Criança que brincas
de balde na mão, fica comigo.
Toma a pá e escava no chão.
Num gesto amigo canta uma canção,
com voz de sereia.
Corre sobre areia, toma o cordel
e lança o pião.
Quero reaprender a fazer e a deitar papagaios de papel.
Quero tornar a voar nas asas nas asas da liberdade,
onde brincar é verdade,
transparência dum cristalino coração.
Com sapiência faz um barquinho
de casca de noz.
Mete-me dentro e diz baixinho:
"Cá vamos nós pelo mar adentro.
de Maria do Rosário Guerra
Sem comentários:
Enviar um comentário