Friday, December 14, 2007
homenagem ao dia de São João da Cruz, 14/12
"O Cristo de São João da Cruz", por Salvador Dalí
luminosa fontescuridão
CANTAR DA ALMA QUE SE ALEGRA EM CONHECER A DEUS PELA FÉ (1578)
São João da Cruz
1. Aquela eterna fonte está escondida.
mas bem sei onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
2. Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.
3.Sei que não pode haver coisa tão bela,
E que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
4. Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
E que ninguém pode nela a vau passar,
mesmo de noite.
5. Sua claridade nunca é obscurecida,
E sei que toda a luz dela é nascida,
mesmo de noite.
6.Sei que tão caudalosas são suas correntes,
Que céus e infernos regam, e as gentes,
mesmo de noite.
7.A corrente que desta fonte vem
É forte e poderosa, eu sei-o bem,
mesmo de noite.
8. A corrente que destas duas procede,
Sei que nenhuma delas a precede,
mesmo de noite.
9.Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida
mesmo de noite.
10.De lá está chamando as criaturas
Que nela se saciam às escuras,
mesmo de noite.
11. Aquela viva fonte que desejo,
Neste pão de vida já a vejo,
mesmo de noite.
homenagem ao dia de São João da Cruz, 14/12
"O Cristo de São João da Cruz", por Salvador Dalí
luminosa fontescuridão
CANTAR DA ALMA QUE SE ALEGRA EM CONHECER A DEUS PELA FÉ (1578)
São João da Cruz
1. Aquela eterna fonte está escondida.
mas bem sei onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
2. Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.
3.Sei que não pode haver coisa tão bela,
E que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
4. Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
E que ninguém pode nela a vau passar,
mesmo de noite.
5. Sua claridade nunca é obscurecida,
E sei que toda a luz dela é nascida,
mesmo de noite.
6.Sei que tão caudalosas são suas correntes,
Que céus e infernos regam, e as gentes,
mesmo de noite.
7.A corrente que desta fonte vem
É forte e poderosa, eu sei-o bem,
mesmo de noite.
8. A corrente que destas duas procede,
Sei que nenhuma delas a precede,
mesmo de noite.
9.Aquela eterna fonte está escondida
Neste pão vivo para dar-nos vida
mesmo de noite.
10.De lá está chamando as criaturas
Que nela se saciam às escuras,
mesmo de noite.
11. Aquela viva fonte que desejo,
Neste pão de vida já a vejo,
mesmo de noite.
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