Olho, Senhor, o trabalho das minhas mãos, reparo como Tu nelas pegaste e dirigiste, no que delas fizeste sair.Foste Tu o Verdadeiro Artista, o Verdadeiro Pintor, o Arquitecto, em todo o profético esboço do frágil oleiro, movendo estas mãos rudes e manchadas sob a oriientação do Teu Espírito Criador, permeada por uma impaciência, incapacidade e até arrojamento atrevido, mas sempre sob a tua Força que eu reconhecia existir.
Magníficat, Senhor.
Maria, a ti um olhar sem deixar de questionar o porquê destes acontecimentos na minha vida.
Eu, a pecadora; eu, a que sacrificou o Teu Filho; eu, a que revê quanto me acontece, como uma avezinha com vontade de voar, mas sem asas porque as não as deixei crescer para melhor Te louvar.
Sinto-me acabrunhada, mas rastejo sob a Vossa Bondade, Jesus e Maria. Eu sou a última para quem Vós olhais com coração de Pai e Mãe (Deus e Virgem Maria), mas olhais sem nojo da minha condição
Obrigada pelo Vosso grande Amor. Obrigada por terdes mostrado estas coisas aos pequeninos, aos ignorantes, aos que são parcelas íntimas , o nada no tudo, do Vosso Amor.
Sou testemunho de quanto olhais , cada vez mais, para os pobres e ignorantes e como no silêncio interior os trabalhais como peças próprias Vossas.
Anjos e santos, agradecei à Trindade todo o Seu Carinho e ajudai-me a continuar a glorificá-lA
retribuindo o Seu amor na intimidade do minha cela.
Venham todas as flores, das mais humildes às mais vistosas. Perfumem a glória dos que me amam e velam incessantemente a minha direcção para que se torne claustro de fidelidade ao Amor que nos quer consumir. Amém, amém, amém.
Com um beijo da muito grata
12 de outubro de 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário