pocos días la Santa Sede ha publicado dos documentos que concretan y especifican la aplicación de las normas establecidas por Benedicto XVI para afrontar dos asuntos muy diferentes, pero ambos muy vivos en el corazón del Papa. Primero la Instrucción Universae Ecclesiae que establece y aclara el modo en que debe interpretarse y aplicarse en todo el mundo la carta Summorum Pontificum, con la que el Papa regulaba la forma en que los fieles pueden celebrar la liturgia siguiendo la forma extraordinaria del rito romano, es decir el Misal previo a la reforma de Pablo VI. Y segundo, una Carta circular de la Congregación para la Doctrina de la Fe que insta a todas las Conferencias Episcopales a preparar unas líneas guía (conformes a la orientación establecida por el Papa) para afrontar los eventuales casos de abuso sexual en el seno de la Iglesia. Dos asuntos calientes en los que se han detectado resistencias más o menos explícitas de algunas instancias eclesiales a la hora reasumir las disposiciones del Papa. Pero está claro que Benedicto XVI no se conforma.
Podríamos decir que el estilo de gobierno del Papa Ratzinger es fundamentalmente "teológico", arranca siempre del oficio de enseñar propio del Sucesor de Pedro, y además está siempre ligado al testimonio y a la oración. Además, tiene especial cuidado en la pedagogía de sus decisiones, no temiendo descender a la arena en primera persona para dar cuenta y razón de sus disposiciones. Recordemos su memorable carta a los obispos de todo el mundo para explicar la remisión de las excomuniones a los obispos ordenados por Lefébvre, o la carta a los católicos de Irlanda. Siempre descubrimos al testigo que se expone, que jamás se esconde tras una estructura o un mecanismo de poder. Siempre trasluce su razón modelada por la fe, su delicadeza para las situaciones concretas, su gusto por la claridad y el equilibrio. Los documentos ahora emanados, si bien no llevan la firma del Papa, responden a una decisión firme del pontífice en dos asuntos que considera cruciales para el futuro, y en los que sabe que la maquinaria chirría.

En cuanto a la liturgia es sabido hasta qué punto Benedicto XVI considera que es la dimensión esencial de la que depende la salud del cuerpo eclesial. Buena parte de su obra teológica (quizás la más querida por él) se dedica a mostrar cómo en la liturgia es Dios quien sale a nuestro encuentro a través de una forma que no podemos alterar según modas y caprichos, sino que debe nacer del conjunto de la fe de la Iglesia. En la liturgia, ha explicado siempre el Papa, hay crecimiento y desarrollo, pero nunca ruptura. Por eso la carta Summorum Pontificum pretende corregir una anomalía, la especie malentendida de que la reforma nacida del Concilio supone una ruptura con la historia anterior. No es así, y dicha percepción ha tenido consecuencias desoladoras que el Papa trata de sanar. Por ello ha aclarado que existen dos formas del único rito romano: la ordinaria, regida por el Misal aprobado por Pablo VI tras el Concilio, y la extraordinaria que sigue el Misal que reformó por última vez Juan XXIII. Aquellos fieles que se sienten ligados a la liturgia antigua y que desean alimentarse de sus riquezas no deben ver obstaculizado este deseo. Además Benedicto XVI ya explicó que ambas formas se verán mutuamente enriquecidas. Esta disposición servirá además para la reconciliación dentro de la Iglesia. Tres años después de la publicación de aquella carta, la Instrucción vaticana hace cuentas con las dificultades surgidas, con los recelos y resistencias registrados, y deja bien clara la voluntad del Papa que debe acogerse hasta el último rincón de la Iglesia, sin miedos ni restricciones.

El segundo asunto tiene una evidente carga de vergüenza y dolor para toda la Iglesia, una carga que Benedicto XVI ha asumido sobre sus espaldas en primera persona. Frente a opiniones profusamente extendidas, el Papa considera que los casos de abuso sexual no deben ser minimizados, sino que invitan a una conversión profunda que debe afectar a todas las dimensiones de la vida eclesial. Su último discurso a la Curia es definitorio de su actitud y decisión frente a esta lacra; sus conmovedores encuentros con las víctimas, su política de transparencia y el encargo de visitas apostólicas a seminarios, órdenes religiosas y diócesis enteras, constituyen un giro de conciencia y una invitación urgente a un cambio de mentalidad eclesial a la hora de valorar y afrontar estos casos. La circular enviada ahora a todas las conferencias episcopales no deja resquicio. Establece que antes de un año todas habrán de redactar normas específicas para afrontar estos casos, siguiendo las claras orientaciones del Papa: acogida y atención prioritaria a las víctimas; selección y formación de los candidatos al sacerdocio; colaboración con las autoridades civiles; y medidas rápidas y tajantes para abordar los casos denunciados, que preserven el derecho a la propia defensa pero no den lugar a ambigüedad ni confusión.

En estos asuntos, como en tantos, Benedicto XVI ha demostrado que no es sólo un sabio teólogo o un prodigioso catequista, sino un verdadero hombre de gobierno con tres rasgos distintivos: firmeza, equilibrio y misericordia. Firmeza ligada a la verdad y a la justicia; equilibrio que reconoce la dinámica humana en la historia, también en la historia eclesial; y misericordia, pues conocemos la debilidad del corazón del hombre siempre necesitado de perdón y amenazado por la división. Y al final será Dios quien juzgue de manera definitiva

28 de maio de 2011

DOMINGO VI DA PÁSCOA




LEITURA I Actos 8, 5-8.14-17
«Impunham as mãos sobre eles e eles recebiam o Espírito Santo»

A partir de Jerusalém, a Igreja vai dilatar-se pelo mundo ou, de maneira diferente, os homens começam a entrar na Igreja, à medida que escutam a Palavra de Deus e a ela se convertem. Isto será fruto da pregação dos mensageiros da Palavra e da acção do Espírito Santo, que actua nesta Palavra. Continua a ser o livro dos “Actos dos Apóstolos” que nos dá testemunho desta acção do Espírito de Deus.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, Filipe desceu a uma cidade da Samaria e começou a pregar o Messias àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, ao ouvi-las e ao ver os milagres que fazia. De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados. E houve muita alegria naquela cidade. Quando os Apóstolos que estavam em Jerusalém ouviram dizer que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhes Pedro e João. Quando chegaram lá, rezaram pelos samaritanos, para que recebessem o Espírito Santo, que ainda não tinha descido sobre eles: só estavam baptizados em nome do Senhor Jesus. Então impunham-lhes as mãos e eles recebiam o Espírito Santo.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 65 (66), 1-3a.4-5.6-7a.16.20 (R. 1 ou Aleluia)
Refrão: A terra inteira aclame o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Aclamai a Deus, terra inteira,
cantai a glória do seu nome,
celebrai os seus louvores,
dizei a Deus: «Maravilhosas são as vossas obras». Refrão

«A terra inteira Vos adore e celebre,
entoe hinos ao vosso nome».
Vinde contemplar as obras de Deus,
admirável na sua acção pelos homens. Refrão

Todos os que temeis a Deus, vinde e ouvi,
vou narrar-vos quanto Ele fez por mim.
Bendito seja Deus que não rejeitou a minha prece,
nem me retirou a sua misericórdia. Refrão


LEITURA II 1 Pedro 3, 15-18
«Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito»

Também a palavra de S. Pedro continua a fazer como que uma catequese mistagógica, isto é, a introduzir-nos no mistério da vida cristã, que é o mistério da vida de Cristo na vida dos baptizados. Cristo morreu, depois de ter assumido a nossa situação de mortais; mas ressuscitou, e, vencendo assim a morte, deu-nos a sua vida imortal. Ele é a nossa esperança.

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro
Caríssimos: Venerai Cristo Senhor em vossos corações, prontos sempre a responder, a quem quer que seja, sobre a razão da vossa esperança. Mas seja com brandura e respeito, conservando uma boa consciência, para que, naquilo mesmo em que fordes caluniados, sejam confundidos os que dizem mal do vosso bom procedimento em Cristo. Mais vale padecer por fazer o bem, se for essa a vontade de Deus, do que por fazer o mal. Na verdade, Cristo morreu uma só vez pelos nossos pecados – o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Morreu segundo a carne, mas voltou à vida pelo Espírito.
Palavra do Senhor.


