4 de janeiro de 2011

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo São Marcos 6,34-44
Naquele tempo: 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas
Terça-feira, 4 de Janeiro de 2011.
SANTO DO DIA: Beata Cristiana Menabuoi, religiosa; Santa Angela de Foligno

Primeira Leitura: Primeira carta de São João 4,7-10
Leitura da Primeira Carta de São João:
Caríssimos: 7Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece Deus. 8Quem não ama, não chegou a conhecer a Deus, pois Deus é amor. 9Foi assim que o amor de Deus se manifestou entre nós: Deus enviou o seu Filho único ao mundo, para que tenhamos vida por meio dele. 10Nisto consiste o amor: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de reparação pelos nossos pecados.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 71
Dai ao Rei vossos poderes, Senhor Deus, vossa justiça ao descendente da realeza! Com justiça ele governe o vosso povo, com equidade ele julgue os vossos pobres.
R: Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
Das montanhas venha a paz a todo o povo, e desça das colinas a justiça! Este Rei defenderá os que são pobres, os filhos dos humildes salvará,
R: Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!
Nos seus dias a justiça florirá e grande paz, até que a lua perca o brilho! De mar a mar estenderá o seu domínio, e desde o rio até os confins de toda a terra!
R: Os reis de toda a terra, hão de adorar-vos, ó Senhor!

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos 6,34-44
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Marcos:
Naquele tempo: 34Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. 35Quando estava ficando tarde, os discípulos chegaram perto de Jesus e disseram: 'Este lugar é deserto e já é tarde. 36Despede o povo, para que possa ir aos campos e povoados vizinhos comprar alguma coisa para comer.' 37Mas, Jesus respondeu: 'Dai-lhes vós mesmos de comer.' Os discípulos perguntaram: 'Queres que gastemos duzentos denários para comprar pão e dar-lhes de comer?' 38Jesus perguntou: 'Quantos pães tendes? Ide ver.' Eles foram e responderam: 'Cinco pães e dois peixes.' 39Então Jesus mandou que todos se sentassem na grama verde, formando grupos. 40E todos se sentaram, formando grupos de cem e de cinquenta pessoas. 41Depois Jesus pegou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu, pronunciou a bênção, partiu os pães e ia dando aos discípulos, para que os distribuíssem. Dividiu entre todos também os dois peixes. 42Todos comeram, ficaram satisfeitos, 43e recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e também dos peixes. 44O número dos que comeram os pães era de cinco mil homens.
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor.


Comentário ao Evangelho do dia feito por Papa Bento XVI
Homilia para o Congresso eucarístico italiano, 29/05/05
(trad. Osservatore Romano rev.; cf DC 2339, p. 634 © Libreria Editrice Vaticana)
Jesus tomou, então, os cinco pães [...], pronunciou a bênção, partiu os pães e deu-os aos discípulos.
«Sem o Domingo não podemos viver». No ano 304, quando o imperador Diocleciano proibiu os cristãos, sob pena de morte, de possuírem as Escrituras, de se reunirem ao domingo para celebrar a Eucaristia, [...] em Abitene, uma pequena localidade na actual Tunísia, 49 cristãos foram surpreendidos a um domingo enquanto, reunidos em casa de Octávio Félix, celebravam a Eucaristia [...]; foram presos e levados para Cartago para serem interrogados [...]. Um deles respondeu: «Sine dominico non possumus»: sem nos reunirmos em assembleia ao domingo para celebrar a Eucaristia, não podemos viver. Faltar-nos-iam as forças para enfrentar as dificuldades quotidianas sem sucumbir. [...]
O Filho de Deus, tendo-Se feito carne, podia tornar-Se pão, e ser assim alimento do Seu povo, que está neste mundo a caminho da terra prometida do céu. Precisamos deste pão para enfrentar as fadigas e o cansaço da viagem. O Domingo, Dia do Senhor, é a ocasião propícia para haurir a força d'Ele, que é o Senhor da vida. Por conseguinte, o preceito festivo não é um dever imposto do exterior, um peso sobre os nossos ombros. Ao contrário, participar na celebração dominical, alimentar-se do Pão eucarístico e experimentar a comunhão dos irmãos e irmãs em Cristo é uma necessidade para o cristão, é uma alegria. É assim que ele pode encontrar a energia necessária para o caminho que tem de percorrer todas as semanas

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