E Santa Mónica não foi ramo estéril. Com as pérolas fabricadas de água cristalina, dum oceano de água agridoce, foi adubando o terreno à sua volta. Este tornou-se fértil, porque regado com mil carinhos. Perfumado de entregas, silêncios, humilhações, derrotas, desprezos, num íntimo que tudo elevava ao céu dentre cadeias, entrelaçadas de dores, renúncias e muita confiança nAquele que quer que todos os homens se salvem.
Quantas montanhas moveu para que, o amor pelos seus, atingisse um cume mais alto que qualquer um deles?
Nenhuma delas a derrubou. Antes, pelos contrário, edificou outras que aos poucos suplantaram as demoníacas. A paz, dela irradiante, deu a conhecer que toda a guerra será inútil quando Deus está em primeiro lugar e por Ele chamamos como aragem que sopra.
Seu filho Santo Agostinho disso deu testemunho. Um dia,desabafava, recordando a morte de sua mãe:" Quando Lhe fechava os olhos, afluiu ao meu coração imensa triteza que se transformava em lágrimas...E agora, Senhor, eu Vo-lo confesso neste escrito, leia-o quem quiser, e interprete-o como queira. E, se achar pecado chorar, eu por uma exígua mágua parte de uma hora, a minha mãe, que por tantos anos me chorou diante dos Vossos, não se ria; antes, se tem grande caridade, chore também ele pelos meus pecados diante de Vós, Pai de todos os irmãos do vosso Cristo."
E Santa Mónica venceu. Desta raíz quantos rebentos floresceram!... E porquê?
Toda a boa árvore dá bom fruto quando se alimenta da boa seiva e a dá a beber aos demais.
Glória a Vós, Senhor!
de Maria do Rosário Guerra e Graça
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