Em vez da leitura precedente, pode utilizar-se a seguinte:

LEITURA II 1 Pe 4, 13-16
«Felizes de vós, se sois ultrajados pelo nome de Cristo»

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro
Caríssimos: Alegrai-vos, na medida em que participais nos sofrimentos de Cristo, a fim de que possais também alegrar-vos e exultar no dia em que se manifestar a sua glória. Felizes de vós, se sois ultrajados pelo nome de Cristo, porque o Espírito de glória, o Espírito de Deus, repousa sobre vós. Nenhum de vós tenha de sofrer por ser ladrão ou assassino ou malfeitor ou difamador. Se, porém, sofre por ser cristão, não se envergonhe, mas antes dê glória a Deus por ter esse nome.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra.
Meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão


EVANGELHO Jo 14, 15-21
«Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Defensor»

Jesus promete aos Apóstolos enviar-lhes o Espírito Santo, que será neles, ao mesmo tempo, o seu auxiliar e advogado no meio das dificuldades que hão-de suportar para se manterem fiéis, e o consolador e intercessor nas lutas que hão-de sofrer para vencerem os obstáculos que lhes advirão da parte do mundo. Será o Espírito Santo que lhes fará reconhecer o Senhor vivo para além da morte, na glória da ressurreição.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se Me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu pedirei ao Pai, que vos dará outro Paráclito, para estar sempre convosco: Ele é o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não O vê nem O conhece, mas que vós conheceis, porque habita convosco e está em vós. Não vos deixarei órfãos: voltarei para junto de vós. Daqui a pouco o mundo já não Me verá, mas vós ver-Me-eis, porque Eu vivo e vós vivereis. Nesse dia reconhecereis que Eu estou no Pai e que vós estais em Mim e Eu em vós. Se alguém aceita os meus mandamentos e os cumpre, esse realmente Me ama. E quem Me ama será amado por meu Pai e Eu amá-lo-ei e manifestar-Me-ei a ele».
Palavra da salvação

DOMINGO VI DA PÁSCOA

27 de maio de 2011

SANTÍSSIMA TRINDADE



A doutrina da criação (de Santo Tomás) é cheia de implicações doutrinais e espirituais de todas as espécies que se manifestarão pouco a pouco na continuação destas páginas. A primeira que se oferece à meditação é a de Deus artesão e até artista que imprime em sua obra um vestígio de sua beleza. É um lugar-comum do pensamento medieval, que encontrou sua tradução até na pintura – conhece-se a miniatura da escola de Chartres em que o criador, com o compasso na mão, se põe a fazer uma terra perfeitamente esférica. Não se pode dizer que a arte imita a natureza, uma vez que antes da criação não há nada. Era necessário, portanto, que o criador divino se tomasse a si mesmo por modelo. Sendo reconhecido o princípio geral pelo qual o efeito se assemelha à sua causa e, mais precisamente, a obra a seu autor, se é obrigado a concluir que a criação se assemelha ao criador:

Deus é a causa primeira exemplar de todas as coisas. Para se ter clareza disso é preciso considerar que um exemplar é necessário à produção de uma coisa para que o efeito assuma determinada forma. De fato, o artífice produz determinada forma na matéria por causa do exemplar que tem diante de si, seja ele um exemplar que se vê exteriormente, seja um exemplar concebido interiormente pela mente. Ora, é manifesto que as coisas produzidas pela natureza seguem uma forma determinada. Essa determinação das formas deve ser atribuída como a seu primeiro princípio, à sabedoria divina, que pensou a ordem do universo consistente na disposição diferenciada das coisas. Portanto, é preciso dizer que na sabedoria divina estão as razões de todas as coisas, que acima chamamos de “idéias”, isto é, formas exemplares existentes na mente divina. Embora sejam múltiplas conforme se referem às coisas, não se distinguem da essência divina, uma vez que da semelhança com Deus podem participar diversas coisas de modos variados. Assim, Deus é o primeiro exemplar de tudo. (P1,Q44,A3)

Embora seja aproximativa, a comparação do Artista divino com um artesão desta terra em trabalho de criação é por si mesma altamente evocativa. E mais ainda porque não se pensaria nela numa primeira abordagem, porque é a Trindade que está na origem desta obra de arte que é o mundo, e vimos que cada Pessoa aí participa conforme lhe é próprio segundo a ordem das processões. Se é assim, nova conclusão se impõe: encontrar-se-á necessariamente uma semelhança, um “traço” (vestigium) da Trindade em todas as criaturas e não somente no homem. Apoiado em Santo Agostinho, Tomás não teme afirmá-lo, mas distingue duas maneiras pelas quais um efeito pode se assemelhar à sua causa, como vestígio ou como imagem.

Retomaremos a imagem no capítulo seguinte, mas a doutrina do vestígio é muito rica. Fala-se de vestígio ou de traço quando o efeito representa a causalidade do agente que a produz, mas não sua forma; assim a fumaça ou a cinza evocam o fogo, mas não o reproduzem: “O vestígio mostra que alguém passou por ali, mas não nos diz quem é”. Ele, no entanto, nada é, e isso basta para Tomás assegurar que

em todas as criaturas encontra-se uma representação da Trindade à maneira de vestígio, na medida em que se encontra nelas alguma coisa que deve necessariamente referir às Pessoas divinas como à sua causa… Com efeito, enquanto substância criada, ela representa sua causa e seu princípio, e assim mostra a pessoa do Pai, que é um princípio que não tem princípio. Enquanto ela tem certa forma e espécie, representa o Verbo, pois a forma da obra de arte provém da concepção do artífice. Enquanto ordenada a outros, representa o Espírito Santo como Amor, pois a ordenação de um efeito a algo distinto provém da vontade do criador.(P1,Q45,A7)

Para apoiar esses exemplos cuja inspiração encontra em Agostinho, Tomás se refere com ele à tríade célebre do livro da Sabedoria (11, 21), segundo a qual Deus regulou todas as coisas com número, peso e medida; “a medida se refere à substância de uma coisa limitada a seus próprios elementos, o número à espécie e o peso à ordem”. Segundo ele, poder-se-ia facilmente reduzir a essa tríade muitas explicações propostas por diferentes pensadores, mas ele evita levar muito longe o espírito do sistema até querer encontrá-la por toda a parte. Basta que um ou outro desses elementos esteja presente para que, mantida a Trindade pela fé, seja possível proceder a esse tipo de apropriações.

Santo Tomás explicou muitas vezes essa distinção fundamental entre imagem e vestígio; sem nos deter muito, é preciso sublinhar o interesse espiritual dessa doutrina. Que Deus seja assim reconhecível em seus vestígios na criação é evidentemente o ponto de partida das vias que demonstram a existência de Deus, mas é também permitido entender “reconhecer” no sentido de “confessar”, e, então, se abre o caminho para o louvor e a admiração. Seguindo o salmista, Tomás sabe que os céus cantam a glória de Deus, e ele não é nem o primeiro nem o único. Com Santo Agostinho sobretudo, ao qual remete, mantém que “as criaturas são como palavras que exprimem o único Verbo divino”. Sem ter o brilho de Agostinho e o lirismo de são João da Cruz, que ele também explora, partilha a convicção e a expressa com a sobriedade de seu carisma próprio: “O mundo inteiro não é outra coisa que uma vasta representação da Sabedoria divina concebida no pensamento do Pai”. A preocupação legítima e necessária de definir o estatuto exato desse conhecimento de Deus com base na criação levou muitas vezes a segundo plano entre seus discípulos o sentimento de admiração extasiada que arrebata o crente à vista de todos esses sinais da Trindade, mas nada impede ler o Mestre dessa maneira.



Fonte: Jean-Pierre Torrel, OP, Santo Tomás de Aquino – Mestre Espiritual, Edições Loyola, 2ª ed.

SANTO AGOSTINHO DE CANTUÁRIA



Agostinho de CantuáriaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa
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Portal dos Santos

Santo Agostinho de Cantuária nasceu em Roma no século VI. Era um monge beneditino do Mosteiro de Santo André. Foi o primeiro arcebispo de Cantuária.

Em 597 recebeu do Papa a ordem de ir em missão de evangelização à Inglaterra, para onde partiu com 40 monges. Ao passar pela França, tomou conhecimento das muitas dificuldades que lá poderia encontrar e foi aconselhado a não prosseguir a viagem. Tendo ficado assustado com as histórias de violência dos saxões, ficou com medo e desistiu, voltando a Roma. Para convencê-lo a ir novamente a Inglaterra, o Papa o nomeou abade e em seguida o sagrou bispo.

Agostinho partiu e ao chegar a Inglaterra, para sua surpresa, foi recebido pessoalmente, na ilha de Thenet, por Etelberto, Rei de Kent, o qual havia se casado com Bert, uma princesa católica, filha do rei de Paris. Após transmitir ao rei as chamadas "verdades cristãs", solicitou a ele permissão para pregar em seus domínios e foi prontamente atendido.

26 de maio de 2011

PORTUGAL É CAPAZ

Texto de Nicolau Santos publicado na revista up da TAP



Eu conheço um país

Que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil
(80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por
mil).

Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu
de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças
leucémicas.

Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar
no transplante de rins. Que é líder mundial na aplicação de implantes
imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.

Eu conheço um país

Que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do
papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra

Que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias
(Glint) e outra

Que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).

Eu conheço um país

Que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior
produtor de energia eólica do mundo,

Que também está a construir o maior plano de barragens (dez) a nível
europeu (EDP).

Eu conheço um país

Que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos
pré-pagos para telemóveis (PT),

Que é líder mundial em software de identificação (NDrive),

Que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema
informático da NASA (Critical) e

Que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro
Nunes da Universidade de Coimbra)

Eu conheço um país

Que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o
segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao
italiano.

E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades
anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.

Eu conheço um país

Que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de
tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e

Que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).

Eu conheço um país

Que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e

Que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das
auto-estradas (Via Verde).

Eu conheço um país

Que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela
construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e

Que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia
(Jerónimo Martins).

Eu conheço um país

Que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos
Olímpicos de Pequim,

Que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos,

Que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto,

Que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor
treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores
(Cristiano Ronaldo).

Eu conheço um país

Que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais
notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e
escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar,
Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).

Que tem dois prémios Pritzker de arquitectura (Sisa Vieira e Souto Moura).



O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive
ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que
está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante,
praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não
conhece: PORTUGAL


NOTA: Como escreve o Nicolau Santos, Portugal é capaz, nós somos
capazes. Demonstremos que unidos, vamos ultrapassar as dificuldades
actuais.

Divulgue este texto positivo e vá acrescentando mais motivos e
exemplos que conhece e que nos orgulham do ser português.

Sem política e sem políticos, sem clubismos e sem regionalismos, com
cidadania.

Destrua as mensagens negativas de quem quer baixar os braços.

Todos nós e cada um ao seu nível, poderá contribuir positivamente para
Portugal.

24 de maio de 2011

DEUS JÁ NÃO É UM SER INVISÍVEL- DIZ O PAPA

Deus já não é invisível para o homem, diz Papa
“O Novo Testamento pôs fim à invisibilidade do Pai”, quando Deus “mostrou seu rosto” em Jesus Cristo, afirmou hoje o Papa, ao introduzir a oração do Regina Coeli, junto aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.

Crer em Deus e crer em Jesus “não são dados separados, mas um único ato de fé, a plena adesão à salvação realizada por Deus Pai mediante seu Filho Unigênito”, afirmou o Papa.

Jesus, de fato, “com sua encarnação, morte e ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado, para nos dar a liberdade de filhos de Deus, e nos revelou o rosto de Deus, que é amor: Deus pode ser visto, é visível em Cristo”.

Portanto, “só crendo em Cristo, permanecendo unidos a Ele, os discípulos, entre os quais estamos nós, podem continuar sua ação permanente na história”, acrescentou o Papa.

No entanto, esta presença de Deus às vezes passa desapercebida: “É próprio do mistério de Deus atuar de modo oculto”.

“Só pouco a pouco Ele constrói na grande história da humanidade sua história. Faz-se homem mas de maneira que possa ser ignorado por seus contemporâneos, pelas forças que contam na história.”

Através da morte e ressurreição de Jesus – explicou o Papa – Deus “quer chegar à humanidade”.

“Continuamente Ele bate às portas do nosso coração e, se abrimos, lentamente nos torna capazes de ‘ver’”, disse.

Por isso, “para os cristãos, para cada um de nós, o Caminho para o Pai é se deixar guiar por Jesus, por sua palavra de Verdade, e acolher o dom de sua Vida”.

Fonte: Zenit.

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM A PASTORAL NACIONAL DE LITURGIA

ANTÍFONA DE ENTRADA Ap 19, 5; 12, 10
Louvai o Senhor, todos os seus servos, pequenos e grandes,
porque chegou a salvação e o poder e o reino de Cristo. Aleluia.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus, que, pela ressurreição de Cristo nos regenerais para a vida eterna, fortalecei em nós a fé e a esperança, para que nunca duvidemos do cumprimento das vossas promessas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Actos 14, 19-28
«Contaram à Igreja tudo o que Deus fizera com eles»

De terra em terra, Paulo e os companheiros vão anunciando a Palavra de Deus, a qual aumenta, dia a dia, o número dos discípulos do Senhor. Estes estabelecem chefes em cada Igreja que vão fundando e, por fim, retornam ao lugar donde tinham partido e dão parte à comunidade local das maravilhas que Deus, por meio deles, tinha operado, a maior das quais tinha sido a vocação dos pagãos ao Evangelho. Paulo torna-se realmente o Apóstolo dos gentios.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, chegaram uns judeus de Antioquia e de Icónio, que aliciaram a multidão, apedrejaram Paulo e arrastaram-no para fora da cidade, dando-o por morto. Mas, tendo-se reunido os discípulos à sua volta, ele ergueu-se e entrou na cidade. No dia seguinte, partiu com Barnabé para Derbe. Depois de terem anunciado a boa nova a esta cidade e de terem feito numerosos discípulos, Paulo e Barnabé voltaram a Listra, a Icónio e a Antioquia. Iam fortalecendo as almas dos discípulos e exortavam-nos a permanecerem firmes na fé, «porque – diziam eles – temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no reino de Deus». Estabeleceram anciãos em cada Igreja, depois de terem feito orações acompanhadas de jejum, e encomendaram-nos ao Senhor em quem tinham acreditado. Atravessaram então a Pisídia e chegaram à Panfília. Depois anunciaram a palavra em Perga e desceram até Atalia. De lá navegaram para Antioquia, de onde tinham partido, confiados na graça de Deus, para a obra que acabavam de realizar. À chegada, convocaram a Igreja, contaram tudo o que Deus fizera com eles e como abrira aos gentios a porta da fé. Demoraram-se ali bastante tempo com os discípulos.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.12-13ab.21 (R. cf. 12a)
Refrão: Aqueles que Vos amam, Senhor, proclamem a glória do vosso reino. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem e glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos; Refrão

Para darem a conhecer aos homens o vosso poder,
a glória e o esplendor do vosso reino.
O vosso reino é um reino eterno,
o vosso domínio estende-se por todas as gerações. Refrão

Cante a minha boca os louvores do Senhor
e todo o ser vivo bendiga eternamente
o seu nome santo. Refrão


ALELUIA cf. Lc 24, 46.26
Refrão: Aleluia Repete-se

Cristo tinha de sofrer e ressuscitar dos mortos
para entrar na sua glória. Refrão


EVANGELHO Jo 14, 27-31a
«Dou-vos a minha paz»

A paz é o dom sempre ligado à pessoa de Jesus. “Paz” significa união, aliança, comunhão. Jesus, que na Paixão desce às profundezas do homem, humilhando-Se até à morte, e morte de cruz, será glorificado pelo Pai, ao ser exaltado junto de Deus. Ele é a paz, Aquele que estabelece a comunhão do homem com Deus. Na hora da Ressurreição, os discípulos irão compreender o que por enquanto não entendem. O Tempo Pascal também a nós nos irá fazendo compreender mais profundamente as palavras de Jesus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como a dá o mundo. Não se perturbe nem intimide o vosso coração. Ouvistes que Eu vos disse: Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Se Me amásseis, ficaríeis contentes por Eu ir para o Pai, porque o Pai é maior do que Eu. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis. Já não falarei muito convosco, porque vai chegar o príncipe deste mundo. Ele nada pode contra Mim, mas é para que o mundo saiba que amo o Pai e faço como o Pai Me ordenou».
Palavra da salvação

HINO A MARIA AUXILIADORA

23 de maio de 2011

INTERCESSÃO DOS SANTOS

HORA SANTA





Allan Lopes
Por fim, Meu Imaculado Coração Triunfará!



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quinta-feira, 24 de março de 2011Meditação para Hora-Santa: Quinta-Feira Santa e a prisão do Sacrário.
Observação. Esta Hora Santa está especialmente dedicada para reparar o grande pecado daquele público numeroso que pretende a aliança híbrida, impossível, da piedade e de uma mentalidade mundano-social pecaminosa. Há aqui uma lição de amor verdadeiro e de reparação solene, mas também uma lição, misericordiosa e severa às vezes, para tantos católicos que rezam e confessam no templo, mas que violam a Lei do Senhor em sua vida social.

Já que não podemos surpreender ao Verbo, como São Paulo, na magnificência de sua glória inacessível, surpreendamos ao Rei dos céus na glória de seu calabouço na Quinta-Feira Santa à noite… Vede a cena que encheu de estupor aos anjos: como palácio, um sótão-cárcere…; por trono, uma cadeira…; por diadema, a dor…; por cetro, a chacota…; por corte, os soldados, ébria de vinho, uma horda ébria de ódio mortal… alvo das iras, dos sarcasmos e dos golpes, manso, majestoso e humilde, com olhos suplicantes e face de angústia, banhado em sangue, mas sedento de mais dor, está Jesus…

“E assim, neste mesmo cárcere de amor e de gloriosa ignomínia, vos surpreendemos, Senhor, nesta noite depois de vinte séculos… Vosso Coração fez o milagre de perpetuar indestrutível o calabouço da Quinta-Feira Santa… Não trocaram, oh, Rei dos Reis!, nem os enfeites de vossa majestade escarnecida, nem os grilhões de amor que vos aprisionam, nem a corte que vos ultraja, nem menos ainda mudou Vós, Jesus, Amor dos amores, imutável em vosso propósito de ser nosso cativo até à consumação dos tempos… Quem quer trocar a rebeldia do pecado em cativeiro de caridade somos nós…



Por isso: Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


(Todos)

Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de fé em nossa triste liberdade, e Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de amor em nosso ingrato coração, e Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de graça em nossos sentidos rebeldes, e convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de fortaleza em nossa vontade tão inconstante, e convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de santo temor em nosso espírito orgulhoso, e convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Rei-Cativo, ponde cadeias de ternura e de piedade em nossa natureza tão frágil e inconstante, e convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Convertei-nos a Vós, Jesus Sacramentado.


Oh, sim!, convertei-nos de escravos de um mundo que, cantando, vende morte; convertei-nos, Jesus, em escravos vossos, pois vossa servidão é mil vezes mais gloriosa e mais fecunda que reinar…

E agora, Mestre adorado, olhai através das grades de vosso cárcere esta legião de amigos fidelíssimos…; são os que faltaram no Getsemani e aqui reparam o beijo abominável de Judas e seus sequazes… Ah!, reparam, sobretudo, a ausência dos que, na hora da agonia, dormiam e que, na hora da traição, fugiram…

Não chameis nesta Hora Santa a vossos anjos; baste-lhes a vossa gloriosa eternidade… reservai para esta legião de amigos as confidências íntimas de vosso Coração Sacramentado… Oh!, falai-nos, Jesus-Hóstia, com ternura de Pai, com intimidade de Irmão; falai-nos com abandono de Amigo, com súplicas e queixas de Cativo, com império de Senhor.


