23 de outubro de 2009

SEJAMOS PERSEVERANTES NA CAMINHADA ENCETADA




Um rio ficou muito satisfeito quando reparou que as suas água aumentavam de caudal, alagavam as terras e ajudavam a produzir as plantações.


Julgava-se o senhor poderoso.
Um dia, porém, a enchente diminuiu e a natureza ordenou ao rio que regressasse ao seu caudal normal.


Uma parte do coração do rio aceitou esta situação. A água continuou a sua caminhada feliz, até ao mar.
Outra parte, descontente ficou parada e transformou-se numa lagoa.
A água não foi renovada e acabou por se enterrar na areia e desapareceu por infiltração e evaporação.


Quando a água deu os últimos sinais de vida, sobre a terra só havia lodo e podridão.
Saibamos ser como a água que, sem desfalecer, foi até ao mar onde encontrou nova vida em fraternidade com outras águas que a animaram a seguir em frente e a não viver só para si.


A água do lago não é mais que uma comparação com os que se acomodam e não encontram saída por outros atalhos.
Parar é morrer

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