Educar é amar! Mario Dino Bueno Torres Campinas, SP
A reação inesperada de um aluno me instigou a buscar ajuda divina para me tranqüilizar. Leciono há mais de vinte anos.
Dedicação, amor, paciência, humildade, confiança, equilíbrio, disposição, interesse, desprendimento para preparar uma aula e coragem para transmitir os conhecimentos a uma classe com muitos alunos são essenciais para o desempenho dessa atividade.A Christian Science me ajuda a reconhecer que tanto os alunos como eu expressamos qualidades divinas. O pensamento puro, límpido e verdadeiro contagia as pessoas que nos rodeiam e nos transforma em profissionais mais íntegros, responsáveis e disciplinados.Todas as vezes que vou dar aulas, oro para saber que cumprirei o propósito de Deus na transmissão de conhecimentos, o que me deixa em paz.
Saber que o Amor divino nunca me desampara, faz com que eu me sinta fortalecido em Deus para vencer os desafios que aparecem, como ocorreu há oito anos. Em uma universidade de São Paulo, eu lecionava uma matéria complexa, que envolvia a situação econômica difícil do país e exigia do aluno raciocínio lógico e jurídico. Por mais que os alunos estivessem preparados para fazer as provas semestrais, não conseguiam controlar o medo.Mary Baker Eddy foi divinamente inspirada a escrever Ciência e Saúde. Uma passagem desse livro me ajudou muito na época: “A compreensão de que o Ego é Mente, e de que há só uma Mente ou inteligência, começa de imediato a destruir os erros do sentido mortal e a proporcionar a verdade do sentido imortal. Essa compreensão torna o corpo harmonioso; faz com que os nervos, os ossos, o cérebro etc. sejam servos, em vez de senhores” (p. 216).
Certa vez, apenas alguns minutos após o início da prova, um aluno recusou-se a responder determinada questão, alegando que o assunto não havia sido tratado em aula. Mostrei-lhe meu diário de classe, no qual constava o dia em que a matéria havia sido lecionada.Fiquei muito surpreso, quando aquele aluno que sempre considerei educado, interessado e bom, veio em minha direção com os punhos cerrados para dar um soco em meu rosto.
Imediatamente afirmei em meu pensamento que Deus estava protegendo a mim e a todos dentro daquela sala. Vários colegas de classe o agarraram, impedindo-o que me agredisse e ele se retirou, juntamente com outros alunos que também não acreditavam que a matéria havia sido dada.Após a saída daquele aluno do recinto, agradeci a Deus pela proteção e reconheci que a harmonia divina não poderia ser abalada com a agressividade da situação.
Tranquilizei a turma e demos prosseguimento à execução da prova. Terminada a avaliação, liguei para uma Praticista da Christian Science. Pedi que me ajudasse pela oração para que eu ficasse tranquilo e reconhecesse aquele aluno como sendo amado por Deus.A frase que ela mencionou ao telefone foi tão sublime que meu estado apreensivo se desvaneceu instantaneamente, e a paz voltou a reinar em meu pensamento: “O Amor universal é o caminho divino na Ciência Cristã” (Ciência e Saúde, p. 266).
Voltei à noite para casa convicto de que aquele aluno deveria estar passando por alguma situação séria para que reagisse daquela maneira. Meu papel era transmitir-lhe amor e reconhecê-lo como um filho amado por nosso Pai-Mãe-Deus.
Na semana seguinte, soube que aquele aluno seria expulso da universidade pelo procedimento inadequado e falta de respeito ao professor, decisão que estava sendo encaminhada pelo Reitor da Universidade.
Solicitei uma reunião com o Coordenador de meu Departamento e com o Reitor para que, antes que fosse tomada qualquer medida que viesse a prejudicá-lo em seus estudos e em sua carreira, me dessem a oportunidade de conversar com o aluno.Minha solicitação foi atendida pela Reitoria na condição de que a conversa fosse presenciada por mais dois docentes de meu Departamento, além, é claro, do próprio Coordenador.
