Para pintar
Edições Theologica comenta: "No Antigo testamento alude-se com frequência aos 'falsos profetas'; é célebre a passagem de Jeremias 23, 9-40. Denuncia-se ali a impiedade desses profetas que 'profetizam por Baal e fazem errar o Meu povo Israel'; que 'vos estão a enganar, vos contam as suas próprias fantasias, não coisa da boca de Deus... Eu não enviei esses profetas e eles foram. Não lhes falei, e eles profetizaram'; que 'desencaminham o Meu povo com as suas mentiras e as suas jactâncias, sendo verdade que Eu não os enviei, nem lhes dei missão alguma, nem fizeram ao Meu povo bem algum".
Na vida da Igreja a figura dos falsos profetas, de que fala Jesus, foi entendida pelos Santos Padres referindo-a aos hereges, que, embora se revistam de um hábito exterior de piedade, todavia o seu coração não tem os sentimentos de Cristo, e eles enganam os que não os conhecem: "O fruto por onde se conhece o homem é a confissão de sua fé. O que, segundo Deus, emite a voz de humildade e da verdadeira confissão, este é uma ovelha. Mas o que, pelo contrário, blasfema contra Deus, é um lobo" (Pseudo-Crisóstomo, Opus Imperfectum in Matthaeum, hom. 19), e: "Assim, pois, o que se disse aqui dos falsos profetas (que oferecem uma coisa em seu trato e em suas palavras, e demonstram outra em suas obras), deve entender-se especialmente dos hereges, que parece cobrir-se com a castidade e o jejum como com uma veste de piedade, mas que interiormente possuem suas almas envenenadas, e enganam os corações de seus irmãos simples" (São Jerônimo).
Como distinguir os falsos profetas dos verdadeiros? Pelos frutos. As coisas de Deus têm um sabor especial, feito de retidão natural e de inspiração divina: "O que verdadeiramente fala das coisas de Deus semeia fé, esperança, caridade, paz, compreensão; pelo contrário, o falso profeta na Igreja de Deus é o que com a sua pregação e o seu comportamento ou atuação, semeia divisão, ódio, ressentimento, orgulho, sensualidade (cfr Gl 5, 16-25). Mas o fruto mais característico do falso profeta é afastar o povo de Deus do Magistério da Igreja, através do qual ressoa no mundo a doutrina de Cristo. O fim destes enganadores está também assinalado pelo Senhor: a perdição eterna" (Edições Theologica).
Falso profeta, é o sacerdote que para agradar o povo esconde do mesmo parte da Doutrina Católica (morte, juízo, inferno e paraíso), deixando os fiéis viverem na ignorância: "A Igreja não pode omitir, sem grave mutilação da sua mensagem essencial, uma catequese constante sobre o que a linguagem cristã tradicional designa como os quatro últimos fins do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso" (João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, 02-12-1984).
Falso profeta, é o sacerdote que prega de uma maneira errada e melosa sobre a misericórdia de Deus, levando o povo a viver tranquilamente no pecado mortal: "Há uma grande propensão nas almas mundanas para recordar a Misericórdia do Senhor. - E assim se animam a continuar em seus desvarios. É verdade que Deus Nosso Senhor é infinitamente misericordioso, mas também é infinitamente justo. E há um julgamento, e Ele é o Juiz" (São Josemaría Escrivá, Caminho, 747), e: "Não merece a misericórdia de Deus, aquele que se serve da mesma para ofendê-lo" (Santo Afonso Maria de Ligório), e também: "Desgraçado daquele que abusa da bondade de Deus para ofendê-lo mais!" (Idem).
Falso profeta, é o sacerdote que distorce a Doutrina Católica com a intenção de se tornar agradável aos olhos dos fiéis; esse causa um terrível prejuízo às almas imortais: "Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida 'sem duplicidade e sem nenhuma falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus' (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão 'não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim de ensinar a palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade" (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).
