Finalmente, repitamos com a Ir. Faustina as palavras dirigidas a Jesus:
"O meu maior desejo é que as almas conheçam que Vós sois a sua felicidade eterna,
que creiam na Vossa bondade e glorifiquem para sempre a vossa misericórdia" (n°
305).
O TERÇO
Sobre uma visão em 13 de setembro de 1935, Irmã Faustina escreve:
"Eu vi um anjo, o executor da cólera de Deus... a ponto de atingir a terra ... Eu
comecei a implorar intensamente a Deus pelo mundo, com palavras que ouvia
interiormente. À medida em que assim rezava, vi que o anjo ficava desamparado, e
não mais podia executar a justa punição..."
No dia seguinte, uma voz interior lhe ensinou esta oração nas contas do rosário:
"Primeiro reze um 'Pai Nosso', uma 'Ave Maria', e o 'Credo'. Então, nas contas
maiores diga as seguintes palavras:
'Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e Sangue, Alma e Divindade de Vosso
diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e do
mundo inteiro.'
Nas contas menores, diga as seguintes palavras:
'Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.'
Conclua dizendo estas palavras três vezes:
'Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro.'
Mais tarde, Jesus disse a Irmã Faustina:
"Pela recitação desse Terço agrada-me dar tudo que Me pedem. Quando o recitarem
os pecadores empedernidos, encherei suas almas de paz, e a hora da morte deles
será feliz. Escreve isto para as almas atribuladas: Quando a alma vê e reconhece a
gravidade dos seus pecados, quando se desvenda diante dos seus olhos todo o
abismo da miséria em que mergulhou, que não desespere, mas se lance com
confiança nos braços da minha Misericórdia, como uma criança nos braços da mãe
querida. Estas almas têm sobre meu Coração misericordioso um direito de
precedência. Dize que nenhuma alma que tenha recorrido a minha Misericórdia se
decepcionou nem experimentou vexame..."
"....Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a
alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
A HORA DA DIVINA MISERICÓRDIA
Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua
Misericórdia. A Irmã nos conta:
"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz
de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das
chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está
abençoando a Terra ."
Jesus disse à Santa Irmã Faustina:
"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos
pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão,
especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é
a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha
tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha
Paixão."
"Lembro-te, Minha filha, que todas as vezes que ouvires o bater do relógio, às três
horas da tarde, deves mergulhar toda na Minha misericórdia, adorando-a e
glorificando-a. Invoca a sua onipotência em favor do mundo inteiro e especialmente
dos pobres pecadores, porque nesse momento ela está largamente aberta para cada
alma. Nessa hora, conseguirás tudo para ti e para os outros. Naquela hora, ro mundo
inteiro recebeu uma grande graça: a Misericórdia venceu a Justiça.
Procura rezar nessa hora a Via-Sacra, na medida em que te permitirem os teus
deveres, e se não puderes rezar Via-Sacra, entra ao menos por um momento na
capela, e adora a meu Coração, que está cheio de Misericórdia no Santíssimo
Sacramento. Se não puderes ir à capela, recolhe-te em oração onde estiveres, ainda
que seja por um breve momento."
São poucas as almas que contemplam a Minha Paixão com um verdadeiro afeto.
Concedo as graças mais abundantes às almas que meditam piedosamente sobre a
Minha Paixão."
Uma invocação que se pode dizer às três horas da tarde é:
"Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de Misericórdia
para nós, eu confio em Vós."
Jesus estabeleceu três condições indispensáveis para atender às orações feitas na
hora da Misericórdia:
SANTA FAUSTINA KOWALSKA NO
TERRÍVEL INFERNO
Hoje, conduzida por um Anjo, fui levada às
profundezas do Inferno um lugar de grande
castigo, e como é grande a sua extensão.
Tipos de tormentos que vi:
Primeiro tormento que constitui o Inferno é
a perda de Deus;
o segundo, o contínuo remorso de consciência;
o terceiro, o de que esse destino já não mudará nunca;
o quarto tormento, é o fogo que atravessa a alma, mas não a destrói; é um tormento terrível, é um
fogo puramente espiritual, aceso pela ira de Deus;
o quinto é a contínua escuridão, o terrível cheiro sufocante e, embora haja escuridão, os demônios
e as almas condenadas vêem-se mutuamente e vêem todo o mal dos outros e o seu.
O sexto é a continua companhia do demônio;
o sétimo tormento, o terrível desespero, ódio a Deus, maldições, blasfêmias.
São tormentos que todos os condenados sofrem juntos. mas não é ó fim dos tormentos.Existem
tormentos especiais para as almas, os tormentos dos sentidos. Cada alma é atormentada com o
que pecou, de maneira horrivel e indescritível. Existem terríveis prisões subterrâneas, abismos de
castigo, onde um tormento se distingue do outro. Eu teria morrido vendo esses terriveis tormentos,
se não me sustentasse a onipotência de Deus.
Que o pecador saiba que será atormentado com o sentido com que pecou, por toda a eternidade.
Estou escrevendo por ordem de Deus, para que nenhuma alma se escuse dizendo que não há
inferno ou que ninguém esteve 'lá e não sabe como é.
Eu, Irmã Faustina, por ordem de Deus, estive nos abismos para falar às almas e testemunhar que
o Inferno existe. Sobre isso não posso falar agora, tenho ordem de Deus para deixar isso por
escrito. Os demônios tinham grande ódio contra mim, mas, por ordem de Deus tinham que me
obedecer. O que eu escrevi dá apenas uma pálida imagem das coisas que vi. Percebi, no entanto,
uma coisa: o maior número das almas que lá estão é justamente daqueles que não acreditavam
que o Inferno existisse. Quando voltei a mim, não podia me refazer do terror de ver como as almas,
sofrem terrivelmente ali e, por isso, rezo com mais fervor ainda pela conversão dos pecadores;
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