O dia está chegado ao fim. Sobre o assento da cadeira qual mangedoura de palha, declinou o Amor da misericórdia e da graça.É como que a cruz cirenada de almofadas onde se acomodam santos que nos adormecem para esquecer os nossos egoismos, notas musicais que ecoam os nossos disfarçados azedumes nos anos que o tempo não conta porque a vida floresce .À superfície de cada acto saído das nossas mãos, como agendadas pela mão do artista, florescem as obras das Suas Mãos.
E esta palha aquecida vai mudando o centro de nós mesmos, fazem renascer a alegria das coisas que preenchem a sacola da nossa vida, fazem-nos esquecer o ontem no milagre de cada instante. A Vida deixa de ser barata, porque sagrada pelos acasos que nela sucedem. A felicidade é a recompensa do nosso despertar, do nosso arrependimento e da nossa gratidão imerecida.
Louvores por todos os acasos e propósitos do dia a dia, com que o Espírito Santo nos assola.
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