5 de dezembro de 2009

A PROMESSA DOS 5 PRIMEIROS SÁBADOS




A MAGNÍFICA PROMESSA DOS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS.

… Disse Nossa Senhora de Fátima, no dia 13 de Junho de 1917.

“A quem abraçar esta devoção, Eu prometo a salvação.”

De Fátima – Portugal à Pontevedra – Espanha:

O cumprimento do Segredo. Ao descrever as aparições e ao explicar a mensagem de Pontevedra, falaremos apenas das palavras pronunciadas por Nossa Senhora a 13 de Julho de 1917. São palavras concisas, mas muito ricas em significado:

“Se fizerem o que Eu vos disser, salvar-se-ão muitas almas … virei pedir … a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados de cada mês.”

Portanto, é este o primeiro “Segredo de Maria” que nós devemos descobrir e entender. É uma forma segura e fácil de arrancar as almas aos perigos do inferno: primeiro, as nossas almas; e também as dos nossos próximos; e até as almas dos maiores pecadores – porque a misericórdia e o poder do Imaculado Coração de Maria não têm limites.

I. Pontevedra: As Aparições e a Mensagem

Dia 10 de Dezembro de 1925: a Aparição do Menino Jesus e de Nossa Senhora

Na noite de quinta feira, 10 de Dezembro, logo depois do jantar, a jovem postulante Lúcia, que tinha apenas 18 anos, voltou à sua cela. Foi ali que recebeu a visita de Nossa Senhora e do Menino Jesus. Escutemos a sua narração (escrita na terceira pessoa):

“A 10 de Dezembro de 1925, apareceu-lhe a Santíssima Virgem e, a Seu lado, suspenso numa nuvem luminosa, o Menino Jesus. A Santíssima Virgem pousou a mão no ombro de Lúcia e, nesse momento, mostrou-lhe um Coração cercado de espinhos que tinha na outra mão. Ao mesmo tempo, disse o Menino:

‘Tem pena do Coração de tua Mãe Santíssima, que está coberto de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Lhe cravam, sem haver quem faça um ato de reparação para os tirar’.

E a Santíssima Virgem disse-lhe:

“Olha, Minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todo o momento Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que a todos aqueles que durante cinco meses seguidos, no primeiro sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia, meditando nos 15 Mistérios do Rosário com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes à hora da morte com todas as graças necessárias para a salvação.”

II. A Grande Promessa e as suas condições

O mais assombroso de Pontevedra é, certamente, a incomparável promessa de Nossa Senhora: “A todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro Sábado …”, cumprirem todas as condições pedidas, “Eu prometo assistir-lhes à hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação”. Com generosidade ilimitada, a Santíssima Virgem promete aqui a maior, a mais sublime de todas as graças: a da perseverança final. Ora esta graça, ninguém a pode garantir para si próprio – nem com uma vida inteira de santidade, empregada em oração e sacrifício –, porque se trata de um dom puramente gratuito da Misericórdia Divina. E a promessa é sem nenhuma exclusão, limitação ou restrição: “A todos aqueles que … Eu lhes prometo … “.

1. O Primeiro Sábado de cinco meses seguidos

“Todos aqueles que durante cinco meses, no primeiro Sábado …” Este primeiro requisito do Céu não contém nada de arbitrário, nem nada totalmente novo. Ajusta-se à tradição imemorial da piedade católica que, havendo dedicado as sextas-feiras para recordar a Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e honrar o Seu Sacratíssimo Coração, acha perfeitamente natural dedicar os Sábados à Sua Mãe Santíssima. É esta tradição venerável que motivou a escolha do sábado.

III. O espírito da Devoção de Reparação:

A Revelação do dia 29 de Maio de 1930

A Irmã Lúcia estava em Tuy – Espanha nessa época. O seu confessor, o Padre Gonçalves, tinha-lhe feito uma série de perguntas por escrito. Lembramos aqui só a quarta: “Porque hão de ser cinco sábados – perguntou ele – e não nove, ou sete em honra das Dores de Nossa Senhora?” Nessa mesma noite, a vidente implorou a Nosso Senhor que a inspirasse com uma resposta a essas perguntas. Poucos dias depois, ela enviou o seguinte ao seu confessor.

“Ficando na capela, com Nosso Senhor, parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930 (sabemos que era seu costume ter uma hora santa das onze à meia-noite, especialmente às quintas-feiras, segundo os pedidos do Sagrado Coração de Jesus em Paray-le-Monial), e falando a Nosso Senhor das duas perguntas, quarta e quinta, senti-me, de repente, possuída mais intimamente da Sua Divina Presença. E, se não me engano, foi-me revelado o seguinte:

‘Minha filha, o motivo é simples: são cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria:

1. As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;

2. As blasfêmias contra a Sua Virgindade;

3. As blasfêmias contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;

4. Os que procuram publicamente infundir, no coração das crianças, a indiferença, o desprezo e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;

5. Os que A ultrajam diretamente nas Suas Sagradas imagens.

Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação

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