27 de abril de 2010

O DRAMA DO ABORTO

Ontem era VIDA que pressentiste.
Hoje EXCREMENTOS que nem sequer viste.

Deixaste esfacelar os meus ossos.
As minhas visceras esmagaram.
Os meus braços apartaram.
Os meus dedos espalharam
Dentro dum mar exangue.
As minhas pernas
Perfeitas e ternas
Caíram certeiras
Como que em cisternas .

Os meus amigos
E também inimigos,
Foram tesouras,pinças,
Compressas,um banco,
Manejados por mãos assassinas
Numa frieza intolerável.

A tristeza brada ao céu
Nestes momentos de breu.

O aborto, eutanásia,terrorismo,
E outros tratos de egoismo,
São uma afronta à VIDA.

E só incomodam quem é MÃE
Em toda acepção da palavra,
No campo da ética e da moral.

Ó mãe, na hora de abortar
Onde estava o teu coração?
Talvez fora do acto praticado
Mas por ti aprovado.
Com uma sensibilidade,
Talvez alheia a tanta maldade
Hedonista e egoista.

Se já pensaste na fracção praticada…
Ficaste aliviada?

Creio que te ficará o” NÃO”
Noutro aborto em questão
Como sinal de REPARAÇÃO.

Cada criança é uma benção.
É ALEGRIA, é REDENÇÃO,
É VIDA EM CONTINUAÇÃO.

No primo instante da gestação
A pessoa humana concebida
É hino de louvor ao CRIADOR.
E um NOVO mundo PROMISSOR.

Nestes momentos tão cruciantes,
Que dentre os corações orantes
Saiam súplicas fervorosas
Em prol da Vitória conseguida
Nas mães,que NÃO querendo a morte…
Dizem NÃO ao aborto suícida
.


De Maria do Rosário Guerra.

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