(Todos)


Falai-nos, Jesus, e viveremos!

Falai-nos, Jesus, e Vos amaremos!

Falai-nos, Jesus, e triunfaremos!


Somente Vós tendes, Mestre, palavras de vida, de amor e de verdade… Calem as criaturas, para ouvir-Vos a Vós, e somente a Vós. Abram-se os céus para escutar-Vos, Divino Verbo, a Vós, e somente a Vós…

Falai-nos já, Jesus, Amor de nossos amores…


(Escute a voz que parte deste calabouço divino; ouça-lhe com o amor e dor com que lhe ouviram na noite espantosa da Quinta-Feira Santa os anjos).


Voz de Jesus. “Filioli”, filhinhos… “amici mei”, meus amigos: Aqui tendes o Coração que vos ama mais além dos abatimentos de Belém e Nazaré… Muito mais além da crucificação do corpo e da alma, do Calvário… Este é o Coração que vos ama até ao extremo limite, até à sublime loucura que me tem encadeado para sempre no calabouço do Sacrário; aqui, na Hóstia, esgotei minha inesgotável caridade… Ai! E aqui esgota também o homem sua imensa ingratidão!…

Pais e mães que haveis sofrido às vezes tanto, partido o coração, pelos filhos que mimastes…, somai todas as vossas amarguras e medi, se podeis, a minha, que é um mar, comparada com a gota, que é a vossa…

Aproximai-vos, os tristes, os desenganados, os feridos no próprio lar, os espancados pela injustiça, os despedaçados pela morte ou desgraças… Aproximai-vos, os deserdados da felicidade, os que arrastam uma alma em farrapos, os que haveis saboreado o cálice de todos os duelos, de todas as crueldades da vida… Acudi todos, vinde e vede que a torrente de vossas desventuras não é senão uma lágrima, apenas uma, do oceano que verteu vosso Deus neste calabouço em castigo de ter amado a um mundo que Lhe fere como nunca feriram os filhos mais ingratos…

Aqui se Me esquece, como jamais esqueceram os mais desleais dos amigos… Aqui se Me pospõe e desdenha, como jamais foi desdenhado nem posposto o último vilão… E Eu Sou Jesus, o Salvador do mundo. Minha alma, por isso, está triste até à morte…



(Lento)


Desde este cárcere contemplo a multidão imensa, os milhares de redimidos com meu sangue, que jamais, jamais, comungaram… Viveram a Meu lado, nossas casas se tocaram; dei-lhes pão, lar, bem-estar…; mas jamais vieram em busca deste Pão divino que Eu Sou… Ai dor! Esses filhos morreram de fome, vizinhos à casa de seu Pai… Oh, quantas almas samaritanas que têm falado alguma vez comigo, almas que tenho chamado, que tenho buscado com milagres, almas que têm chegado até ao fundo do Sacrário; quantas dessas almas não quiseram beber as águas vivas que de meu lado aberto saltam até a vida eterna!

E aquelas outras, tão numerosas, que saborearam alguma e muitas vezes as delícias de meu Coração Sacramentado…, que puseram os lábios na ferida de meu peito, e que depois…, ai! Me esqueceram para sempre… Não têm voltado já faz longos anos… Seu desamor Me mata…

E, enfim, os incontáveis aturdidos no correria do mundo…; os que, a duras penas, distraem de tarde em tarde uns breves instantes para este Deus Sacramentado… Ah, M’os dedicam mui contados e muito depressa; não têm tempo para Aquele que lhes dedica uma eternidade!

E será, talvez, alguém desta tripla caravana de ingratos, uma membro querido de vosso lar?…

Chorai por ele aqui, pedi por ele, amai por ele…


(Unamo-nos em uma oração que repare, que console o Senhor e que salve a tantos anêmicos de alma, débeis de vida divina e cristã, por falta de Eucaristia…)


As almas. Jesus Sacramentado, Rei dos séculos e Senhor do mundo desde o Sacrário, não permitais que alguns dos nossos pereçam de sede a dois passos de vosso Coração, Fonte de águas vivas…, não consintais que desfaleçam de fome, rechaçando-Vos a Vós, o Pão consagrado e vivo descido do céu…



(Lento e com grande unção)


Sem considerar, Jesus, sua ignorância, que Vos rechaça; nem sua debilidade, que Vos elimina, mas considerando unicamente Vossa infinita piedade e a reparação de fé e de amor que por eles Vos oferecem estes vossos amigos, conjuramo-Vos, Senhor Sacramentado, a que os salveis: oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!



(Todos)


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Recordais, Jesus Infante, as ternuras com que no presépio Vos cuidou vossa Mãe?… Recordais o primeiro sorriso, o primeiro abraço, o primeiro ósculo de imenso amor de Maria?… Se a amais sempre como o Filho-Deus, por Ela, por Maria, atraí as almas que queremos ao Sacrário… Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


(Todos)


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Recordai, Jesus Infante, que nos braços de Maria recebestes as adorações de pastores e de reis?… Recordais esse Trono de vosso peito imaculado, onde se queimou à vossa glória o mais rico incenso de adoração reparadora?… Se a amais sempre como o Filho-Deus, por Ela, por Maria, atraí as almas que queremos ao Sacrário… Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Recordai, Jesus Infante, aquele vosso céu de Nazaré…, vossas orações quando pequenino, sobre os joelhos de Maria, seus cantos ao lado de vosso berço?… Recordais ainda quando surpreendestes já então as suas lágrimas naqueles olhos virginais?… Se a amais sempre como o Filho-Deus, por Ela, por Maria, atraí as almas que queremos ao Sacrário… Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Recordai, Jesus adolescente, o afã amoroso com que essa Rainha Imaculada Vos buscou três dias?… Recordais o fulgor de seu olhar, as palpitações de imenso júbilo de vosso Coração, ao encontrar-Vos a Vós, seu único tesouro?… Se a amais sempre como o Filho-Deus, por Ela, por Maria, atraí as almas que queremos ao Sacrário… Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Recordai, Jesus Rei e Salvador, vossa despedida de Maria na Quinta-Feira Santa?… Recordais sua dor ao encontrar-Vos à caminho da morte?… Recordai o que disse Ela com seu olhar nos estertores já da agonia?… Se a amais sempre como o Filho-Deus, por Ela, por Maria, atraí as almas que queremos ao Sacrário… Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


Oh, dai-lhes de beber do cálice de vosso amor!


(Se alguma alma em especial vos interessa, as nomeie e peça sua conversão).


Que laço tão misterioso como inquebrantável, que correntes e grades retenham todo um Deus, prisioneiro do homem, desleal e ingrato… Qual é o segredo divino deste mistério dos mistérios, qual a razão determinante deste milagre dos milagres?

“Respondei-nos, Jesus, Vós mesmo, já que nem anjos nem homens podem nos dar a chave de tão profundo mistério… Respondei-nos, Divino Prisioneiro… Dizei-nos por que edificastes este cárcere e o fizestes indestrutível; dizei-nos por que, tendo um Paraíso, sois Vós mesmo a Sentinela e o Cativo, sendo assim Vós o responsável deste viver solitário, desconhecido e profano no calabouço do Santo Tabernáculo?… Quem Vos prendeu?… Quem Vos detém?…”.


Voz de Jesus. O delírio, a loucura de Meu amor! Meu Coração se prendeu!… Por amar-te, Me encarnei…, por amar-te, Me entreguei na Cruz… Sabe, alma querida, que, por um prodígio maior de caridade, fiquei na Hóstia…, somente por amor, sou o Cativo do Sacrário…


(Muito lento e entrecortado)


“Sou vosso Deus… e tu, uma criatura pecadora; para ti, pobrezinha, poeira rebelde, fiquei na Hóstia somente para ti… Oh, dai-Me, pois, o coração ferido, dai-M’o e toma o meu!…

Sou vosso Deus… e tu, um enfermo, um leproso voluntário… Para ti, porém, vermezinho que vives de soberba, fiquei na Hóstia… somente para ti… Oh, dai-Me, pois, o coração ferido, dai-M’o e toma o meu!…

Sou vosso Deus… e tu, um náufrago do Paraíso, um desgraçado, culpável em sua desgraça… Para ti, ramo desgarrado, e que foi maldito, para que revivesses, com secura eterna, fiquei na Hóstia, somente para ti… Oh, dai-Me, pois, o coração ferido, dai-M’o e toma o meu!…

Ah!… Querias tu saber qual era a força que me arraiga na terra que bebeu meu sangue?… Já o sabes: o Amor!… Quer saber agora qual é a mais amarga de minhas dores?… Ouça-Me, e soluce ao ouvir-Me: Amar e não ser amado pelos meus!… Os meus!… Os agraciados e preferidos, sim; os muito meus, os que se dizem meus seguidores fiéis e meus amigos, não me amam!… Amais tanto, tanto aos de vosso lar…, mas, mais que a eles…, nem sequer como a eles, não amais, oh, não!, a este Deus de amor, a Mim, a vosso Jesus…

Amais tanto aos que vos amam, vos dais a eles, vos desvelais por provar-lhes um amor, às vezes extremado… Para eles, ternura e delicadezas e generosidade…; para eles, atenções e nobreza e gratidão… Oh!, não é esse, não, o amor que brindais a este Deus encarcerado por amor… Assim não Me amais a Mim, vosso Jesus…

Sois bons com os pobres, com os órfãos; tendes amor para os desentandidos e os desamparados…; tendes ternura e piedade e lágrimas para todos, próximos e estranhos… ah!, mas assim, com tanta nobreza e profundidade; assim com essa doação desinteressada do coração, assim não amais a este Órfão de amor, a este Peregrino, desterrado voluntário dos céus… Assim não Me amais a Mim, o Pobre Divino de Belém, o mendigo Encarcerado do Sacrário… E eu sou Jesus, o Deus de Amor!…

Estou ferido… e a ferida é profunda e grande, como é profundo e grande o desamor com que Me pagam os de minha própria casa… E já vedes: minha queixa é um lamento amável… esta reprovação, uma carícia de meu Coração que quer enternecer e conquistar os vossos. Oh, dai-me mais amor, ao menos vós, meus amigos, dai-me amor mais verdadeiro!… Sitio [sede]! Abraso-Me em uma sede devoradora.

