Evangelho segundo São Mateus 6,7-15
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos.
Terça-feira, 15 de Março de 2011.
SANTO DO DIA: Beato João Adalberto Balicki, presbítero; Bem-Aventurada Luísa de Marillac; São Clemente Maria Hoffbauer
Primeira Leitura: Isaías 55,10-11
Leitura do Livro do Profeta Isaías:
Isto diz o Senhor: 10assim como a chuva e a neve descem do céu e para lá não voltam mais, mas vêm irrigar e fecundar a terra, e fazê-la germinar e dar semente, para o plantio e para a alimentação, 11assim a palavra que sair de minha boca: não voltará para mim vazia; antes, realizará tudo que for de minha vontade e produzirá os efeitos que pretendi, ao enviá-la.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus
Salmo 33
Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.
R: O Senhor liberta os justos de todas as angústias.
Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.
R: O Senhor liberta os justos de todas as angústias.
O Senhor pousa seus olhos sobre os justos, e seu ouvido está atento ao seu chamado; mas ele volta a sua face contra os maus, para da terra apagar sua lembrança.
R: O Senhor liberta os justos de todas as angústias.
Clamam os justos, e o Senhor bondoso escuta e de todas as angústias os liberta. Do coração atribulado ele está perto e conforta os de espírito abatido.
R: O Senhor liberta os justos de todas as angústias.
Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 6,7-15
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7Quando orardes, não useis muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por força das muitas palavras. 8Não sejais como eles, pois vosso Pai sabe do que precisais, muito antes que vós o peçais. 9Vós deveis rezar assim: Pai Nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; 10venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus. 11O pão nosso de cada dia dá-nos hoje. 12Perdoa as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. 13E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará. 15Mas, se vós não perdoardes aos homens, vosso Pai também não perdoará as faltas que vós cometestes.
Palavra da Salvação.
Glória a Vós, Senhor
Comentário ao Evangelho do dia feito por
Bem aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade
Oração: Frescura de uma Fonte, com o Ir. Roger de Taizé (trad. Isabel Figueiredo e Silva) cap.11, pp. 69-70.
«Pai Nosso»
Só há uma voz que se eleva à face da terra: a voz de Cristo. Esta voz reúne e coordena, em Si mesma, todas as vozes que se elevam em oração. Rezar: muitas pessoas não sabem como fazer. Muitas não ousam fazê-lo e muitas não o querem fazer. Na comunhão dos santos, nós agimos e rezamos por elas.
Rezamos em nome daqueles que não rezam. A oração deveria tornar-se a nossa «profissão». Os Apóstolos compreenderam-no na perfeição: quando se aperceberam de que se arriscavam a perder-se na multiplicidade de actividades, decidiram dedicar-se à oração contínua e ao ministério da Palavra (Act 6, 4). [...]
[Deus] permite que falhemos, mas não quer o desânimo. Quer que sejamos cada vez mais como crianças, mais humildes, mais reconhecidos na oração e que não tentemos rezar sós, pois todos pertencemos ao Corpo místico de Cristo, que está sempre em oração. Não se trata de «eu rezo» mas de, em mim e comigo, Jesus rezar e, assim, é o Corpo de Cristo que reza.
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