21 de agosto de 2009

NO SILÊNCIO ESCONTRAMO-NOS EM DEUS


Um homem foi bater à porta dum convento de clausura.O porteiro abriu-lhe a porta.
O homem indagou:
-Que aprendes tu nesta vida de silêncio?
O monge que estava tirando água dum poço, perguntou:
-Olha para o fundo do poço. Que vês?
- Encostando-se à borda do poço, o homem respondeu:
- Só água turva e mais nada.
-Depois de um instante em que o monge parou, voltou a perguntar:- Agora que vês?
O homem respondeu:- A minha imagem.
O monge então disse:
-Ah! Quando meto o balde, a água fica agitada.Só vês água agitada Parei e logo ela ficou tranquila.
É asim a experiência do silêncio.
Na paz e no silêncio, o homem descobre-se a si mesmo.
No ruído, a dissipação superficializa-nos e perde-se muitas vezes com o que não interessa.

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