Sitio! Tenho sede de ser amado com amor mais generoso, com amor de sacrifício na observância de minha Lei…

Sede! Quero ser amado, muito mais amado; provai-M’o no aborrecimento do mundo mundano, que é o carrasco cruel e implacável que Me crucifica a Mim no tempo, para crucificar-vos, filhinhos, a vós numa eternidade de desventura!… Desfaleço de amor e de angustia neste Horto de minha agonia mística e sacramental… Sustentai-Me em vossos braços melhor que o anjo… Oh, dizei-Me com fogo da alma que Me amais muito… e que me amareis deveras!…”.


(Não deixeis que o texto minta, nem sequer que exagere; o que dizem as palavras, comprovai-o com palpitações do coração).


As almas. Jesus adorável, cheios de confusão, mas também de grande confiança, reconhecemos que nossa ingratidão não tem medida maior que o vosso infinito amor… Temos pecado, vossos amigos; temos pecado por desamor, e com essa culpa de rancor vos temos ferido mais cruelmente que vossos inimigos com a ferocidade de seus golpes deicidas… Mas, porque sois Jesus, quereis, sem dúvida, perdoar nosso desamor quando vos desprezamos, Senhor, a mesquinhos interesses de bem-estar, de afetos e de gozos terrenos… E em prova que apagais e esqueceis, consolado, nossa culpa, aceitai pelas Mãos de Maria Imaculada nossa dor, em vez de uma grande promessa… Vo-lo diremos neste grito espontâneo do coração: “Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor!.


(Todos)


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Em recordação agradecida à vossas lágrimas de Belém, Vos amaremos chorando… e em reparação por aqueles que não apreciam o valor cristão de vossos prantos: Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Em recordação terníssima de vossa coroa de espinhos, Vos amaremos quando nos coroais com elas… e em reparação por tantos cristãos que vivem de uma febre louca de prazer… Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Em recordação de vossas dores e amarguras secretas, Vos amaremos quando nos presenteais com esses mesmos dissabores…, e em reparação pela falta de conformidade com que se as recebe de ordinário de vossas mãos… Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Em recordação do muito que sofrestes da parte de vossos eleitos e amigos, Vos amaremos quando nos fizerdes beber algumas gotas desse cálice… e em reparação pela rebeldia com que protestamos por esta prova: Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Em recordação comovida de tantos séculos de abandono, de solidão e ingratidão, suportados com infinita doçura no Sacrário… Vos amaremos muito quando permitirdes que nos tratem os irmãos, como sois tratado Vós na solidão do Tabernáculo; e em reparação por essas afrontas e pelo rancor com que nós protestamos quando descarregais por uns instantes essa Cruz sobre nossos ombros… Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


Queremos pagar-Vos, Jesus, amor com amor.


(Silêncio e oração íntima).


Aproximamos do final desta Hora Santa…


Às onze da noite, há vinte séculos, sofria Jesus o ultraje da parte do primeiro tribunal, que O recebeu como recebeu a fogueira acesa a lenha seca que cai em suas chamas… Momentos depois, à meia noite, jogado num calabouço e entregue à brutalidade de soldados infames, se desenvolve na semi-obscuridade dessa masmorra uma das cenas mas desonrosas e cruéis de toda a Paixão… Ali foi flagelado no Coração, e, mais que suas vestes, estão rasgadas em farrapos a sua alma… Esta dor e esta ignomínia aterrorizam e paralisam com pavor o espírito do cristão… Ademais, há nesta noite espantosa um mistério tal de dor intima que ninguém pode revelar senão Ele, o Divino Encarcerado… Pois então que nos conte aqui, Ele mesmo, a agonia de seu Coração na mesma noite em que, desencadeado o poder das trevas, quis vingar no calabouço de ignomínia, as maravilhas que faria o Senhor, através dos tempos, neste outro calabouço sacrossanto.


Ouçamo-lo, trêmulos de emoção, sobressaltados.


Jesus. Por que Me pedis, filhinhos e amigos, que vos conte, como história antiga, uma paixão e uma agonia de afrontas que se renova hoje e que perdura neste calabouço do Altar?… O outro desapareceu faz século; neste do Sacrário, são os meus que Me torturam o Coração; naquele foram mercenário e inimigos que afrontaram meu rosto adorável…


As almas. Mas, Senhor Jesus, deixai-nos perguntar-Vos com a ânsia de vossos apóstolos na última Ceia: Quem são aqueles desventurados amigos, que convertem mais vosso Sacrário em masmorra de tortura?… Porque, nós que aqui estamos Vos seguiríamos até à morte… Seremos, porventura, nós, Senhor?


Voz de Jesus. Todos estão perdoados hoje… mas, oh, dor, não o estais sempre!… Há quem se senta à minha Mesa…, sim, há quem come de meu prato e bebe de meu cálice… há filhos e irmãos e discípulos, há amigos que tenho amado muito, e que despedaçam meu Divino Coração!… Não ponhais o pensamento ao ouvir-Me esta queixa nos blasfemos de língua em miseráveis subúrbios…. Ah, os há mais enfurecidos: a blasfêmia social, que é o escândalo social; esse é o chicote que abre fendas em minha carne e mostra a descoberto meus ossos!…

Aonde e por qual caminho de lama me levam certas almas cristãs que comungam pela manhã e que me flagelam pela tarde?… Eu sou um Deus de santidade!… Quem disse, quem, que é lícito o despudor, chamado artístico, despudor pecaminoso sempre na cena teatral [ndt: e hoje mui propriamente nos programas de televisão]?… Eu maldigo o nefando!… É tristeza infinita para meu Coração que almas crentes desdenhem como escrúpulos frívolos o que é infração mortal e grave de minhas leis de castidade!…

Pagar a cena indecorosa, a desenvoltura de pobres infelizes que não sabem o que fazem…; pagar atitudes equívocas e quadros provocativos de pecado, entre “obras” de arte: ai!…, que um público cristão e consciente, pague e aplauda na cena, o que seria crime de pensamento ou de desejo na consciência, escândalo no lar; isso é mais que pagar minha flagelação… isso é alentar, com dinheiro cristão, a crueldade de meus carrascos… Esses dinheiros estão manchados com meu sangue!… Ai daqueles por quem se fomenta o escândalo!…

Tende-Me piedade vós que por situação e fortuna tendes o caminho semeado de flores e seduções…, vós que poderíeis ser norma e lição viva de exemplo, ou ser, pelo contrário, causa que arrasta a muitas almas ao abismo… Banhado em meu sangue… chorando…, Jesus flagelado vos pede piedade!…

Tende-Me piedades vós que, gastando classe e pompa; vós que, influindo de muito acima, aceitais em hábitos, em modos e em modas, licenças de carne descoberta, com que flagelais a minha divina…; vós influentes que patrocinais, com selo de elegância e de bom tom, as sensualidade sociais, refinadas, os instintos menos castos, o fervor de sangue, que será amanhã perdição de muitas almas… Banhado em meu sangue…, chorando…, Jesus flagelado vos pede piedade!…

Tende-Me piedade vós grande e nobres e ricos, em cujos salões não se deve jamais tolerar diversões e danças a enfeites que eu condenei ao destroçar os ídolos pagãos…, ídolos que tantos filhos meus, que comungam, pretendem reconstituir com licenças pecaminosas de vida social…, estas Me açoitam o rosto…. Banhado em meu sangue…., chorando… , Jesus flagelado vos pede piedade!

Tende-Me piedade, vós, mães e esposas de ascendência cristã e de influência social, a quem outras imitam e seguem: não temais exagerar marcando com severidade a lei do pudor, a formosura da modéstia das filhas que vos confiei para minha glória… Oh, não cedais ao mundo pervertido e corruptor! Eu mando, e somente Eu, em vossas casas… Eu julgarei aos pais e aos filhos, segundo o marco de minha Lei… Não esqueceis que eu maldisse o mundo… Eu sou o Senhor no tempo, no salão e na rua, na vida e na morte… Eu… e jamais o mundo! Banhado em meu sangue…, chorando…, Jesus flagelado vos pede!

