28 de fevereiro de 2011

MEDITANDO

O Senhor consola os que se voltam para Ele.
A conversão é necessária e é uma obra nunca acabada. Até ao último momento de vida, temos a graça dada por Deus para uma conversão cada vez mais perfeita e numa entrega cada vez mais abandonada à eficácia da misericórdia divina, sempre pronto e ansioso em nos perdoar.
O milagre da conversão dum coração atafulhado pelos bens que passam, está no desprendimento de tudo a que chamamos de riquezas materiais e que devemos colocar ao serviço do nosso próximo. A conversão é recuperar aquele coração puro e humilde que perdemos pelo pecado. A oração é o melhor caminho para um reencontro com o Coração misericordioso de Jesus.
A idolatria e a hipocrisia, são dois grandes pecados que nos impedem à volta desse reencontro com Jesus.
A teologia da gratuidade adverte-nos que a salvação não é obra nossa, mas somente obra de Deus. A Deus tudo é possível e nós somos meros instrumentos nas suas mãos.
O rico pode salvar-se se colocar os seus bens ao serviço do Reino de Deus.O milagre da conversão do coração com muitos bens está no seu desprendimento deles ao serviço do próximo e no regresso à casa do Pai.
Peçamos ao Senhor um coração puro, liberto das riquezas.
Meditemos na advertência de João Paulo II:"Quem pouco tem, dê do que não lhe chega se quer ter de sobra. E assim, dará cada vez mais e com mais gosto!"

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