9 de fevereiro de 2010

É URGENTE A MISSÂO REPARADORA AO CORAÇÃO DE JESUS


Os devotos do Sagrado Coração, precisam reparar de forma especial as devastações causadas pelo espírito da Revolução, e consolar especialmente o Coração Divino, com orações e boas obras para extirpar das almas os efeitos desta apostasia.

A missão de santa Margarida Maria Alacoque

Quando santa Margarida Maria Alacoque nasceu, em 1647, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus espalhava‑se pouco a pouco. Sua missão foi a de fazê‑la melhor conhecida, dar‑lhe um novo fim impulso, podemos dizer universal, precisar seu espírito, adaptando‑o às necessidades da Igreja nos Tempos Modernos, e fixar as práticas de piedade mais adequadas às novas circunstâncias.

E ela foi uma simples monja de clausura, que nunca transpôs os muros de seu convento, morrendo antes dos 45 anos, em 1690. Hoje, o quadro é inteiramente diverso. A então apagada religiosa foi alçada ao ápice da glória na Igreja militante, enquanto que a imensa maioria dos homens famosos e importantes da época em que viveu é desconhecida da maior parte de nossos contemporâneos.

A devoção ao Sagrado Coração, que antes havia sido sobretudo mística, com pequenos ensaios no terreno da ascética católica, neste último entrou de cheio e generalizou‑se. Antes quase um privilégio de almas muito eleitas, que iam a Deus por caminhos extraordinários, tornou‑se acessível a todos, e foi compendiada num conjunto de exercícios de piedade.

Para tornar ainda mais fácil a assimilação dessa devoção, o Salvador divino ofereceu também um modelo: santa Margarida Maria Alacoque, a "discípula bem‑amada de meu Sagrado Coração" — como a chamou Jesus. Sua espiritualidade irá marcar essa devoção.

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NOTA DE SACRALIDADE:

[1] Considera-se que o pecado de Revolução — gravíssima ruptura em relação aos ensinamentos da Santa Igreja, à ordenação sacral da civilização cristã e à própria ordem interior humana no plano natural e sobrenatural — provocou uma situação que somente estará completamente remediada e sanada com o advento de uma nova fase da História da Igreja, que São Luís Griginon de Montfort profeticamente denominou Reino de Maria. Em Paray-le-Monial Nosso Senhor repetiu muitas vezes a Santa Margarida Maria: "Eu reinarei". E em Fátima, na aparição de 13 de julho de 1917, Nossa Senhora proclamou: "Por fim, o meu Imaculado Coração triunfará".

Enquanto não se dá essa vitória, os católicos devem levar em conta — seja em sua própria vida espiritual, seja no trabalho de apostolado ou evangelização — a necessidade de um constante combate contra a Revolução que se apresenta em toda a parte e das mais variadas formas. Por exemplo, as inúmeras modalidades de revolução sexual promovida pelo marxismo cultural gramsciano e marcusiano.

Do jornalista católico ao operário que trabalha numa fábrica, da médica que atende num pronto-socorro à mãe de família que cuida da prole no lar, nas mais variadas condições pessoais e situações, os devotos do Sagrado Coração de Jesus e de Maria podem e devem fazer atos de reparação e desagravo. A graça inspira a prece que brota do coração e é agradável a Deus Nosso Senhor. Diante de uma moda imoral que muito ofende o Sagrado Coração, podem fazer um singelo ato de desagravo e reparação.
Por exemplo, algo assim:

Dulcíssimo Jesus, fostes ofendido nesta circunstância concreta. Recebei, pelas mãos de Maria Santíssima Reparadora, este ato de desagravo que vos ofereço. Mas reconheço que também cometo infidelidades e ainda conservo alguma medida de adesão ao pecado de Revolução. Por isso vos peço a graça de mudar de mentalidade e de atitudes. Dai-me um coração sacral semelhante ao vosso
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