14 de março de 2010

INSTABILIDADE


Adquire-se uma revista sobre flores num jardim. Observam-se as maravilhas que em fotografias, nelas estão estampadas. Quedam-nos umas, indiferenciam-nos outras. Umas transmitem paz, outras são uma sombra da realidade.

Vamos a um jardim e aí a prova dos nove: umas mais belas, outras piores que as da revista, as últimas porque já fora do tempo.

Ouvem-se as notícias...que disparidade consensual! Assim como num filme se constroem cenas que nos colocam num estado de suspense porque a agressividade é o centro da acção,

assim as novas dum mundo se contradizem e se tornam exploração dos que as ouvem.

A paz que rareia, a mentira que aumenta, o descrédito que se afunda, criam um stress que revela a destabilização emocional de cada ouvinte.Vive-se numa atitude de insegurança a todo o momento.

Há que lutar pela verdade em cada instante para que a normalidade nos torne a todos normais.

A seguir vem o disse que disse de boca em boca que é outra forma de exploração.

O Zé Povinho acaba por levar o burro às costas e caminha sem saber se pelos seus pés.

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