Domingo, 06 de dezembro de 2009, 16h07
Evangelho não é lenda, afirma Bento XVI
Da Redação, com Rádio Vaticano
Na oração mariana do Ângelus, neste segundo domingo do Advento, o Papa Bento XVI destacou a centralidade da Palavra de Deus na história do homem. O pontífice se deteve sobre a liturgia de hoje, que destaca a figura de João Batista, o precursor do Messias.
O papa observou que o evangelista São Lucas "traça com grande precisão as coordenadas de espaço e tempo de sua pregação". Um fato, ressaltou, que chama a nossa atenção: "Evidentemente, o Evangelista quer advertir quem lê ou escuta, que o Evangelho não é uma lenda, mas a narração de uma história verdadeira, que Jesus de Nazaré é um personagem histórico inserido naquele preciso contexto."
O pontífice frisou que o segundo elemento digno de nota é que o sujeito passa a ser "a Palavra de Deus", apresentada como "uma força que desce do alto e pousa sobre João Batista".
O papa ofereceu a sua reflexão sobre esse evento e o fez retomando um escrito de Santo Ambrósio, cuja memória litúrgica celebraremos amanhã, segunda-feira:
"A Palavra de Deus é o sujeito que move a história, inspira os profetas, prepara o caminho do Messias, convoca a Igreja. O próprio Jesus é a Palavra divina que se fez carne no seio virginal de Maria: n'Ele Deus se revelou plenamente, disse-nos e deu-nos tudo, abrindo-nos os tesouros da sua verdade e da sua misericórdia. Prossegue ainda Santo Ambrósio em seu comentário: "Portanto, a Palavra desceu a fim de que a terra, que antes era um deserto, produzisse para nós os seus frutos
Evangelho não é lenda, afirma Bento XVI
Da Redação, com Rádio Vaticano
Na oração mariana do Ângelus, neste segundo domingo do Advento, o Papa Bento XVI destacou a centralidade da Palavra de Deus na história do homem. O pontífice se deteve sobre a liturgia de hoje, que destaca a figura de João Batista, o precursor do Messias.
O papa observou que o evangelista São Lucas "traça com grande precisão as coordenadas de espaço e tempo de sua pregação". Um fato, ressaltou, que chama a nossa atenção: "Evidentemente, o Evangelista quer advertir quem lê ou escuta, que o Evangelho não é uma lenda, mas a narração de uma história verdadeira, que Jesus de Nazaré é um personagem histórico inserido naquele preciso contexto."
O pontífice frisou que o segundo elemento digno de nota é que o sujeito passa a ser "a Palavra de Deus", apresentada como "uma força que desce do alto e pousa sobre João Batista".
O papa ofereceu a sua reflexão sobre esse evento e o fez retomando um escrito de Santo Ambrósio, cuja memória litúrgica celebraremos amanhã, segunda-feira:
"A Palavra de Deus é o sujeito que move a história, inspira os profetas, prepara o caminho do Messias, convoca a Igreja. O próprio Jesus é a Palavra divina que se fez carne no seio virginal de Maria: n'Ele Deus se revelou plenamente, disse-nos e deu-nos tudo, abrindo-nos os tesouros da sua verdade e da sua misericórdia. Prossegue ainda Santo Ambrósio em seu comentário: "Portanto, a Palavra desceu a fim de que a terra, que antes era um deserto, produzisse para nós os seus frutos
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