Que todos sejam um». (Jo 17,21) Foi para estas palavras que nós nascemos, para a unidade, para ajudar a realizá-la no mundo. Chiara Lubich
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
PALAVRA DE VIDA JANEIRO 2010
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo." (Cf. Ap 21,3)
Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles.Eles serão o seu povo,e o próprio Deus com eles será seu Deus." (Ap 21,3)
A Palavra de Deus deste mês questiona. Se quisermos fazer parte do seu povo devemos deixar Deus viver entre nós.Mas de que forma isso será possível, e como fazer para desfrutar um pouco, antecipando, já nesta terra, aquela alegria sem fim de quando se verá a Deus?
Foi justamente isso que Jesus revelou; é precisamente este o sentido da sua vinda: comunicar nos a sua vida de amor com o Pai, para que também nós a vivamos.Desde já nós, cristãos, podemos viver essa frase e ter Deus entre nós. Para tê-Lo entre nós são necessárias certas condições, como afirmam os Padres da Igreja. Para Basílio, é viver segundo a vontade de Deus; para João Crisóstomo, é amar como Jesus amou; para Teodoro Estudita, é o amor mútuo; e para Orígenes, é o acordo de pensamento e de sentimentos a fim de atingir a concórdia que "une as pessoas e contém o Filho de Deus.
No ensinamento de Jesus está a chave para fazer com que Deus habite entre nós: "Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros" (Jo 13,34b). A chave da presença de Deus é o amor mútuo. "Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós" (1Jo 4,12) porque: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu no-me, eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,20), diz Jesus.
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo."
Portanto, não está tão longe e não é inatingível o dia que assinalará a realização de to-das as promessas da Antiga Aliança: "Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" (Ez 37,27).Tudo isso já é realidade em Jesus, que, para além da sua existência histórica, continua presente entre aqueles que vivem segundo a nova lei do amor recíproco, ou seja, segundo a norma que os constitui um povo, o povo de Deus.
Esta Palavra de Vida é, portanto, um convite insistente, sobretudo para nós, cristãos, a testemunharmos com o amor a presença de Deus. "Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13,35). O Mandamento Novo vivido dessa forma coloca as premissas para que se atue a presença de Jesus entre os homens. Não podemos fazer nada se essa presença não estiver garantida, presença que dá sentido à fraternidade sobrenatural que Jesus trouxe à terra para toda a humanidade.
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo."
Mas cabe especialmente a nós, cristãos, dar ao mundo o espetáculo de um só povo composto por todas as etnias, raças e culturas, por adultos e crianças, por pessoas doentes e sadias. Um único povo do qual se possa dizer, como se dizia dos primeiros cristãos: "Vede como se amam e estão prontos a dar a vida uns pelos outros".
É esse o "milagre" pelo qual a humanidade anseia para poder ainda ter esperança. É um "milagre" que está ao nosso alcance, ou melhor, ao alcance Daquele que, morando entre os seus que estão unidos por meio do amor, pode transformar os destinos do mun-do, levando a humanidade inteira à unidade.
Palavra de Vida publicada originalmente em janeiro de 1999.
Chiara Lubich
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
PALAVRA DE VIDA JANEIRO 2010
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo." (Cf. Ap 21,3)
Esta é a morada de Deus com os homens. Ele vai morar junto deles.Eles serão o seu povo,e o próprio Deus com eles será seu Deus." (Ap 21,3)
A Palavra de Deus deste mês questiona. Se quisermos fazer parte do seu povo devemos deixar Deus viver entre nós.Mas de que forma isso será possível, e como fazer para desfrutar um pouco, antecipando, já nesta terra, aquela alegria sem fim de quando se verá a Deus?
Foi justamente isso que Jesus revelou; é precisamente este o sentido da sua vinda: comunicar nos a sua vida de amor com o Pai, para que também nós a vivamos.Desde já nós, cristãos, podemos viver essa frase e ter Deus entre nós. Para tê-Lo entre nós são necessárias certas condições, como afirmam os Padres da Igreja. Para Basílio, é viver segundo a vontade de Deus; para João Crisóstomo, é amar como Jesus amou; para Teodoro Estudita, é o amor mútuo; e para Orígenes, é o acordo de pensamento e de sentimentos a fim de atingir a concórdia que "une as pessoas e contém o Filho de Deus.
No ensinamento de Jesus está a chave para fazer com que Deus habite entre nós: "Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros" (Jo 13,34b). A chave da presença de Deus é o amor mútuo. "Se nos amamos uns aos outros, Deus permanece em nós" (1Jo 4,12) porque: "Onde dois ou três estiverem reunidos em meu no-me, eu estou ali, no meio deles" (Mt 18,20), diz Jesus.
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo."
Portanto, não está tão longe e não é inatingível o dia que assinalará a realização de to-das as promessas da Antiga Aliança: "Minha morada estará junto deles. Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo" (Ez 37,27).Tudo isso já é realidade em Jesus, que, para além da sua existência histórica, continua presente entre aqueles que vivem segundo a nova lei do amor recíproco, ou seja, segundo a norma que os constitui um povo, o povo de Deus.
Esta Palavra de Vida é, portanto, um convite insistente, sobretudo para nós, cristãos, a testemunharmos com o amor a presença de Deus. "Nisto conhecerão todos que sois os meus discípulos, se vos amardes uns aos outros" (Jo 13,35). O Mandamento Novo vivido dessa forma coloca as premissas para que se atue a presença de Jesus entre os homens. Não podemos fazer nada se essa presença não estiver garantida, presença que dá sentido à fraternidade sobrenatural que Jesus trouxe à terra para toda a humanidade.
"Deus vai morar junto deles. Eles serão o seu povo."
Mas cabe especialmente a nós, cristãos, dar ao mundo o espetáculo de um só povo composto por todas as etnias, raças e culturas, por adultos e crianças, por pessoas doentes e sadias. Um único povo do qual se possa dizer, como se dizia dos primeiros cristãos: "Vede como se amam e estão prontos a dar a vida uns pelos outros".
É esse o "milagre" pelo qual a humanidade anseia para poder ainda ter esperança. É um "milagre" que está ao nosso alcance, ou melhor, ao alcance Daquele que, morando entre os seus que estão unidos por meio do amor, pode transformar os destinos do mun-do, levando a humanidade inteira à unidade.
Palavra de Vida publicada originalmente em janeiro de 1999.
Chiara Lubich
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