
Abri o livro do diário .
O silêncio com que começou, em silêncio termina.
A cruz não se procura. Aceita-se, oferece-se.
Os pequenos arrufos, sucedendo-se dia a dia,
são para nos enraízar na cruz real de Cristo,
mas concentram-nos nos extremos dísperes
entre nós e o nosso Salvador- Jesus Cristo.
E não digamos que não merecíamos o que nos acontece.
Porque, o que nos acontece é real,
é que a situação do filho pródigo,
nos interioriza na humildade verídica da conversão,
e na exigência inquietante do perdão.
As fragilidades virilizam-nos,
ao ponto de sorrirmos face à dor.
"Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra"
A Igreja do silêncio faz Santos.
Que a paz seja o triunfo na aceitação negativa do ego.

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