Gozadores da vida, almas débeis, seduzidas pela sereia do prazer, pela deusa versátil da vaidade… Almas sedentas de sensações, enfermas de vertigem social…; corações bons, mas complacentes em excesso, sem caráter…; consciências fáceis e acomodatícias a todo vento de opinião, de moda e de doutrina, detende-vos à borda de um abismo… O cercado é meu Evangelho…; o critério seguro, o de minha Lei e de minha Igreja… Detende-vos!… Não passeis sobre minha Cruz ensangüentada… Sabei, somente Eu vos amo… Amai-Me também com um coração leal e inteiro… Estendo-vos os braços… para vos dar abrigo; rasgo a ferida de meu Peito…; entrai por ela, roubai-Me, amigo, o Coração enamorado…, levai-O sem devolução…, que seja todo vosso no tempo e na eternidade…; mas tende-Me piedade… Banhado em meu sangue…, chorando…, Jesus flagelado vos pede piedade!…



(Um breve instante de silêncio)


(Depois de ouvir esta queixa divina… tão tristemente fundada e por isto tão amarga, não nos resta senão responder com um gemido de arrependimento humilde a esse Jesus que pede compaixão desde o calabouço do Sacrário).


Voz da alma. Que tenho eu, Senhor Jesus, que Vós não me tendes dado?…

Que sei eu que Vós não me tendes ensinado?… Que valho eu se não estou a vosso lado?

Que mereço eu, se a Vós não estou unido?…

Perdoai-me os erros que contra Vós tenho cometido.

Pois me criastes sem que o merecesse… E me redimistes sem que Vo-lo pedisse…

Muito fizeste ao me criar, muito em me redimir, e não sereis menos generoso em me perdoar.

Pois o muito sangue que derramastes,

E a acerba morte que padecestes,

Não foi pelos anjos que Vos louvam,

Senão por mim e demais pecadores, que Vos ofendem…

Se Vos tenho negado, deixai-me reconhecer-Vos;

Se Vos tenho injuriado, deixai-me louvar-Vos;

Se Vos tenho ofendido, deixai-me servir-Vos.

Porque é mais morte que vida

A que não empregada em vosso santo serviço…


Senhor Jesus, não peçais piedade a vossos filhos! Recordai-lhes tão-somente vossos direitos… refrescai em nossa mente a soberania de vossa Lei, e mandai, porque sois Rei da sociedade… Esta Vos elimina e Vos proscreve pouco a pouco, com a suavidade e a cautela perigosa com que a tela do crepúsculo vai cobrindo o sol… Nós, sim, culpáveis, Vos pedimos piedade.

Como vosso anjos, como Madalena, como Verônica, foram recolhendo as gotas de vosso sangue sobre as pedras e nos instrumentos de suplício… assim, Jesus flagelado, estes vossos íntimos amigos, sem negócios culpáveis, visitam agora em espírito aqueles “halls” e vestíbulos elegantes, aqueles salões suntuosos…, aqueles cenários de teatro, salpicados com a púrpura de vossas veias… cortinas, escadarias ricas, tapetes preciosos, decorações e bastidores, trajes leves e curtíssimos, atavios de luxo, marcados com as contas de vosso sangue, como o átrio de Pilatos, como vosso horrendo calabouço…

Piedade, Jesus, pelos amigos culpáveis e como vingança de misericórdia e em prova de que perdeis: Enviai fogo do céu, fogo de amor.


(Todos)


Enviai fogo do céu, fogo de amor.


Piedade, Jesus, para aquelas famílias, boas no fundo, mas arrastadas em sua debilidade por exigências paganizantes do grande mundo… Como vingança de misericórdia e em prova de que perdoeis: Enviai fogo do céu, fogo de amor.


Enviai fogo do céu, fogo de amor.


Piedade, Jesus, para aquelas mães demasiado condescendentes no enfraquecimento do pudor e modéstia de suas filhas…, piedade para as filhas que, não más, mas aturdidas por sua juventude e vencidas pela vaidade ou o que dirão, são, sem pensá-lo, um chicote cruel em vossas costas… Como vingança de misericórdia e em prova de que perdoeis: Enviai fogo do céu, fogo de amor.


Envia fogo do céu, fogo de amor.


E agora, Jesus, ao nos despedirmos de vosso cárcere-Sacrário, ao Vos deixar confiado à vossa Mãe e aos anjos nesse Horto de agonia e de glória, permitais que nos despeçamos com um hino à Eucaristia… Este é, Jesus, o dom de vossos dons, confiado à terra para lhe dar vida imortal, à hora mesma e na mesma noite em que ela preparava complô e sentença de morte para Vós, seu Rei manso, o Cristo da paz…

Aproximai-Vos, oh Rei-Cativo, Jesus Eucaristia, aproximai-Vos às grades de vossa prisão de amor e escutais sorridente, entre lágrimas de consolo, escutai, amoroso e comprazido, o salmo vibrante de louvor, de reparação de amor que queremos entoar em nome da Igreja e do mundo a vosso Coração Sacramentado.

Oremos juntos, irmãos!

Abençoastes-nos, Jesus amado, como não abençoastes jamais, a vosso passar, as flores dos campos e os lírios dos vales de vossa pátria, e em troca, temos sido nós os arbustros e os espinhos de vossa coroa. Mas não Vos canseis de nós; lembrai-Vos que sois Jesus, para estes pobres desterrados.

Abençoastes-nos, Jesus amado, como não abençoastes jamais as messes, as vinhas e os jardins de Samaria e Galiléia, e nós Vos temos pago sendo tantas vezes a cizânia culpável de vossa Igreja; mas… não Vos canseis de nós, lembrai-Vos que sois Jesus, para estes desterrados…

Oh, Jesus amado! Vosso Coração nos tem abençoado como não abençoastes jamais as aves do céu, nem os rebanhos de Belém e Nazaré, e nós Vos temos pago fugindo de vosso redil e temendo a brandura de vosso cajado amorosíssimo…; mas não Vos canseis de nós; lembrai-Vos que sois Jesus, para estes pobres desterrados.

Oh, nesta hora venturosa, deixai-nos, porque temos sido ingratos convosco, Jesus Sacramentado; deixai-nos oferecer-Vos um hino de louvor no tom inspirado do Profeta Rei; em sua lira Vos cantamos com a Mãe do Belo Amor; Espíritos angélicos e santos da corte celestial, bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


(Todos)


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!

Sol, lua e estrelas, desdobrai vosso manto de luz sobre este Tabernáculo, mil vezes mais santo que o de Jerusalém, cheio de majestade de sua doçura…; bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!


Fulgor da alvorada, orvalho da manhã, relâmpagos de luz morrente do crepúsculo, glorificai a majestade do silêncio do Rei do Sacrário…; bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!


Oceano calmo, oceano em tempestade, profundidades viventes do abismo, proclamai a onipotência do Cativo deste altar: bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!


Brisas perfumadas, tempestades devastadoras, flores das profundezas, torrentes e cascatas, cantai a formosura soberana de Jesus Sacramentado; bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!


Neves eternas, selvas, vulcões e messes, colinas e vales, exaltem a magnificência do Deus aniquilado do Altar…; bendizei ao Senhor na misericórdia infinita com que nos há cumulado: Hosana ao Criador, convertido em criatura e em Hóstia por amor.


Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!

Criação toda inteira, vem, acode apressada em nosso auxílio; vem suprir nossa impotência; os humanos não sabemos cantar, bendizer nem agradecer; vem, e com cantos de natureza, afoga o grito de blasfêmia, repara a indiferença do homem ingrato, cumulado com a misericórdia infinita de Jesus Eucaristia: Hosana ao Criador convertido em criatura e em Hóstia por amor.

Hosana ao Divino Prisioneiro do Amor!

(Pai-Nosso e Ave-Maria pelas intenções particulares dos presentes.

Pai-Nosso e Ave-Maria pelos agonizantes e pecadores.

Pai-Nosso e Ave-Maria pedindo o reinado do Sagrado Coração mediante a Comunhão freqüente e diária, a Hora Santa e a Cruzada da Entronização do Rei Divino em lares, sociedades e nações).

(Cinco vezes)

Coração Divino de Jesus, venha a nós o vosso reino!

IRMÃ DULCE

21 de maio de 2011

BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ CLARA DO MENINO JESUS

Homilia de D. António Montes na vigília da beatificação da Irmã Clara do Menino Jesus
1. Bendito seja Deus, admirável nos seus santos!

A nossa vigília desta noite – neste lugar emblemático da gesta missionária portuguesa na qual as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição participaram de maneira significativa – a nossa vigília é, em primeiro lugar, uma celebração de louvor e acção de graças pela santidade de Deus, presente e actuante na Irmã Maria Clara do Menino Jesus a partir da consagração do baptismo e vivida, mediante a radicalidade da profissão religiosa, na plena entrega ao Senhor e no serviço do próximo especialmente dos mais pobres e desvalidos.

Na vida de Mãe Clara os dois termos “cristã” e “santa” tornaram-se sinónimos. Esta deve (devia) ser a “normalidade” da vida cristã – a “medida alta” da vida cristã ordinária, como recomendou o Beato João Paulo II na sua exortação no início do novo milénio.

A vida de santidade não resulta do mero querer humano: é deixar que Deus actue em nós, dispondo-nos a colaborar com a graça divina, “com o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”, conforme ensina S. Paulo na carta aos cristãos de Roma (Rm 5, 5).

Foi isso que fez Mãe Clara. Deixou-se moldar pela santidade de Deus. Por isso, louvamos e damos graças a Deus.

2. Esta vigília de oração é também oportunidade para evocar e agradecer a maravilhosa gesta de caridade da Irmã Maria Clara e de suas filhas espirituais ao longo de século e meio e em quatro continentes, concretizando no quotidiano da vida a divisa da Congregação: Lucere et fovere. Alumiar e aquecer, no passado, no tempo da Fundadora, e no presente. Iluminar o espírito de crianças e jovens a abrir para as grandes opções da vida. Aconchegar a existência de doentes e idosos, tantas vezes fragilizados por circunstâncias adversas.

