De São Paulo aos Coríntios" Senhor Jesus, que tudo se faça, dando graças por Ti a Deus Pai"(Cor 3,17)
É realmente difícil ao homem, satisfazer as dívidas para com o Pai. O pobre que nada tem de seu, tem mais facilmente a possibilidade de agradecer a todo o benfeitor
Mas quando possuímos, o ter de viver como se nada nos pertencesse, ou ainda que não pertença, podemos utilizar em nosso proveito temos de interiorizar todos os factos e vivermos como se nada tivéssemos. Tudo é pertença divina e como tal a liberdade deve reverter em prol testemunhal da nossa gratidão pelo que, imerecidamente, podemos usufruír. A maneira como devemos fazer é ouvir mais uma vez o conselho de S. Paulo"Façamos tudo em nome de Jesus Cristo, dando-Lhe graças por tudo quanto Ele nos faz.
A sensibilidade dos nossos corações vibra pela virtude e que devemos não deixar descuidar.
Jesus, quando cura os dez leprosos e só um regressa junto dEle para agradecer, fica como que magoado e pergunta"Não foram dez os leprosos que curei?-Como é que só um veio agradecer?"
Em tudo, ponhamos o coração impregnado de gratidão e confiança e o próximo ,olhemos como se nele estivesse o próprio Senhor e por ele glorifiquemos o Pai.
Toda a ingratidão revela egoismo, orgulho e olha o bem como propriedade sua o que só concorre em prejuízo da nossa alma e do corpo místico de Cristo.
Façamos a nossa oração mais em acção de graças, como diz S. Paulo (Fil.9, 6), do que de petição, pois Ele, mais que ninguém melhor sabe o que precisamos. Mas toda a acção de graças tem de sair dum coração realista, consciente da sua condição dependentíssima da vontade e querer divino, numa inter escuta da voz do Espírito Santo. " Tudo posso nAquele que me conforta"
E na participação da Santa Missa todos os dias a Igreja canta em nome de todos os cristãos: " É verdadeiramente justo e salutar, é nosso dever e salvação dar-Vos graças sempre e em toda a parte,Senhor Pai Santo,"
E quando esse dever de gratidão não tem o coração, a nossa cela interior a proferi-la há que repetir acções de graças até que ele se interiorize com o Criador..
Como S. Francisco de Assis saibamos cordialmente rezar de coração grato e continuamente "Já que, miserável e pecador, não sou digno de Te nomear, rogo-te suplicante para que Jesus Cristo, Senhor Nosso, Teu amado Filho no qual muito Te comprazes, juntamente com o Esspírito Santo Consolador, Te dê graças como a Ti Te agrade, por mim e por todos: Ele que basta sempre acerca de tudo e pelo qual tanto nos deste. Amém.
De ao sabor das ondas
18 de outubro de 2008
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