A Paz é uma graça muito grande. Quando o abandono dos outros é uma realidade na nossa vida, quando a tristeza se apodera de nós,quando nos julgamos as piores criaturas à face da terra, quando nos sentimos a mais no meio duma sociedade que floresce com a superficialidade, quando a triteza é o ponto de rebuçado da nossa interioridade, quando a solidão SOLITÁRIA é a nossa irmã de coração, podemos acreditar que a paz não habita em nós. A nossa decisão tem de ser só uma: olharmos para o nosso irmão Jesus, meditar em todas as passagens da Sua vida(Gosto muito de pensar na Sua vida oculta) e sair de autênticas tentações que arrasam o grande dom da vida( A PAZ). A vida é dessa joaninha que se envaidece com as pintinhas pretas nas asas vermelhas, não se cansando de se mostrar sempre na jovialidade da existência.Só, ou acompanhada, com ou sem verdura,em silêncio quieto ou activo, vôa, pousa quando cansada, pára mas sempre testemunhando a sua graciosidade e com vontade de ouvir a velha toada-" Vôa, vôa, Joaninha, pintalgada, engraçadinha, que teu pai foi a Lisboa. Foi buscar uma sardinha para dar à Joaninha".
E às vezes,parece que ouve a toada e lá se vai em paz. A paz não tem rodeios mas coração pacífico.
4 de maio de 2010
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