Falso profeta, é o sacerdote que promove bailes, forrós, bebedeiras... colocando os fiéis nas garras do mundo inimigo de Deus e das almas imortais: "Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus", e: "Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai" (1 Jo 2, 15), e também: "Se o mundo odeia o cristão, porque tu o amas, a ele que te aborrece, e não preferes seguir a Cristo que te remiu e te ama?" (São Cipriano).
Falso profeta, é o sacerdote que covardemente critica a porta estreita e direciona os fiéis para o caminho largo que conduz ao inferno: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7, 13-14), e: "O cristão que se poupa, que calcula para dar a Deus o mínimo indispensável, de modo a não lhe ser traidor, que vive procurando antes fugir da cruz que carregá-la, antes defender-se que renunciar-se, antes salvar a própria vida que sacrificá-la, não é discípulo de Cristo. Se não nos é dado testemunhar nosso amor e nossa fé com o martírio do sangue, devemos, todavia, testemunhá-los abraçando com generoso coração todos os deveres que o seguimento de Cristo impõe, sem recuar perante o sacrifício" (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena), e também: "... Se em algum tempo, meu filho, alguém quiser persuadi-lo - seja ele prelado ou não - a seguir alguma doutrina de liberdades e facilidades, não lhe dê crédito nem a abrace ainda que ele a confirme com milagres. Dê, antes, preferência à penitência e ao maior desapego de todas as coisas; e não busque a Cristo sem cruz" (São João da Cruz).
Falso profeta, é o sacerdote que se preocupa somente em conseguir dinheiro dos fiéis, deixando os mesmos morrerem à mingua: "Diria talvez de si para consigo: 'Que me importa? Que façam o que quiserem; meu sustento está garantido, minha boa fama está salva: leite e lã, isto me basta; que cada um vá por onde puder" (Santo Agostinho), e: "Tua preocupação não é ganhar pessoas, mas dinheiro" (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).
Falso profeta, é o sacerdote que mergulha na impureza com familiaridade com mulheres: "Ó homem abominável e infeliz! Não homem, mas animal, que entregas às meretrizes teu corpo, por mim ungido e consagrado, e que fazes coisas ainda piores!" (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).
Na vida da Igreja a figura dos falsos profetas, de que fala Jesus, foi entendida pelos Santos Padres referindo-a aos hereges, que, embora se revistam de um hábito exterior de piedade, todavia o seu coração não tem os sentimentos de Cristo, e eles enganam os que não os conhecem: "O fruto por onde se conhece o homem é a confissão de sua fé. O que, segundo Deus, emite a voz de humildade e da verdadeira confissão, este é uma ovelha. Mas o que, pelo contrário, blasfema contra Deus, é um lobo" (Pseudo-Crisóstomo, Opus Imperfectum in Matthaeum, hom. 19), e: "Assim, pois, o que se disse aqui dos falsos profetas (que oferecem uma coisa em seu trato e em suas palavras, e demonstram outra em suas obras), deve entender-se especialmente dos hereges, que parece cobrir-se com a castidade e o jejum como com uma veste de piedade, mas que interiormente possuem suas almas envenenadas, e enganam os corações de seus irmãos simples" (São Jerônimo).
Como distinguir os falsos profetas dos verdadeiros? Pelos frutos. As coisas de Deus têm um sabor especial, feito de retidão natural e de inspiração divina: "O que verdadeiramente fala das coisas de Deus semeia fé, esperança, caridade, paz, compreensão; pelo contrário, o falso profeta na Igreja de Deus é o que com a sua pregação e o seu comportamento ou atuação, semeia divisão, ódio, ressentimento, orgulho, sensualidade (cfr Gl 5, 16-25). Mas o fruto mais característico do falso profeta é afastar o povo de Deus do Magistério da Igreja, através do qual ressoa no mundo a doutrina de Cristo. O fim destes enganadores está também assinalado pelo Senhor: a perdição eterna" (Edições Theologica).
Falso profeta, é o sacerdote que para agradar o povo esconde do mesmo parte da Doutrina Católica (morte, juízo, inferno e paraíso), deixando os fiéis viverem na ignorância: "A Igreja não pode omitir, sem grave mutilação da sua mensagem essencial, uma catequese constante sobre o que a linguagem cristã tradicional designa como os quatro últimos fins do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso" (João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliação e Penitência, 02-12-1984).
