vicejam as cores.
rejuvenescem as odores; vão- se as tentações,
constroem-se as corolas com as pétalas caídas,
restauram-se novas vidas,
com as bençãos invísíveis do céu.
A paz se renova;
a tentação se estorva,
e vai em debandade.
A calma concorda
no silêncio artístíco delas.
As flores são todas belas
e matam a fome aos famintos
da fome divina.
Os espinhos se queimam.
As seivas aquecem,
As alegrias crescem
se as durezas esquecem.
Na beleza de cada flor,
as cruzes espinhosas
as cruzes espinhosas
que na flor vida acontecem...
só, os jardins transparentes, conhecem!
Mas deixa- me, Senhor,
Mas deixa- me, Senhor,
lançar um grito de liberdade!...
Sinto-me cansada,
marginalizada,
pronta a apotostatar
perante tanta beleza criada...
dentre tanta crueldade
vituperada, estrangulada,
com fome afabafada
POR CRISTÃOS DEUSADOS.
....................................
O desconforto farejado
o sorriso hipócrito,
na amizade falseada,
aquele espinho estanhado
em cara suja lavada,
mas sem cheiro
nem perfume de rosas....
Que queres? Onde vais?
NOBRES, EXCELSAS,FORMOSAS
AS ROSAS PURAS E NATURAIS
SUSTÊM OS ESPIHOS REAIS!
POBRE MENTALIDADE HUMANA...
POR VEZES SECA DEMAIS.
ENTRE ESPINHOS BANAIS,
DESDENHA O BELO
DENTRE PROFANOS DUAIS.
do Barro nas mãos do Oleiro
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