Consciente do nosso Nada, somos simplesmente atirados para os braços do Amor do Tudo ,e nada nos satisfaz a não ser este aniquílamento do incapaz. Defendidos pela servidão do Amor nada nos inquiete. Olhemos em nosso redor e nada invejemos , nada queiremos ser, mas ao mesmo tempo estejamos em tudo onde Ele quer realizar a Sua vontade. Custa, exige silêncio quieto, mas a paz é a flor perfumando a nossa cela. A intrumentalização é pacífica. a abjecção enaltece a verdadeira grandeza, conduzidos pela Sua Mão, sem saber para onde.Sejamos cegos nesta conduta. O abismo é insondável e Ele firmemente nos leva a bom Porto.
O primeiro lugar só se encontra no último com um coração de publicano, de viúva de Naim, de cachorrinho comendo as migalhas, de leproso agradecido, do operário da última hora, sem qualquer querer que não seja o dEle. As lágrimas podem cair mas não é necessário enxugar a cela, porque nela Ele está como pertença Sua, Esqueçamos-nos e abandonemos em cada momento da cruz que é única porque por Ele enviada. Assim se compreende que conheça cada um pelo seu nome. Só assim, Santa Teresinha prometeu enviar céu como a missão, uma chuva de rosas sobre a terra, só assim São Francisco louvou toda a Natureza num hino sem par.Nada somos,mas porque ramos verdes pela santa humildade, Ele fará por nós e em nós, Maravilhas que enaltecerão a sua glória de Amor.
de Ao sabor das ondas
5 de outubro de 2008
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