Falso profeta, é o sacerdote que prega de uma maneira errada e melosa sobre a misericórdia de Deus, levando o povo a viver tranquilamente no pecado mortal: "Há uma grande propensão nas almas mundanas para recordar a Misericórdia do Senhor. - E assim se animam a continuar em seus desvarios. É verdade que Deus Nosso Senhor é infinitamente misericordioso, mas também é infinitamente justo. E há um julgamento, e Ele é o Juiz" (São Josemaría Escrivá, Caminho, 747), e: "Não merece a misericórdia de Deus, aquele que se serve da mesma para ofendê-lo" (Santo Afonso Maria de Ligório), e também: "Desgraçado daquele que abusa da bondade de Deus para ofendê-lo mais!" (Idem).
Falso profeta, é o sacerdote que distorce a Doutrina Católica com a intenção de se tornar agradável aos olhos dos fiéis; esse causa um terrível prejuízo às almas imortais: "Para ser autêntica, a palavra deve ser transmitida 'sem duplicidade e sem nenhuma falsificação, mas manifestando com franqueza a verdade diante de Deus' (2 Cor 4, 2). O presbítero, com uma maturidade responsável, evitará disfarçar, reduzir, distorcer ou diluir o conteúdo da mensagem divina. Com efeito, a sua missão 'não é de ensinar uma sabedoria própria, mas sim de ensinar a palavra de Deus e de convidar insistentemente a todos à conversão e à santidade" (Diretório para o ministério e a vida do presbítero, 45).
Falso profeta, é o sacerdote que promove bailes, forrós, bebedeiras... colocando os fiéis nas garras do mundo inimigo de Deus e das almas imortais: "Adúlteros, não sabeis que a amizade com o mundo é inimizade com Deus? Assim, todo aquele que quer ser amigo do mundo torna-se inimigo de Deus", e: "Não ameis o mundo nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai" (1 Jo 2, 15), e também: "Se o mundo odeia o cristão, porque tu o amas, a ele que te aborrece, e não preferes seguir a Cristo que te remiu e te ama?" (São Cipriano).
Falso profeta, é o sacerdote que covardemente critica a porta estreita e direciona os fiéis para o caminho largo que conduz ao inferno: "Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram" (Mt 7, 13-14), e: "O cristão que se poupa, que calcula para dar a Deus o mínimo indispensável, de modo a não lhe ser traidor, que vive procurando antes fugir da cruz que carregá-la, antes defender-se que renunciar-se, antes salvar a própria vida que sacrificá-la, não é discípulo de Cristo. Se não nos é dado testemunhar nosso amor e nossa fé com o martírio do sangue, devemos, todavia, testemunhá-los abraçando com generoso coração todos os deveres que o seguimento de Cristo impõe, sem recuar perante o sacrifício" (Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena), e também: "... Se em algum tempo, meu filho, alguém quiser persuadi-lo - seja ele prelado ou não - a seguir alguma doutrina de liberdades e facilidades, não lhe dê crédito nem a abrace ainda que ele a confirme com milagres. Dê, antes, preferência à penitência e ao maior desapego de todas as coisas; e não busque a Cristo sem cruz" (São João da Cruz).
Falso profeta, é o sacerdote que se preocupa somente em conseguir dinheiro dos fiéis, deixando os mesmos morrerem à mingua: "Diria talvez de si para consigo: 'Que me importa? Que façam o que quiserem; meu sustento está garantido, minha boa fama está salva: leite e lã, isto me basta; que cada um vá por onde puder" (Santo Agostinho), e: "Tua preocupação não é ganhar pessoas, mas dinheiro" (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).
Falso profeta, é o sacerdote que mergulha na impureza com familiaridade com mulheres: "Ó homem abominável e infeliz! Não homem, mas animal, que entregas às meretrizes teu corpo, por mim ungido e consagrado, e que fazes coisas ainda piores!" (Santa Catarina de Sena, O Diálogo).
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