Festa da Exaltação da Santa Cruz,
convida-nos a contemplar a Cruz de Jesus.
Ela é a expressão suprema do amor
de um Deus que veio ao nosso encontro,
que aceitou partilhar a nossa humanidade,
que quis fazer-se servo dos homens,
que se deixou matar para que
o egoísmo e o pecado fossem vencidos.
Oferecendo a sua vida na cruz,
em dom de amor,
Jesus indicou-nos o caminho
para chegar à vida plena.
A primeira leitura fala-nos de um Deus
A primeira leitura fala-nos de um Deus
que nunca abandona o seu Povo em caminhada
e que está sempre lá, ajudando-o a perceber
o sem sentido das suas opções erradas
e convidando-o continuamente a nunca parar
nessa busca da vida e da verdadeira liberdade.
A serpente de bronze levantada sobre um poste,
através da qual Deus dá vida ao seu Povo
e o protege das forças destruidoras que ele enfrenta
ao longo da sua peregrinação pelo deserto,
traduz a vontade de Deus em dar vida ao homem;
e é, por outro lado, um símbolo dessa força salvífica
que se derrama da cruz de Cristo
o homem levantado ao alto para dar vida a todo o mundo.
Na segunda leitura, Paulo apresenta aos crentes de Filipos
uma leitura da incarnação de Cristo.
Jesus, o Filho amado de Deus,
prescindiu do orgulho e da arrogância,
para escolher o caminho da obediência ao Pai
e do serviço aos homens, até ao dom da vida.
A cruz é a expressão máxima
desse caminho e dessa opção.
É esse mesmo caminho de vida que os crentes
de todas as épocas e lugares
são convidados a acolher e a percorrer.
No Evangelho, João recorda-nos
que Deus nos amou de tal forma,
que enviou o seu Filho único
ao nosso encontro para nos oferecer a vida eterna.
Convida-nos a olhar para a cruz de Jesus,
a aprender com ele a lição do amor total,
a percorrer com ele o caminho da entrega e do dom da vida.
É esse o caminho da salvação,
da vida plena e definitiva.
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