Na conversa, o aluno estava emocionado e arrependido. Explicou que não entendera aquela matéria e não tivera tempo suficiente para estudá-la, pois seu pai, único membro de sua família, havia sofrido um enfarte na noite anterior e estava sozinho no hospital por não haver mais ninguém que pudesse cuidar dele. Sua família era constituída somente dos dois.
Em diversas conversas com minha esposa na época do incidente, mencionamos a compaixão de Cristo pelo ser humano e o quanto sua missão de amar o próximo foi importante para que a humanidade compreendesse seu verdadeiro papel e significado. Minha compaixão por aquele aluno foi tamanha ,que senti o arrependimento em seu coração. Sabia que ele tinha agido sob a influência da preocupação e do medo. Disse-lhe o quanto ele e seu pai eram amados por Deus e Ele jamais os abandonaria.
Na semana seguinte, dei-lhe o livro Ciência e Saúde e ele ficou muito interessado pela leitura.O pedido de expulsão da Universidade por parte da Reitoria foi revogado, caso raro naquela tradicional Instituição que preza com critérios rigorosos a valorização da idoneidade de seu corpo docente.
Aquela turma foi considerada, mais tarde, por toda a equipe docente da Universidade, como a “melhor turma dos últimos 10 anos”, pois após tal experiência, os alunos permaneceram unidos em todo o restante do período escolar. Aquele aluno se tornou excelente profissional de uma empresa multinacional.
“O Amor universal...”, como disse a praticista, foi o que trouxe a cura completa da situação. O emocionado pedido de perdão daquele aluno soa até hoje em meus ouvidos.
Mario Dino lecionou Direito Tributário por 16 anos em quatro Universidades na cidade de São Paulo e arredores.
Actualmente, reside em Campinas com sua esposa e filho, onde leciona em uma grande Escola de Artes e Design na área de Projectos, Teoria do Design e Ética Profissional. Possui diversos trabalhos realizados na cidade e na região.
A reação inesperada de um aluno me instigou a buscar ajuda divina para me tranqüilizar. Leciono há mais de vinte anos.
Dedicação, amor, paciência, humildade, confiança, equilíbrio, disposição, interesse, desprendimento para preparar uma aula e coragem para transmitir os conhecimentos a uma classe com muitos alunos são essenciais para o desempenho dessa atividade.A Christian Science me ajuda a reconhecer que tanto os alunos como eu expressamos qualidades divinas. O pensamento puro, límpido e verdadeiro contagia as pessoas que nos rodeiam e nos transforma em profissionais mais íntegros, responsáveis e disciplinados.Todas as vezes que vou dar aulas, oro para saber que cumprirei o propósito de Deus na transmissão de conhecimentos, o que me deixa em paz.
Saber que o Amor divino nunca me desampara, faz com que eu me sinta fortalecido em Deus para vencer os desafios que aparecem, como ocorreu há oito anos. Em uma universidade de São Paulo, eu lecionava uma matéria complexa, que envolvia a situação econômica difícil do país e exigia do aluno raciocínio lógico e jurídico. Por mais que os alunos estivessem preparados para fazer as provas semestrais, não conseguiam controlar o medo.Mary Baker Eddy foi divinamente inspirada a escrever Ciência e Saúde. Uma passagem desse livro me ajudou muito na época: “A compreensão de que o Ego é Mente, e de que há só uma Mente ou inteligência, começa de imediato a destruir os erros do sentido mortal e a proporcionar a verdade do sentido imortal. Essa compreensão torna o corpo harmonioso; faz com que os nervos, os ossos, o cérebro etc. sejam servos, em vez de senhores” (p. 216).
Certa vez, apenas alguns minutos após o início da prova, um aluno recusou-se a responder determinada questão, alegando que o assunto não havia sido tratado em aula. Mostrei-lhe meu diário de classe, no qual constava o dia em que a matéria havia sido lecionada.Fiquei muito surpreso, quando aquele aluno que sempre considerei educado, interessado e bom, veio em minha direção com os punhos cerrados para dar um soco em meu rosto.
