Toda a vida é um Dom de Deus. Pode durar muitos anos ou poucos.É noso dever lutar o mais perfeitamente por ela
À MEDIDA QUE ELA SE PROLONGA, A MALA QUE NOS ACOMPANHA MUDA DE VÁRIAS FORMAS: TAMANHO, FEITIO, COR E, PRINCIPALMENTE, PESO.
Quando somos pequeninos, a mala é muito maneirinha, embora tenha já os arrebiques do nosso feitio, o principal campo de batalha enquanto vivermos neste mundo.Mas levamo-la facilmente pois ainda é leve de acusações e elevada da bondade e pureza infantil.As ruas vão sendo palmilhadas e tudo o que encontramos, julgamos com os anos, que são boas. A mala fica mais pesada e temos de pôr tudo numa outra maior.
Chegamos a um ponto que a mala se torna insuportável pelo peso que carrega.
Temos então de escolher: ou ficamos sentados no caminho sem qualquer outra etapa, ou deitamos muita coisa fora.
Se esperamos sentados, julgando que alguém nos ajuda a levar o fardo, acabamos por sofrer uma grande ilusão.
Quantos passam por nós, normalmente têm as suas malas como as nossas. O que querem é fazer o que nós devemos.
Na mala vai muito de bom e de mau. Se dentro dela vai o amor, a amizade, a caridade com o próximo, a oração, o sacrifício... a normalidade,estes bens continuam porque se vão tornando cada vez mais leves.
Se dentro da mala vai a raiva, o desânimo, o egoismo, a incompreensão, o pessimismo, a impaciência, o adulterismo,e outras sufocações da liberdade, só vamos ficando com a mala cada vez maior, mais pesada, mais disforme e intolerável.
Há que deitar estas maleitas fora e trocá~las pela simplicidade, pureza de intenção, verdade, solidariedade, sorriso, diálogo sociável, alegria comunicativa.
A mala volta a ser leve porque com vida de esperança, coragem, entusiasmo, equilíbrio, responsabilidade, tolerância e bom humor, de luta contra a solidão...
No caminho, longo ou curto estas substituições têm de estar sempre em dia, mas sem aquela preocupação obstinada de mudança. Demos tempo ao tempo, cuidando sempre o melhor de nós e dos outros.A PAZ SERÁ A NOSSA COMPANHEIRA NA CAMINHADA
De Maria do Rosário Guerra
7 de julho de 2010
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