7 de agosto de 2010

PALAVRA DO SENHOR PARA O DIA DE HOJE COM OS ARAUTOS DO EVANGELHO

Evangelho segundo Mateus 17,14-20
14Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15'Senhor, tem piedade do meu filho.
Sábado, 7 de Agosto de 2010.
SANTO DO DIA: São Caetano de Thienne, Fundador dos teatinos; São Sisto II, Papa, e companheiros, mártires
Primeira Leitura da Profecia de Habacuc 1,12-2,4
Leitura da Profecia de Habacuc:
12Acaso não existes desde o princípio, Senhor, meu Deus, meu Santo, que não haverás de morrer? Senhor, puseste essa gente como instrumento de tua justiça; criaste-a, ó meu rochedo, para exercer punição. 13Teus olhos são puros para não veres o mal; não podes aceitar a visão da iniquidade. Por que, então, olhando para os malvados, e vendo-os devorar o justo, ficas calado? 14Tratas os homens como os peixes do mar, como os répteis, que não têm dono. 15O pescador pega tudo com o anzol, puxa os peixes com a rede varredoura e recolhe-os na outra rede; com isso, alegra-se e faz a festa. 16Faz imolação por causa da sua malha, oferece incenso por causa da sua rede, porque com elas cresceu a captura de peixes e sua comida aumentou. 17Será por isso que ele sempre desembainhará a espada, para matar os povos, sem dó nem piedade? 2,1Vou ocupar meu posto de guarda e estarei de atalaia, atento ao que me será dito e ao que será respondido à minha denúncia. 2Respondeu-me o Senhor, dizendo: 'Escreve esta visão, estende seus dizeres sobre tábuas, para que possa ser lida com facilidade. 3A visão refere-se a um prazo definido, mas tende para um desfecho, e não falhará; se demorar, espera, pois ela virá com certeza, e não tardará. 4Quem não é correto, vai morrer, mas o justo viverá por sua fé'.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus

Salmo 9
Mas Deus sentou-se para sempre no seu trono, preparou o tribunal do julgamento; julgará o mundo inteiro com justiça, e as nações há de julgar com eqüidade.
R: Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor.
O Senhor é o refúgio do oprimido, seu abrigo nos momentos de aflição. Quem conhece o vosso nome, em vós espera, porque nunca abandonais quem vos procura.
R: Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor.
Cantai hinos ao Senhor Deus de Sião, celebrai seus grandes feitos entre os povos! Pois não esquece o clamor dos infelizes, deles se lembra e pede conta do seu sangue.
R: Vós nunca abandonais quem vos procura, ó Senhor.

Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 17,14-20
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus:

14Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15'Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e sofre ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!' 17Jesus respondeu: 'Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino.' 18Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora o menino ficou curado. 19Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: 'Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?' 20Jesus respondeu: 'Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: 'Vai daqui para lá e ela irá. E nada vos será impossível.'
- Palavra da Salvação.
- Glória a Vós, Senhor



Comentário ao Evangelho do dia feito por São Tomás Moro (1478-1535), estadista inglês, mártir
Dialog of Comfort against Tribulation (a partir da trad. de Ecrits des saints, Soleil Levant, pp. 23-24)
«Eu creio! Ajuda a minha pouca fé!» (Mc 9, 24)
«Senhor, aumenta a nossa fé» (cf. Lc 17, 5). Meditemos nas palavras de Cristo e convençamo-nos de que, se não permitíssemos que a nossa fé se tornasse morna ou mesmo que esfriasse, que perdesse a força, dispersando os nossos pensamentos em futilidades, deixaríamos de dar importância às coisas do mundo e concentrá-la-íamos num cantinho da nossa alma.

Então semeá-la-íamos como se fosse um grão de mostarda no jardim do nosso coração, depois de ter arrancado de lá todas as ervas daninhas, e o rebento cresceria. Com uma firme confiança na palavra de Deus, levantaríamos uma montanha de aflições, ao passo que, se a nossa fé for vacilante, nem sequer conseguirá mover um montinho de terra. Para terminar esta conversa, dir-vos-ei que, visto que todo o conforto espiritual pressupõe uma base de fé, e que mais ninguém a pode conceder senão Deus, nunca devemos cessar de lha pedir.

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