Imediatamente afirmei em meu pensamento que Deus estava protegendo a mim e a todos dentro daquela sala. Vários colegas de classe o agarraram, impedindo-o que me agredisse e ele se retirou, juntamente com outros alunos que também não acreditavam que a matéria havia sido dada.Após a saída daquele aluno do recinto, agradeci a Deus pela proteção e reconheci que a harmonia divina não poderia ser abalada com a agressividade da situação.
Tranquilizei a turma e demos prosseguimento à execução da prova. Terminada a avaliação, liguei para uma Praticista da Christian Science. Pedi que me ajudasse pela oração para que eu ficasse tranquilo e reconhecesse aquele aluno como sendo amado por Deus.A frase que ela mencionou ao telefone foi tão sublime que meu estado apreensivo se desvaneceu instantaneamente, e a paz voltou a reinar em meu pensamento: “O Amor universal é o caminho divino na Ciência Cristã” (Ciência e Saúde, p. 266).
Voltei à noite para casa convicto de que aquele aluno deveria estar passando por alguma situação séria para que reagisse daquela maneira. Meu papel era transmitir-lhe amor e reconhecê-lo como um filho amado por nosso Pai-Mãe-Deus.
Na semana seguinte, soube que aquele aluno seria expulso da universidade pelo procedimento inadequado e falta de respeito ao professor, decisão que estava sendo encaminhada pelo Reitor da Universidade.
Solicitei uma reunião com o Coordenador de meu Departamento e com o Reitor para que, antes que fosse tomada qualquer medida que viesse a prejudicá-lo em seus estudos e em sua carreira, me dessem a oportunidade de conversar com o aluno.Minha solicitação foi atendida pela Reitoria na condição de que a conversa fosse presenciada por mais dois docentes de meu Departamento, além, é claro, do próprio Coordenador.
Na conversa, o aluno estava emocionado e arrependido. Explicou que não entendera aquela matéria e não tivera tempo suficiente para estudá-la, pois seu pai, único membro de sua família, havia sofrido um enfarte na noite anterior e estava sozinho no hospital por não haver mais ninguém que pudesse cuidar dele. Sua família era constituída somente dos dois.
Em diversas conversas com minha esposa na época do incidente, mencionamos a compaixão de Cristo pelo ser humano e o quanto sua missão de amar o próximo foi importante para que a humanidade compreendesse seu verdadeiro papel e significado. Minha compaixão por aquele aluno foi tamanha ,que senti o arrependimento em seu coração. Sabia que ele tinha agido sob a influência da preocupação e do medo. Disse-lhe o quanto ele e seu pai eram amados por Deus e Ele jamais os abandonaria.
Na semana seguinte, dei-lhe o livro Ciência e Saúde e ele ficou muito interessado pela leitura.O pedido de expulsão da Universidade por parte da Reitoria foi revogado, caso raro naquela tradicional Instituição que preza com critérios rigorosos a valorização da idoneidade de seu corpo docente.
Aquela turma foi considerada, mais tarde, por toda a equipe docente da Universidade, como a “melhor turma dos últimos 10 anos”, pois após tal experiência, os alunos permaneceram unidos em todo o restante do período escolar. Aquele aluno se tornou excelente profissional de uma empresa multinacional.
“O Amor universal...”, como disse a praticista, foi o que trouxe a cura completa da situação. O emocionado pedido de perdão daquele aluno soa até hoje em meus ouvidos.
Mario Dino lecionou Direito Tributário por 16 anos em quatro Universidades na cidade de São Paulo e arredores.
Actualmente, reside em Campinas com sua esposa e filho, onde leciona em uma grande Escola de Artes e Design na área de Projectos, Teoria do Design e Ética Profissional. Possui diversos trabalhos realizados na cidade e na região.
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