Bento XVI reza pelos 33 mineiros presos no Chile
Papa antecipa jornada pela criação, que se vai realizar em Itália no próximo dia 1 de Setembro
Bento XVI reza «continuamente» pelos 33 mineiros que se encontram presos, há três semanas, na mina de Copiapo, em Atacama, na região norte do Chile.
«A eles e aos seus familiares, encomendo-os à intercessão de São Lourenço, assegurando-lhes a minha proximidade espiritual e oração contínua, para que mantenham a serenidade na expectativa de um desenlace feliz para os trabalhos de resgate», declarou Bento XVI, em espanhol, durante a oração do Angelus, este Domingo, perante milhares de fiéis que se reuniram no pátio do palácio apostólico de Castelgandolfo.
Na próxima Quarta-feira assinala-se em Itália uma jornada pela salvaguarda da criação, promovida pela Conferência Episcopal Italiana.
Durante a celebração do Angelus o Papa lembrou que «não pode haver paz sem respeito pelo ambiente» e sublinhou que toda a sociedade tem o dever de preservar a terra, o melhor possível, para as novas gerações.
O Evangelho do dia fazia referência à parábola onde Jesus convidava as pessoas a tomarem o último lugar, num banquete de núpcias (Lc 14,1.7-14). O Papa convidou todos os cristãos a acolherem esta mensagem, olhando para Cristo como modelo de humildade e gratuidade.
«Esta parábola», disse Bento XVI, «faz-nos pensar também acerca da posição do Homem perante Deus. O último lugar, pode de facto representar a condição da humanidade degradada pelo pecado, condição da qual só a encarnação do Filho Unigénito a pode levantar».
«Esse último lugar» referiu ainda, «foi ocupado por Cristo na cruz, com uma humildade radical que nos redimiu e nos ajuda constantemente».
O verdadeiro bem, segundo Bento XVI, é estar perto de Jesus, que nos convida dizendo «amigo, sobe mais para cima», e nos ensina «a paciência nas tentações, a mansidão nas ofensas e a obediência a Deus na dor».
(Com Rádio Vaticano)
31 de agosto de 2010
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