13 de março de 2010

MOMENTOS


Abri o livro do diário .

O silêncio com que começou, em silêncio termina.

A cruz não se procura. Aceita-se, oferece-se.

Os pequenos arrufos, sucedendo-se dia a dia,

são para nos enraízar na cruz real de Cristo,

mas concentram-nos nos extremos dísperes

entre nós e o nosso Salvador- Jesus Cristo.

E não digamos que não merecíamos o que nos acontece.

Porque, o que nos acontece é real,

é que a situação do filho pródigo,

nos interioriza na humildade verídica da conversão,

e na exigência inquietante do perdão.

As fragilidades virilizam-nos,

ao ponto de sorrirmos face à dor.
"Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra"
A Igreja do silêncio faz Santos.
Que a paz seja o triunfo na aceitação negativa do ego.

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