29 de abril de 2010

SANTA CATARINA DE SENA

A vida dessa santa é cercada de tanta docilidade, bondade e caridade, que nos impressiona. A sua doce e singular personalidade se misturava com a sua marca, que era de extrema feminilidade, a qual regia a seu cotidiano.Foi em Sena que se presenciou o seu nascimento no dia 25 de março de 1347. Era a vigésima filha do casal Tiago e Lapa Benincasa .

Sua vida religiosa se inicia aos sete anos de idade e logo se poderia averiguar seus belos frutos. Completos seus quinze anos, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Conta-se que em uma passagem de sua vida, para poder vencer a repugnância para com um leproso que exalava um cheiro horrível, inclinou-se em sua direção e beijou-lhe as chagas.

Era de extrema bondade e caridade para com os pobres, e em público lia as suas cartas endereçadas a papas, reis e líderes. Esse papel social e político lhe renderam sérias complicações. Catarina teve que se explicar para os Dominicanos, insatisfeitos com sua atitude. Foi presa e em seu cárcere escreveu o “Diálogo sobre a Divina Providência”.

Foi lá também que adoeceu e, em 29 de abril de 1830, aos 33 anos de idade, veio a falecer encontrando o criador, conforme era o seu gosto. Foi canonizada a 29 de abril 1461 e em 1939 já tinha sido declarada a padroeira da Itália, juntamente a São Francisco de Assis.

Santa Catarina de Sena foi considerada Doutora da Igreja devido as idéias teológicas e místicas descritas em sua obra.

Oração
Bendito sejais Vós, Ó Senhor de todos os exércitos, que glorificastes Vossa serva e lutadora, Santa Catarina de Sena. Concedei-me também a mim ser sempre destemido e corajoso na defesa da verdadeira fé. Por Cristo Senhor Nosso. Amém. Santa Catarina de Sena, rogai por nós.

Oração de Santa Catarina de Sena:

“Trindade eterna, vós sois um mar profundo, no qual, quanto mais procuro, mais encontro. E quanto mais encontro, mais procuro. Vós nos saciais de maneira completa, pois, no vosso abismo, saciais a alma de tal sorte que ela fica sempre com mais fome de vós. Que podereis dar-me mais de vós mesmo?

Sois o Fogo que queima sempre e nunca se consome. Sois o Fogo que consome no vosso ardor todo amor-próprio da alma; sois o Fogo que tira todo frio, que ilumina todas as inteligências e, pela vossa luz, me fizestes conhecer a verdade.

Dais ao olho humano luz sobrenatural em grande abundância e perfeição, e iluminais a própria luz da fé. É nessa fé que minha alma tem vida. Na luz da fé adquiro a sabedoria, na sabedoria do vosso Filho único; na luz da fé, tomo-me forte e constante persevero. Na luz da fé, espero que não me deixareis sucumbir no caminho...”

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