A intervenção de Mãe Clara em diferentes domínios da área social não era simples acção social. Procedia duma motivação religiosa. O seu coração de mulher franciscana enchia-se de compaixão diante do sofrimento humano e procurava aliviá-lo com o vigor da sua fé. A sua actuação aparecia como “rosto da ternura e da misericórdia de Deus”.

A acção social da Irmã Maria Clara constituiu exemplificação antecipada duma anotação do Concílio Vaticano II na constituição Lumen gentium a propósito do chamamento à santidade de todos os baptizados: “Na própria sociedade terrena, esta santidade promove um modo de vida mais humano” (LG 40).

3. Finalmente, ao propor a Irmã Maria Clara como modelo de vida cristã e intercessora junto de Deus, a sua beatificação constitui uma interpelação para todos nós. Não se trata apenas de acontecimento relevante e de festa para a sua família religiosa. É um convite à santidade dirigido a todos os cristãos, particularmente os da sua diocese de Lisboa, na linha da anotação do concílio Vaticano II também na constituição Lumen gentium: “É pela caridade para com Deus e o próximo que se concretiza o verdadeiro discípulo de Cristo” (LG 42).

E termino com o estribilho final de cada capítulo das Florinhas de S. Francisco de Assis: “À glória de Cristo. Amém”.

Lisboa, igreja dos Jerónimos, 20.05.2011
D. António Montes Moreira, O.F.M., Bispo de Bragança-Miranda

BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ CLARA DO MENINO JESUS

Homilia de D. António Montes na vigília da beatificação da Irmã Clara do Menino Jesus
1. Bendito seja Deus, admirável nos seus santos!

A nossa vigília desta noite – neste lugar emblemático da gesta missionária portuguesa na qual as Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição participaram de maneira significativa – a nossa vigília é, em primeiro lugar, uma celebração de louvor e acção de graças pela santidade de Deus, presente e actuante na Irmã Maria Clara do Menino Jesus a partir da consagração do baptismo e vivida, mediante a radicalidade da profissão religiosa, na plena entrega ao Senhor e no serviço do próximo especialmente dos mais pobres e desvalidos.

Na vida de Mãe Clara os dois termos “cristã” e “santa” tornaram-se sinónimos. Esta deve (devia) ser a “normalidade” da vida cristã – a “medida alta” da vida cristã ordinária, como recomendou o Beato João Paulo II na sua exortação no início do novo milénio.

A vida de santidade não resulta do mero querer humano: é deixar que Deus actue em nós, dispondo-nos a colaborar com a graça divina, “com o amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito Santo”, conforme ensina S. Paulo na carta aos cristãos de Roma (Rm 5, 5).

Foi isso que fez Mãe Clara. Deixou-se moldar pela santidade de Deus. Por isso, louvamos e damos graças a Deus.

2. Esta vigília de oração é também oportunidade para evocar e agradecer a maravilhosa gesta de caridade da Irmã Maria Clara e de suas filhas espirituais ao longo de século e meio e em quatro continentes, concretizando no quotidiano da vida a divisa da Congregação: Lucere et fovere. Alumiar e aquecer, no passado, no tempo da Fundadora, e no presente. Iluminar o espírito de crianças e jovens a abrir para as grandes opções da vida. Aconchegar a existência de doentes e idosos, tantas vezes fragilizados por circunstâncias adversas.

A intervenção de Mãe Clara em diferentes domínios da área social não era simples acção social. Procedia duma motivação religiosa. O seu coração de mulher franciscana enchia-se de compaixão diante do sofrimento humano e procurava aliviá-lo com o vigor da sua fé. A sua actuação aparecia como “rosto da ternura e da misericórdia de Deus”.

A acção social da Irmã Maria Clara constituiu exemplificação antecipada duma anotação do Concílio Vaticano II na constituição Lumen gentium a propósito do chamamento à santidade de todos os baptizados: “Na própria sociedade terrena, esta santidade promove um modo de vida mais humano” (LG 40).

3. Finalmente, ao propor a Irmã Maria Clara como modelo de vida cristã e intercessora junto de Deus, a sua beatificação constitui uma interpelação para todos nós. Não se trata apenas de acontecimento relevante e de festa para a sua família religiosa. É um convite à santidade dirigido a todos os cristãos, particularmente os da sua diocese de Lisboa, na linha da anotação do concílio Vaticano II também na constituição Lumen gentium: “É pela caridade para com Deus e o próximo que se concretiza o verdadeiro discípulo de Cristo” (LG 42).

E termino com o estribilho final de cada capítulo das Florinhas de S. Francisco de Assis: “À glória de Cristo. Amém”.

Lisboa, igreja dos Jerónimos, 20.05.2011
D. António Montes Moreira, O.F.M., Bispo de Bragança-Miranda

DOMINGO 5 DA PÁSCOA- ANO A




Data: 22-05-2011 Dia: Domingo
Semana: Páscoa V Tempo: Páscoa


ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 97, 1-2
Cantai ao Senhor um cântico novo, porque o Senhor fez maravilhas: aos olhos das nações revelou a sua justiça. Aleluia.


Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA
Senhor nosso Deus,
que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho,
que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Actos 6,1-7
«Escolheram sete homens cheios do Espírito Santo...»

Logo desde o princípio, os Apóstolos começaram a sentir a necessidade de chamar outras pessoas para colaborarem em diversos ministérios da comunidade cristã. O grupo dos sete, de que hoje se referem os nomes, foram dos primeiros a serem escolhidos. O seu campo de acção foi a assistência material aos mais necessitados, no caso imediato, a certo grupo de viúvas; deste modo os Apóstolos ficavam mais disponíveis para a oração e a pregação da palavra de Deus. A Igreja começava a organizar-se, conforme as necessidades o pediam.

Leitura dos Actos dos Apóstolos
Naqueles dias, aumentando o número dos discípulos, os helenistas começaram a murmurar contra os hebreus, porque no serviço diário não se fazia caso das suas viúvas. Então os Doze convocaram a assembleia dos discípulos e disseram: «Não convém que deixemos de pregar a palavra de Deus, para servirmos às mesas. Escolhei entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, para lhes confiarmos esse cargo. Quanto a nós, vamos dedicar-nos totalmente à oração e ao ministério da palavra». A proposta agradou a toda a assembleia; e escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia. Apresentaram-nos aos Apóstolos e estes oraram e impuseram as mãos sobre eles. A palavra de Deus ia-se divulgando cada vez mais; o número dos discípulos aumentava consideravelmente em Jerusalém e obedecia à fé também grande número de sacerdotes.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 32 (33), 1-2.4-5.18-19 (R. 22)
Refrão: Esperamos, Senhor, na vossa misericórdia. Repete-se
Ou: Venha sobre nós a vossa bondade,
porque em Vós esperamos, Senhor. Repete-se

Justos, aclamai o Senhor,
os corações rectos devem louvá-l’O.
Louvai o Senhor com a cítara,
cantai-Lhe salmos ao som da harpa. Refrão

A palavra do Senhor é recta,
da fidelidade nascem as suas obras.
Ele ama a justiça e a rectidão:
a terra está cheia da bondade do Senhor. Refrão

Os olhos do Senhor estão voltados
 para os que O temem,
para os que esperam na sua bondade,
para libertar da morte as suas almas
e os alimentar no tempo da fome. Refrão


LEITURA II 1 Pedro 2, 4-9
«Vós sois geração eleita, sacerdócio real»

A Igreja foi comparada pelo Senhor a um edifício. Agora, o Apóstolo desenvolve a comparação: Cristo é a Pedra, viva pela sua ressurreição e fonte de vida; os cristãos são, por sua vez, pedras vivas, vivendo da vida do Ressuscitado, que unidos a Cristo, vão formando o edifício, o templo novo, em que habita o Espírito Santo, a Igreja. Ela é a comunidade dos crentes, escolhida na continuação do povo escolhido do Antigo Testamento, comunidade sacerdotal, que há-de levar aos pagãos a Boa Nova do reino de Deus, e fazer que também eles proclamem os louvores d’Aquele que os chamou das trevas para a luz do reino de Deus.

Leitura da Primeira Epístola de São Pedro
Caríssimos: Aproximai-vos do Senhor, que é a pedra viva, rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus. E vós mesmos, como pedras vivas, entrai na construção deste templo espiritual, para constituirdes um sacerdócio santo, destinado a oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo. Por isso se lê na Escritura: «Vou pôr em Sião uma pedra angular, escolhida e preciosa; e quem nela puser a sua confiança não será confundido». Honra, portanto, a vós que acreditais. Para os incrédulos, porém, «a pedra que os construtores rejeitaram tornou-se pedra angular», «pedra de tropeço e pedra de escândalo». Tropeçaram por não acreditarem na palavra, pois foram para isso destinados. Vós, porém, sois «geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus, para anunciar os louvores» d’Aquele que vos chamou das trevas para a sua luz admirável.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 14, 6
Refrão: Aleluia. Repete-se
Eu sou o caminho, a verdade e a vida, diz o Senhor;
ninguém vai ao Pai senão por mim. Refrão


EVANGELHO Jo 14, 1-12
«Eu sou o caminho, a verdade e a vida»

Jesus vai deixar visivelmente os seus, a quem o mundo há-de perseguir. Procura, por isso, incutir-lhes coragem e esperança. Ele parte, mas vai para o Pai. Os seus discípulos têm todos lá também o seu lugar. A Igreja seguirá o seu Senhor. Ele mesmo é o caminho, não só pelo que ensina, mas pelo que Ele mesmo é. Ele é a verdade e vida. Mas os seus discípulos, agora ainda mais profundamente unidos a Ele, hão-de continuar no mundo a sua presença e a sua acção, agora na Igreja, enviada ao mundo, sob a acção do Espírito Santo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Não se perturbe o vosso coração. Se acreditais em Deus, acreditai também em Mim. Em casa de meu Pai há muitas moradas; se assim não fosse, Eu vos teria dito que vou preparar-vos um lugar? Quando Eu for preparar-vos um lugar, virei novamente para vos levar comigo, para que, onde Eu estou, estejais vós também. Para onde Eu vou, conheceis o caminho». Disse-Lhe Tomé: «Senhor, não sabemos para onde vais: como podemos conhecer o caminho?». Respondeu-lhe Jesus: «Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por Mim. Se Me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai. Mas desde agora já O conheceis e já O vistes». Disse-Lhe Filipe: «Senhor, mostra-nos o Pai e isto nos basta». Respondeu-lhe Jesus: «Há tanto tempo que estou convosco e não Me conheces, Filipe? Quem Me vê, vê o Pai. Como podes tu dizer: ‘Mostra-nos o Pai’? Não acreditas que Eu estou no Pai e o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo, não as digo por Mim próprio; mas é o Pai, permanecendo em Mim, que faz as obras. Acreditai-Me: Eu estou no Pai e o Pai está em Mim; acreditai ao menos pelas minhas obras. Em verdade, em verdade vos digo: quem acredita em Mim fará também as obras que Eu faço e fará obras ainda maiores, porque Eu vou para o Pai».
Palavra da salvação



SECRETARIADO NACIONAL DE LITURGIA

DOMINGO 5 DA PÁSCOA- ANO A

BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ CLARA DO MENINO JESUS

BEATIFICAÇÃO DA IRMÃ MARIA CLARA DO MENINO JESUSCelebração no Estádio do Restelo com iniciativas de divulgação da vida e obra desta religiosa portuguesa do século XIXA beatificação da irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843-1899) vai ter lugar a 21 de maio, no Estádio do Restelo, Lisboa, fundadora da Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição «Maria Clara, um rosto de ternura e da misericórdia de Deus» é o slogan escolhido para a celebração, que vai ser preparada com “iniciativas de divulgação e formação” sobre a futura beata. O processo conheceu o seu ponto culminante quando, no dia 10 de Dezembro de 2010, Bento XVI assinou o Decreto de aprovação do milagre atribuído à intercessão da Irmã Maria Clara, relativo à cura de uma católica espanhola, Georgina Troncoso Monteagudo, afectada por um grave problema de pele. Libânia do Carmo Galvão Meixa de Moura Telles e Albuquerque nasceu na Amadora, em Lisboa, a 15 de Junho de 1843. Recebeu o hábito de Capuchinha, em 1869, escolhendo o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus. A futura beata foi enviada a Calais, França, a 10 de Fevereiro de 1870, para fazer o noviciado, na intenção de fundar, depois, em Portugal, uma nova Congregação. Abriu a primeira comunidade da CONFHIC em S. Patrício - Lisboa, no dia 3 de Maio de 1871 e, cinco anos depois, a 27 de Março de 1876, a Congregação é aprovada pela Santa Sé. A «Mãe Clara», como é popularmente conhecida, morreu em Lisboa, no dia 1 de Dezembro de 1899 e o processo de canonização viria a iniciar-se em 1995. Os seus restos mortais repousam na Cripta da Casa-Mãe da Congregação, em Linda-a-Pastora, onde “acorrem inúmeros devotos a implorar a sua intercessão junto de Deus”, diz Fátima Martins. O milagre atribuído à religiosa ocorreu a 12 de Novembro de 2003, em Baiona (Espanha), numa “devota” que, em 1998, foi ao seu túmulo e pediu a cura de um pioderma gangrenoso (doença cutânea ulcerativa).

18 de maio de 2011

MÃEZINHA DO CÉU EU NÃO SEI REZAR

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE

EVANGELHO Jo 12, 44-50
«Eu vim como luz do mundo»

Jesus continua a afirmar que é o Enviado do Pai, que nos diz as palavras do Pai, que vem cumprir os desígnios do Pai, que são de salvar o mundo, não de o condenar. Ele veio como luz; por isso, haverá trevas onde a sua luz não chegar, haverá condenação para quem não quiser ser salvo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus disse em alta voz: «Quem acredita em Mim não é em Mim que acredita, mas n’Aquele que Me enviou; e quem Me vê, vê Aquele que Me enviou. Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que acredita em Mim não fique nas trevas. Se alguém ouvir as minhas palavras e não as guardar, não sou Eu que o julgo, porque não vim para julgar o mundo, mas para o salvar. Quem Me rejeita e não acolhe as minhas palavras tem quem o julgue: a palavra que anunciei o julgará no último dia. Porque Eu não falei por Mim próprio: o Pai, que Me enviou, é que determinou o que havia de dizer e anunciar. E Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, as palavras que Eu digo, digo-as como o Pai Mas disse a Mim».
Palavra da salvação

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA- MÊS DA MÃE



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O OPUS DEI NO BRASIL

A Coroação de Maria Santíssima
“Não há o perigo de exagerar. Nunca aprofundaremos bastante neste mistério inefável; nunca poderemos agradecer suficientemente à nossa Mãe a familiaridade com a Trindade Beatíssima que Ela nos deu” (São Josemaría, Amigos de Deus, 276).

25 de agosto de 2003
És toda formosa, e não há mancha em ti. – És horto cerrado, minha irmã, Esposa, horto cerrado, fonte selada. – Veni coronaberis. – Vem, serás coroada (Cant 4, 7, 12 e 8).
Se tu e eu tivéssemos tido poder, tê-la-íamos feito também Rainha e Senhora de toda a criação.
Um grande sinal apareceu no céu: uma mulher com uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. – O vestido, de sol. – A lua a seus pés (Ap 12, 1). Maria, Virgem sem mancha, reparou a queda de Eva; e esmagou com seu pé imaculado a cabeça do dragão infernal. Filha de Deus, Mãe de Deus, Esposa de Deus.
O Pai, o Filho e o Espírito Santo coroam-na como Imperatriz que é do Universo.
E rendem-lhe preito de vassalagem os Anjos..., e os patriarcas e os profetas e os Apóstolos..., e os mártires e os confessores e as virgens e todos os santos..., e todos os pecadores, e tu e eu.
Santo Rosário, 5º mistério glorioso

É justo que o Pai e o Filho e o Espírito Santo coroem a Virgem Santíssima como Rainha e Senhora de toda a criação.
– Aproveita-te desse poder e, com atrevimento filial, une-te a essa festa do Céu. – Eu corôo a Mãe de Deus e minha Mãe com as minhas misérias purificadas, porque não tenho pedras preciosas nem virtudes.
– Anima-te!
Forja, 285

A Santíssima Virgem. Quem pode ser melhor Mestra de amor a Deus do que esta Rainha, do que esta Senhora, do que esta Mãe, que tem a relação mais íntima com a Trindade – Filha de Deus Pai, Mãe de Deus Filho, Esposa de Deus Espírito Santo –, e que é ao mesmo tempo Mãe nossa?
– Recorre pessoalmente à sua intercessão.
Forja, 555

Enche-te de segurança: nós temos por Mãe a Mãe de Deus, a Santíssima Virgem Maria, Rainha do Céu e do Mundo.
Forja, 273

Santa Maria, Regina Apostolorum, rainha de todos os que suspiram por dar a conhecer o amor de teu Filho: tu, que entendes tão bem as nossas misérias, pede perdão por nossa vida; pelo que em nós podia ter sido fogo e foi um punhado de cinzas; pela luz que deixou de iluminar; pelo sal que se tornou insípido. Mãe de Deus, Onipotência Suplicante: traze-nos, junto com o perdão, a força para vivermos verdadeiramente de fé e de amor, para podermos levar aos outros a fé de Cristo.
É Cristo que passa, 175

Maria, a Mãe santa do nosso Rei, a Rainha do nosso coração, cuida de nós como só Ela o sabe fazer. Mãe compassiva, trono da graça: nós te pedimos que saibamos compor na nossa vida e na vida dos que nos rodeiam, verso a verso, o poema singelo da caridade, quasi flumen pacis, como um rio de paz. Pois tu és um mar de inesgotável misericórdia: Os rios vão dar todos ao mar, e o mar não transborda.
É Cristo que passa, 187

A Maternidade divina de Maria é a raiz de todas as perfeições e privilégios que a adornam. Por esse título, foi concebida imaculada e está cheia de graça, é sempre virgem, subiu em corpo e alma aos céus, foi coroada como Rainha da criação inteira, acima dos anjos e dos santos. Mais do que Ela, só Deus. A Santíssima Virgem, por ser Mãe de Deus, possui uma dignidade de certo modo infinita, derivada do bem infinito que é Deus. Não há o perigo de exagerar. Nunca aprofundaremos bastante neste mistério inefável; nunca poderemos agradecer suficientemente à nossa Mãe a familiaridade com a Trindade Beatíssima que Ela nos deu.
Amigos de Deus, 276